quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Um Orkut para chamar de seu

Por que algumas empresas estão criando suas próprias redes sociais para interagir com milhares de consumidores - uma estratégia tão arriscada quanto inovadora

Por Lucas Amorim 05.02.2009 22h38

Revista EXAME -
O paulistano George Siriani, de 35 anos de idade, jamais vai esquecer a noite de 27 de setembro de 2008. Designer e fã de música eletrônica, ele foi ao Skol Beats, maior evento do gênero no Brasil, e se emocionou ao ver um desenho seu exposto num painel decorativo a uma plateia de mais de 15 000 pessoas. Além de dar seu toque pessoal à decoração, o designer havia aprovado os DJs que tocariam naquela noite. Siriani não foi produtor da festa, mas estava entre o 1,5 milhão de pessoas que se cadastraram no site da Skol e puderam participar da criação do evento. Ele ajudou a escolher as atrações, a decoração e até a instituição social beneficiada com a reciclagem das toneladas de lixo produzidas no evento. Para Siriani, foi uma experiência inédita. Para a Skol, uma jogada de marketing. A criação da rede social do Skol Beats transformou um evento que acontecia uma vez por ano - e em seu auge reuniu 66 000 pessoas - em um site com audiência diária. A AmBev, dona da marca Skol, calcula que pelo menos 300 000 pessoas visitem o endereço mensalmente. "Hoje somos o maior portal de música eletrônica do Brasil", diz Sergio Eleutério, executivo responsável pela plataforma jovem da Skol.

Embora seja uma das mais modernas formas de interação de empresas com seus consumidores, redes sociais como a criada pela AmBev ainda são raras no mundo. Uma pesquisa realizada em 2008 pela consultoria especializada em internet Forrester revela que 60% de 189 das maiores companhias do mundo ainda preferem métodos tradicionais para se relacionar com os clientes, como sites e newsletters. Apenas 13% consideram as redes sociais importantes. Dessas, a maioria direciona ações para páginas públicas e já consolidadas, como Orkut e MySpace - em que a concorrência pela atenção do internauta é enorme. Uma parcela mínima delas se aventura a criar suas próprias redes sociais. "Muitas empresas ainda têm receio de entrar nesse universo porque ele é praticamente desconhecido", afirma Max Petrucci, presidente da Garage, agência de publicidade online que desenvolveu a rede do Skol Beats. O Brasil representa um cenário especialmente promissor para o sucesso das redes corporativas. Um levantamento da consultoria americana ComScore revela que o internauta brasileiro é o segundo mais sociável do mundo, atrás apenas do canadense. Cerca de 85% dos brasileiros maiores de 15 anos com acesso à internet visitaram ao menos uma rede social em 2008. "As redes têm tudo a ver com a cultura brasileira e isso não pode ser ignorado pelas empresas", diz Alex Banks, diretor da ComScore para a América Latina.

Para as companhias que pretendem se arriscar no novo mundo das comunidades virtuais, os especialistas têm alguns conselhos. O primeiro passo é conhecer a fundo os costumes de seus clientes - e só então definir um objetivo e decidir qual a melhor tecnologia para colocá-lo em prática. "Uma rede social pode ser ideal para uma companhia, mas outras podem ter melhores resultados com um blog ou com um simples vídeo no YouTube", afirmou em entrevista a EXAME o americano Josh Bernoff, coautor do livro Groundswell - Winning in a World Transformed by Social Tecnologies ("Groundswell - Como vencer em um mundo transformado por tecnologias sociais", numa tradução livre). Além disso, as marcas precisam apresentar um tema que interesse a seus consumidores. A Skol conseguiu isso com a música eletrônica - seria praticamente impossível alcançar tanto sucesso com a iniciativa se a AmBev tivesse se limitado ao universo da cerveja. A Nike encontrou nas corridas uma forma de implantar uma rede global de relacionamento. Batizada de Nike Plus, a comunidade de corredores entrou no ar em 2006. Para participar dela, o consumidor precisa comprar um tênis acompanhado por um marca-passos. O aparelho permite ao corredor calcular dados como distância percorrida e gasto calórico. Com a ajuda de um iPod, essas informações podem ser então transferidas para o site da Nike. Lá, o atleta recebe dicas de especialistas e pode desafiar outros corredores. "Achamos que, se estimuladas pela Nike a melhorar seu desempenho, as pessoas vão ficar mais receptivas à marca", diz Christiano Coelho, gerente de marketing para corrida da empresa. O site já teve 40 milhões de acessos em 160 países.

O que funciona na rede

As redes sociais de sucesso têm sempre uma característica comum: prestam serviço e oferecem conteúdo a seus consumidores. "Os internautas não perdoam uma empresa que tente simplesmente impor sua estratégia de marketing", diz Lucas Mello, sócio da LiveAd, agência que criou uma das primeiras redes brasileiras, a do festival Claro Que É Rock, que durou cerca de seis meses, em 2005. Uma das redes que oferecem serviço inédito é a da companhia aérea franco-holandesa Air France KLM, lançada em novembro de 2008 e que já tem 50 000 cadastrados. A ideia é tão simples quanto inovadora. Os passageiros podem se cadastrar gratuitamente no site para trocar informações sobre destinos de viagem e até combinar questões triviais, como dividir a conta do táxi na chegada ao aeroporto.

Parte das empresas ainda reluta em investir em redes sociais porque não é fácil estabelecer uma relação direta entre seu sucesso e um aumento nas vendas. O livro Groundswell, porém, apresenta dois exemplos que podem começar a mudar esse quadro. Em 2006, a subsidiária americana da montadora BMW lançou uma rede social que conseguiu fazer frente aos lançamentos dos concorrentes de seu modelo Mini. A ideia surgiu após pesquisas revelarem que o boca-a-boca era o principal responsável pelas vendas da marca. A diretora de marketing da empresa, Trudy Hardy, decidiu, então, privilegiar quem já tinha um Mini e deixar possíveis compradores em segundo plano. Montou uma comunidade apenas para os aficionados e organizou uma série de eventos para mimar seus clientes. Durante sete meses, um grupo de pesquisadores de marketing da Northwest University observou a repercussão online em comparação com as vendas do Mini. O quadro ficou bem claro: quando os comentários eram mais positivos, as vendas subiam no mês seguinte. Quando a repercussão era negativa, as vendas caíam logo em seguida. A Procter & Gamble, dona da marca Always, lançou em 2002 uma rede social para meninas de 12 a 15 anos que começavam a usar absorventes. Em vez de discutir o pouco atrativo tema da proteção feminina, a P&G apostou em uma rede que ajudasse a esclarecer qualquer tipo de dúvida das adolescentes - das amorosas às existenciais - em 45 países do mundo. Os autores de Groundswell calculam que o projeto custe à empresa algo em torno de 3 milhões de dólares por ano. Segundo eles, se pelo menos 0,3% do 1,8 milhão de adolescentes que visitam o site com regularidade se tornar consumidor da marca Always pelas próximas décadas, o investimento já terá valido a pena. "Assim como essas empresas, as companhias brasileiras precisam logo encontrar uma forma de se conectar com seus consumidores", diz Bernoff. "Antes que eles decidam por conta própria trocar opiniões sobre seus produtos - e elas nem sempre serão boas."

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A melhor entrevista de emprego

Livro “The EQ Interview” revela quais são as perguntas que realmente captam grau de inteligência emocional de um candidato.

Contratar pessoas costuma ser um caso de tentativa e erro. Um candidato aparentemente promissor pode se revelar um desastre, deixando frustrados colegas e arruinando o relacionamento com os clientes em seu rastro. Mais cedo do que se planejava, o novo contratado e a empresa se distanciam, com recriminações e arrependimento de ambos os lados.

