quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Gestão de contratos esbarra na falta de profissionais capacitados

De acordo com a TGT Consult, boa parte dos acordos ainda são gerenciados por pessoas técnicas, mas que, na maior parte das vezes, não apresentam as competências necessárias para o relacionamento com os fornecedores.

Marina Pita, da CIO
Publicada em 24 de novembro de 2008 às 15h55

O conceito de um centro de competência para gestão de contratos ainda é muito recente no País. Assim, apesar das empresas começarem a ter profissionais dedicados ao assunto, na prática, as iniciativas podem ser consideradas incipientes e não orientadas a seu principal objetivo, segundo Ronei Silva, diretor da TGT Consult.

Um dos primeiros problemas detectados por Silva diz respeito ao perfil dos profissionais responsáveis pela gestão de projetos e que, em sua maioria, são gerentes técnicos. "É natural que isso ocorra, já que as primeiras áreas terceirizadas foram aquelas mais operacionais, como infra-estrutura de help desk e data center”, explica Silva.

Nesse sentido, o especialista acredita que as corporações precisam reavaliar os responsáveis pela gestão de processos, uma vez que o tema tende a ganhar mais complexidade com a tendência do modelo de torres de serviços, no qual as companhias lidam com um maior número de fornecedores. Assim, o diretor da TGT cita que, em alguns casos, em vez de um profissional técnico, as organizações deparam-se com a necessidade de ter um profissional com bom conhecimento de finanças para gerenciar os contratos de TI.

“O mar de fornecedores que se abre diante das possibilidades abertas por cloud computing e SaaS significa aumento exponencial da complexidade de terceirização”, defende Silva. Para ele, o mercado deve se pulverizar ainda mais nos próximos anos.

Assim, é hora de ter uma equipe que vá além das habilidades técnicas tradicionais. Será preciso, segundo análise do diretor da TGT, criar um time com conhecimentos para desenhar a estratégia de terceirização, selecionar os serviços e provedores que vão colocar essa estratégia em operação e ainda cuidar do dia-a-dia da operação.

Para cobrir todos esses aspectos, o CIO, por sua vez, deve buscar profissionais que se adequem a essas novas demandas. “Pois cuidar de terceiros requer uma gestão do relacionamento e não só do serviço prestado", elenca Silva, que acrescenta: "Isso significa que o comportamento para lidar com o fornecedor passa a ser tão importante - ou mais - que as habilidades técnicas”.

Na prática, o diretor sugere que a área de gestão dos contratos seja constituída pelas empresas de maneira formal, com papéis e responsabilidades bem definidas. Além disso, deve-se ter uma preocupação em detectar os profissionais mais habilitados a fazer o gerenciamento dos serviços e do relacionamento com os diversos fornecedores.

Um dos caminhos para buscar esse gerente de contratos, analisa Silva, é capacitar o profissional técnico, para que ele consiga desenvolver as habilidades de relacionamento. "Mas talvez ele não queira desenvolvê-las e vá buscar emprego no provedor”, avisa o diretor, citando assim que há uma falta de especialistas nessa nova função.

Informação é ouro para fechar contratos

A Lafarge conseguiu uma economia de sete dígitos em contratos depois de obter informações sobre acordos de seus fornecedores com outros clientes
CIO (EUA)
Publicada em 28 de julho de 2008 às 17h53

Ninguém quer pagar mais do que o mercado a fornecedores, mas a Lafarge North America estava.

Patrick Kys, VP de TI e CIO da companhia, achava que não estava sendo respeitado – que é a medida para os preços – por grandes fornecedores como AT&T, HP e Microsoft.

Lafarge North America é uma companhia privada, do francês Lafarge Group, que faz concreto, gesso e outros materiais de construção. Com vendas em torno de US$ 2,1 bilhões a companhia está longe de ser insignificante.

Mas Kys e outros gerentes seniores não sabiam qual nível de desconto poderiam obter e não estavam certos de que eram tão bons em negociações como haviam sido, diz. É difícil para gerentes de tecnologia obter informações confiáveis sobre quanto os outros estão pagando, afirma ele, mesmo entre eles. Contratos com fornecedores geralmente estipulam que clientes não podem discutir preço entre eles. Negociar com fornecedores requer prática.

Para ganhar perspectiva, a Lafarge North America contratou a NPI Financial no ano passado, uma consultoria de Atlanta. Depois de muitas semanas, a NPI havia revisto vários contratos da AT&T. A consultoria revisou então os contratos antigos da Lafarge e concluiu que ela estava pagando acima do mercado a vários fornecedores. A partir dali, a empresa começou a trabalhar para obter acordos mais rentáveis.

A NPI aconselha vários clientes e negocia para alguns, coleta benchmarks de fornecedores na indústria enquanto mantêm confidenciais os dados dos clientes. Kys diz que ele obteve o tipo de informação interna que seria impossível de outra forma.

A NPI guiou as negociações, e em alguns momentos interferiu, em contratos com a AT&T, fazendo o vendedor oferecer preços melhores, de acordo com Sepehr Kousha, controladora de TI da Lafarge North America. Para a negociação com a HP, a NPI a proveu de benchmarks que foram muito efetivos. “Acabamos com o argumento deles”, avalia Koshua.

A Lafarge é uma grande compradora da HP de desktops, laptops, servidores, impressoras, produtos de rede e vários softwares, Quando chegou o momento de renegociar os acordos de manutenção e serviços com a HP, a NPI passou duas semanas comparando os contratos da Lafarge com o de outras companhias de porte semelhante.

“Isso nos ajudou a não somente os preços naquele ano, mas também a negociar um acordo para alguns anos, apesar de nossos preços não estarem fechados nos próximos 24 meses”, diz ela. As negociações duraram cerca de seis meses. Isso não é pouco usual, já que a precificação de softwares não é só alta, mas complexa.

Em um novo acordo de rede e Telecom com a AT&T, a Lafarge obteve uma economia de sete dígitos, segundo Kousha, mas ela prefere não informar números concretos.

Kys acrescenta que essa economia foi 20% maior do que haviam antecipado. Ela credita a NPI a obtenção dessa margem. A consultoria recebe um valor fixo, mas tem direito a um bônus de acordo com o resultado.

As negociações com Telecom são, geralmente, intensas, acrescenta Kousha, mas melhor informados, a equipe pode ir mais longe. “Eles tentarão cansá-lo e não chegarão a um preço final rapidamente. Tentam fazer com que desista”, diz ela. “Decidimos taticamente que era preciso bater o pé”.

Kys aconselha outros líderes de TI a adicionar um controlador ou gerente financeiro para o departamento de TI. A maioria dos gerentes negocia com fornecedores “esporadicamente e não têm todas as táticas para vencer”. Kousha se reporta a Kys, com uma linha pontilhada com o CFO.

O próximo passo para a dupla são os contratos para equipamento de storage e o suporte da Cisco.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Câmera digital gigante vai monitorar asteróides em torno da Terra

Por Redação do IDG Now!
Publicada em 24 de novembro de 2008 às 16h31
Atualizada em 24 de novembro de 2008 às 16h59

São Paulo - Câmera de 1,4 bilhão de pixels será instalada em um telescópio no Havaí em dezembro para monitorar asteróides próximos à Terra.

A maior câmera digital do mundo será inaugurada no Havaí, no começo de dezembro. Ela será acoplada ao primeiro dos quatro novos telescópios de monitoramento de asteróides do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

O projeto, conhecido como Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System (Pan-Starrs), tem o objetivo de examinar todo o céu visível a partir de um monte localizado na Ilha Maui, Havaí, três vezes por mês, procurando por asteróides e objetos próximos da Terra com tamanhos de até 300 metros de diâmetro que possam ser considerados ameaças ao nosso planeta.

No núcleo do telescópio há uma câmera digital de 1,4 bilhão de pixels. O telescópio foi desenvolvido para ser três vezes mais potente que os telescópios atuais.

"A atmosfera é o limite para a qualidade de imagem e há um recurso especial dessa lente que permite remover algumas manchas devido aos efeitos atmosféricos", disse Barry Burke, membro da equipe do Lincoln Laboratory do MIT. "Isso permite que a imagem seja desviada para qualquer direção na tela, de modo que corresponda com o movimento dos astros".

A câmera do Pan-Starrs consiste em uma estrutura de mosaico de câmeras para oferecer um sistema mais confiável e com menor custo de fabricação. "A lente não poderia ser feita neste tamanho, então fomos forçados a quebrar a câmera como pequenos ladrilhos", disse Burke.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

GRC: um novo nicho de mercado para a tecnologia

O conceito - que reúne Governança, Risco e Compliance - promete ser mais do que apenas mais uma tentativa do marketing da indústria de TI para vender ferramentas antigas com nova roupagem.

Vinícius Cherobino e Tatiane Seoane, do COMPUTERWORLD
Publicada em 21 de novembro de 2008 às 14h41

Qualquer profissional que esteja há alguns anos no setor de TI sabe, instintivamente, o que é risco. Acostumado com as tentativas de implementação de melhores práticas, ele também já teve que ouvir o pessoal de governança para se adequar. E, com toda a certeza, ele sabe que precisa atender as regulamentações governamentais – em outras palavras, estar compliance com as normas.

