Dicas para construir um modelo de cálculo para estimar qual será o custo de comunicação de adicionar ou mover funcionários
Johna Till Johnson, CIO (EUA)
Publicada em 29 de outubro de 2008 às 19h14
Em uma feira de tendências, mencionei por acaso que muitos dos meus clientes com maior visão de futuro criaram “cálculos de comunicação” que os permite prever – com um bom nível de exatidão – quais serão os custos de comunicação de mover ou aumentar o número de funcionários. Digamos que o dono de unidade de negócio quer mudar 5 mil empregados do local A para o local B – como isso afetará os custos?
A primeira questão que me fizeram foi, “Como consigo fazer tal coisa?” Aqui estão as minhas sugestões:
Comece investindo em produtos que possibilitam você identificar de forma exata os fluxos das aplicações pela rede – por tipo, local e usuário. Rastreie ao longo do tempo, para determinar tendências de longo prazo, então você terá a acesso a porcentagem de WAN consumida por cada aplicação.
Enquanto capta essa informação, certifique-se de que está investindo em melhorar o gerenciamento de tecnologia. Certifique-se de que tem conhecimento de quais hardwares e softwares você tem, o que está sendo usado, quais estão ociosos e por quem são usados. Conte tudo: custos de licença por aplicações de comunicação unificada, telefones IP e TDM e, claro, todos os equipamentos e apetrechos de comunicação de dados.
Também audite seus contratos de serviço WAN. Tente encontrar uma métrica consistente de reais por megabytes por segundo para tráficos diferentes e classes de serviço. Em outras palavras, se ainda usa POTS, converta seu tráfico de voz de centavos por minuto para reais por megabytes. Calcule o preço de seu MPLS, linha privada, tráfico de dados ATM da mesma forma (você talvez precise de múltiplos preços, se você paga por diferentes classes de serviço). E não esqueça a wireless – é um componente cada vez mais importante em seus gastos de comunicação.
Descubra quantas pessoas você tem suportando os usuários, e o que estão fazendo. Separe os caras da arquitetura e planejamento dos de suporte direto.
O perfil do usuário é essencialmente um mapa entre a função e os requerimentos técnicos de sua função. A idéia aqui é estar apto a construir de forma justa e direta definições como “um trabalhador de back office administrativo tem as seguintes requisições....e....um desenvolvedor/engenheiro tem as seguintes requisições.
Próxima etapa: construa seu modelo. Atenção para o aumento de funções – lugares onde ao acrescentar um usuário a mais requer elevar um “pipe” de T1 para T3, ou acrescentar um novo servidor ou contratar uma equipe de apoio. Ao final desse exercício, você deve estar apto a estimar os custos de comunicação de cada funcionário muito bem.
Finalmente, vá para a contabilidade. Para aperfeiçoar seu modelo, precisa de dados reais – então compare a estimativa e os custos atuais, e investigue qualquer discrepância. Com alguma interação, poderá identificar onde seu modelo pode ser atualizado.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Luciano Ferrari no Futurecom 2008
Ontem eu estive no Futurecom 2008 - Expo Transamérica.
Eu fui com dois objetivos em mente. Participar de uma telepresença no stand da Cisco/AT&T e conhecer mais sobre a solução de WAN Acceleration da Cisco (WAAS).
A conexão é feita de forma muito rápida e pode ser agendada através do Outlook. A banda necessária varia de 10Mbps a 20Mbps. A conferência da foto foi realizada numa velocidade de 15Mbps. Outro detalhe interessante é o som. Quando a pessoa posicionada no monitor esquerdo fala o som sai daquele monitor e quando a pessoa do monitor da direita fala, automaticamente nossos sentidos nos fazer virar a cabeça para a direita para ver quem está falando. Esse recurso é realmente muito interessante e contribui no efeito final.
A foto aqui publicada não pode nem de longe transmitir a experiência de participar de uma telepresença. Achei realmente muito interessante!