Para aumentar as possibilidades de tomar boas decisões de contratação, muitas empresas sujeitam os candidatos a uma longa bateria de entrevistas. Mas, segundo Adele B. Lynn, autora de The EQ Interview: Finding Employees with High Emotional Intelligence (ed. Amacom, lançado em 2008), realizar mais entrevistas não é a resposta. O que importa é fazer entrevistas melhores –leia-se entrevistas que consigam medir a inteligência emocional dos candidatos.

A inteligência emocional (IE) “responde por algo entre 24% e 69% do sucesso profissional”, diz Lynn. Alguns cargos exigem mais inteligência emocional do que outros, mas há bem poucos trabalhos em que um nível consistente de IE não represente uma vantagem. No caso dos gestores, especificamente, a inteligência emocional é crucial, e o mesmo vale para qualquer um que precise ter jogo de cintura ao integrar uma equipe criativa e dinâmica.

“Afinal, qual a importância de um engenheiro de software ser um trabalhador aguerrido se ele alienar seus pares?”, diz Lynn, que também é fundadora do Adele Lynn Leadership Group (sediado em Belle Vernon, Pensilvânia, Estados Unidos). “Qual a vantagem de o gestor ter profundo conhecimento de marketing se ele não consegue reconhecer como seu comportamento desmoraliza seus colaboradores diretos e leva metade deles a procurar outro emprego?”

Há aspectos múltiplos da inteligência emocional, mas dedicar-se, no processo de entrevista de emprego, aos três apontados a seguir já pode fazer toda a diferença para identificar candidatos com alta IE –e eliminar aqueles que tendem a destruir valor, em vez de criá-lo:

• Autoconsciência e autocontrole. O candidato entende as necessidades e desejos que o movem e como isso afeta seu comportamento. Ele controla suas emoções de maneira que, se sentir medo, raiva e ansiedade, isso não atinja os colegas ou o faça perder o controle.

• Interpretar os outros e reconhecer o impacto de seu comportamento sobre eles. O candidato tem um “radar” emocional e social bem desenvolvido e consegue sentir como suas palavras e ações influenciam seus colegas.

• Capacidade de aprender com os próprios erros. Ele consegue reconhecer seus erros, refletir criticamente a respeito e aprender com eles. Para identificá-los, há algumas perguntas que devem ser feitas e respostas que podem ser ouvidas em entrevistas. Os conselhos aqui também são úteis para gestores que precisem entrevistar colegas de fora de suas unidades para decidir se podem indicá-los para equipes transfuncionais.



1. Autoconsciência e autocontrole

Qualquer um que trabalhe em uma empresa precisa reconhecer os estados de espírito, emoções e necessidades emocionais mais profundas que o movem –e como tudo isso molda seu comportamento. A maioria das pessoas é capaz de rotular seus estados de espírito (“Estou de bom/mau humor, irritado/ tranqüilo”) e emoções (“Estou feliz/triste/zangado/ansioso”), mas pouca gente consegue articular os desejos emocionais fortes que moldam grande parte de seu comportamento e identidade, como, por exemplo, o desejo de reconhecimento, a fome de poder e status ou uma necessidade imensa de
ser amado.

É o caso de Ian, executivo de uma empresa de porte médio especializada em produtos de consumo. Ian sempre quer estar certo, mas não se dá conta dessa necessidade e de como isso o torna arrogante, defensivo e cauteloso. Quando um projeto vacila ou um cliente fica descontente, Ian não é capaz de trabalhar com seus subordinados, seu chefe e seus colegas para chegar a uma compreensão comum do problema. Ao contrário, ele faz questão de demonstrar sua ausência de responsabilidade –algo pouco útil quando se necessita de uma solução.

Além de compreender suas emoções, uma pessoa com inteligência emocional é capaz de dosá-las e de controlar seu comportamento. Quando está ansiosa ou com medo, a pessoa tem autoconhecimento suficiente para reconhecer que tende a expressar essas emoções de forma não-verbal, o que faz
com que empreenda um esforço extra para demonstrar otimismo e calma. Quando está zangada, a pessoa tem autocontrole para não brigar com seus colegas ou subordinados.

Para avaliar a autoconsciência e a capacidade de autocontrole de um candidato, faça as seguintes perguntas, que, como as demais perguntas do artigo, foram adaptadas do livro de Lynn:

• Você consegue me dizer em que momento seu estado de espírito afeta seu desempenho, negativa ou positivamente?

• Conte-me sobre um conflito que você teve com um colega, subordinado ou chefe. Como começou e como o resolveu?

• Um gestor tem de manter um tom produtivo e positivo, mesmo quando estiver ansioso diante de um problema. Como você foi capaz de fazer isso em posições anteriores?



2. Interpretar os outros e reconhecer o impacto de seu comportamento sobre eles.

Como grande parte do trabalho do gestor é realizada com e por meio de outras pessoas, a habilidade de interpretar o outro –de captar suas emoções e discernir suas opiniões– pode ser a diferença entre sucesso e fracasso. Gestores também precisam reconhecer como seu comportamento influencia o
dos demais. Indivíduos com alta IE são hábeis persuasores e motivadores, porque conseguem entender os sinais dos outros e ajustar suas próprias palavras e comportamentos adequadamente.

Para avaliar o nível de habilidade de um candidato nesse aspecto da inteligência emocional, faça perguntas como:

• Conte-me sobre alguma vez em que você disse ou fez algo que teve impacto negativo sobre um cliente, colega ou subordinado. Como você sabe que o impacto foi negativo?

• Você já se viu em uma situação no trabalho em que achou que precisava ajustar seu comportamento? Como você soube disso e o que fez?

Em uma entrevista da qual Lynn participou, “o candidato deu alguns exemplos de quando ele teve impacto negativo sobre alguém, mas, em todos os casos, ele disse que alguém o chamou de lado e apontou sua falha –não pareceu capaz de reconhecer essas coisas por si”. Ao contrário, diz Lynn, “outro candidato para a mesma posição apontou exemplos muito específicos de quando tinha sido capaz de interpretar a linguagem corporal e o comportamento de outra pessoa que indicavam que algo estava errado”. O segundo candidato obteve o posto. “Sem dúvida, o sistema de radar interno vai ajudálo a interpretar outras pessoas e situações também”, afirma Lynn. Interpretar de modo errado um cliente pode ser fatal para o relacionamento, destaca.

Um gerente de contas de um banco comentou com um cliente que achava modesto um produto mais barato do que o homem esperava. Sentindo-se insultado e humilhado, o cliente levou sua conta para outro estabelecimento.



3. A capacidade de aprender com os próprios erros

Passos em falso e fracassos retumbantes oferecem oportunidades de crescimento, e indivíduos com alta IE são capazes de aprender com eles. Aqui, mais uma vez, procure padrões positivos nas experiências de candidatos anteriores:

• Você já esteve em alguma situação na qual sentiu que precisava modificar ou mudar de comportamento? Como soube disso? Você foi capaz de aprender lições dessa situação e aplicá-las em outras?

• Conte-me uma situação na qual você descobriu que estava indo pelo caminho errado. Como soube? O que fez? Se houve, o que você aprendeu com a experiência?

Lynn participou de uma equipe de entrevista para um cargo na área de TI. Quando solicitada a descrever seu trabalho em um projeto que fracassou, uma candidata falou de uma reestruturação nos sistemas que atrasou os principais prazos e exigiu várias correções de curso. Instada a analisar como poderia ter feito o processo transcorrer mais facilmente, a candidata respondeu que deveria ter avaliado as expectativas no lançamento do projeto e se comunicado melhor e com mais consistência com os usuários. Ela também citou sua tendência a ser reservada e reconheceu que, no passado, deixou de fazer as perguntas necessárias. Essa candidata concluiu dizendo que tinha pensado muito sobre o que dera certo e errado no projeto e como ela poderia ser mais eficiente da próxima vez que fosse chamada a colaborar em um projeto parecido.

