segunda-feira, 29 de junho de 2009

Telefonica vai aumentar capacidade e segurança do Speedy

Eduardo Tude

A Telefonica apresentou na última sexta o seu plano de melhoria de da rede banda larga para a Anatel com o objetivo do plano é aumentar a capacidade e a segurança do Speedy.

As principais medidas a serem adotada e implantadas em 3 etapas são:

1) Readequação da capacidade de DNS. A Telefônica não está conseguindo processar as requisições em sua rede. A demanda atual seria de 120 mil requisições por segundo e a capacidade atual de 80 mil. A Telefônica ira readequar esta capacidade na etapa I e quadruplicar esta capacidade na etapa III.

2) Aumento da capacidade dos equipamentos IP e de acesso à redes internacionais.

3) Revisão de todas as metodologias e procedimentos de intervenção na rede, evitando a abertura de janelas que introduzem falhas de segurança para a entrada de Hackers.

4) segmentação da rede física, rede para facilitar a identificação de falhas, e 100% de contingenciamento em todos os anéis da empresa em São Paulo.

Estas medidas atacam os problemas principais da rede do Speedy e deverão melhorar a qualidade do serviço prestado e tornar a rede mais robusta a falhas, evitando panes gerais como as que aconteceram recentemente.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Hatebook: Orkut ao contrário



Exibido em: 29/10/07

No Hatebook, a idéia é ser politicamente incorreto.


Fale mal, espalhe fofocas, crie listas negras. Nesse site, a tecnologia está toda voltada para fins nada nobres. No fundo, trata-se de uma divertida – e às vezes até incoveniente – ferramenta de relacionamento.

Link:
Hatebook

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O maior cyberataque do Planeta

Exibido em: 19/06/09

Veja como a Estônia, país mais conectado do mundo, ficou offline por dias

Você pode se surpreender mas a Estônia, pequeno país do Leste europeu e ex-membro da antiga União Soviética, é o país mais conectado do mundo. E foi este o cenário que crackers russos escolheram para promover o maior cyberataque do mundo. Em 2007, o país se viu sem possibilidade de conexão a bancos, veículos de comunicação, páginas do Governo. Até o serviço nacional de emergência (o equivalente ao nosso 190) parou de funcionar. Veja exatamente o que aconteceu e como eles deram a volta por cima nessa história.

Cisco abre novo RMA Center no Brasil

24/06/2009 10:16 - Gláucia Civa

Cisco acaba de abrir um novo centro de reposição (RMA Center) para clientes da marca Linksys by Cisco no Brasil.

O local será responsável pela troca de produtos dentro da garantia, atendendo diretamente ao usuário final, que poderá tratar de seus problemas pelo telefone 0800.8911336, sem necessidade de prévio contato com o varejista ou distribuidor.

O planejamento das reposições será baseado nas vendas do produto no país e o controle da demanda será enviado diretamente ao time de vendas que organiza antecipadamente os estoques, por meio de percentuais de reposição, garantindo disponibilidade de troca, mesmo de itens que não sejam mais vendidos e que ainda estejam na garantia.

Segundo Emerson Yoshimura, gerente regional do Cisco Consumer Business Group, o novo modelo de reposição beneficiará o consumidor final e o revendedor Linksys by Cisco.

“Haverá redução de tempo com o processo de troca. Antes, em casos críticos, a operação de importação e reposição do produto levava 30 dias. Agora, poderá ser feita em cinco dias úteis”, afirma ele.

Aos clientes, é importante salientar, porém, que os produtos só poderão ser trocados se, além de estarem dentro do prazo de garantia, tiverem sido adquiridos em um dos canais oficiais da empresa no Brasil.

http://www.linksysbycisco.com/

sexta-feira, 19 de junho de 2009

MS promove IE8 com 'caça ao tesouro' de U$10 mil

A Microsoft lança campanha publicitária diferente para o Internet Explorer 8. A empresa oferece a chance dos internautas que fizerem o download do browser ganharem US$10 mil.

Promovida pela sede australiana da Microsoft, a iniciativa é uma espécie de “caça ao tesouro”. O internauta deve encontrar o prêmio na internet, utilizando para a navegação o IE8.