Existem um hardware que pode ser adquirido em separadamente para permitir compatibilidade com sistemas de videoconferências antigos, que utiliza linhas ISDN ou até mesmo os mais modernos que utilizam IP. Existem algumas desvantagens de se fazer isso, mas é possível. Uma das desvantagens é perder o efeito e a sensação de telepresença. Outra desvantagem que identifiquei foi a limitação de conexões multiponto. Hoje limitado em 12 mas o principal limitador é o tamanho da sala. Para ter 12 sites participando são necessários mais monitores do que uma conexão com 2 sites apenas. Além do efeito e a sensação de telepresensa diminuir. Outro fator é que se queremos conectar muitos sites mas não temos monitores suficientes, não podemos escolher e selecionar quais sites serão visualizados no monitor.
Neste caso entendo que a sala de telepresença, se considerada, deve ser separada de uma sala de videoconferência, ela tem outro propósito, é algo muito mais específico. Não serve para reuniões com muitos sites e que participam muitas pessoas em cada site.
Uma abraço, e até mais!
Luciano Ferrari
terça-feira, 28 de outubro de 2008
CIO da P&G: é vital melhorar o diálogo com fornecedores
Empresa poupou US$ 600 milhões e multiplicou em oito vezes as iniciativas em alta tecnologia após a mudança de comportamento
Leo King, Computerworld (RU)
Publicada em 24 de outubro de 2008 às 18h28
O CIO da Procter & Gamble disse ao Computerworld RU que uma mudança dramática na forma como a área de TI da companhia interage com seus fornecedores tem significado entregar melhores resultados de negócio.
Filippo Passerini disse que a companhia de bens de consumo - que no Reino Unido é dona das marcas Gillete, Pampers, Wella e Ariel - está trabalhando mais próxima dos fornecedores para traçar seus planos de negócio e começou dando a eles melhores incentivos de longo prazo.
Uma mudança se fez necessária porque os diálogos existentes “estavam na maioria das vezes focados demais em apertar o máximo possível os fornecedores” mas havia preocupação de que isso nem sempre nutriria parcerias de sucesso no longo prazo, ele disse.
Passerini disse que a P&G baseada no SAP, que emprega 138 mil funcionários em 80 países, oferece agora mais incentivos para fornecedores e trabalha próxima deles em suas metas de longo prazo.
“Queremos parceiros colaborativos, não só obter o máximo deles”, diz durante o Sourcing Fórum em Londres. “Com a colaboração correta, nós podemos reduzir custos, elevar a qualidade e escalabilidade e melhorar nossa capacidade de inovar”.
A P&G poupou US$ 600 milhões nos últimos três anos, diz Passerini, e dirige oito vezes mais iniciativas de alta tecnologia do que em 2006.
Em 2003, a P&G assinou uma série de termos de longo prazo, acordos de TI multibilionários, com a HP para gerenciamento de infra-estrutura e controle transacional; com a IBM para serviços de recursos humanos e com a Jones Lang LaSalle por gerenciamento de produção. Ela também trabalha com a BT para gerenciamento de infra-estrutura e com a Infosys e a Tatá para gerenciamento de processos de negócio.
Os três mil funcionários do poderoso departamento interno de TI trabalham em cima de arquitetura, design, gerenciamento de projetos e relação com fornecedores, entre outras tarefas.
Questionado sobre a possibilidade de, aos fornecedores terem voz, a P&G perder controle e poder, Passerini disse que a companhia assegurou que ainda teriam “medidas claras para alcançar o sucesso” que deveria ser alcançado pelos fornecedores. A diferença, diz ele, é que fornecedores podem agora contar com termos de revenda de longo prazo, com revisões regulares e isso encoraja melhor trabalho de equipe.
A colaboração adequada possibilitou que a companhia integrasse com sucesso a TI da Gillete a sua plataforma SAP em 15 meses, argumenta, “em vez de os dois ou três anos necessários se fizéssemos por nossa conta”. A Gillette foi adquirida pela P&G em 2005 e Passerini que a sinergia alcançada foi da ordem de bilhões de dólares. O executivo se encontra a cada três ou seis meses com os gerentes dos serviços terceirizados da P&G, para fazer planejamento conjunto, acordos ou metas e rastreamento de resultados.
A companhia usa o ERP SAP permeando toda a empresa, assim a base de dados e CRM da Oracle. Ela tem um centro de serviços compartilhados em Newcastle e outros centros de processamento no mundo.