Compare o autoconhecimento e a abertura ao aprendizado de sua resposta com a forma defensiva e rígida da resposta do outro candidato. Quando questionada sobre os conflitos que tinha vivenciado, ela enumerou diversos exemplos: atraso de cronograma, briga por clientes, atraso no lançamento de
produtos. Solicitada a refletir sobre como eles começaram e qual seu papel neles, ela se retratou como vítima da incompetência dos colegas, de clientes pouco razoáveis e de circunstâncias adversas. Várias vezes em sua fala ela disse: “Eu sabia que estava certa –os outros se recusavam a entender”.

Sua capacidade de aprender e progredir era quase zero –sinal fatídico de como seria seu futuro desempenho.



Por Christina Bielaszka-DuVernay (editora da Harvard Management Update)
Fonte: HSM Management Update, nº 62, dezembro de 2008.

O desafio de uma carreira sustentável

Confira a importância do desenvolvimento das competências para uma estrutura mais horizontal das atividades nas organizações.

As diferenças da empresa atual em relação à do Século XX são diversas, algumas visíveis e outras nem tanto. O uso da tecnologia é a mais aparente de todas, permitindo às organizações conexões globais, virtuais e instantâneas.

A capacidade de se reinventar na infra-estrutura e nos produtos, bem como nos sistemas de gestão e de relacionamento com os chamados stakeholders (clientes, colaboradores, fornecedores, acionistas, comunidade e governo), também se tornou ponto essencial às organizações. É um valor apoiado na adoção de práticas de governança, visando a sua perenidade sustentável, contemplando eficiência econômica, eqüidade social e equilíbrio ecológico com transparência, independência e responsabilidade.

Em meio a este cenário, deve-se anotar o desenvolvimento das competências dos profissionais e a propagação do conceito da carreira sustentável, criando nas organizações uma estrutura mais horizontal das atividades, gerando diversidade, equipes flexíveis e colaborativas, com funcionários mais autoconfiantes, gerenciáveis por si próprios e com enorme capacidade de atualização.

Tal conduta tem impulsionado o estabelecimento do emprego ligado a projetos, tornando as atividades temporárias e com vida própria - quando não realizados à distância. Por conta disso, o desenvolvimento da carreira passou, invariavelmente, a exigir estratégia de gestão focada no mercado - isso antes se baseava na hierarquia organizacional (no passado, se dizia querer ocupar cargos cada vez mais altos nas empresas e não espaço no mercado de trabalho existente de acordo com a sua competência). Porém, a sobrevivência do novo sistema de relações de trabalho depende fundamentalmente da adoção pelos profissionais dos conceitos socioambientais e dos indicadores de sustentabilidade dentro de sua atividade.

A realidade é que hoje o profissional deve cuidar da sua própria carreira, mas em sintonia com valores éticos, crenças e missão da organização para qual está trabalhando. A estabilidade emocional é fundamental para situações diversas, em um mundo em constante transformação, além de facilidade de trabalhar em grupo que abriga diversidade de gênero, étnica, política e religiosa.

Tais premissas relatadas vão de encontro ao conceito de excelência em gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que propõe o "estabelecimento de relações com as pessoas, criando condições para que elas se realizem profissional e humanamente, maximizando seu desempenho por meio do comprometimento, desenvolvimento de competências e espaço para empreender".

Os desafios do novo profissional incluem pensar e agir em um contexto global, ampliar o propósito das corporações para além dos resultados econômico-financeiros e colocar a ética como questão central. No lado das empresas, valorizar pessoas significará reter talentos. No fim, o sucesso das organizações vai depender cada vez mais das oportunidades de aprendizado das pessoas que a integram e de um ambiente favorável ao desenvolvimento de suas potencialidades.


Por Iêda A. P. Novais (sócia-diretora e coordenadora da Trevisan Consultoria, professora especialista do LARC/POLI e presidente do Conselho Fiscal da Fundação Nacional da Qualidade)
17/02/2008

HSM

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Telefônica estreia video sob demanda Xtreme

Felipe Zmoginski, de INFO Online
Terça-feira, 17 de fevereiro de 2009 - 12h45


SÃO PAULO - A Telefônica apresentou, nesta terça (17), um serviço de vídeo sob demanda desenvolvido em parceira com a TVA que permite aos usuários alimentar a TV com vídeos que chegam pela rede de fibra óptica.


Chamado de Trio Xtreme, o produto reúne telefone fixo com franquia de minutos e ligações locais grátis na rede da Telefônica, TV digital da TVA e banda larga com velocidades nominais entre 8 Mbps e 30 Mbps.

Uma das novidades no serviço triple play é a possibilidade de ver vídeos sob demanda. Outra função permite ver TV digital com interatividade, recurso ainda não disponível na TV digital aberta.


A interatividade permite, entre outras funções, responder enquetes da programação de TV pelo controle remoto. No caso da Telefônica, widgets com previsão do tempo e notícias fornecidas pelo Terra podem ser vistas na TV.


Com o pacote de Xtreme, a Telefônica vai oferecer ainda um serviço de locadora virtual. O usuário escolhe o filme, programa ou seriado que deseja assistir e pode assisti-lo pela banda larga.


O arquivo fica armazenado no conversor digital oferecido pela TVA e pode ser visto na televisão. Inicialmente, 600 títulos entre filmes e séries estão disponíveis na locadora virtual.


Uma parte do conteúdo poder ser baixada gratuitamente, outra tem preços entre R$ 3,90 e R$ 6,90. No futuro, um plano de assinatura mensal vai oferecer acesso limitado ao conteúdo da locadora digital.


A Telefônica afirma que um filme de 2 horas, por exemplo, em alta definição, leve 17 minutos para ser baixado numa conexão de 30 Mbps.


TV sob demanda exige fibra óptica dedicada


Como o serviço exige banda larga poderosa, a Telefônica só vai comercializá-lo nas localidades onde pode levar fibra óptica até a casa do usuário.


A fibra óptica da Telefônica chega a 26 bairros em São Paulo: Jardins, Campo Belo, Caxingui, Chácara Santo Antônio, Aeroporto, Bela Vista, Cidade Jardim, Consolação, Interlagos, Jardim Everest, Jardim Leonor, Jardim Morumbi, Jardim Panorama, Jabaquara, Jardim Bonfiglioli, Lauzane Paulista, Mirandópolis, Morumbi, Água Branca, Perdizes, Pinheiros, Santana, Santo Amaro, Tremembé, Vila Madalena e Vila Mariana.


Também são atendidos bairros nas cidades de Barueri, Cotia, Santo André, São Bernardo e São Caetano. A Telefônica afirma, no entanto, que o usuário deve checar se o local de sua residência está dentro da área de cobertura do serviço.


Ao todo, 370 mil domicílios podem assinar o serviço. Os preços dos pacotes que incluem voz, TV digital, IPTV e banda larga variam desde R$ 245 a R$ 301.


Stefanini abre nova filial nos Estados Unidos

Publicado terça-feira, 17 de fevereiro de 2009, 13h35

Em prosseguimento à sua estratégia de expansão, a Stefanini IT Solutions, consultoria de serviços de TI, anunciou a abertura de sua quinta unidade na América do Norte, desta vez em Chicago. Esta é a quarta filial da empresa nos Estados Unidos, que se junta às de Fort Lauderdale, Atlanta e Nova York, além da recém-inaugurada operação em Montreal, no Canadá. O valor do investimento na nova unidade não foi divulgado.

A abertura da filial em Chicago – terceira maior metrópole dos EUA – é considera pela empresa como elemento-chave para que cumpra sua meta de crescimento de 50% nas receitas provenientes daquele país neste ano. “O número de clientes vem aumentando no meio-oeste americano e a inauguração da unidade em Chicago abre muitas oportunidades já que é uma região muito forte em dois dos setores mais atendidos pela Stefanini: o financeiro e de manufatura”, ressalta Antônio Moreira, responsável pelas operações da Stefanini na América do Norte.