A combinação dessas três vertentes (governança, risco e compliance) está criando um novo nicho de mercado em tecnologia, o GRC. Você, leitor, pode estar cansado das siglas que povoam a tecnologia. Mas esta não é só necessária, ela tem por objetivo poupar o tempo do profissional do setor e recursos da empresa.

A proposta do GRC é simples, pelo menos em teoria. Unificar as áreas que, apesar de ter objetivos bastante próximos, estavam atuando distantes uma das outras. Enquanto faz isso, introduz ferramentas comuns com foco em automatização e em controles.

Assim, em vez de três áreas isoladas, a organização ganha um grande guarda-chuva que congrega as iniciativas e a infra-estrutura ao mesmo tempo em que dá mais profundidade. Em uma metáfora visual, em vez de tentar se equilibrar em três pilares distintos, a empresa pode sentar confortavelmente em um banco com três pernas.

A responsabilidade deste “banquinho” é dar sustentabilidade, consistência, eficiência e transparência para todos os processos do GRC na empresa. Este trabalho é simplificado com a colaboração entre as unidades de negócios dentro da empresa que são responsáveis em algum momento pela governança, riscos ou compliance. Com uma mesma estrutura conceitual e de tecnologia, o trabalho fica muito mais simples.

Vantagens da crise
Por mais incrível que possa parecer, a crise financeira nos Estados Unidos pode ajudar a adoção dessas ferramentas. Especialmente no Brasil, apesar da falta de dados concretos sobre a adoção, a opinião de especialistas ouvidos pelo COMPUTERWORLD é que esse mercado ainda engatinha no País. Será esse o motivo que faltava?

“Uma das grandes motivadores para adotar as ferramentas de GRC é que a empresa não precisa contratar auditores. Uma economia enorme em momento de redução de custos soa bastante interessante”, responde José Antunes, gerente de engenharia de sistemas da McAfee Brasil.

E esta crise tem outro fator que pode incentivar o GRC. A conclusão de especialistas e economistas é que ela só aconteceu por conta do grande nível de desregulamentação do mercado financeiro, especialmente nos Estados Unidos. Ato contínuo, novas regulamentações vão nascer.

“As empresas estão revendo seus sistemas de governança corporativa. Muitas tiveram prejuízos enormes com essa crise por falha em governança”, relata Jorge Cordenonsi, líder de gerenciamento de TI e automação de negócios da IBM Brasil. O executivo referia-se aos casos de prejuízos milionários de empresas que apostam em derivativos e em um dólar estável. “Agora, o objetivo está em criar mecanismo para auditar sem aumentar os custos”, completou.

Por conta disso, a consultoria IDS Scheer aponta uma tendência de adesão das empresas às ferramentas que permitem identificar mais rapidamente os riscos e controlá-los de forma mais eficiente. A idéia é melhorar o gerenciamento através de metodologias estruturadas para contribuem para que perdas sejam reduzidas ou até evitadas. “As empresas brasileiras gastam muito dinheiro para tentar diminuir o potencial de riscos na organização, mas apertam os controles nos lugares errados”, disse Caio Robert, consultor da IDS Scheer.

O controle envolve não apenas a área de tecnologia, mas todo o ambiente organizacional e, portanto, deve fazer parte da estratégia corporativa. “A razão principal é a falta de alinhamento e o risco de descontinuidade, porém, para que esta gestão faça parte das corporações é necessário criar uma cultura mais sólida sobre este tema”, comenta Nicolau Reinhard, professor do Proinfo (Programa Nacional de Informática na Educação).

Na prática
O professor Reinhard conta que no setor financeiro, por exemplo, o Banco Central tomou a iniciativa de induzir as instituições a criar estruturas de controle na TI, seja por meio de parceiros externos ou por parte dos acionistas controladores. A intenção é evitar ocorrências como as do Speedy, que em julho passado ficou fora do ar por mais de 24 horas e afetou usuários corporativos, órgãos públicos e consumidores em diversas regiões da cidade de São Paulo.

“Com planejamento para manter a TI estruturada é possível criar um ambiente de contingência para suportar situações de risco”, afirma o professor. Ele relembra que dois dias após o atentado de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos havia empresas que estavam em seu funcionamento normal por prevenirem-se de uma descontinuidade de seus sistemas.

Fernanda Bonsucesso de Carvalho Rodrigues, coordenadora geral de suporte a usuários do Banco BMG, concorda. Com certificado ITIL e autora de uma recente implementação da metodologia na organização, ela conta que apesar de possuir medidas de governança dentro da companhia, elas acontecem por exigência externa. “A TI aqui ainda é vista como suporte.”, completa a executiva.

Para Reinhard as consultorias do setor, assim como as universidades, deveriam bolar estratégias com o objetivo de conscientizar o mercado sobre o papel da governança de TI. “A adoção deve ser feita não apenas em processos formais, mas sim, na sua filosofia”, disse.

Cuidado com os “fabricantes” de GRC
Como em qualquer outra onda de tecnologia, não são poucas as empresas que querem aproveitar as discussões em torno do tema para “colar” a sua marca ao conceito. A verdade é que GRC está atraindo uma gama de aproveitadores.

Para Marc Othersen, analista da Forrester especialista em GRC, este é um problema grave que os clientes precisam analisar antes de adquirir ferramentas para isso. “A maior parte dos fabricantes de GRC para TI não é fabricante de GRC para TI”, escreveu em post para o seu blog. Segundo ele, estas empresas automatizam controles de TI, o que está longe de cuidar do ciclo de vida da governança, risco e compliance dentro do departamento de tecnologia.

Othersen afirma que, para ser fornecedor de GRC, uma empresa precisa: “automatizar a gestão de políticas (processo de governança), o teste de controles de TI (processo de compliance) e análise dos riscos de TI (processo de risco)”.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Bolsas européias caem com decepção após G-20

17 de Novembro de 2008 10:02

PublicidadeAs bolsas européias operam em queda, uma vez que o encontro do Grupo dos 20 (G-20) no final de semana não melhorou o humor dos investidores e as preocupações de que a recessão nas maiores economias mundiais irá afetar o lucro das empresas continuam. Os investidores ficaram decepcionados com a falta de um plano prático para consertar o sistema financeiro no encontro do G-20. Entre os setores, destaque para a queda dos papéis de montadoras e de bancos. Hoje, a General Motors se reúne com o governo alemão para discutir um possível suporte à unidade européia Opel, enquanto o HSBC se juntou às empresas que anunciaram demissões recentemente, com corte de 450 postos em Hong Kong.

"No geral, o G-20 fez pouco para alterar o ambiente global e é, na melhor das hipóteses, uma decepção, uma vez que nenhum plano de ação de estímulo está na mesa neste momento", disseram estrategistas do Saxo Bank. "O mercado esperava por medidas de estímulo concretas para impulsionar o crescimento, mas claramente isso terá que esperar um tempo."

Às 9h59 (de Brasília), a Bolsa de Londres operava em baixa de 1,68%, Frankfurt caía 2,14% e Paris perdia 1,80%.

No mesmo horário, o índice Stoxx 600 do setor automotivo caía 3%. A GM, que tenta evitar uma falência, irá se reunir com o governo alemão para pedir que o governo garanta empréstimos bancários às unidades locais, para que linhas de crédito vitais sejam mantidas. Paralelamente, a GM vendeu a fatia de 3% que possuía na japonesa Suzuki Motor, por cerca de US$ 230 milhões.

A montadora francesa Renault irá cortar a produção global em 25% no quarto trimestre, disse o diretor de operações, Patrick Pelata, em entrevista publicada no jornal francês le Parisien. A montadora está cortando a produção para limitar os estoques do grupo e dos distribuidores, bem como para proteger a rede de distribuição da Renault, afirmou Pelata. As ações da Renault recuavam 1,58%.

No setor financeiro, o HSBC cortou 450 empregos em suas operações em Hong Kong, de acordo com um memorando à equipe assinado pelo diretor-executivo Peter Wong, ao qual a agência Dow Jones teve acesso. O memorando descreve que há redundâncias em todas as atividades de atendimento aos clientes e em postos administrativos. Às 9h40 (de Brasília), os papéis do banco cediam 2,96%.

Ainda no segmento financeiro, o UBS anunciou hoje que irá reformar o esquema de pagamento de executivos, após ter aceitado a ajuda do governo suíço para se recuperar de mais de US$ 46 bilhões em baixas contábeis relacionadas a hipotecas. A partir do próximo ano, os bônus em dinheiro e ações estarão mais ligados à performance do banco e serão mantidos sob custódia, ao contrário de serem pagos imediatamente. Às 9h40 (de Brasília), as ações do UBS caíam 3,7%. Mais cedo, os papéis atingiram o menor nível histórico, em 13,95 francos. As informações são da Dow Jones.