Leo King, Computerworld (RU)
Publicada em 24 de outubro de 2008 às 18h28
O CIO da Procter & Gamble disse ao Computerworld RU que uma mudança dramática na forma como a área de TI da companhia interage com seus fornecedores tem significado entregar melhores resultados de negócio.
Filippo Passerini disse que a companhia de bens de consumo - que no Reino Unido é dona das marcas Gillete, Pampers, Wella e Ariel - está trabalhando mais próxima dos fornecedores para traçar seus planos de negócio e começou dando a eles melhores incentivos de longo prazo.
Uma mudança se fez necessária porque os diálogos existentes “estavam na maioria das vezes focados demais em apertar o máximo possível os fornecedores” mas havia preocupação de que isso nem sempre nutriria parcerias de sucesso no longo prazo, ele disse.
Passerini disse que a P&G baseada no SAP, que emprega 138 mil funcionários em 80 países, oferece agora mais incentivos para fornecedores e trabalha próxima deles em suas metas de longo prazo.
“Queremos parceiros colaborativos, não só obter o máximo deles”, diz durante o Sourcing Fórum em Londres. “Com a colaboração correta, nós podemos reduzir custos, elevar a qualidade e escalabilidade e melhorar nossa capacidade de inovar”.
A P&G poupou US$ 600 milhões nos últimos três anos, diz Passerini, e dirige oito vezes mais iniciativas de alta tecnologia do que em 2006.
Em 2003, a P&G assinou uma série de termos de longo prazo, acordos de TI multibilionários, com a HP para gerenciamento de infra-estrutura e controle transacional; com a IBM para serviços de recursos humanos e com a Jones Lang LaSalle por gerenciamento de produção. Ela também trabalha com a BT para gerenciamento de infra-estrutura e com a Infosys e a Tatá para gerenciamento de processos de negócio.
Os três mil funcionários do poderoso departamento interno de TI trabalham em cima de arquitetura, design, gerenciamento de projetos e relação com fornecedores, entre outras tarefas.
Questionado sobre a possibilidade de, aos fornecedores terem voz, a P&G perder controle e poder, Passerini disse que a companhia assegurou que ainda teriam “medidas claras para alcançar o sucesso” que deveria ser alcançado pelos fornecedores. A diferença, diz ele, é que fornecedores podem agora contar com termos de revenda de longo prazo, com revisões regulares e isso encoraja melhor trabalho de equipe.
A colaboração adequada possibilitou que a companhia integrasse com sucesso a TI da Gillete a sua plataforma SAP em 15 meses, argumenta, “em vez de os dois ou três anos necessários se fizéssemos por nossa conta”. A Gillette foi adquirida pela P&G em 2005 e Passerini que a sinergia alcançada foi da ordem de bilhões de dólares. O executivo se encontra a cada três ou seis meses com os gerentes dos serviços terceirizados da P&G, para fazer planejamento conjunto, acordos ou metas e rastreamento de resultados.
A companhia usa o ERP SAP permeando toda a empresa, assim a base de dados e CRM da Oracle. Ela tem um centro de serviços compartilhados em Newcastle e outros centros de processamento no mundo.
Futurecom, pela 1ª vez em SP, aposta no tema da convergência
Por Fabiana Monte, editora-assistente do Computerworld
Publicada em 28 de outubro de 2008 às 08h12
Atualizada em 28 de outubro de 2008 às 12h39
São Paulo - Em meio a alterações em regras do mercado de telecomunicações, feira discute leis aprovadas recentemente pela Anatel.
A décima edição da Futurecom, principal feira de telecomunicações do Brasil acontece pela primeira vez na cidade de São Paulo em meio a um momento de ebulição do setor de telecomunicações, a começar pelas mudanças no PGO (Plano Geral de Outorgas) e no PGR (Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações no Brasil) aprovadas pela Anatel no dia 16 de outubro.
As alterações no PGO são alvo de críticas de especialistas, que ponderam que as medidas permitirão maior concentração econômica no mercado de telecomunicações nacional. Em São Paulo, os consumidores vivem um momento de especial competição na telefonia móvel, já que agora o Estado tem quatro operadoras com atuação em todas as cidades, e cinco na capital. A Oi chegou ao mercado paulista com ofertas agressivas tanto de planos pré-pagos quanto pós-pagos.