Com a aberturada nova unidade, ele diz que a Stefanini também abre caminhos para o estreitamento de relacionamentos com novas companhias norte-americanas, abrangendo os setores automotivos, farmacêuticos, tecnológicos, financeiros, entre outros. Hoje, a Stefanini já atende mais de 30 clientes na América do Norte e a região já responde por 9% do faturamento total da consultoria. A empresa fechou 2008, registrando crescimento de 60% na região norte-americana, em relação ao ano anterior.

A operação da empresa na região foi iniciada em 2001, com a abertura da unidade da Flórida. A cidade escolhida foi Fort Laderdale por ter uma concentração maior de empresas de tecnologia na região. A segunda filial em território norte-americano foi inaugurada em Atlanta, em 2002, a partir da assinatura de um contrato de help desk do sistema SAP para a Kimberly-Clark. Dois anos depois, Nova York foi a cidade escolhida, já que os negócios da Stefanini se intensificaram na região.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Venda da Positivo é factível, mas valores especulados estão altos, dizem analistas

Por: Giulia Santos Camillo
16/02/09 - 18h51
InfoMoney


SÃO PAULO - Para a retomada das negociações, R$ 18 reais seria o piso. A ideia de André Gordon, sócio-gestor da GT Investimentos, é compartilhada por muitos que negociaram as ações ordinárias da Positivo Informática (POSI3) nesta segunda-feira (16), impulsionados pelas especulações de que a empresa estaria novamente na mira da Lenovo ou mesmo da Dell. O salto dado pelos papéis é prova disso.

O motivo principal para esta suposição é o fato de que, em dezembro do ano passado, os controladores da Positivo recusaram uma proposta de aquisição feita pela chinesa Lenovo, no montante de R$ 18,00 por ação. Para eles, o valor justo ficava entre R$ 25 e R$ 30 por papel.

O que dizem
De acordo com a analista de tecnologia da Link Investimentos, Maria Tereza Azevedo, há especulações tanto de que a Lenovo teria aumentado a oferta para R$ 31 por papel, quanto de que a Dell teria feito uma proposta nesta sessão, de R$ 28 por ação. As duas opções apresentam um upside considerável em relação ao preço atual. "Mas é especulação", enfatiza.

Avaliando as duas opções, Maria Tereza considera que uma oferta da Lenovo faria mais sentido, já que a empresa tem registrado resultados fracos e tem mostrado foco nos mercados emergentes. Porém, um pagamento de R$ 31 por ação em um momento de crise e com a queda dos lucros não parece algo realista.

Ajuste do preço
Ainda assim, a indicação é de que o ativo vale mais do que o preço atual. Segundo André Gordon, "se você entende que a Lenovo, que é uma empresa experiente, tem acordo com a IBM, pagaria R$ 18,00 por ação e que os controladores da empresa querem mais, você vê que o papel vale muito mais" do que os R$ 5,20 do fechamento da última sexta-feira (13).

Considerando como provável uma venda da Positivo por um preço bem acima do atual, um outro ponto interessante aos investidores é o tag along de 100% da empresa, o que significa que os acionistas minoritários recebem o total do valor pago pelas ações integrantes do bloco de controle.

Na verdade, para o gestor, o movimento é um ajuste do preço dos papéis, que estavam muito baratos frente à atratividade do ativo, levando em consideração seu posicionamento estratégico no mercado brasileiro. Afinal, é um mercado de consumo crescente, principalmente no que se refere às classes mais baixas, e de difícil acesso a players que querem começar do zero.

Nada concreto, mas...
Na avaliação da André Gordon, a Positivo tem uma situação privilegiada justamente por seu posicionamento. Qualquer multinacional que queira começar já com uma participação significativa no crescente mercado brasileiro deve considerar a aquisição da empresa.

E, lembrando que o Brasil atualmente detém uma posição bem melhor do que a média global, o gestor afirma que não seria surpreendente que as multinacionais começassem a procurar formas de entrar no mercado interno. "Eventualmente, isso irá acontecer", declara.

Os problemas de uma transação
Assim como aconteceu no ano passado, quando começaram os rumores de uma possível venda da Positivo para uma rival internacional, os analistas se voltam para o problema da poison pill da empresa. Porém, de acordo com a analista da Link, em conversa com a empresa, os controladores informaram que há uma forma de driblar a cláusula.

"Eles fechariam o capital da empresa e depois venderiam para a ofertante", afirma Maria Tereza. Segundo ela, mesmo a partir desse processo, os acionistas minoritários devem receber o mesmo valor que o bloco de controle.

Atenção com a ascensão do papel
Embora os analistas desaconselhem manter posição vendida do papel devido à alta possibilidade de que a venda realmente ocorra, a posição comprada também traz alguns perigos e sugere atenção.

A disparada vista nesta sessão é semelhante ao que aconteceu no ano passado, quando entre as especulações de venda e a recusa da oferta da Lenovo, o papel saiu de R$ 4,75 para R$ 11,04, tendo voltado ao patamar dos R$ 6,90 no período de um mês.

Positivo desaconselha investimento especulativo
Após o fechamento da BM&F Bovespa, a Positivo emitiu nota oficial negando a existência de qualquer negociação em curso para venda do controle da companhia, dizendo que tais especulações "são totalmente infundadas".

"A Diretoria de Relações com Investidores (...) reporta que não obteve confirmação de qualquer negociação em curso que sustente as especulações mencionadas", diz o comunicado.

A Positivo ainda recomenda que acionistas "não tomem qualquer decisão de investimento com base nessas especulações".

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Teste ajuda a medir os riscos de ser demitido

A metodologia, dividida em duas etapas, analisa o quanto o profissional tem uma posição estratégica para os resultados da organização e o quão descartável ele pode ser para a empresa

Meridith Levinson, da CIO
Publicada em 12 de fevereiro de 2009 às 12h47

“Ainda terei meu emprego amanhã?”. Com a recessão econômica e os seguidos cortes de pessoal por parte de muitas companhias, é certo que essa pergunta tire o sono de muitos executivos – principalmente da área de TI, que muitas vezes ainda é vista como um centro de custo dentro das organizações.

O risco de demissão varia de acordo com cada profissional. Entretanto, poucas pessoas conseguem mensurar, com certeza, qual a probabilidade que elas têm de ver seu nome na próxima lista de cortes da companhia. Por isso, há alguns meses, venho tentando criar uma “calculadora de riscos profissionais” – ferramenta por meio da qual o funcionário (qualquer um) consegue medir quão próximo está de ser dispensado.

Para tanto, criei duas listas de variáveis: uma indicando possibilidade de demissão e outra apontado características para a permanência na companhia. Os fatores indicados em cada um dos levantamentos foram baseados em minha experiência como gestora de pessoas e em conversas com CIOs e CEOs, os quais me explicaram seus critérios de eliminação de pessoal.

A idéia é que, no momento de preencher o teste, cada profissional quantifique (de 1 a 5, por exemplo) cada opção exposta de acordo com sua rotina. Os pontos da primeira listagem deverão ser somados e, depois, subtraídos da soma dos valores da segunda lista. Quanto menor o resultado, mais seguro o funcionário estará em sua posição.