Para auxiliar os usuários, a empresa fez um perfil no Twitter, no qual serão dadas dicas sobre a localização do dinheiro. Até o momento, a conta da Microsoft no microglog já contabiliza mais de 2 mil seguidores em menos de um dia de existência.

O download do navegador e as regras de participação estão disponibilizadas no site da campanha.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Produtividade pessoal: executivos usam solução de mapeamento mental

De acordo com Donna Fitzgerald, diretora do Gartner, todo executivo deveria registrar suas ideias e contatos nessas aplicações de mind mapping, as quais prometem uma organização de dados


Kirstin Burnham, CIO/EUAPublicada em 15 de junho de 2009 às 08h00]

Em 2002, quando um envelope contendo a bactéria tóxica Anthrax chegou ao Departamento de Serviços Humanos do distrito de Arlington, no estado da Virginia (EUA), Christopher David – que era o CTO da cidade – sabia exatamente quem deveria procurar para resolver o problema. “Eu tinha em mente a fisionomia dessa pessoa, mas não lembrava de seu nome ou, tampouco, como faria para entrar em contato”, conta ele.

Em vez de desperdiçar tempo pensando em como poderia localizar a tal pessoa, David abiu a aplicação de mind mapping (mapeamento mental) em seu computador, digitou algumas palavras e, em poucos segundos, teve acesso aos dados de quem procurava.

Essas ferramentas de diagramação e organização de informações e conceitos ajudam os usuários a encontrar qualquer dado com o qual já tenha tido contato. Na maioria das vezes, funcionam da seguinte maneira: o usuário registra um pensamento ou informação na interface da aplicação e, a partir de então, segmenta esse assunto em diferentes categorias. Além de criar seções, é possível anexar links da internet e arquivos nos tópicos que surgirem.

De acordo com Donna Fitzgerald, diretora do Gartner, essas ferramentas deveriam estar no topo das listas de acessórios que aumentam a produtividade pessoal. “Realizar o registro em uma aplicação de mind mapping deveria ser a primeira coisa que todo executivo faz ao pensar em um novo projeto”, diz ela.

Brad Isaac, CIO da consultoria financeira norte-americana Breslow Starling Frost Warner, está a costumado a fazer exatamente o que Donna sugeriu. Ele conta que tem todos os registros das iniciativas da companhia na ferramenta. “Assim, em uma ocasião de emergência, consigo lembrar quem é responsável por cada coisa, quem está fora do escritório, quem atingiu as metas e quem precisa de treinamento”, exemplifica Isaac.

Tim Flemming, CIO da indústria de manufatura Ingersoll Rand, conta que adotou as aplicações de mind mapping pela primeira vez em 2006 e, desde então, não vive mais sem elas. “Hoje, se estou em conference call com executivos de outros países, ligo um celular ou notebook e acesso minhas informações como número das vendas da companhia, resultados do trimestre, objetivos do negócio”, diz ele, que complementa: “Dessa forma, consigo falar ‘de igual para igual’ com qualquer profissional, sem ser visto apenas como o diretor de TI ou aquele que barrará todas as iniciativas”.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Segurança para pen drives



Exibido em: 14/06/09

Veja dicas de como proteger sua memória flash contra ataque de vírus e roubo de informações

Cada vez mais arquivamos todos os tipos de documentos nos pen drives. Dificil encontrar, hoje, uma pessoa que não tenha um desses pequenos notáveis. Bom, mas essa memória flash também pode carregar vírus, além de ser um artigo fácil de ser perdido por aí. Assista ao vídeo e descubra como garantir a segurança dos dados arquivados dentro do seu pen drive.


Links:

Baixe aqui um anti-virus feito sob medida para o seu pen drive
Baixe aqui um programa que criptografa as infos dentro do seu pen drive
Liberkey - um apanhado de 200 programas para você turbinar o seu pen drive

segunda-feira, 15 de junho de 2009

NASA lança iniciativa de cloud computing

por John Foley InformationWeek EUA

10/06/2009

Projeto de código aberto da agência espacial poderia ser utilizado como estratégia de Web mais aberta


A NASA está investindo em uma iniciativa de cloud computing que poderia ser utilizada como suporte em suas missões espaciais e dar aos observadores aqui na terra mais participação no programa espacial. A primeira versão da computação em nuvem da agência está pronta para uso e recebeu o nome de Nebula.