Salário médio de CIOs sobe para R$ 30,3 mil por mês

Pesquisa do Hay Group com mais de 2,5 mil executivos brasileiros indica que, na comparação com 2007, a alta foi de 8,5% no salário-base médio este ano
Redação COMPUTERWORLD
Publicada em 06 de novembro de 2008 às 18h25

Mesmo com a crise financeira, o salário dos diretores de TI brasileiros cresceu em 2008. De acordo com pesquisa do Hay Group, o salário médio destes profissionais foi de 364 mil reais por ano ou 30,3 mil reais por mês.

Esse montante significa alta de 8,5% ante 2007 apenas no salário. Ao analisar a remuneração total (salário mais bônus), defende o Hay Group, a alta é de 13,7% no ano.

O instituto destaca que incentivos como participação nos lucros e bônus tiveram alta de 45% em relação ao ano passado. Com isso, esse tipo de remuneração chega a representar 57% do salário base atualmente.

O Hay Group entrevistou 2.514 executivos de 227 diferentes empresas em seis verticais de negócios diferentes.

Novo router da Cisco suscita dúvidas entre a concorrência

Networking Tecnologias
16-11-2008 19:26:02
O router Carrier Ethernet ASR 9000 da Cisco tem gerado muitas expectativas – mas a falta de informação concreta sobre ele tem feito a concorrência desconfiar do seu potencial.

A Cisco continua a não adiantar detalhes acerca do seu novo router de Carrier Ethernet – o ASR 9000 –, mas isso não tem impedido os seus concorrentes de sublinharem aquelas que julgam ser as deficiências do produto.

Espera-se que o ASR 9000 venha a ser o sucessor da série 7600 de equipamentos para agregação e aplicações de serviços de Carrier Ethernet, que já tem oito anos. De acordo com o fabricante, o ASR 9000 terá uma largura de banda de 6.4Tbps, com 400Gbps por entrada. Mas a Cisco não forneceu mais detalhes sobre como e quando consegue o router fornecer 400Gbps por entrada – nem revelou pormenores sobre as placas de interface ou a densidade das portas que o chassis suporta. Apenas revelou que o ASR 9000 irá, à partida, suportar Fast Ethernet 1, Gigabit Ethernet, 10 Gigabit Ethernet e 100 Gigabit Ethernet.

Perante isto, a concorrência da Cisco foi rápida a apontar que o novo router gerou um “hype” demasiado grande para a sua realidade. Vários fabricantes afirmaram que no primeiro trimestre de 2009 – data prevista para o lançamento do ASR 9000 – ainda se estará muito longe de se alcançar o potencial de 6.4Tbps prometidos.

Um porta-voz da Juniper disse que “ao se dar tanta atenção a essa capacidade, ignoram-se alguns dos factores que os clientes consideram mais importantes – como a riqueza de funcionalidades ou a consistência e a eficiência operacionais”. Já Lindsay Newell, vice-presidente de marketing da divisão de IP da Alcatel-Lucent, considera que no lançamento inicial, o ASR 900 poderá suportar oito entradas I/O com um desempenho de 40Gbps por entrada – com um total de 320Gbps, quando o Service Router 7750 da Alcatel-Lucent oferece 500Gbps. Além disso, Newell crê que o anúncio da Cisco de que irá ser utilizado o seu novo processador QuantumFlow (QFP) para serviços como vídeo, gestão de subscrições e switching de LAN virtuais privadas pode não corresponder exactamente à realidade. “Não existe nada anunciado actualmente que seja baseado no QFP da Cisco. O módulo de vídeo assenta na aquisição, em 2006, da Arroyo. Não foram divulgados detalhes das placas de linha, mas correm os rumores de que estas se baseiam no EZ-chip. Onde está, então, o QFP?”, questiona Newell.

Outros concorrentes manifestam dúvidas relativamente à capacidade do sistema operativo do ASR 9000 – o IOS-XR – de operar no extremo de rede, uma vez que foi desenvolvido para o núcleo. A Cisco afirma ter adicionado ao IOS-XR funcionalidades de extremo de rede, como controlo de limites de sessão, VPLS e gestão de subscrições.



ASR 9000 quer dar resposta ao crescimento do tráfego de vídeo



O ASR 9000 foi concebido para dar resposta à actual tendência de crescimento da utilização de serviços móveis e de vídeo. De acordo com a Cisco, o tráfego sobre redes de cabos e móveis irá duplicar a cada dois anos até 2012, atingindo 522 exabytes (um exabyte corresponde a mil milhões de gigabytes, ou ao download de 125 mil milhões de filmes em formato DVD por mês). O vídeo será responsável pela quadruplicação do tráfego de IP por consumidores nessa altura – o que irá exigir larguras de banda superiores a 100Gbps.
De acordo com as previsões do Dell’Oro Group, as vendas de routers e switches Carrier Ethernet deverão ultrapassar os 4,4 mil milhões de euros até ao final do ano, o que equivale a um aumento de 25% face ao ano passado. A Cisco, a Alcatel-Lucent e a Juniper são, por esta ordem, os principais fabricantes do mercado.

Novo router da Cisco suscita dúvidas entre a concorrência

Networking Tecnologias
16-11-2008 19:26:02
O router Carrier Ethernet ASR 9000 da Cisco tem gerado muitas expectativas – mas a falta de informação concreta sobre ele tem feito a concorrência desconfiar do seu potencial.

A Cisco continua a não adiantar detalhes acerca do seu novo router de Carrier Ethernet – o ASR 9000 –, mas isso não tem impedido os seus concorrentes de sublinharem aquelas que julgam ser as deficiências do produto.

Espera-se que o ASR 9000 venha a ser o sucessor da série 7600 de equipamentos para agregação e aplicações de serviços de Carrier Ethernet, que já tem oito anos. De acordo com o fabricante, o ASR 9000 terá uma largura de banda de 6.4Tbps, com 400Gbps por entrada. Mas a Cisco não forneceu mais detalhes sobre como e quando consegue o router fornecer 400Gbps por entrada – nem revelou pormenores sobre as placas de interface ou a densidade das portas que o chassis suporta. Apenas revelou que o ASR 9000 irá, à partida, suportar Fast Ethernet 1, Gigabit Ethernet, 10 Gigabit Ethernet e 100 Gigabit Ethernet.

Perante isto, a concorrência da Cisco foi rápida a apontar que o novo router gerou um “hype” demasiado grande para a sua realidade. Vários fabricantes afirmaram que no primeiro trimestre de 2009 – data prevista para o lançamento do ASR 9000 – ainda se estará muito longe de se alcançar o potencial de 6.4Tbps prometidos.

Um porta-voz da Juniper disse que “ao se dar tanta atenção a essa capacidade, ignoram-se alguns dos factores que os clientes consideram mais importantes – como a riqueza de funcionalidades ou a consistência e a eficiência operacionais”. Já Lindsay Newell, vice-presidente de marketing da divisão de IP da Alcatel-Lucent, considera que no lançamento inicial, o ASR 900 poderá suportar oito entradas I/O com um desempenho de 40Gbps por entrada – com um total de 320Gbps, quando o Service Router 7750 da Alcatel-Lucent oferece 500Gbps. Além disso, Newell crê que o anúncio da Cisco de que irá ser utilizado o seu novo processador QuantumFlow (QFP) para serviços como vídeo, gestão de subscrições e switching de LAN virtuais privadas pode não corresponder exactamente à realidade. “Não existe nada anunciado actualmente que seja baseado no QFP da Cisco. O módulo de vídeo assenta na aquisição, em 2006, da Arroyo. Não foram divulgados detalhes das placas de linha, mas correm os rumores de que estas se baseiam no EZ-chip. Onde está, então, o QFP?”, questiona Newell.

Outros concorrentes manifestam dúvidas relativamente à capacidade do sistema operativo do ASR 9000 – o IOS-XR – de operar no extremo de rede, uma vez que foi desenvolvido para o núcleo. A Cisco afirma ter adicionado ao IOS-XR funcionalidades de extremo de rede, como controlo de limites de sessão, VPLS e gestão de subscrições.



ASR 9000 quer dar resposta ao crescimento do tráfego de vídeo



O ASR 9000 foi concebido para dar resposta à actual tendência de crescimento da utilização de serviços móveis e de vídeo. De acordo com a Cisco, o tráfego sobre redes de cabos e móveis irá duplicar a cada dois anos até 2012, atingindo 522 exabytes (um exabyte corresponde a mil milhões de gigabytes, ou ao download de 125 mil milhões de filmes em formato DVD por mês). O vídeo será responsável pela quadruplicação do tráfego de IP por consumidores nessa altura – o que irá exigir larguras de banda superiores a 100Gbps.
De acordo com as previsões do Dell’Oro Group, as vendas de routers e switches Carrier Ethernet deverão ultrapassar os 4,4 mil milhões de euros até ao final do ano, o que equivale a um aumento de 25% face ao ano passado. A Cisco, a Alcatel-Lucent e a Juniper são, por esta ordem, os principais fabricantes do mercado.