> Acompanhe cobertura completa no Computerworld
A expectativa de Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, é que as operadoras entrantes – caso da Oi e da Aeiou – invistam em tarifas reduzidas. Quem já estava no mercado deverá se defender, apostando em ofertas integradas com 3G.
“A entrada da Oi no mercado paulista e da própria Aeiou tem condição de intensificar a competição. Acho que a briga vai começar agora, a portabilidade será mais um elemento”, analisa o diretor da Teleco, referindo-se à implementação da portabilidade numérica na capital paulista, que acontece após o carnaval.
A convergência tecnológica e a oferta integrada de serviços, os chamados pacotes "bundle", são a aposta das operadoras para criar diferenciais e evitar o churn de clientes. Inúmeras operadoras adotaram essa estratégia, como é o caso da Telefônica, com produtos que reúnem serviços de telefonia fixa, internet banda larga e TV por assinatura.
A TIM lançou recentemente seu serviço de telefonia fixa, como mais uma opção em um mercado que já tinha a oferta da NET como concorrência à tradicional Telefônica. A Oi também intensificou a convergência de serviços, oferecendo bônus para ligações entre números fixos e móveis como parte da estratégia da entrada em São Paulo.
“Você vê uma demanda do mercado coincidente e concomitante com a movimentação econômica”, pondera Anderson Ramires, analista sênior da PricewaterhouseCoopers, que defende que os pacotes bundle são uma tendência irrevogável.
A terceira geração de telefonia celular, que desembarcou no Brasil recentemente e ainda ganha força para crescer em capilaridade e número de usuários, é apontada por alguns analistas como alternativa para promover a competição direta com o ADSL e o cabo.
Outra tendência que parece ganhar força este ano é a de Comunicações Unificadas. A Embratel anunciou um produto que integra soluções de fornecedores e serviços da concessionária para apresentar a clientes corporativos uma plataforma de Unified Communications.
A estimativa da companhia é que 10 mil empresas no Brasil tenham necessidade desse tipo de serviço. "Nosso mercado alvo são médias e grandes empresas, a partir de 100 funcionários, com necessidade de integração de pontos remotos", conta Mauricio Vergani, diretor executivo da Embratel".
Publicada em 28 de outubro de 2008 às 08h12
Atualizada em 28 de outubro de 2008 às 12h39
São Paulo - Em meio a alterações em regras do mercado de telecomunicações, feira discute leis aprovadas recentemente pela Anatel.
A décima edição da Futurecom, principal feira de telecomunicações do Brasil acontece pela primeira vez na cidade de São Paulo em meio a um momento de ebulição do setor de telecomunicações, a começar pelas mudanças no PGO (Plano Geral de Outorgas) e no PGR (Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações no Brasil) aprovadas pela Anatel no dia 16 de outubro.
As alterações no PGO são alvo de críticas de especialistas, que ponderam que as medidas permitirão maior concentração econômica no mercado de telecomunicações nacional. Em São Paulo, os consumidores vivem um momento de especial competição na telefonia móvel, já que agora o Estado tem quatro operadoras com atuação em todas as cidades, e cinco na capital. A Oi chegou ao mercado paulista com ofertas agressivas tanto de planos pré-pagos quanto pós-pagos.
> Acompanhe cobertura completa no Computerworld
A expectativa de Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, é que as operadoras entrantes – caso da Oi e da Aeiou – invistam em tarifas reduzidas. Quem já estava no mercado deverá se defender, apostando em ofertas integradas com 3G.
“A entrada da Oi no mercado paulista e da própria Aeiou tem condição de intensificar a competição. Acho que a briga vai começar agora, a portabilidade será mais um elemento”, analisa o diretor da Teleco, referindo-se à implementação da portabilidade numérica na capital paulista, que acontece após o carnaval.
A convergência tecnológica e a oferta integrada de serviços, os chamados pacotes "bundle", são a aposta das operadoras para criar diferenciais e evitar o churn de clientes. Inúmeras operadoras adotaram essa estratégia, como é o caso da Telefônica, com produtos que reúnem serviços de telefonia fixa, internet banda larga e TV por assinatura.