Até agora, a NASA ainda não falou muito de seus planos para cloud computing. Chris Kemp, CIO do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, de Mountain View, Califórnia, mencionou o Nebula pela primeira vez há algumas semanas no Federal IT on a Budget Forum, em Washington.

Em entrevista, Kemp disse que o Nebula está operando e que está sendo usado para hospedar um site que tem o mesmo nome, nebula.nasa.gov.

Nesta página, a agência descreve o serviço como um ambiente de computação em nuvem que integra "componentes de código aberto em uma plataforma de self-service. Oferecendo alta capacidade de computing, storage e conectividade de rede, além de usar um método escalável virtual para eficiências de custo e energia".

A NASA explicou que o Nebula pode ser utilizado para desenvolvimento rápido de aplicativos web, seguros e em conformidade com as políticas, que serão utilizados em educação, alcance público, colaboração e suporte de missão. "Construído com os princípios de transparência e colaboração pública desde o começo, o Nebula é também um projeto de código aberto", afirmou a agência.

O órgão descreve o serviço como uma combinação de infraestrutura, plataforma e software como serviço, e a agência espacial criou uma arquitetura de TI para o suporte. Os componentes incluem o software Eucalyptus, desenvolvido na Universidade da Califórnia - Santa Barbara, um sistema de arquivos Lustre, utilizado em storage de 64-bit, aplicativo de framework Django Web, máquina de pesquisa e índice SOLR e um ambiente de desenvolvimento integrado.

O Nebula será compatível com os serviços web da Amazon, o que significa que as ferramentas compatíveis AWS funcionarão com os servidores virtuais Nebula, que podem rodar no Elastic Compute Cloud da Amazon. O serviço da NASA também poderia ser usado para suporte de uma avaliação proposta dos websites da própria agência.

Em documento publicado no ano passado, Kemp propõe que os muitos sites da NASA sejam consolidados em uma única facilidade com um framework de aplicativo web que poderia incluir templates para blogs, wikis e outros conteúdos gerados por usuários e um API para outro desenvolvimento. Kemp faz a comparação conceitual com o Force.com da Salesforce.com e os serviços de App Engine do Google. Tal método poderia oferecer suporte ao desejo do público de estar mais ativamente engajado com a NASA e suas missões espaciais, escreveu Kemp.

Outros tecnólogos seniores da NASA também comentaram que cloud computing poderia ser utilizado no suporte do programa espacial norte-americano. Em uma entrevista concedida à Federal News Radio, o CIO da NASA, Bobby German, afirmou que o trabalho em andamento no Ames Research Center no Nebula como exemplo para onde as coisas estão caminhando.

"Eles acham que têm um excelente ambiente para tornar tudo isso disponível", disse ele.

Tomas Soderstrom, CTO de TI do Jet Propulsion Lab da NASA, em Pasadena, Califórnia, tem visitado alguns lugares que adotaram computação em nuvem para investigar como ela pode ser utilizada na NASA. Soderstrom disse que uma possibilidade poderia ser pegar dados das variadas missões da NASA e colocá-los no ambiente cloud. Entre os desafios, disse, estão trabalhar com licenciamento de tecnologia e assuntos políticos envolvidos.

Em um post de blog em março, Linda Cureton, CIO do Goddard Space Flight Center da NASA, chamou o cloud computing de tecnologia turbulenta e admoestou seus colegas a "fazerem alguma coisa". "Você não tem que mudar toda a sua empresa para cloud, apenas dê o primeiro passo," escreveu Cureton.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Como a tecnologia e o mercado vão influenciar o futuro dos CIOs

Uma retrospectiva dos últimos 20 anos permite enxergar os principais desafios enfrentados pelos líderes de TI das organizações e ajuda a visualizar quais as novas demandas desse profissional, que começa a ser afetado pela web 2.0

Brian Blanchard*
Publicada em 09 de junho de 2009 às 08h00

O papel do CIO mudou completamente nos últimos 20 anos. Na verdade, a área de TI, que antes era dominada por nerds com dificuldades de relacionamento interpessoal, demanda hoje que seu principal executivo seja um homem de negócios - com conhecimentos técnicos, bom networking, capacidade de liderança e de comunicação.