Executivos virtuais

Empresas como Cisco e Procter adotam sistema holográfico para vencer a distância sem gastar com viagens

ROBERTA NAMOUR
EM 3D: em Bangalore, na Índia, o CEO John Chambers fala com os hologramas dos executivos do grupo de tecnologias emergentes, Marthin de Beer e Charles Stucki, que se encontravam na Califórnia, nos EUA

QUEM ACOMPANHOU A cobertura das eleições dos EUA pela CNN ficou de queixo caído quando o holograma de uma repórter apareceu, ao vivo, no estúdio. O telespectador que perdeu a explicação inicial do âncora do que se tratava poderia achar que estava vendo um desses filmes de ficção científica. A perfeição da imagem era tanta que ficou difícil acreditar que, na verdade, ela estava em Chicago, enquanto sua imagem tridimensional aparecia no estúdio, em Atlanta. Longe das câmeras, a novidade que pegou de surpresa milhares de pessoas, no entanto, já faz parte da rotina dos funcionários da Cisco há algum tempo. Há dois anos, a companhia desenvolveu o TelePresence System 3000, a partir de um software da inglesa Musion System - detentora da patente do efeito de holografia no mundo. Desde então, o uso desse sistema por seus principais executivos tem sido freqüente, para garantir que estejam presentes, mesmo que remotamente, em eventos. Foi o que aconteceu em São Paulo, em maio deste ano. Um imprevisto impediu que o CEO da empresa pudesse participar pessoalmente do Cisco Networkers 2008. Em contrapartida, a solução de telepresença levou o executivo ao palco sob a forma de holograma.

Apresentado por Pedro Ripper, presidente da Cisco Brasil, John Chambers apareceu no cenário, como num passe de mágica. Caminhando de um lado para o outro, o CEO fez sua apresentação como se estivesse frente a frente com o público. Ao final, desapareceu da mesma forma que uma imagem some ao desligar a televisão. O que se viu, na realidade, foi a projeção de Chambers, captada por câmeras de altíssima definição, em uma película praticamente invisível presa ao palco. "Ainda não existe no mundo uma tecnologia que possa criar uma imagem a partir do nada", explica Paulo Guarini, diretor da EyeMotion, difusora da holografia no País. Apesar de aparecer holograficamente, a presença virtual de Chambers não seria possível sem a projeção da imagem numa superfície. Um ano antes, o episódio do Brasil aconteceu na Índia. Naquela vez, Chambers apareceu conversando com o holograma de Marthin de Beer, vicepresidente para os mercados de tecnologias emergentes da Cisco. De Beer falava da Califórnia.

A Cisco realizou mais de 150 mil reuniões por telepresença, garantindo que mais de 27,4 mil viagens fossem evitadas, resultando numa economia de US$ 237 milhões

Cada unidade do equipamento de telepresença criado pela Cisco custa aproximadamente US$ 300 mil. "Esse é um grande empecilho para que a tecnologia seja difundida no País", afirma Guarini. No Brasil, apenas a Procter & Gamble usa o produto da Cisco. O mais habitual, e bem menos hi-tech, tem sido a implantação da telepresença com telas de LCD em salas de reuniões. O sistema permite ver a pessoa com quem se está falando sem a necessidade de tê-la pessoalmente no escritório. A grande vantagem do método é a economia, já que diminui sensivelmente o número de viagens nas empresas. Só na Cisco, cerca de 296 salas espalhadas ao redor do mundo possuem a tecnologia. Foram mais de 150 mil reuniões realizadas nesse esquema, o que garantiu que mais de 27,4 mil viagens de executivos fossem evitadas - uma redução de US$ 236,63 milhões para a companhia.

De olho na praticidade que o sistema proporciona, a família real britânica também se tornou usuária da telepresença em 3D. Convidado à cúpula World Future Energy Summit, nos Emirados Árabes, o príncipe Charles apareceu em uma projeção holográfica, enquanto cumpria outros encargos em Londres. Por enquanto, esse privilégio é só para os que estiverem dispostos a pagar caro por isso.
Fonte: ISTO É Dinheiro

A história por trás do nome de 10 produtos famosos de tecnologia

Por Computerworld/EUA
Publicada em 17 de novembro de 2008 às 07h00

Framingham - Por que iPod se chama iPod? E de onde saiu a idéia de chamar um celular de amora (BlackBerry, em inglês)? É o que vamos contar.

Ter uma grande idéia para um produto novo ou serviço é apenas metade do trabalho de lançar alguma coisa hoje em dia. Criar um nome interessante para esse produto é uma tarefa pra lá de complicada. Afinal, os nomes precisam ser originais, criativos e não podem, entre outras coisas, ser descolados demais nem ofensivos a um determinado grupo.

Os desenvolvedores dos 10 produtos abaixo sabem bem disso. BlackBerry, iPod, Firefox, Twitter, Windows 7, ThinkPad, Android, Wikipédia, Mac OS X e os novos felinos de cada versão, Red Hat Linux... cada uma dessas empresas teve boas sacadas ao nomear seus "bebês" e tiveram também um pouco de sorte com suas escolhas. Veja abaixo a história por trás dos nomes desses produtos.

iPod
Durante o desenvolvimento do tocador de músicas da Apple, Steve Jobs detalhou sua estratégia: o iMac seria uma central para outros aparelhos. Vinnie Chieco, um redator free-lancer contratado para ajudar a batizar o novo produto, criou uma pequena obsessão com o fato de o objeto ser lançado em 2001 - mesmo ano do clássico filme de Stanley Kubrick.

A frente completamente branca do aparelho reforçou a conexão entre o produto e o filme. Chieco acabou chamando o tocador de música de pod, em homenagem à frase "Open the pod bay door, Hal" ("Abra a porta do compartimento, Hal", em tradução livre). A letra "i", minúscula, usada no iMac foi o toque final para indicar que o produto fazia parte da linha Apple.

BlackBerry
A canadense Research in Motion (RIM) pediu ajuda à consultoria Lexicon Branding para escolher um nome para seu aparelho criado especialmente para receber e-mails. A empresa proibiu a RIM de usar a palavra "e-mail", que segundo pesquisas pode aumentar o estresse e elevar a pressão sanguínea. Em vez disso, a empresa procurou por uma palavra que evocasse alegria e trouxesse um sentimento de paz.
A inspiração para BlackBerry veio do teclado do aparelho, que segundo uma pessoa da equipe da Lexicon parecia com pequenas sementes. A empresa pensou em vários nomes de frutas, como morango e melão, mas o que venceu foi a blackberry (que significa amora silvestre), por causa da cor do aparelho.

Firefox
Escolher um nome que remeta à essência do produto e que ninguém esteja usando pode ser muito complicado, como descobriu o pessoal da Fundação Mozilla, responsável pelo navegador de internet. A primeira versão do browser se chamava "Firebird", mas o nome estava em uso em outro projeto de código aberto.

Sendo assim, os executivos da Mozilla rebatizaram o navegador de Firefox, que é um nome alternativo para o panda vermelho. A explicação? "É fácil de lembrar, soa bem e é único. Nós gostamos", disseram os envolvidos na criação do produto. E ninguém havia escolhido.

Twitter
Para Biz Stone, co-fundador do Twitter, a maneira como as pessoas se comunicam por meio de seu aplicativo se assemelhava à dos pássaros. Assim, o nome do site acabou ficando "Twitter", que em inglês quer dizer gorjear - que quer dizer "emitir sons melodiosos", de acordo com o Houaiss. Hoje, o gorjeio de milhares de internautas é usado para trocar informações e até mesmo acompanhar as eleições presidenciais norte-americanas.

Windows 7
Esse nome foi fácil: de acordo com os executivos da companhia, o Windows 7 é o sétimo release do sistema operacional e por isso o número 7 faz bastante sentido. Mas outras versões do Windows, como a 95 e a XP seguiram lógicas bastante diferentes. Vamos torcer para que a Microsoft tenha mais sorte com a sétima versão de seu sistema. Por que o Vista, atual sistema da empresa, não foi muito bem recebido no mercado.

ThinkPad
A venerável linha de notebooks da IBM surgiu em 1992, e seus criadores queriam um nome simples, como ThinkPad. Os executivos da empresa, porém, não gostaram muito da idéia. Como assim o novo produto não tem um número? Todo produto da IBM tinha que ter um número, diziam os executivos. No fim, a simplicidade ganhou e os números foram descartados. A empresa fez o mesmo com sua linha de computadores, que foi vendida em 2005 para a Lenovo.

Android
O Google é uma empresa bacana - e por isso as pessoas podem achar que a história por trás do nome Android seria algo interessante. Não exatamente. Em 2005, o Google comprou uma desenvolvedora de softwares para celular chamada Android Inc.. Segundo a BusinessWeek, a empresa trabalhava com projetos ultra-secretos. O mistério, pelo visto, terminou com o lançamento do G1, o primeiro telefone celular a carregar o sistema operacional de código aberto Android.

Wikipédia
Segundo a própria entidade que administra o site, o nome é uma mistura de wiki, tecnologia usada para criar sites colaborativos, e enciclopédia. Você sabe, aqueles livros grandes que as crianças copiavam para fazer trabalhos de escola. Aliás, coincidentemente, as pessoas fazem a mesma coisa com a Wikipédia hoje em dia.

Mac OS X
Além da letra X, que representa o numeral romano 10, o popular sistema operacional da Apple usa nomes de grandes felinos em cada nova grande atualização. Por exemplo, a versão 10.0 era chamada de Cheetah. As versões seguintes foram batizadas de Puma, Jaguar, Panther e Tiger. A versão atual se chama Leopard e a próxima já tem o nome escolhido: Snow Leopard. Será que um dia a Apple vai percorrer toda a família de felinos?