Seguem as listas de variáveis:
Fatores que indicam probabilidade de demissão:

• O planejamento de sua área não é de conhecimento público (ou, pelo menos, do seu conhecimento)
• Seu salário é alto em comparação com outros profissionais que desempenham funções e têm responsabilidades semelhantes
• Posições para as quais você presta suporte ou tem algum tipo de integração foram eliminadas ou reestruturadas
• Projetos de sua responsabilidade foram cortados ou suspensos
• Você fofoca e/ou reclama demais
• Suas funções não são focadas diretamente nos resultados do negócio
• Sua companhia poderia achar um substituto a você por um custo menor

Fatores que indicam permanência na empresa:

• Você tem demonstrado habilidade de adaptação a novas estratégias
• Você possui bom relacionamento com pessoas de diferentes áreas da companhia
• Você se reporta a diferentes líderes
• Você tem bom relacionamento e é sempre requisitado pelo board da organização nas tomadas de decisão
• Você trabalha com diversos projetos que impactam diretamente no aumento da produtividade do negócio
• Você atualiza seus conhecimentos constantemente
• A companhia teria dificuldades para achar um substituto a você

Ativas oferece 50 vagas para data center em Belo Horizonte

Por Redação do Computerworld
Publicada em 09 de fevereiro de 2009 às 12h08
Atualizada em 09 de fevereiro de 2009 às 12h10

São Paulo - Candidatos a gestores de projetos, analistas de negócios e arquitetos de soluções devem ter certificações em PMI, ITIL e COBIT.A Ativas, empresa de data center fundada pelo grupo mineiro Asamar, anunciou a abertura de 50 cargos para profissionais de tecnologia.


Os candidatos devem ter experiência e certificações em PMI, ITIL e COBIT para atuarem como gestores de projetos, analistas de negócios e arquitetos de soluções, além de disponibilidade para atuar em Minas Gerais.

A empresa também precisa de especialistas em segurança de informação, gestores de infraestrutura e gestores de nível de serviço e de operação.


A companhia, que anunciou investimento de 50 milhões de reais na nova atividade, já havia recrutado Alexandre Siffert para o cargo de Chief Executive Officer, Antonio Phelipe para Chief Technology Officer, Alex Lara como diretor de negócios e Ricardo Horta para a gerência de soluções de negócios.


O data center da Ativas será construído em Belo Horizonte e pretende ofertar terceirização e hospedagem de informações.

Os interessados nas vagas devem enviar currículo para o e-mail trabalheconosco@ativas.com.br.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Os sites de emprego para quem busca vagas de TI no Brasil e no exterior

Conheça uma lista dos portais de emprego, com os benefícios e os custo oferecidos por cada um deles para profissionais que buscam uma vaga fixa ou temporária

Lygia de Luca, repórter do IDG Now!
Publicada em 11 de fevereiro de 2009 às 11h19

Um dos grandes fantasmas da atual crise internacional vem está na possibilidade real de juntar-se à lista mundial de desempregados. Com isso, os profissionais têm, cada vez mais, apelado para os sites de emprego na internet, os quais apresentam oportunidades na área de TI, tanto para temporários como para vagas efetivas.

O IDG Now! selecionou sete grandes portais de emprego brasileiros e apontou os serviços oferecidos, valor para cadastro do currículo e total de vagas oferecidas.

Além disso, você também pode ter uma ideia do mercado fora do Brasil por, meio de outros sete sites selecionados que oferecem oportunidades no exterior. Veja.

Sites de empregos no Brasil

Portais no Brasil e no exterior agregam milhares de oportunidades na área de tecnologia, seja a busca para ocupar um cargo de desenvolvedor ou Chief Executive Officer (CEO).

Empregos.com.br
Vagas: 120 mil
Vagas em TI: 7.500
Valor: Site oferece 10 dias grátis de uso e plano mensal por 35 reais
Serviços: envio de vagas por e-mail, orientação profissional, acesso a 15 cursos online - em níveis básico e avançado - referentes a softwares como Microsoft Excel e área Networking para contato com outros profissionais.

Manager
Vagas: 160 mil
Vagas em TI: 6 mil
Valor: 59 reais ao mês para profissionais e 29,50 reais para estagiários
Serviços: não constam no site, exceto por cursos pagos, de valores distintos

Catho
Vagas: 200 mil
Vagas em TI: 13 mil
Valor: Teste gratuito por 7 dias, plano Profissional por 59,90 reais mensais e Estagiário, Operacional ou Portador de Deficiência por 29,50 reais ao mês
Serviços: aviso de vagas por e-mail, histórico de reclamações relacionadas a empresas - denunciadas por usuários -, 50 cursos online, diretório de vagas anunciadas nos sites das próprias empresas e oportunidades divulgadas em jornais

Curriculum
Vagas: 210 mil
Vagas em TI: 1.400
Valor: Opções de uso gratuito, pacotes de 30 reais a 154 reais - aumentam visibilidade do currículo em relação ao usuário da opção gratuita e até ajudam a preparar o candidato para entrevistas
Serviços: envio de vagas por e-mail e Consultor Virtual, que analista o currículo e ajuda a recolocação no mercado

Emprego Certo
Vagas: 132 mil
Vagas em TI: 10 mil
Valor: Mensalidade de 45 reais, sendo que assinantes UOL pagam 22,50 reais
Serviços: envio de vagas por e-mail

Monster Brasil
Vagas: Não menciona
Valor: Gratuito, permite o cadastro de até 3 currículos
Serviços: URL personalizada (nome.monsterbrasil.com.br)

Vagas.com.br
Vagas: Não menciona
Valor: Gratuito
Serviços: controle de privacidade do currículo, vagas por e-mail, serviço que gera relatório sobre perfil comportamental

Sites de empregos no exterior

Se você está em busca de uma oportunidade de emprego fora do Brasil ou é fluente em algum idioma e quer ser freelancer, vá em frente. No caso desta última opção, corra para o site Freelance Switch e veja a lista imensa de sites - alguns deles compartilhados abaixo.

Joblighted
Para ver o máximo de vagas na sua área, este agregador compila as oportunidades divulgadas em 24 sites dos Estados Unidos e as mostra em um mashup do Google Maps.

JustTechJobs
Comunidade que reúne vagas para a área de tecnologia nos Estados Unidos.

Krop
Vagas para desenvolvedores e web designers nos Estados Unidos.

Blogs for Sale
O portal promete reunir oportunidades de posts pagos que empresas divulgam em busca de um blogueiro que fale sobre seu produto.

No Agencies Please
Site que não gosta de agências de emprego aponta vagas e projetos diretamente para desenvolvedores, designers e redatores, entre outros.

Blog Storm
Banco de dados que fala sobre SEO e marketing online oferece vagas na Inglaterra nestas áreas.

ReadWriteWeb
Vagas para profissionais web e de novas mídias.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

MBA Internacional

Chicago University
Cursos: Full-Time MBA, MBA Internacional, Evening MBA, Weekend MBA, MBA Executivo na América do Norte, na Ásia ou na Europa
Inscrições: abertas para o segundo semestre
Informações: http://gsb.uchicago.edu

Columbia
Curso: Executive MBA (dois anos)
Inscrições: estudantes estrangeiros têm prazo até o dia 1º/3
Pré-requisitos: graduação, teste de proficiência em língua inglesa (Toefl ou equivalente) e GMAT Seleção: análise de currículo e cartas de recomendação. Alguns candidatos podem ser chamados para fazer uma entrevista. A média de idade dos alunos das últimas turmas é de 27 anos
Preço: US$ 34,4 mil por ano (aproximadamente R$ 97,7 mil). Gastos totais, incluindo acomodação, material e taxas, chegam a US$ 60 mil por ano (R$170 mil)
Informações: http://www0.gsb.columbia.edu/mba

Dartmouth College
Curso: programa de MBA da Tuck School of Business, escola de negócios da Dartmouth
Pré-requisitos: GMAT e Toefl
Seleção: prova escrita e entrevista
Preço: de US$ 34,5 mil a US$ 58 mil
Informações: 00/xx/1/603/646-3162 e www.tuck.dartmouth.edu

Harvard Business School
Curso: MBA Full Time (duração de dois anos)
Inscrições: devem ser feitas pelo site da universidade (www.hbs.edu/mba) até o dia 11/3 para as turmas com início no segundo semestre
Pré-requisitos: teste GMAT, diploma de graduação e Toefl (para estrangeiros de países onde o inglês não é língua oficial). Experiência profissional é desejável, mas não é obrigatória
Seleção: pelo menos três cartas de recomendação, avaliação do currículo, entrevista e redação
Preço: US$ 33,6 mil por ano (cerca de R$ 95,4 mil). Somados os custos de moradia, material didático e demais taxas, gastos podem alcançar US$ 60 mil (R$ 173,4 mil)
Informações: www.hbs.edu/mba