No futuro, contudo, mais do que o acúmulo de todas as qualidades listadas, esses profissionais precisarão conhecer profundamente as redes sociais e as tendências de consumo geradas por elas. E, para tanto, precisam entender como as tecnologias e os momentos econômicos vividos influenciaram na função desempenhada pelos gestores de TI ao longo das últimas décadas.

Até o início dos anos 90 – Era dos nerds: profissionais que raramente cortavam os cabelos e passavam grande parte do tempo trancados em laboratórios, os líderes de TI eram responsáveis pelo desenvolvimento de sistemas de dados extremamente complexos.

1990 a 1999 - Foco na prevenção de desastres: com todas as atenções voltadas ao possível “bug do milênio”, os gestores de TI precisaram entender como a tecnologia influenciava o negócio para desenvolver sistemas de segurança da informação e continuidade de operações.

1999 a 2005 – Em busca da confiança: com o estouro da bolha da internet, as áreas de TI passaram a ser vistas com desconfiança pelos departamentos de negócio. Para recuperar a credibilidade junto ao alto comando, os CIOs foram obrigados a “colocar a mão na massa” e descobrir maneiras de gerar resultados efetivos à companhia – por meio de iniciativas que priorizassem a automação de ações e processos, bem como fossem capazes de reduzir custos operacionais.

2005 até agora – Influência direta na estratégia corporativa: com a credibilidade restaurada, os CIOs de hoje são vistos como agentes de mudanças e devem aprender a agir como parceiros de negócios do alto comando da corporação. Para manter a posição de destaque, no entanto, esses profissionais devem cumprir a missão de identificar novas oportunidades de negócio – aumentando as fontes de receita da companhia. Além disso, o atual gestor de TI precisa ter alta capacidade de liderança e perfil voltado ao estímulo da inovação.

O futuro
As mídias sociais estão forçando os CIOs a desenvolver novas habilidades, como a de identificar tendências de consumo por meio da web 2.0 e criar respostas rápidas que satisfaçam essas necessidades dos clientes.

Na prática, isso significa que o líder de TI deverá ser responsável pelo monitoramento do público de interesse da companhia. E a partir do comportamento desses clientes terá de perceber quais dessas futuras demandas poderão ser sanadas pela empresa.

Ademais, os diretores de tecnologia só terão sucesso se adotarem postura flexível e forem capazes de circular entre as comunidades virtuais para, além de identificar, gerar tendências de consumo que sejam do interesse da organização.


Brian Blanchard é especialista em gestão e já foi CIO de empresas como a norte-americana Essence Healthcare – que gerencia hospitais e planos de saúde

terça-feira, 9 de junho de 2009

WebEx, solução para conectar equipes virtualmente



Plataforma viabiliza reuniões virtuais e economia com custos de viagens

O webcast Quint@s Quinze já é bastante conhecido por aqui. Toda quinta-feira, às 15h rola um bate-papo online com especialistas de tecnologia no site. A matéria que preparamos mostra como funciona o WebEx, a plataforma utilizada para produzir o webcast. A solução é indicada não só para chats online, mas também para pequenas e médias empresas, proporcionando economia evitando viagens, por exemplo.


Veja no link abaixo outros detalhes do WebEx.

https://www.cisco.com/web/products/webex/index.html

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Reuniões improdutivas podem arruinar projetos, alerta especialista

De acordo com Eduardo Adas, sócio da Soap, os encontros de negócio produtivos dependem de alguns cuidados, como realizar apresentações curtas e direcionar os interlocutores para temas estratégicos

Patrícia Lisboa, repórter CIO
Publicada em 02 de junho de 2009 às 17h27

A necessidade de otimizar as horas de trabalho e eliminar qualquer desperdício de tempo faz com que atividades consideradas comuns na rotina corporativa sejam reavaliadas. No caso dos líderes de TI, essa análise inclui adotar estratégias para conduzir melhor as múltiplas reuniões de trabalho.