Red Hat Linux
Segundo Bob Young, um dos co-fundadores da empresa, há uma série de explicações. Primeiro, red (vermelho), significa na história ocidental "o símbolo da libertação e de desafio à autoridade". Outra história conta que Marc Ewing, também co-fundador da companhia, usava o chapéu vermelho de seu avô durante a faculdade e sua experiência com computadores era amplamente reconhecida.

Além disso, Ewing dava aos seus projetos em computação os nomes Red Hat 1, Red Hat 2 e assim sucessivamente. Quando ele começou a trabalhar com código aberto, decidiu que sua versão do sistema operacional chamaria Red Hat Linux. E assim ficou.

Thomas Wailgum, editor da CIO, em Framingham

YKP abre 80 vagas para profissionais de desenvolvimento de projetosPor Redação do Computerworld

Publicada em 12 de novembro de 2008 às 08h50
Atualizada em 12 de novembro de 2008 às 11h09

São Paulo - As oportunidades estão distribuídas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Ribeirão Preto e Curitiba.

A YKP, integradora de sistemas com foco em gestão empresarial, business intelligence e soluções web, vai contratar 80 profissionais com experiência em JD Edwards, Oracle eBusiness Suite e Mastersaf.

As oportunidades estão distribuídas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Ribeirão Preto e Curitiba, onde a empresa atua.

A companhia está buscando pessoas com formação superior completa e fluência nos idiomas inglês e espanhol. O perfil de profissionais com conhecimentos técnico e de negócio serão diferenciais.


Os interessados devem enviar currículo para e-mail: cv@ykp.com.br

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Programador revela recursos do Windows 7 escondidos pela MicrosoftPor ComputerWorld/EUA

Publicada em 12 de novembro de 2008 às 10h20
Atualizada em 13 de novembro de 2008 às 09h25

Framingham - Programador conseguiu acessar recursos do Windows 7 que só funcionários da Microsoft tinham permissão e liberou código em blog.

Um programador revelou diversos recursos ainda não finalizados do Windows 7 que a Microsoft estava escondendo dos usuários que receberem a versão alfa em duas recentes conferências de desenvolvedores.


Rafael Rivera, desenvolvedor de uma empresa de softwares de segurança dos EUA, postou em seu blog uma ferramenta apelidada de "Blue Gadge" que modifica nove arquivos de sistema no Windows 7, incluindo o "explorer.exe" e "Shell32.dll". A ferramenta remove a proteção que a Microsoft incluiu na versão alpha para esconder recursos não-finalizados.

A ferramenta de Rivera - disponível para download em seu blog - permite o acesso à nova barra de tarefas do Windows 7 - um recurso que a Microsoft promoveu fortemente na Professional Developers Conference (PDC) em outubro - bem como outros trechos do sistema operacional, como o desktop multi-touch e dinâmico que extrai imagens de feeds da web.

O nome da ferramenta (Blue Gadge) é um a referência à cor do crachá que apresenta o nome dos empregados da Microsoft em tempo integral. De acordo com a análise de Rivera, o Windows 7 checa o nome dos usuários permitidos e então libera os recursos, ao reconhecer que aquele é um funcionário. Isso ocorre porque o Windows 7 está sendo testado internamente na empresa.

O Windows 7, que foi chamado de "Vista melhorado" pelo CEO Steve Ballmer, deve chegar ao mercado entre o final de 2009 e início de 2010. Apesar de poucas pessoas terem recebido a versão alpha do sistema, cópias do Windows 7 vazaram na internet poucas horas após ser distribuído no PDC.

Gregg Keizer, editor da Computerworld, dos EUA

Site coleta idéias para CTO de ObamaPor IDG News Service/EUA

Publicada em 14 de novembro de 2008 às 08h50

Seattle – Além de propor sugestões, internauta pode votar nas idéias que acha mais importantes.

Barack Obama, o presidente recém-eleito dos EUA, nem mesmo escolheu o nome da pessoa que vai assumir o cargo de Chief Technology Officer (CTO) norte-americano, mas um site já está recebendo sugestões para o setor.

O site para o CTO de Obama traz algumas sugestões, como “garantir a privacidade e abolir o ato patriótico” e “abolir o Digital Millenium Copyright Act (DMCA)”, para fazer uma reforma nas atuais leis de direitos autorais norte-americanas. Por enquanto, a idéia mais votada é “garantir que a internet seja amplamente acessível e neutra”.

Cada internauta tem 10 votos, que podem ser distribuídos de acordo com as idéias que mais lhe agradarem. Não é um sistema preciso, mas permite ter uma idéia dos assuntos que são importantes para a população norte-americana. Por enquanto, o site não checa o endereço IP dos computadores e mesmo pessoas que estão fora dos EUA podem votar nas idéias que mais lhe agradam.

O site é administrado pela Front Seat, empresa de Seattle que não tem nenhuma associação com a equipe de transição criado por Obama. A página web foi divulgada por e-mail para poucas pessoas. Rapidamente, porém, o site se espalhou, o que pode indicar um forte interesse da população em participar do governo, disse Mike Mathieu, fundador da Front Seat.

Obama disse no ano passado que seria o primeiro presidente a nomear um CTO - ou secretário de Tecnologia – para os EUA. Especulações indicavam que essa pessoa poderia ser Eric Schmidt, Chief Executive Officer (CEO) do Google. Schmidt, porém, descartou assumir um cargo governamental antes mesmo de ser oficialmente convidado. Outro nome cotado é o de Steve Ballmer, CEO da Microsoft, mas Obama não tem falado publicamente sobre o assunto.

Nancy Gohring, do IDG News Service, em Seattle

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Charge: Microsoft Bug




4 estratégias "cínicas" para manter o emprego em tempos de recessão

Autor de bestseller norte-americano dá dicas simples para ficar empregado. Será que você concorda com elas?
Redação da CIO/EUA
Publicada em 11 de novembro de 2008 às 19h21

Conversei com Stephen Viscusi, autor de um novo livro chamado "Bulletproof Your Job: 4 Simple Strategies to Ride Out the Rough Times and Come Out on Top at Work". Viscusi é recrutador de executivos na cidade de Nova York e seu aconselhamento sobre carreira foi divulgado em toda a mídia, do New York Times ao New York Daily News.


Viscusi oferece uma receita clara para quem tem medo de perder o emprego durante a atual instabilidade econômica nos Estados Unidos. Ele orienta os funcionários a tomarem quatro medidas para garantir que não serão dispensados quando seus empregadores decidirem fazer uma demissão:


1. Ser humano. A coisa mais importante que os funcionários podem fazer para não serem despedidos é permitir que seus chefes os conheçam no nível pessoal, diz Viscusi. É vital desenvolver uma ligação estreita com o chefe porque fica mais difícil ele deixar você ir embora. É fácil para um chefe se livrar dos funcionários dos quais não gosta, mas complicado dizer adeus às pessoas com as quais ele realmente aprecia trabalhar.


Viscusi também recomenda contar ao chefe detalhes da sua vida pessoal que vão humanizar você ou despertar a compaixão dele. Se sua mulher ou seu marido perdeu o emprego recentemente, por exemplo, Viscusi sugere que você conte ao gerente. O mesmo conselho vale para problemas de saúde de um membro da família.


Pessoalmente, acho arriscada esta estratégia de sobrecarregar o chefe com seus infortúnios pessoais, mas Viscusi argumenta que na época de recessão é importante apelar para tudo, até mesmo despertar piedade. A idéia é que o gerente tem dificuldade para demitir funcionários que ele conhece bem e aprecia ou que estão passando por dificuldades pessoais, diz Viscusi.


2. Ser visível. Certifique-se de que sua organização e seu chefe estão bem informados sobre você, sobre seu trabalho e seu valor para a companhia. De acordo com Viscusi, se o chefe não conhece você, é indiferente ou não tem certeza da contribuição que você pode dar, você será um alvo de demissão bem mais fácil quando ele for encarregado de cortar funcionários. Viscusi recomenda aos funcionários várias maneiras de aumentar a visibilidade, tais como promover o trabalho que realizam, vestir-se de maneira mais elegante e profissional do que os colegas de trabalho e chegar antes do chefe e sair depois dele, nem que com uma diferença de apenas 10 minutos.


3. Ser fácil. Cortes compulsórios de pessoal dão aos gerentes a oportunidade de se livrar de funcionários por quem não nutrem simpatia pessoal ou que são difíceis de lidar. Estes funcionários trabalham arduamente e bem, mas às vezes se mostram resmungões, queixosos e fofoqueiros, falando mal dos colegas pelas costas.


“Os chefes são conhecidos por manterem os funcionários dos quais gostam em detrimento daqueles que desgostam, mesmo que estes últimos sejam mais qualificados”, alega Viscusi.


Portanto, se você é uma pessoa fácil de conviver no trabalho e dialogar, tem uma boa chance de se esquivar de uma bala.
4. Ser útil. Ir além das suas responsabilidades normais, seja assumindo trabalho extra ou orientando um funcionário recém-contratado, ajuda a demonstrar seu valor.