Michigan
Curso: MBA Executivo (dois anos)
Inscrições: abertas
Pré-requisito: experiência profissional
Seleção: análise de currículo
Preço: US$ 105 mil (pelos dois anos)
Informações: 00/xx/1/734/615-9700 e www.emba.bus.umich.edu

Pittsburgh
Curso: MBA Executivo Internacional (625 h/aula)
Inscrições: até março
Pré-requisitos: mínimo de cinco anos de experiência profissional, inglês fluente e graduação
Seleção: avaliação de duas cartas de recomendação, redação, histórico escolar, exame Toefl, GMAT e entrevista
Preço: US$ 45 mil
Informações: 0/xx/11/5180-3639, BrazilMBA@katz.pitt.edu e www.iemba.com.br

Stanford University
Curso: MBA in General Management (dois anos, "full-time")
Inscrições: abertas
Pré-requisitos: GMAT, Toefl,
Seleção: análise de currículo e carta de recomendação
Preço: US$ 36.252
Informações: mba@gsb.stanford.edu e www.gsb.stanford.edu/mba

Thunderbird
Curso: MBA em Gerenciamento Internacional (480 h/aula)
Inscrições: 15/3
Pré-requisitos: experiência profissional de, no mínimo, oito anos
Seleção: análise curricular, Toefl, GMAT e entrevistas com professores
Preço: US$ 39,5 mil (para os associados da Câmara Americana) e US$ 43.750 (para não-associados)
Informações: 0/xx/11/5180- 3637 e www.t-bird.edu

Wharton/University of Penssylvania
Curso: MBA Full Time (duração de dois anos, período integral)
Inscrições: até dia 18/3, pelo site
Pré-requisitos: graduação, teste de proficiência em língua inglesa (Toefl ou equivalente), GMAT
Seleção: análise de currículo e do perfil do candidato, cartas de recomendação e entrevista individual
Preço: US$ 37 mil por ano (cerca de R$ 105 mil). Somados acomodação, taxas e material didático, as despesas por ano são de cerca de US$ 61 mil (aproximadamente R$ 173 mil)
Informações: http://mba.wharton.upenn.edu/mba

Tilt-Shift, encolhendo o mundo

Aprenda a criar o efeito de miniaturização nas fotografias

Já ouviu falar de Tilt-Shift?

Tilt and shift ou tilt-shift é uma técnica de fotografia que faz objetos e pessoas parecerem maquetes ou brinquedos. Apesar de existir lentes próprias para isso, esse é um efeito muito fácil de ser conseguido com o Photoshop ou aplicação online específica, como a que indicamos abaixo. Confira!

]Tilt-Shift Maker - http://tiltshiftmaker.com/

Smashing Magazine, uma coleção de fotos tilt-shift - http://www.smashingmagazine.com/2008/11/16/beautiful-examples-of-tilt-shift-photography/

Cisco provisiona US$ 4 bilhões. Mercado especula possível aquisição

:: Convergência Digital*
:: Convergência Digital :: 10/02/2009


Apesar da crise, de acordo com matéria do Financial Times, desta terça -feira, 10/02, a Cisco Systems provisionou US$ 4 bilhões no seu orçamento. A medida fez com que os rumores sobre uma possível compra - em pleno período de crise econômica - estaria próxima de acontecer.

Não há muitos detalhes sobre o provisionamento dos recursos da Cisco Systems na reportagem do Financial Times. Mas especulações não faltam. Recentemente a companhia anunciou a disposição de entrar no mercado de servidores. A aquisição, afirmam os analistas, poderia ser nesta área, onde há muitas empresas em dificuldades para superar os estragos da crise econômica mundial.

Também é possível que a empresa consolide sua posição no mercado de telecom. Há empresas também em grandes dificuldades, cujo portfólio poderiam ser incorporados à da fabricante.

Certo é que os resultados do trimestre da companhia foram melhores do que os esperados pelo mercado. A Cisco terminou o segundo trimestre do seu ano fiscal de 2009, encerrado em 31 de janeiro, com um lucro líquido de US$ 1,5 bilhão, ou um ganho de US$ 0,26 por ação.

No consolidado dos primeiros seis meses do ano fiscal, o lucro atingiu US$ 3,7 bilhões, ou US$ 0,63 por ação, comparado com os US$ 4,3 bilhões, ou US$ 0,68 por ação, registrados em igual período do exercício fiscal anterior. Já receita no trimestre totalizou US$ 9,1 bilhões, sendo que nos primeiros seis meses atingiu US$ 19,4 bilhões.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Use mais o poder de persuasão na hora de se recolocar no mercado

Em entrevista, James Borg, autor do livro "Persuasion: The Art of Influencing People", ressalta - além de conhecimento específico e bom histórico profissional - que procurar uma vaga de emprego demanda ouvir e observar muito
Meridith Levinson, da CIO USA
Publicada em 06 de fevereiro de 2009 às 17h38


Durante a procura por um emprego, você não deve se dar conta, mas seu maior objetivo é persuadir pessoas – sejam elas da sua rede de relacionamentos (para indicá-lo a uma vaga), do departamento de RH de uma empresa ou, mesmo, os responsáveis diretos pelas contratações.

Alguns profissionais são mais fáceis de persuadir do que outros e, da mesma foram, existem candidatos que mostram-se mais convincentes do que os demais. Assim, além de conhecimento específico e bom histórico profissional, aqueles que pleiteiam uma vaga devem ser bons ouvintes e observadores.

Essa é uma das técnicas de persuasão apresentadas pelo psicólogo e consultor de negócios James Borg em seu livro Persuasion: The Art of Influencing People, recém-lançado e ainda sem versão em português. Segundo o autor, a grande chave na “arte de persuadir” é o ajuste de mensagens de acordo com a ocasião e com o interlocutor da troca de informações.

Durante uma entrevista de emprego, por exemplo, Borg orienta os candidatos a ouvirem atentamente os comentários e perguntas dos contratantes. Essas informações darão ‘dicas’ sobre como a pessoa está se sentindo e o que pensa a respeito do assunto em questão.

Além disso, é preciso observar as expressões e movimentos do entrevistador para perceber se ele está achando a conversa realmente interessante ou não. No caso negativo, pela observação o candidato pode mudar sua estratégia rapidamente e converter a situação.

Em entrevista, James Borg detalha os principais erros cometidos na tentativa de persuasão e explica como repará-los.

CIO: Muitas pessoas têm a idéia de que a persuasão pode confundir-se com a manipulação. Quais são as diferenças entre persuadir e manipular alguém?
James Borg: A diferença é simples, mas realmente, as pessoas fazem confusão. Persuadir é mudar a percepção de alguém em uma relação em que as todas as partes envolvidas saem ganhando.

Já a manipulação implica em coerção e quase sempre é sinônimo de algum tipo de ameaça, através da qual apenas uma das partes relacionadas tem benefícios.


CIO: Alguns tipos de personalidade são mais persuasivos que outros?
JB: Pessoas extrovertidas são mais persuasivas que as introvertidas, uma vez que têm grande necessidade de comunicação e urgência nas atitudes. Os mais tímidos podem ficar acanhados em tentar convencer pessoas altamente comunicativas. Entretanto, são ótimos em persuadir outros iguais.


CIO: Quais são os erros mais comuns na tentativa de influenciar pessoas?
JB: São dois: não ouvir seu interlocutor e não prestar atenção a sua linguagem corporal. No primeiro caso, muitas vezes os candidatos não ficam completamente atentos ao entrevistador porque, enquanto ouvem uma pergunta, já pensam na resposta. Esse é um erro terrível, pois deixamos de ouvir expressões, tons de voz que dão dicas sobre o que a pessoa quer ter como resposta.