De acordo com Eduardo Adas, sócio da Soap, consultoria especializada em comunicação para executivos, mais do que desperdiçar horas preciosas de trabalho, as reuniões improdutivas podem arruinar bons projetos e carreiras. “Já vi muitos projetos ‘morrerem na praia’ porque não foram devidamente apresentados a quem devia aprová-los”, conta o especialista.

“O primeiro erro dos executivos é querer 'mostrar serviço' aos chefes com apresentações longas, que mostram gráficos, tabelas e todos os dados existentes sobre determinado assunto”, diz Adas, que complementa: “Quanto mais interessante e pertinente for o tema discutido na reunião, mais rápida e objetiva deve ser sua apresentação”.

Segundo ele, por não focar na audiência com a qual vai se comunicar, os executivos muitas vezes gastam o tempo apresentando informações desnecessárias, em vez de utilizá-lo para tirar as dúvidas de seu público. “Ademais, quando um CIO se reúne com o board em busca da liberação do orçamento para determinada iniciativa, por exemplo, deve garantir que a reunião não será o primeiro contato dos interlocutores com o assunto”, afirma o sócio da Soap.

Ainda de acordo com o especialista, uma boa reunião começa no momento de convocação. Para isso, o responsável pelo agendamento do encontro deve esclarecer os motivos e os objetivos da convocação. Além disso, Adas dá outras quatro dicas práticas para os encontros profissionais:


1. Respeite a duração da reunião: todos os participantes que lá estão certamente têm a agenda apertada e precisam cumprir outros compromissos depois do encontro;


2. Reduza a duração das apresentações: dessa forma, o apresentador parecerá mais direto e assertivo para sua audiência e poderá utilizar os minutos restantes para discutir dúvidas quanto ao projeto apresentado;

3. Assuma o papel de líder: direcione as discussões para que não se perca tempo tratando de assuntos menos importantes;

4. Convoque poucas pessoas: encontros com muitos participantes são improdutivos, pois poucos deles conseguem expressar suas opiniões. No caso de reuniões com a própria equipe, em vez de reunir todos os colaboradores, o ideal é que o líder os divida em grupos pequenos, para que o encontro também se torne um momento no qual os funcionários se sintam confortáveis para esclarecer dúvidas e fazer reivindicações.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Terceiro olho

Graças ao barateamento da capacidade do computador, a vigilância pode instalar-se nas linhas de produção e nos espaços públicos. O problema será definir os limites aceitáveis dessa invasão

por Juan Pablo Dalmasso

No dia16 de maio de 2008, em meio à selva panamenha, um enxame de cientistas, técnicos, nerds e, talvez, gênios povoava o primeiro subsolo do Gamboa Resort. Acontecia ali o ato de encerramento da edição 2008 da Latin American Academic Summit, organizada pela Microsoft Research. E tudo deslumbrava os presentes: dos aplicativos de educação até o World Wide Telescope - produzido pela Microsoft -, passando por robôs submarinos.

Entre as atrações mais disputadas estava a mostra do jovem Andy Wilson, chefe da área de surface technologies da Microsoft, a mesma divisão que se tornou famosa por conta do dispositivo de mesa que responde ao movimento de mãos e objetos. A mesa não estava lá dessa vez, mas Wilson continuou o centro das atenções ao manipular e deixar que manipulassem um escritório virtual simplesmente projetado em uma parede. Qualquer semelhança com Tom Cruise administrando imagens no ar durante o filme Minority Report não é por acaso.

