Por Network World/EUA
Publicada em 27 de outubro de 2008 às 13h20
Atualizada em 27 de outubro de 2008 às 13h23
Framingham - Executivos do Google, Apple, AT&T, IBM e outras empresas de tecnologia comentam as atuais e futuras condições do mercado.
Até setembro, a indústria tecnológica dos Estados Unidos parecia distante da desaceleração econômica. Muitas das 20 maiores empresas reportaram ganhos sólidos no segundo trimestre e projetavam continuar crescendo em vendas até o final do ano. Neste momento, Wall Street caiu.
A seguir estão as últimas palavras dos executivos das grandes empresas de tecnologia norte-americanas sobre as atuais condições do mercado e a previsão deles para o futuro breve.
Chris Liddell, Chief Financial Officer (CFO) da Microsoft, em 23/10:
"Estamos nos sentindo extremamente bem em relação à nossa posição competitiva e nossa habilidade em continuar crescendo em TI. Acreditamos que nosso forte fluxo de caixa, linha de produção e estabilidade financeira nos permitirá resistir bem às atuais condições econômicas".
Steve Jobs, Chief Executive Officer (CEO) da Apple, em 21/10:
"Temos a mais forte linha de produtos da história da Apple, os funcionários mais talentosos e os melhores consumidores. E 25 bilhões de dólares no banco. Podemos ser um pouco atingidos pelas ondas, mas ficaremos bem e mais fortes que nunca quando as águas se acalmarem no futuro".
Jonathan Schwartz, CEO da Sun Microsystems, em 20/10:
"A Sun e seus consumidores estão vendo o impacto da desaceleração da economia. Acredito estarmos posicionados a oferecer produtos que realmente ajudam os clientes a reduzirem gastos em sua infra-estrutura a partir de sistemas como o Open Storage to Solaris, que oferece um dos sistemas mais eco-eficientes do mercado".
Samuel J. Palmisano, CEO da IBM, em 16/10:
"As várias resistências junto a nossa estratégia de gerenciar pela produtividade na maioria dos mercados e investir no crescimento em países emergentes permitiram à IBM ter o sucesso que ninguém poderia ter previsto. Ficamos mais autoconfiantes com nossa previsão para todo o ano de 2008".
Eric Schmidt, CEO do Google, em 16/10:
"Está claro que a economia anda pior do que o previsto a um mês atrás. O que começou como uma simples crise financeira agora afeta a economia amplamente. A situação econômica é tão fluida que estamos todos em território desconhecido. Vamos manter um olho fechado baseados em tudo o que lemos nos jornais porque esta é a coisa certa a fazer".
Paul Otellini, CEO da Intel, em 14/10:
"Quando olhamos para o quarto trimestre, é difícil saber qual será o impacto da crise financeira na demanda do consumidor final. Estamos confiantes que nosso portfólio de produtos, forte fluxo de caixa, compromisso em desenvolver novas tecnologias e mercado momentâneo irão nos permitir ultrapassar empresas amigas enquanto os níveis de negócios estão difíceis de prever".
Rick Lindner, CFO da operadora AT&T, em 22/10:
"Enquanto a macroeconomia apresenta mudanças, nossos negócios estão mais flexíveis que a maioria. Temos ótimas propriedades. Estamos crescendo em receita. Continuamos a ter oportunidades de reduzir custos. Nosso time de gerenciamento é experimentado e testado, e nossa execução continua a produzir bons resultados. O número de assinantes de serviços wireless e de dados cresceu muito fortemente. As tendências de negócios continuam estáveis".
Carolyn Duffy Marsan, editora da Network World, dos EUA
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