A TIM lançou recentemente seu serviço de telefonia fixa, como mais uma opção em um mercado que já tinha a oferta da NET como concorrência à tradicional Telefônica. A Oi também intensificou a convergência de serviços, oferecendo bônus para ligações entre números fixos e móveis como parte da estratégia da entrada em São Paulo.
“Você vê uma demanda do mercado coincidente e concomitante com a movimentação econômica”, pondera Anderson Ramires, analista sênior da PricewaterhouseCoopers, que defende que os pacotes bundle são uma tendência irrevogável.
A terceira geração de telefonia celular, que desembarcou no Brasil recentemente e ainda ganha força para crescer em capilaridade e número de usuários, é apontada por alguns analistas como alternativa para promover a competição direta com o ADSL e o cabo.
Outra tendência que parece ganhar força este ano é a de Comunicações Unificadas. A Embratel anunciou um produto que integra soluções de fornecedores e serviços da concessionária para apresentar a clientes corporativos uma plataforma de Unified Communications.
A estimativa da companhia é que 10 mil empresas no Brasil tenham necessidade desse tipo de serviço. "Nosso mercado alvo são médias e grandes empresas, a partir de 100 funcionários, com necessidade de integração de pontos remotos", conta Mauricio Vergani, diretor executivo da Embratel".
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Nova empresa 'secreta' de Bill Gates chama-se bgC3
Por PCWorld/EUA
Publicada em 24 de outubro de 2008 às 12h15
Atualizada em 24 de outubro de 2008 às 22h16
Framingham - Apesar de documentos atribuirem a Gates o registro, ramo de atuação da empresa continua mistério, mas há várias apostas.
Aposentado, Bill Gates está de volta aos negócios e com uma empresa "secreta" chamada de bgC3, cujo área de atuação ainda é uma incógnita.
Os documentos da nova empresa foram apresentados publicamente pelo blog de tecnologia TeckFlash. O logo oficial parece um ímã no topo de um retângulo arredondado, mas se você concentrar seus olhos diretamente, pode ver que ele forma um "c" interligado a um "3".
Um site chamado bgc3.com já foi registrado de maneira privada pela Network Solutions. Até agora, o logo é a única coisa que está no ar.
Registros estaduais indicam a companhia foi primeiro fundada em março sob o nome Carillon Holdings. O nome bgC3 entrou em jogo poucos meses depois, em julho, uma semana após o último dia de Gates em tempo integral na Microsoft.
Pedidos de marca registrada acessíveis publicamente apresenta a operação como "think tank service". Essa categoria pode incluir qualquer coisa, desde "serviços científicos e tecnológicos" a "análise industrial e pesquisa" ou até mesmo "desenvolvimento de hardware e software de computador". A sede da bgC3 está localizada em Kirkland, Washington, próximo à casa de Gates.
Dentre as especulações, circula que a empresa de Bill Gates será apenas um veículo de comunicação de sua entidade filantrópica, ou uma fábrica de computadores de baixo custo ou de ferramentas para blogs ou ainda de um conglomerado corporativo que fará a Microsoft parecer minúscula.
Mas os rumores vão muito mais longe. Há quem diga que a nova empresa de Gates construirá robôs para a medicina, equipamentos de contenção de resíduos nucleares ou que simplesmente a bgC3 será a "Microsoft do espaço".
JR Raphael, editor da PC World, dos EUA
Publicada em 24 de outubro de 2008 às 12h15
Atualizada em 24 de outubro de 2008 às 22h16
Framingham - Apesar de documentos atribuirem a Gates o registro, ramo de atuação da empresa continua mistério, mas há várias apostas.
Aposentado, Bill Gates está de volta aos negócios e com uma empresa "secreta" chamada de bgC3, cujo área de atuação ainda é uma incógnita.
Os documentos da nova empresa foram apresentados publicamente pelo blog de tecnologia TeckFlash. O logo oficial parece um ímã no topo de um retângulo arredondado, mas se você concentrar seus olhos diretamente, pode ver que ele forma um "c" interligado a um "3".
Um site chamado bgc3.com já foi registrado de maneira privada pela Network Solutions. Até agora, o logo é a única coisa que está no ar.