No que diz respeito à linguagem corporal, esta é a técnica humana mais próxima à leitura da mente. Pelos movimentos do outro, aquele que pleiteia uma vaga pode perceber se está tendo sucesso no que diz ou se será necessário mudar a estratégia.

Entrevista de emprego: prepare-se para responder quatro questões

Os processos seletivos para a escolha de CIOs variam de acordo com a vaga e a companhia contratante. Entretanto, os profissionais precisam estar capacitados a responder a perguntas estratégicas
Patrícia Lisboa, da CIO
Publicada em 06 de fevereiro de 2009 às 12h47

Além do preenchimento de formulários online, de passagens por processos seletivos rigorosos e da obrigatoriedade de um bom currículo, na busca por um posto como CIO, os executivos de TI têm de estar preparados para entrevistas presenciais com recrutadores.

Não é novidade que, para tal ocasião, o candidato deve estar vestido apropriadamente, aparentar segurança no que diz e passar uma imagem de credibilidade. Entretanto, tais passos não são suficientes se os profissionais não estiverem preparados para responder às perguntas feitas pelos entrevistadores.

Segundo o sócio da empresa de recrutamento Korn/Ferry Jairo Okret, as questões abordadas em entrevistas de seleção variam de acordo com a vaga pleiteada, entretanto, algumas perguntas são consideradas básicas e feitas praticamente em todas as conversas.
Conheça e esteja preparado para elas:

• Já participou e/ou gerenciou projetos de grande impacto para a companhia? Se sim, quais foram e como foi sua atuação?

• Qual é sua experiência em iniciativas de negócio que tenham impacto na área de tecnologia? E em iniciativas de tecnologia que tenham impacto no negócio?

• Já participou de grupos multifuncionais (com profissionais de diversos segmentos da empresa)? Como foi sua atuação?

• Como reage a trabalhar sob pressão?

Net Neutrality: O que é que é isto?

Por Eduardo Prado
Consultor

All the packets are created equal, Frase da Net Neutrality.



Recentemente lendo uma matéria da Elis Monteiro (ver Shaping do bem, shaping do mal, Forum PCs, 14.abr.2008) me deparei com a seguinte manifestação de um usuário de Internet: “Dificilmente minha velocidade passa dos 50kbps durante o dia e, à noite, passa dos 200kbps”. Atualmente vários usuários de Internet estão sendo submetidos a Traffic Shaping dos provedores de serviços de banda larga. Será que no Brasil existe alguma Operadora de Telefonia Móvel fazendo isto no seu serviço de 3G? Sei não hein ANATEL!



O crescimento da utilização de banda na Internet tem sido brutal nos últimos anos. E será muito mais forte nos próximos anos em virtude da convergência. Segundo palestra recente em 2008 de Robert Pepper da Cisco, temos:



[a] Por volta de 2010, a banda larga para 20 residências gerará mais tráfego que a Internet inteira em 2005 (sic!);



[b] O tráfego total de IP no mundo cresceu 57% durante 2007, e era estimado crescer 62% em 2008. O tráfego de Internet cresceu 48% em 2007, e era estimado crescer 51% em 2008 (ver Cisco Visual Networking Index - Forecast and Methodology, 2007-2012, Visual Networking Index, 16.jun.2008) ... a convergência cada vez mais forte de TV, filme, música e outros conteúdos digitais vai aumentar “exponencialmente” o volume do tráfego IP no mundo;



[c] Em meados de 2008, vídeo representava aproximadamente ¼ de todo o consumo de tráfego da Internet, não incluindo a quantidade de vídeo trocada através do compartilhamento P2P de arquivos. Vídeo na Internet cresceu de 12% em 2006 para 22% em 2007, e era estimado alcançar 31% no final de 2008 (ver Cisco Visual Networking Index - Forecast and Methodology, 2007-2012, Visual Networking Index, 16.jun.2008);



[c] O vídeo na Internet contabilizará quase 50% de todo o tráfego na Internet por volta de 2012. O Vídeo-para-PC compreenderá a maioria do vídeo na Internet totalizando quase 31% do tráfego total da Internet, mas o Vídeo-para-TV crescerá rapidamente para 18% do total em do tráfego em 2012 (ver Cisco Visual Networking Index - Forecast and Methodology, 2007-2012, Visual Networking Index, 16.jun.2008);



[d] No Japão, 1% dos consumidores heavy users de Internet consomem 30% do tráfego e 10% dos consumidores heavy users de Internet consomem 80% do tráfego. Em outras palavras, um pequeno grupo de heavy users representam uma parte significativa do tráfego de Internet (ver The Impact and Implications of the Growth in Residential User-to-User Traffic, Internet Initiative Japan);



[e] No Japão, 90% dos usuários de banda larga residencial estão abaixo da média de consumo que é de 8 Gbytes por mês ou 25 Kbit/segundo (ver A Study on Residential Broadband Traffic on Japanese ISP Backbones, IEPG, 2005);



Com este crescimento assustador de banda na Internet quem pagará a conta para manter a performance da rede? É em função deste crescimento cada vez maior do consumo de banda, que vários provedores de serviços têm forçado ações para reduzir o consumo de banda na Internet. Assim nasceu a Network Neutrality (também conhecida com Net Neutrality ou Internet Neutrality). Em português temos a terminologia Neutralidade de Rede.



O que é Net Neutrality (NN)?



Não existe uma definição precisa de NN!



NN é o princípio que estabelece que todo o trafégo de Internet é tratado igualmente e sem discriminação. Uma rede de banda larga neutra é aquela livre de restrições de conteúdo, sites, ou plataformas, nos tipos de equipamentos que podem ser conectados nela, e nos modos de comunicação permitidos, como também é aquela aonde a comunicação não é razoavelmente degradada por outros fluxos de comunicação (ver Net Neutrality: This is serious, Tim Berners Lee, 26.dec.2006; Network Neutrality FAQ, Tim Wu, 26.dec.2008; A Guide to Net Neutrality for Google Users, Google; Inside Net Neutrality: Is your ISP filtering content?, Macworld, 12.feb.2008; e SaveTheInternet FAQ).



O debate sobre NN é bem novo no mundo. Ele apareceu quando em 2005, a maior telco americana AT&T sinalizou que taxaria adicionalmente algumas empresas de Web pelo tratamento preferencial do seu tráfego. Consumidores defenderam-se e peso-pesados da Internet como Google e Amazon Books chiaram até a alma, dizendo que é um princípio de liberdade espartana da Internet que todo o tráfego na Internet será tratado igualmente (ver Referências do Google; AT&T, Comcast Rout Google in `Net Neutrality' Battle, Bloomberg, 20.jul.2006; Internet Freedom Preservation Act, Senate of the United States, 19.may.2006; e Google, Michigan Protesters Lobby For 'Net Neutrality', Online Media Daily, 29.nov.2006).



Apesar da AT&T e outras empresas terem desistido – momentaneamente - da sua intenção de taxar adicionalmente alguns consumidores na Internet, a prática de controlar o conteúdo na Internet conhecida como Traffic Shaping começou a aparecer de outras formas. Logo depois do caso da AT&T, a Comcast – 1ª maior empresa de cabo dos EUA (ver no Dailywireless: Voice Over Comcast: Big, 30.jul.2008 e DOCSIS 3.0 Arrives, 18.nov.2008) – começou a bloquear algumas formas de compartilhamento de arquivo (ver Comcast blocks some Internet traffic, MSNBC, 19.out.2007).