O que você acha do conselho de Viscusi?


Quanto mais penso no assunto, mais discordo de alguns pontos. Concordo que, se você não quiser ser demitido, tem que ir muito além de suas obrigações e ser uma pessoa de fácil convivência. Também concordo que ter um bom relacionamento com o chefe ajuda muito a manter seu cargo em segurança. Mas você não pode fabricar esta “química” com seu gerente.


Ou você tem ou não tem. Se tiver, provavelmente desenvolveu-a muito antes da estabilidade no emprego estar em questão. Da mesma forma, ou você é uma pessoa tranqüila por natureza ou é uma pessoa complexa.


Também acho má idéia contar ao chefe histórias emocionantes sobre sua vida pessoal com o objetivo de proteger o emprego. Dizem que tempos desesperados exigem medidas desesperadas, mas esta recomendação me parece manipuladora.


Na verdade, creio que a maioria dos gerentes não se sentiria bem ao ser colocado nesta posição. Não me interprete mal: entendo a necessidade de mencionar problemas familiares para o chefe quando eles acontecem. No ano passado minha mãe ficou dois meses de cama por causa de problemas na coluna. Sem dúvida, contei ao meu chefe. Mas não falei para angariar pena ou compaixão. Simplesmente quis explicar por que às vezes me ausentava do trabalho.


A recomendação que mais me incomoda é chegar no trabalho antes do chefe e sair depois dele, dando a impressão de que você está engajado e trabalhando além da hora. É um conselho muito cínico. Viscusi deve pensar que os gerentes são idiotas. Espero que os gerentes não se deixem enganar por estas táticas ardilosas e desonestas.


A orientação de fazer o chefe pensar que você está trabalhando pesado e além da hora quando na verdade não está é um desserviço aos profissionais honestos e trabalhadores. É um indicativo de falta total de fé nas pessoas e no funcionamento do mundo dos negócios. Implica que trabalhar duro não importa, basta a ilusão de fazê-lo; que o intelecto, o trabalho ético e o caráter de um funcionário não importam.

Tudo que importa para sobreviver no emprego é aparência e percepção, fumaça e espelhos. Sou uma das pessoas mais pessimistas do mundo, mas nem mesmo eu quero acreditar nisso.
Você acredita que precisa ser manipulador e fraudulento para sobreviver na economia atual? Me diga o que pensa.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Manaus verde, tecnologia e consciência ambiental unidas!

Exibido em: 09/11/08

Veja como tecnologia pode ser sinônimo de preservação da floresta
De acordo com um estudo recente, feito por pesquisadores das Universidades Federais do Amazonas e do Pará, as mais de 570 empresas e fábricas que compõem o Pólo Industrial de Manaus contribuíram para reduzir em pelo menos 70% o desmatamento da floresta no período de 2000 a 2006. Veja por quê!

http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=6760

Olhar Digital

Charge: Barack Obama tem conversa franca com CEO do Google


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Joseph Stiglitz faz severas críticas à política econômica de Bush

Durante evento HSM, prêmio Nobel em economia afirma que recuperação pós-crise será longa nos Estados Unidos

Luciana Coen, da CIO
Publicada em 10 de novembro de 2008 às 13h56

Durante evento HSM, que ocorre em São Paulo até quarta-feira (12/10/2008), o prêmio Nobel em economia Joseph Stiglitz fez severas críticas à política econômica do presidente George W. Bush e avaliou suas conseqüências nos Estados Unidos e mundialmente.

“A política econômica norte-americana encorajou as pessoas a usar cartão de crédito, contrair dívidas e viver além de seus limites por anos e anos”, avalia Stiglitz. De acordo com o professor – o ministro Armínio Fraga foi seu aluno –, a recuperação da economia será muito longa e a dívida americana será bem maior do que deveria.

“A administração de Bush nunca se preocupou com as pessoas. Agora, teremos de redesenhar a governança corporativa e o sistema regulatório”, reforçou. De acordo com ele, o Brasil tem uma política regulatória mais eficiente do que a norte-americana.

Outro grande mérito da economia brasileira, na visão do economista, é a produção de etanol baseada em cana-de-açúcar, enquanto os Estados Unidos têm um sistema muito menos eficiente, baseado em milho.

A solução, em médio prazo, para esta crise será aumentar a proteção ao consumidor nos Estados Unidos e aumentar o crédito para pequenas e médias empresas no mundo todo, de forma que estimule a economia e a geração de empregos.

Circuit City entra com pedido de falência

Por Redação do IDG Now!
Publicada em 10 de novembro de 2008 às 17h15
Atualizada em 10 de novembro de 2008 às 17h34

São Paulo - Segunda maior rede de lojas de eletrônicos dos EUA deve US$ 898 milhões, diz WSJ.

A segunda maior rede de lojas de eletrônicos dos Estados Unidos, Circuit City, entrou com pedido de falência nesta segunda-feira (10/11) devido a empréstimos totalizados em 898 milhões de dólares.

Segundo o Wall Street Journal, na semana passada a Circuit City já havia anunciado que fecharia 20% de suas lojas - 155 locais, no total - e que demitiria parte de seus funcionários.

A rede de eletrônicos apelou para o Capítulo 11, do Código de Falência dos EUA, que oferece um tempo para a reorganização da empresa - o que pode resultar em sua recuperação ou não.

Crackers já têm ferramentas que podem paralisar a internetPor Redação do IDG Now!

Por Redação do IDG Now!
Publicada em 10 de novembro de 2008 às 10h10
Atualizada em 10 de novembro de 2008 às 10h47

São Paulo – Segundo pesquisa com mais de 70 empresas, criminosos já contam com ferramentas para tirar do ar praticamente qualquer site.

Os crackers estão se armando com ferramentas que, na prática, podem tirar do ar as maiores redes de computadores do mundo - incluindo os principais sites da internet, informou nesta segunda-feira (10/11) o jornal The New York Times.

Para criar a ameaça, os crackers dominam redes de computadores que são usadas em ataques de negação de serviço. Nesses ataques, uma grande quantia de pacotes de dados é direcionada a um site ou rede, criando um congestionamento. O excesso de tráfego acaba por derrubar o servidor e tirar os sites do ar.

Apesar de não ser novo, um relatório que deve ser divulgado na terça-feira (11/11) afirma que esse tipo de ataque está ficando mais poderoso. Agora, os crackers conseguem congestionar redes com até 40 gigabits de dados. As maiores empresas de internet, no entanto, usam redes de 10 gigabits de dados, no máximo.

As grandes operadoras de infra-estrutura de internet, como a AT&T afirmam estar preparadas para a maioria dos ataques de negação de serviço. A estratégia usada é um “amortecedor de impacto”, que consegue bloquear parte dos ataques, mas pode ser ineficaz em investidas de grande escala. A AT&T acredita que a cooperação com outros provedores de infra-estrutura pode ajudar a combater o problema.

O relatório foi produzido pela Arbor Networks, que ouviu 70 empresas da América do Norte, da América do Sul, da Ásia e Europa.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Dicas para sobreviver a uma demissão

Como se recuperar e voltar ao mercado de trabalho de TI na visão de alguém que já passou por isso
Network World, EUA
Publicada em 08 de novembro de 2008 às 17h02

No dia 20 de fevereiro deste ano, o gerente de TI e colunista da Network World, Ron Nutter, foi chamado ao escritório do chefe e informado que estava demitido - naquele mesmo dia.

Passado o choque inicial, Nutter se lançou em uma busca desenfreada por emprego. Nos 76 dias seguintes, ele candidatou-se a 85 vagas e fez 16 entrevistas até conseguir uma nova colocação. Ele registrou sua busca por emprego em um blog diário. Agora que teve tempo para refletir sobre a experiência, organizou estas dicas para sobreviver a uma demissão.

1. Ao ser demitido, faça anotações
Às vezes é difícil, mas escreva sobre a demissão. Enquanto tudo ainda estiver fresco na sua cabeça, anote os detalhes que conseguir lembrar. Disseram, por exemplo, que eu receberia duas semanas integrais, mais o tempo de férias restante e o tempo de eventuais doenças. Quando meu último pagamento chegou, vi discrepâncias. Como eu tinha feito algumas anotações, ficou mais fácil voltar e lembrar ao meu ex-chefe e ao departamento de RH a promessa que haviam feito.

2. Dedique algum tempo a si mesmo
Reserve alguns dias para você. Acabou de enfrentar uma situação traumática e precisa se recuperar do choque inicial antes de entrar na briga por um novo emprego.

3. Analise a documentação da empresa que o demitiu
Você precisa se ocupar de vários assuntos importantes o quanto antes. Um deles é saber como solicitar o seguro-desemprego. Outra é descobrir por quanto tempo o plano de saúde pago pelo empregador continuará válido.

4. Atualize o currículo
Descobri que alguns recrutadores utilizam software que conta quantas vezes uma determinada palavra, como Cisco, aparece em um currículo. Posso confirmar que, de certa forma, isso acontece. Um recrutador me fez reescrever meu currículo quase por completo para listar especificamente todos os tipos diferentes de hardware Cisco com que eu havia trabalhado. Ligaram mais para mim depois que fiz isso.