Registros estaduais indicam a companhia foi primeiro fundada em março sob o nome Carillon Holdings. O nome bgC3 entrou em jogo poucos meses depois, em julho, uma semana após o último dia de Gates em tempo integral na Microsoft.
Pedidos de marca registrada acessíveis publicamente apresenta a operação como "think tank service". Essa categoria pode incluir qualquer coisa, desde "serviços científicos e tecnológicos" a "análise industrial e pesquisa" ou até mesmo "desenvolvimento de hardware e software de computador". A sede da bgC3 está localizada em Kirkland, Washington, próximo à casa de Gates.
Dentre as especulações, circula que a empresa de Bill Gates será apenas um veículo de comunicação de sua entidade filantrópica, ou uma fábrica de computadores de baixo custo ou de ferramentas para blogs ou ainda de um conglomerado corporativo que fará a Microsoft parecer minúscula.
Mas os rumores vão muito mais longe. Há quem diga que a nova empresa de Gates construirá robôs para a medicina, equipamentos de contenção de resíduos nucleares ou que simplesmente a bgC3 será a "Microsoft do espaço".
JR Raphael, editor da PC World, dos EUA
O que os executivos de tecnologia estão dizendo sobre a crise econômica
Por Network World/EUA
Publicada em 27 de outubro de 2008 às 13h20
Atualizada em 27 de outubro de 2008 às 13h23
Framingham - Executivos do Google, Apple, AT&T, IBM e outras empresas de tecnologia comentam as atuais e futuras condições do mercado.
Até setembro, a indústria tecnológica dos Estados Unidos parecia distante da desaceleração econômica. Muitas das 20 maiores empresas reportaram ganhos sólidos no segundo trimestre e projetavam continuar crescendo em vendas até o final do ano. Neste momento, Wall Street caiu.
A seguir estão as últimas palavras dos executivos das grandes empresas de tecnologia norte-americanas sobre as atuais condições do mercado e a previsão deles para o futuro breve.
Chris Liddell, Chief Financial Officer (CFO) da Microsoft, em 23/10:
"Estamos nos sentindo extremamente bem em relação à nossa posição competitiva e nossa habilidade em continuar crescendo em TI. Acreditamos que nosso forte fluxo de caixa, linha de produção e estabilidade financeira nos permitirá resistir bem às atuais condições econômicas".
Steve Jobs, Chief Executive Officer (CEO) da Apple, em 21/10:
"Temos a mais forte linha de produtos da história da Apple, os funcionários mais talentosos e os melhores consumidores. E 25 bilhões de dólares no banco. Podemos ser um pouco atingidos pelas ondas, mas ficaremos bem e mais fortes que nunca quando as águas se acalmarem no futuro".
Jonathan Schwartz, CEO da Sun Microsystems, em 20/10:
"A Sun e seus consumidores estão vendo o impacto da desaceleração da economia. Acredito estarmos posicionados a oferecer produtos que realmente ajudam os clientes a reduzirem gastos em sua infra-estrutura a partir de sistemas como o Open Storage to Solaris, que oferece um dos sistemas mais eco-eficientes do mercado".
Samuel J. Palmisano, CEO da IBM, em 16/10:
"As várias resistências junto a nossa estratégia de gerenciar pela produtividade na maioria dos mercados e investir no crescimento em países emergentes permitiram à IBM ter o sucesso que ninguém poderia ter previsto. Ficamos mais autoconfiantes com nossa previsão para todo o ano de 2008".
Eric Schmidt, CEO do Google, em 16/10:
"Está claro que a economia anda pior do que o previsto a um mês atrás. O que começou como uma simples crise financeira agora afeta a economia amplamente. A situação econômica é tão fluida que estamos todos em território desconhecido. Vamos manter um olho fechado baseados em tudo o que lemos nos jornais porque esta é a coisa certa a fazer".
Paul Otellini, CEO da Intel, em 14/10:
"Quando olhamos para o quarto trimestre, é difícil saber qual será o impacto da crise financeira na demanda do consumidor final. Estamos confiantes que nosso portfólio de produtos, forte fluxo de caixa, compromisso em desenvolver novas tecnologias e mercado momentâneo irão nos permitir ultrapassar empresas amigas enquanto os níveis de negócios estão difíceis de prever".