Os proponentes de NN reclamam que as telcos americanas procuram impor um modelo de serviço amarrado mais pelo propósito de lucratividade do seu controle do tráfego da Internet ao invés de quaisquer dos seus conteúdos e serviços. Várias personalidades ilustres do cenário de tecnologia mundial têm se manifestado na crença de que a NN seja primariamente importante como preservação das liberdades atuais, como por exemplo, Vinton Cerf (co-inventor do protocolo IP e VP e Chief Internet Evangelist no Google) (ver No Tolls on The Internet, Lawrence Lessig and Robert W. McChesney, Washington Post, 08.jun.2006) e Tim Berners Lee (o pai da Internet), e muitos outros têm se posicionado em favor da NN (como por exemplo, Tim Wu da Columbia Law School; Lawrence Lessig da Stanford Law School; Mark Lemley da Stanford Law Scool; e Barbara Van Schewick da Stanford Law School).



Entre os oponentes da NN temos grandes empresas de hardware e membros das indústrias de telecomunicações e empresas de cabo. Os críticos caracterizaram a regulação da NN como “uma solução na busca de um problema”, argumentando que os provedores de serviços de banda larga não possuem planos de bloquear conteúdo ou degradar a performance de rede (Internet Law: A Field Guide, Jonathan D Hart, BNA Books – exemplar da Biblioteca do Google). Os críticos também argumentam que a discriminação de dados de alguns tipos, para garantir a qualidade de serviço, não é problemática.



Os dois últimos Chairmans do FCC (Órgão Regulador americano) – Michael Powell e Kewin Martin - deram bastante atenção a NN.



Em 2004, Michael Powell anunciou um novo conjunto de princípios não discriminatórios na utilização da Internet, que ele chamou de princípios da “Liberdade de Rede”. Em um discurso em um Simpósio americano em Fevereiro de 2004, Michael Powell afirmou que os consumidores deveriam ter as seguintes 04 liberdades (ver Preserving Internet Freedom: Guiding Principles for the Industry, Michael Powell, 08.feb.2004):

Liberdade para acessar conteúdo;
Liberdade para executar aplicações;
Liberdade para conectar dispositivos;
Liberdade para obter informações sobre plano de serviços.
Mais tarde, Kewin Martin modificou estas liberdades para (ver How Martin's FCC is different from Powell's, David Isenberg, 07.aug.2005):

Os consumidores têm direito de acessar conteúdo legal na Internet da sua escolha;
Os consumidores têm o direito de executar aplicações e serviços das suas escolhas, sujeitos as necessidades de cumprimento da lei;
Os consumidores têm o direito de conectar dispositivos legais das suas escolhas que não prejudiquem a Internet;
Os consumidores têm o direito à competição entre os provedores de redes, provedores de serviços e aplicações, e provedores de conteúdo.
Em Agosto de 2005, o FCC adotou uma Declaração de Política afirmando sua aderência a estes princípios (ver New Principles Preserve and Promote the Open and Interconnected Nature of Public Internet, FCC, 05.aug.2005).

Placas-mãe made in Brazil

Fábrica de Manaus recebeu autorização para fabricar produtos com a marca Intel

A Intel iniciou pelo Brasil um processo de homologação de alguns fabricantes. Essas fábricas têm autorização para produzir componentes de computadores e colocar a marca Intel neles. Já há experiências do tipo em outros países, mas o primeiro projeto do tipo nasceu em terras brasileiras.

Exibido em: 01/02/09



Isso me lembra quando trabalhei com essa tecnologia (SMD - Surfaced Mounted Technology) instalando e configurando as máquinas pick and place, siregráficas para aplicação de pasta de solda e o forno de refusão... Trabalhei com toda a linha da Quad Systems e BTU configurando as linhas de produção nos clientes e dando suporte...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

As três prioridades que devem estar na agenda dos gestores de TI

Além de focar nos negócios, o CIO deve mudar sua estratégia e voltá-la para projetos de curto prazo, desenvolver políticas de gerenciamento de risco e manter bom relacionamento interpessoal com todas as áreas da companhia

Patrícia Lisboa, da CIO
Publicada em 05 de fevereiro de 2009 às 16h35


Mais do que conhecer as especificidades técnicas da área de TI e ter uma visão global das operações empresariais nas quais seu negócio está inserido, os CIOs da atualidade devem mudar suas prioridades e focar a atuação em ações que ajudem a companhia a superar as crise econômica global. Entre os temas que entraram para a agenda desses líderes estão o aumento da eficiência operacional e a redução dos custos de produção, de desenvolvimento e de logística.

Para Aline Zimermann, sócia da empresa de recrutamento de altos executivos Fesa, a lista de prioridades dos CIOs precisa, necessariamente, incluir três itens:

Mudar estratégia para projetos de curto prazo: Até meados de 2008, as áreas de TI tinham como foco a sustentação, otimização e inovação dos negócios. Mas com a crise - que se agravou em setembro último -, os CIOs precisam adaptar rapidamente seus objetivos. O primeiro passo é destacar projetos de curto prazo, que tenham resultados imediatos na redução de custos corporativos e no aumento da produtividade. Contudo, não podem perder de vista os investimentos em iniciativas que vão apoiar a empresa a voltar a crescer no período pós-crise.

Desenvolver políticas para gestão de risco: Os executivos de TI precisam desenvolver políticas estruturadas e eficazes de gestão de risco e continuidade de negócios. Essas iniciativas devem englobar toda a empresa e possibilitar a criação de diretrizes mais claras sobre quais medidas a companhia vai tomar. Mais do que mitigar riscos e buscar a redução de danos no caso de incidentes (tanto internos como externos), os CIOs devem pensar em caminhos e ações que garantam a continuidade de operação da corporação. Não importa o que aconteça – desde desastres econômicos até naturais ou incêndios – a empresa tem de continuar funcionando.

Manter relacionamento fora de sua área: Para ter voz ativa junto ao board e conseguir budget e apoio para medidas que englobem toda a corporação, os executivos precisam ter bom relacionamento interpessoal com representantes de todos os segmentos da companhia. Além de ser conhecido e bem quisto no ambiente organizacional, o CIO necessita passar credibilidade e confiança aos colegas. No caso, por exemplo, do desenvolvimento de políticas de gestão de riscos, esse executivo precisa ter “portas abertas” no board – para conseguir os investimentos necessários -; e junto aos outros profissionais, para que “comprem a idéia” e participem corretamente de todos os processos implementados.

Crie suas próprias animações

O Xtranormal é uma ferramenta que permite que você crie animações 3D

Gosta de animações? Então conheça o Xtranormal, um serviço que proporciona uma ótima maneira de criar animações de alta qualidade. Nele, tudo é feito on-line e sem a necessidade de instalar um software.

Você pode escolher os personagens, decidir sexo, rosto, roupas e jogar num cenário onde a animação deverá ocorrer. Em cada vídeo, ainda é possível colocar um ou dois personagens em movimento e as cenas podem ter diálogos. Confira!

Xtranormal

Confira AQUI uma matéria de animação 2D e 3D.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

H2O Recycle

Tecnologia verde permite purificação da água

O equipamento mais parece um galão de combustível. Basta enchê-lo de água contaminada, abri-lo e deixar exposto ao sol. Os raios ultra-violeta se encarregam de purificar a água, graças às suas funções fungicida e bactericida.

Exibido em: 01/02/09 - Olhar Digital

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Momento Intel: Campus Party é momento perfeito para observar comportamento dos jovens

Profissionais da Intel aproveitaram o evento para analisar como a nova geração vem se relacionando com as novas tecnologias

Você sabe o que faz um pesquisador em etnografia? Ele estuda o comportamento das pessoas, coleta dados relevantes para a sua pesquisa e os aplica da forma necessária.

Traduzindo para a nossa linguagem: este profissional apresentado na matéria está analisando o comportamento das crianças e dos jovens presentes no evento para mostrar para a Intel como a nova geração está lidando com a tecnologia. Dessa forma, a empresa poderá desenvolver novos produtos que atendam melhor às necessidades de seus consumidores.

Exibido em: 25/01/09 - Olhar Digital