5. Entenda as contas mensais
Embora eu tivesse um pouco de dinheiro guardado para as horas difíceis, dei uma olhada nas minhas contas para ver se conseguia economizar mais. Descobri que poderia reduzir os custos dos seguros do carro e da casa e manter a mesma cobertura. Eu já vinha pensando nesse assunto por várias razões, mas o desemprego me ajudou a priorizá-lo.

6. Reduza os custos com alimentação
Se você for solteiro, será mais fácil. Caso tenha família, ela terá que se reunir e entender que precisará ajudar até você arranjar outro emprego. Quando eu estava empregado, às vezes comia fora. Depois de ser demitido, parei. Meu único prazer, uma vez por semana, era passar em uma pizzaria que vendia pizza semi-pronta para assar em casa.

7. Informe-se com seu consultor financeiro
Eu sabia que precisaria ter acesso à minha linha de crédito para ajudar a pagar contas, mas deixei essa opção como último recurso. Mas fui entender como funcionava isso.

8. Use a restituição do imposto de renda
Outro fator a considerar, dependendo da época do ano em que você foi demitido, é usar a restituição do imposto de renda para pagar as contas.

9. Solicite o seguro-desemprego
Adiei isso um pouco em parte por orgulho e em parte porque achava que não demoraria mais de três meses para arranjar outro emprego. Mas, como alguém observou, “você mereceu esse dinheiro e deve beneficiar-se dele”.

10. Olhe os classificados de emprego online
Durante minha procura por emprego, pesquisei o CareerBuilder, Craigslist, Dice e Monster. Não vi vagas na minha área de atuação no Monster. Encontrei algumas ofertas de emprego no Dice, mas um número significativo de vagas também estava postado em outros classificados. Eu nunca pensaria em olhar o Craigslist, porém mais de um recrutador me disse que tinha obtido bons resultados ao anunciar vagas de emprego lá. Reserve algum tempo para fazer essa busca diariamente.

11. Faça os classificados trabalharem para você
O Dice oferece um recurso que disponibiliza seu currículo para empresas e recrutadores que têm postos a serem preenchidos. Recebi alguns telefonemas por causa disso. O CareerBuilder também adotou este recurso recentemente. Faça alterações no seu currículo periodicamente de modo que, ao ser pesquisado, ele apareça como novo ou modificado. Assim, aumentam as chances de você ser visto por uma empresa ou um recrutador que talvez não o tenha percebido no dia anterior.

12. Prepare-se para a entrevista
Uma coisa que fiz ao me preparar para uma entrevista foi pesquisar a empresa, seus clientes e os setores em que atua. Se for uma empresa listada na bolsa, leia press releases dos dois trimestres anteriores para observar mudanças que ocorreram e novos rumos que a empresa está tomando. As respostas que recebi de várias empresas indicam que o interesse do candidato em se informar sobre elas antes da entrevista causa boa impressão.

13. Lide bem com recrutadores
Conheci alguns recrutadores. Fui procurado para diversas vagas que não estavam nos classificados de emprego e, às vezes, eram de um único recrutador. Aprendi um truque: identificar o mesmo emprego oferecido por recrutadores diferentes. Uma situação a ser evitada é ter mais de um recrutador tentando “vendê-lo” para o mesmo cliente e a mesma vaga.

14. Aceite ajuda da família
Seu orgulho talvez dificulte aceitar ajuda, mas lembre-se de que seu desemprego também afeta os familiares. Talvez seja uma situação nova na vida deles, dependendo da idade. Até que ponto você aceitará ajuda da família é você quem terá que decidir. Veja por este prisma: qualquer que seja a ajuda, menos você terá que gastar com alimentação.

15. Não fique parado esperando o telefone tocar
Essa talvez seja uma das coisas mais difíceis. Lembre-se de que os recrutadores e a equipe de RH têm seu próprio ritmo, que pode ser muito lento. Quando você se candidata a um emprego, o primeiro contato pode demorar dias. Você acabará subindo pelas paredes se ficar esperando o telefone tocar. Sempre há coisas que você pode fazer enquanto aguarda uma resposta. Algumas são de graça ou custam muito pouco: aquele retoque na pintura que você nunca encontrou tempo para dar ou a poda ao redor do jardim que já está na hora de fazer. Você precisa se manter ativo — não fique sentado vendo a hora passar.

16. Saia de casa pelo menos uma vez por dia
A certa altura, você fica sem ter o que fazer em casa ou simplesmente precisa dar uma saída. Tem aquela feira de empregos para visitar, mas não ocupará grande parte do seu tempo. Você também pode bater na porta das empresas onde gostaria de trabalhar. Porém, com o preço da gasolina, dependendo de onde você mora pode ser um deslocamento caro para um retorno incerto. Faça coisas que lhe dão prazer, como ir a um museu ou a um estádio esportivo. O importante é sair um pouco para que o confinamento não o deixe deprimido.

17. Nunca desista Mova céus e terras.
Uma empresa que hoje preteriu você em favor de outro candidato talvez volte a procurá-lo quando este indivíduo sair atrás de pastos mais verdejantes. Nunca pensei que isso fosse possível, mas vi acontecer duas vezes no ano passado.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Empresas mudam políticas para atender à geração Y

Jovens esperam mais reconhecimento, horários flexíveis, promoções e tecnologia. E estão conseguindo

CIO (EUA)*
Publicada em 06 de novembro de 2008 às 18h06

A geração Y, aqueles jovens excessivamente confiantes tipicamente definidos por terem nascido entre 1982 e 2005, estão causando uma tempestade nas empresas norte-americanas (e já começam a gerar trovoadas por aqui também). Eles esperam promoções, horário de trabalho flexivel, férias abundantes e bons salários – e agem como se tudo isso fosse seu direito e não benefícios oferecidos pela empresa. Porém, de acordo com uma pesquisa conduzida pela CareerBuilder e a Harris Interactive, como a geração Y representa a força de trabalho dos próximos anos, as companhias estão mudando suas políticas de RH para atender às suas demandas.

A pesquisa, que envolveu 2,5 mil profissionais de recursos humanos e gestores de pessoas, teve como foco explorar os desafios e os benefícios da entrada da geração Y no mercado de trabalho. As empresas responsáveis pelo estudo classificaram todos os jovens com medos de 29 anos como integrantes da nova geração.


Os resultados mostram que os jovens estão batendo de frente com as gerações mais velhas especialmente devido às diferenças no estilo de comunicação, expectativas em relação ao trabalho e referências culturais. Esses fatores, segundo o estudo, podem criar tensão entre os profissionais e diminuir a produtividade.


Quase metade (49%) dos que responderam à pesquisa disseram que a geração Y prefere se comunicar usando ferramentas tecnológicas (blogs, comunicadores instantâneos e mensagens de texto, por exemplo), enquanto os mais velhos têm preferência por conversar cara-a-cara ou por telefone.


As influências culturais diferentes entre as gerações também pode aumentar a distância entre os profissionais no ambiente de trabalho. Os jovens têm referências tecnológicas – blogs, internet, etc – enquanto os mais velhos são influenciados pelas mídias tradicionais, como TV e impressos.


Comunicação é fator-chave

De acordo com o relatório, os estilos de comunicação impactam de forma ainda mais decisiva que as referências culturais na produtividade e na moral dos profissionais. Como são mais afeitos à tecnologia, os jovens normalmente se comunicam de forma abreviada, o que, algumas vezes, pode ser interpretado como grosseria. Além disso, a maior parte (55%) dos profissionais com mais de 35 anos acredita que os membros da geração Y têm problemas em seguir ordens e responder a superiores mais velhos.


Outros resultados significativos mostram que os jovens esperam ser mais bem-tratados no trabalho que seus colegas das gerações anteriores. Veja os exemplos:74% dizem que os membros da geração Y querem ganhar mais 61% dizem que a geração Y quer horário flexível 56% dizem que a geração Y espera ser promovida dentro de um ano 37% acreditam que os profissionais da geração Y querem ter acesso ao que há de melhor em termos de tecnologia


O fato é que a geração Y tem sido tão clara sobre suas expectativas que as empresas estão começando a tomar atitudes sobre isso. O estudo mostra que 15% dos empregadores mudaram suas políticas de RH para ateder a esses jovens. Entre as mudanças, estão:

57% introduziram horários flexíveis

33% implementaram programas de reconhecimento

26% permitiram acesso a novas tecnologias

26% aumentaram salários e bônus

24% aumentaram os programas de treinamento

20% pagam por celulares e Blackberrys

18% oferecem opções de trabalho remoto


*Meridith Levinson, CIO

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

"Continuem famintos, continuem Tolos"

Por Steve Jobs, Diretor Executivo da Apple e Pixar Animations.http://video.google.com/googleplayer.swf?docid=-3827595897016378253&hl

Contribuição: Fernanda Sousa

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Saiba qual será o futuro dos sistemas operacionais sem o Windows

Por InforWorld/EUA
Publicada em 05 de novembro de 2008 às 07h00
Atualizada em 05 de novembro de 2008 às 09h02

São Francisco - Cloud computing e aplicativos online são a tendência. Como ficará o seu PC se o Windows 7 for o último sistema da Microsoft?