Em contraste, a menos de 10 metros do show de surface, com apenas dois expositores e cartazes com imagens de tortilhas de milho e filés de salmão, a equipe da Pontifícia Universidade Católica do Chile (PUC) parecia destoar do restante das exposições. Na realidade, a equipe chilena só estava exibindo uma aplicação mais prosaica de um sistema de controle de qualidade por registro de imagens. "Isto, ou a identificação de um sorriso por parte da câmera fotográfica, são a explosão de uma tecnologia que tem mais de 30 anos graças ao barateamento da capacidade do computador e às melhorias nos algoritmos (lógica de processamento de uma informação)", disse entusiasmado por telefone, em Santiago, Domingo Mery, chefe do departamento de computação da PUC e líder da equipe. "O que buscamos é um sistema de baixo custo para a indústria alimentícia latinoamericana", acrescentou.

O primeiro projeto de Mery e de sua equipe foi o Salmón Online (SOL), um sistema avaliado em US$ 25 mil que permitiu que empresas como a filial chilena da norueguesa Marine Harvest aumentassem a seleção de produtos de exportação em 100%, graças à sua capacidade de análise de 240 filés por minuto, bem superior a média de 30 a 40 do sistema tradicional. A diferença em relação à percepção humana tem sido de 2%, evitando custo de devolução. Para fazer isso, o computador capta e digitaliza imagens, analisando os zeros e uns que a compõem e que estão previamente correlacionados com parâmetros de qualidade determinados pelos programadores. "Há todo um processo de educação para estabelecer qual frequência corresponde a que cor, ou qual sintoma, algo que varia de produto a produto", explica Mery. Além disso, o sistema permite traçar um histórico do aspecto dos salmões para aplicações estatísticas e para o uso integrado com sistemas de rastreamento das empresas.

Mas os projetos não param por aí. No ano passado, a PUC e o Instituto Politécnico Nacional do México, com o apoio da Microsoft Research, desenvolveram um sistema para trabalho por amostragem sobre as tortilhas de milho mexicanas que também poderá ser aplicado na análise de grãos. Este ano, eles conseguiram financiamento do governo chileno para finalizar o desenvolvimento do Salmón X, um equipamento com raio X para localizar espinhas ou pequenos resíduos nos filés do pescado, tarefa até então realizada manualmente.

Depois de ensaiar diferentes formas de comercializar a tecnologia, Mery decidiu lançar seu próprio negócio: a Digital Vision Solutions. E não foi o único na região. O mexicano Miguel Arias e sua equipe de Ciências da Computação do Instituto Nacional de Astrofísica, Ótica e Eletrônica da Universidade de Puebla lançaram em 2005 a Prefixa, focada em controles de qualidade para a indústria metalúrgica e de plástico, que hoje possui escritórios no Vale do Silício e uma equipe de 15 pessoas, 70% delas com mestrado. "Enquanto pesquisávamos, identificamos a oportunidade. Um de meus orientandos, hoje membro da equipe, resolveu como conseguir uma análise tridimensional com apenas dois tons, graças à análise da luz branca, e isso nos deu uma grande vantagem competitiva", diz Arias. Com sua descoberta patenteada e o manejo do processamento feito paralelamente, sua tecnologia pode fazer análises tridimensionais em tempo real, sem parar as linhas de montagem. "Há dois segmentos críticos, o de medicina e o aeroespacial, e, segundo os estudos, cada um representa um mercado de US$ 600 milhões a US$ 800 milhões só nos EUA", analisa.

O olho do Big Brother

No Brasil, os professores e pesquisadores de pós-graduação em informática da Universidade Católica do Paraná também seguiram esta linha em 2004, ao fundar a empresa InviSys, em Curitiba. Suas aplicações foram desenvolvidas com campos mais amplos em mente: a indústria alimentícia, classificando e controlando a qualidade de frutas e verduras; o controle de embalagens pelo fechamento, ausência de etiquetas ou códigos; a indústria eletrônica; as indústrias de papel, cerâmica, gráfica e metal-mecânica. Contudo, a InviSys focou-se no setor eletrônico, com aparelhos biométricos implantados em sistemas de segurança para leitura de impressões digitais, da palma da mão, da íris e do rosto. Desta forma, começou a competir com gigantes internacionais como a japonesa NEC, que a partir de seu centro de desenvolvimento em Buenos Aires oferece suas aplicações para mercado latinoamericano.

