segunda-feira, 13 de outubro de 2008

LinkedIn: Os efeitos da rede revisitados

Qual a política adequada para aceitar conectar-se com os demais profissionais na rede social?
CIO (EUA)
Publicada em 09 de outubro de 2008 às 18h59

Enquanto as pessoas fazem “conexões” e constroem contatos no linkedIn – a popular rede para profissionais de negócio, alguns usuários têm refletido muito sobre a qualidade de seus contatos versus o número de conexões que fazem.
De acordo com usuários freqüentes e analistas de redes sociais, estabelecer o melhor critério para estabelecer uma conexão poderia, no longo prazo, determinar o valor que você extrairá do LinkedIn.
De acordo com Jonathan Yarmis, diretor de pesquisas da AMR Research, um usuário do LinkedIn pode (conscientemente ou inconscientemente) decidir aplicar totalmente a lei de Metcalfe – o efeito da rede, cuja premissa é o valor da rede é proporcional ao número de usuários do sistema. Isso é especialmente tentador para usuários do LinkedIn desde quando ele não continha informações pessoais tal qual, digamos, o Facebook.De acordo com especialistas, a lei de Metcalfe dos efeitos da rede não deveriam necessariamente ser empregadas por usuários, por exemplo, do LinkedIn.
“Eu aceito quase todas as pessoas no LinkedIn que não são spams porque isso aumenta o alcance da minha rede”, Yarmis diz. “Desde que eu não esteja compartilhando um monte de informações, não há problema. Meu filtro é: ‘algum dia eu posso querer saber onde você está? Você pode acrescentar algum valor a mim??”
Mas em geral, para as redes sociais de hoje, Yarmis diz que a lei de Metcalfe, que foi baseada na Ethernet e não na Web, não funciona de modo efetivo para usuários. Ele diz que isso é especialmente verdade no Facebook, onde a informação é mais pessoal que no LinkedIn. Justin Smith, que dirige blogs no Facebook, concorda. Ele nota que a lei de Metcalfe pode não se aplicar literalmente porque “ao adicionar uma pessoa a sua lista de contatos você não necessariamente abre um canal que antes estava fechado; apenas perde as restrições de privacidade.”
As regras de privacidade do Facebook, ele acrescenta, permite que você seja amigo de alguém e ainda assim compartilhar menos informação.
“Sites como Facebook permitem aos usuários aumentarem a qualidade das conexões entre usuários criando algumas restrições menores para cada amigo”, diz ele. “Isso maximiza o valor de cada conexão ao permitir maior troca entre contatos confiáveis e o contrário também.”
Mas no LinkedIn, os contatos provêem a maior parte das informações profissionais, o que torna as conexões menos arriscadas – se não benéficas.
Até onde você pode levar isso?
Bill Austin, um especialista em internet, tem quase oito mil contatos no LinkedIn. Ele diz que a forma como as pessoas se conectam ao LinkedIn podem ser identificados de algumas formas diferentes.
Primeiro, há aqueles que apostam apenas no efeito da rede (mais é melhor), conectar com qualquer um em qualquer lugar. Outros, ele diz, querem manter suas redes muito limitadas insistindo em conhecer cada uma das pessoas bem, profissionalmente ou pessoalmente. “Eles todos fizeram a mesma faculdade ou freqüentam o mesmo café e fazem negócio entre eles”, diz Austin. “Só se conectam com quem eles conhecem ou com quem fazem negócio”.
E existem os usuários híbridos, que não precisam conhecer o contato pessoalmente, mas requerem uma requisição para estabelecer o contato. Esses usuários, diz Austin, tendem a apertar o botão ‘eu não conheço essa pessoa quando receberem requisições no LinkedIn”.
Austin recomenda fazer conexões de forma liberal, desde que a pessoa tentando se conectar a você não pareça um spam. Ele desencoraja o uso do botão “esse eu não conheço”, já que você conhece mais gente do que pensa conhecer.
Por exemplo, se fizer uma apresentação para cinqüenta pessoas, e uma delas pedir para se conectar com você no LinkedIn, seria muito chato não dar valor e ela ao dizer que não a conhece.De acordo com Yarmis, tudo depende da rede (e das pessoas que estão nela). Ele nota que “o valor de uma rede depende da interação das pessoas com certas qualidades, em um bom número e boa interação.

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