Na semana passada, olhos curiosos dirigiram toda a sua atenção à Professional Developer Conference, da Microsoft, quando a empresa detalhou o Windows 7, que substituirá o sistema operacional Windows Vista.

A primeira reação é de que o Windows 7 nada mais é do que um Vista ‘limpo’ e muito melhor. O kernel é basicamente o mesmo, com novas tecnologias. Mas se o Windows 7 é mais do mesmo, talvez seja a hora de concluir que ele não tem mais para onde correr - o sistema morreu. O que virá depois dele, então?


Já há alguns sinais. A entrega de serviços em cloud computing torna o browser, e não o sistema operacional, o kernel do PC de amanhã. A tecnologia de aplicativos ricos de internet (do inglês RIA, de Rich Internet Application), dá aos serviços características que a primeira geração da web jamais contemplaria.


Com a virtualização e estas características, é possível ter aplicativos mais ricos sem embutir o peso de um sistema operacional pesado para os usuários.


Isto tudo junto é o futuro do PC, segundo o analista do Gartner, Neil MacDonald. Seja qual for o sistema operacional, se tornará irrelevante com o tempo.


A nova leva de aplicativos provavelmente incluirá serviços que rodam por tecnologias como o Flash e o AIR da Adobe, ou o Silverlight da Microsoft. Afinal, não é por acaso que todas rodem em todos os browsers e nos principais sistemas de hoje - Windows, Mac OS e Linux.


Os aplicativos poderiam rodar em máquinas virtuais que aparecem como parte do sistema para o usuário, assim como os usuários de Mac podem, com o VmWare Fusion e Parallels Desktops, rodar softwares do Windows e Linux como se fossem usuários nativos do Mac.


O uso de máquinas virtuais pode ajudar o sistema operacional a evoluir sem quebrar o legado dos softwares e, ao mesmo tempo, permitir a rápida migração para fora deste mundo.


Neste universo, a Adobe e a Microsoft podem ser as novas fornecedoras de sistemas operacionais, com apoio de mecanismos de virtualização da unidade Xen, da Citrix, da Vmware, da EMC ou mesmo da Microsoft.


Os browsers de hoje podem não ser necessários, exceto como agregadores de favoritos e outras atividades para gerenciamento de arquivos.


A Apple, contudo, não aparenta ter estratégias em cloud computing além de oferecer lojas de aplicativos para download em desktops e celulares. Aparentemente, para o Mac OS X Snow Leopard, em 2009, a fabricante considera um sistema escalável, que operaria em um ambiente ‘misto’ de softwares na máquina e serviços online.


Independente disto, os PCs devem ser otimizados para ter memória e armazenamento suficientes para rodar aplicativos locais em máquinas virtuais quando desconectados da web - mas não precisariam de um sistema tradicional para funcionar.


Parece ficção científica? Pois a empresa DeviceVM já tem uma tecnologia de boot instantâneo para o Windows que inicializa o Linux primeiro, para rodar browsers imediatamente. O Windows continua a trabalhar em seu próprio tempo.


A Dell, HP e Lenovo trabalham em iniciativas similares, enquanto a Microsoft afirma investigar um conceito parecido, usando uma parte do Windows para rodar o navegador enquanto o resto do sistema inicializa.


Estas transições envolvem questões, como a sobrevivência dos drivers ou um padrão universal para todos os fabricantes de hardware. Mesmo que o novo PC seja uma combinação de serviços, aplicativos online e ambientes virtuais, ainda há dispositivos e periféricos para gerenciar. O hardware não sumirá.


Microsoft no futuro

A questão é: o futuro envolve ou não a Microsoft? Uma espiada no Windows 7 pode levar à resposta “não”, mas MacDonald, da Gartner, indica movimentos em que a Microsoft mostra entender as tendências. Segundo ele, há uma transição de cerca de 10 anos pela frente. Isto será aparente à maioria dos usuários em 2011, quando o modelo for centralizado em serviços e não no sistema.


Algumas pistas mostram que os pesquisadores da empresa estão investigando tecnologias para a transição. Talvez a mais significativa seja o Silverlight 2, que competirá com o Flash e o AIR da Adobe. A Microsoft, que criou a tecnologia proprietária ActiveX - que só rodava no Internet Explorer -, a perdeu para os desafios de novos browsers, como o Firefox e o Google Chrome.


Dessa forma, a idéia é que o Silverlight rode no Windows, Mac OS e Linux, além de compatível com outros navegadores - e não necessariamente precisará deles.


A conclusão é que o Silverlight pode ser o método de entrega de aplicações ricas em quase qualquer contexto. “A Microsoft pode monetizar com plataformas não-Windows se fizerem tudo certo”, diz MacDonald.


O ‘kit de ferramentas’ para a Microsoft permitir a transição para um novo PC vai além do Silverlight, contudo. A empresa já entrou no universo de virtualização, com a ferramenta Hyper-V. Na semana passada, anunciou o Azure, versão do Windows para cloud computing.


O novo sistema, que parece ter como base a plataforma SharePoint, pode ajudar a unir o cloud computing ao mundo existente de desktops, dando à Microsoft e outras empresas um ponto de transição.


MacDonald enfatiza que alguns projetos na Microsoft a manterão ‘central’ pós um mundo com Windows. Um deles é o Singularity, que explora a reinvenção do sistema operacional para o contexto atual.


Algumas questões prevalecem: será que a Microsoft conseguirá juntar as peças e seguir pelo caminho obrigatório? Ou será que a visão antiga de Bill Gates, de PCs sendo mainframes, se manterá no caminho?


Galen Gruman, editor da InfoWorld, de São Francisco

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Executivos trocam MBA no exterior por curso no país

30/10 - 13:20 - Agência Estado

Ao escolher um programa de MBA, o diretor de compras da Cisco do Brasil, Edson de Vitto, tinha de equilibrar uma equação complicada. Experiência internacional e um curso forte eram necessários, mas, ao mesmo tempo, em um momento instável, ele não poderia se afastar da empresa (e não queria se afastar da família).

"Optei por um curso no Brasil. O que eu não podia era abandonar os planos de aprimorar minha formação, com crise ou sem ela."

Ele escolheu o curso de MBA executivo da Universidade de Pittsburgh, entidade americana que tem aulas também em São Paulo e em Praga, na República Checa. "Os mesmos professoras viajam entre os países para dar aulas", explica o diretor da universidade no Brasil, Fabio Yamada. "O curso dura 15 meses, mas os alunos passam duas semanas nas outras unidades. Ou seja, têm a experiência internacional, sem ficar muito tempo longe do trabalho."

Segundo Yamada, a turbulência global deve fazer com que muitos executivos mudem seus planos de estudar no exterior para buscar cursos no Brasil. "Notamos um aumento na procura pelo curso, e estimamos que passe de 25%", diz.

O diretor de clientes da Fundação Dom Cabral, Antonio Batista, afirma que já houve uma procura maior nos últimos meses pelos programas fechados, aqueles feitos sob medida para algumas empresas. "Acredito que vá haver uma maior procura pelos cursos nacionais, pagos em reais", afirma Batista. "As escolas americanas estão vendo quedas em suas matrículas, enquanto no Brasil vemos um crescimento constante."

Um estudo da Universidade de Maryland, nos EUA, mostra que, nos países ricos, a relação entre matrículas em escolas de negócio e situação econômica é direta: quanto melhor a economia, mais executivos estudando. Nos momentos de crise, as matrículas caem: os estrangeiros ficam em seus países e os americanos adiam planos.

"Acredito que todas as empresas devem se preocupar com a crise, mas não deve haver queda por aqui", diz Batista. "Temos crescido de 10% a 20% ao ano. Os executivos vão continuar estudando, mas em cursos mais práticos, em vez de formações teóricas."

O diretor de estudos executivos do Coppead, Vicente Ferreira, concorda. "MBA está se tornando um pré-requisito, como o inglês foi há 15 anos." Segundo ele, na impossibilidade de bancarem um curso fora, ou de se afastarem de suas empresas por muito tempo, os executivos vão investir nas escolas de primeira linha do Brasil. "Lidamos com altos executivos. Para a crise afetar a verba de formação dessas pessoas, terá de ser muito longa."

Bluetooth Zone. Sabe o que é isto?

Estabelecimentos em todo o Brasil começam a usar a tecnologia

Imagine um local onde você seja convidado a ligar o bluetooth do seu celular para
receber mensagens e promoções. Bom, com um pouquinho mais de criatividade, este tipo de ação pode ser um atrativo a mais na hora das empresas venderem seus produtos, fazendo com que as pessoas realmente participem do chamado marketing-online. Mas, isso tudo será seguro?

Confira:

http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=6704


Exibido em: 02/11/08
Fonte: Olhar Digital

Luciano Ferrari na F1 - GP Brasil 2008


Na última sexta-feira estive no treino da F1. Confira as fotos no link abaixo.

http://picasaweb.google.com/FotoLumens/F1Brazil2008Training#