"Há tecnologias como a leitura de impressões digitais que já têm 30 anos e nas quais a NEC é líder. Outras, como a detecção de rostos, são mais recentes por terem sofrido alterações ao longo dos anos. Contudo, temos conseguido uma eficácia de 96,5%", aponta o gerente geral de marketing da NEC na Argentina, Jorge Vargas. "São aplicações que trabalham fundamentalmente em sistemas de segurança física, segurança pública, e a diferença está no algoritmo de reconhecimento e na funcionalidade em grandes bases de dado que agilizam o reconhecimento", diz, exemplificando a rapidez com que foi resolvido o atentado de Atocha, na Espanha, em 2006.

Além disso, a NEC tem desenvolvido para o Bilbao Vizcaya, no Chile, um sistema de leitura de impressões digitais para a validação de operações por parte dos clientes a partir da comodidade do lar ou do escritório, graças a pequenos scanners adquiridos pelo cliente, e que são um tanto mais complexos do que o previsto para os laptops executivos.

Agora, e se, além de usar a tecnologia para segurança, as imagens fossem aproveitadas para fazer uma análise de mercado? Esta foi a ideia da InviSys, que acrescentou às câmeras de vigilância aplicações para a contagem de transeuntes e definição de itinerários, "o que pode ser muito útil para determinar a armação de gôndolas de supermercado, promoções ou o uso da longitude das prateleiras na fila do caixa", diz Alceu de Souza, sócio-diretor. Qualquer semelhança com o "grande irmão" tampouco será coincidência e é preciso ver a reação da opinião pública. Por ora, sorria, você está sendo filmado.



quinta-feira, 4 de junho de 2009

Twitter: aplicativo vai muito além do que você imagina



Veja as utilidades do Twitter e entenda por que a ferramenta está sendo tão falada por aí
O Twitter tem sido uma das redes sociais mais comentadas pela internet. Mas mesmo assim, a cada 10 usuários que se cadastram no microblog, apenas 4 permanecem ativos. Se você é um dos que não se identificam muito com o Twitter, veja nossas dicas de como ele pode ser útil nos seus dias.

Se você gostou, então siga o Olhar Digital no Twitter e confira os principais destaques do dia. Nosso endereço é o www.twitter.com/olhardigital.


Links:
http://search.twitter.com/

terça-feira, 2 de junho de 2009

Aprenda ou melhore seu inglês e espanhol de graça pela web

Exibido em: 31/05/09
Aulas podem ser feitas assistindo a episódios dos Simpsons ou Rattatouille, por exemplo
Do you speak English? ¿Hablas español? Quer aprender essas línguas, e de graça? A dica desta matéria também serve para os já iniciados nos idiomas. O Olhar Digital descobriu o Yappr, um site bem bacana que te ensina as duas línguas de uma forma bem simplificada e divertida. Vale a pena se cadastrar e começar as aulinhas.

Basta acessar o link abaixo:

http://br.yappr.com/welcome/welcome.action

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Google Street View no Brasil

Sexta-feira, 29 de maio de 2009 às 16h58

Informações do site IDG Now! garantem que o Google Brasil fechou acordo para trazer o serviço Street View para várias capitais do país. De acordo com o site, a montadora Fiat também está envolvida no projeto. Embora ainda não se saiba ao certo a função da montadora, acredita-se que ela pode auxiliar fornecendo veículos para a captura das imagens.

Entre as cidades confirmadas estão São Paulo e Belo Horizonte, locais onde o Google tem escritório no Brasil. As fontes consultadas pelo site afirmam que mais regiões devem ser incluídas no sistema de mapas.

O Google Street View foi lançado em 2007 nos Estados Unidos e já está disponível em outros nove países. O serviço permite visualização de ruas e avenidas de grandes cidades em até 360º. Seu funcionamento está integrado aos recursos Maps e Google Earth.

O Google ainda não se manifestou a respeito da notícia. Segundo o IDG, as informações foram coletadas por fontes ligadas ao projeto e garantem que a empresa deve divulgar o funcionamento do Street View no Brasil oficialmente nas próximas semanas.