Rick Lindner, CFO da operadora AT&T, em 22/10:
"Enquanto a macroeconomia apresenta mudanças, nossos negócios estão mais flexíveis que a maioria. Temos ótimas propriedades. Estamos crescendo em receita. Continuamos a ter oportunidades de reduzir custos. Nosso time de gerenciamento é experimentado e testado, e nossa execução continua a produzir bons resultados. O número de assinantes de serviços wireless e de dados cresceu muito fortemente. As tendências de negócios continuam estáveis".
Carolyn Duffy Marsan, editora da Network World, dos EUA
Publicada em 27 de outubro de 2008 às 13h20
Atualizada em 27 de outubro de 2008 às 13h23
Framingham - Executivos do Google, Apple, AT&T, IBM e outras empresas de tecnologia comentam as atuais e futuras condições do mercado.
Até setembro, a indústria tecnológica dos Estados Unidos parecia distante da desaceleração econômica. Muitas das 20 maiores empresas reportaram ganhos sólidos no segundo trimestre e projetavam continuar crescendo em vendas até o final do ano. Neste momento, Wall Street caiu.
A seguir estão as últimas palavras dos executivos das grandes empresas de tecnologia norte-americanas sobre as atuais condições do mercado e a previsão deles para o futuro breve.
Chris Liddell, Chief Financial Officer (CFO) da Microsoft, em 23/10:
"Estamos nos sentindo extremamente bem em relação à nossa posição competitiva e nossa habilidade em continuar crescendo em TI. Acreditamos que nosso forte fluxo de caixa, linha de produção e estabilidade financeira nos permitirá resistir bem às atuais condições econômicas".
Steve Jobs, Chief Executive Officer (CEO) da Apple, em 21/10:
"Temos a mais forte linha de produtos da história da Apple, os funcionários mais talentosos e os melhores consumidores. E 25 bilhões de dólares no banco. Podemos ser um pouco atingidos pelas ondas, mas ficaremos bem e mais fortes que nunca quando as águas se acalmarem no futuro".
Jonathan Schwartz, CEO da Sun Microsystems, em 20/10:
"A Sun e seus consumidores estão vendo o impacto da desaceleração da economia. Acredito estarmos posicionados a oferecer produtos que realmente ajudam os clientes a reduzirem gastos em sua infra-estrutura a partir de sistemas como o Open Storage to Solaris, que oferece um dos sistemas mais eco-eficientes do mercado".
Samuel J. Palmisano, CEO da IBM, em 16/10:
"As várias resistências junto a nossa estratégia de gerenciar pela produtividade na maioria dos mercados e investir no crescimento em países emergentes permitiram à IBM ter o sucesso que ninguém poderia ter previsto. Ficamos mais autoconfiantes com nossa previsão para todo o ano de 2008".
Eric Schmidt, CEO do Google, em 16/10:
"Está claro que a economia anda pior do que o previsto a um mês atrás. O que começou como uma simples crise financeira agora afeta a economia amplamente. A situação econômica é tão fluida que estamos todos em território desconhecido. Vamos manter um olho fechado baseados em tudo o que lemos nos jornais porque esta é a coisa certa a fazer".
Paul Otellini, CEO da Intel, em 14/10:
"Quando olhamos para o quarto trimestre, é difícil saber qual será o impacto da crise financeira na demanda do consumidor final. Estamos confiantes que nosso portfólio de produtos, forte fluxo de caixa, compromisso em desenvolver novas tecnologias e mercado momentâneo irão nos permitir ultrapassar empresas amigas enquanto os níveis de negócios estão difíceis de prever".
Rick Lindner, CFO da operadora AT&T, em 22/10:
"Enquanto a macroeconomia apresenta mudanças, nossos negócios estão mais flexíveis que a maioria. Temos ótimas propriedades. Estamos crescendo em receita. Continuamos a ter oportunidades de reduzir custos. Nosso time de gerenciamento é experimentado e testado, e nossa execução continua a produzir bons resultados. O número de assinantes de serviços wireless e de dados cresceu muito fortemente. As tendências de negócios continuam estáveis".
Carolyn Duffy Marsan, editora da Network World, dos EUA
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
SAP e Cisco aliam-se para a protecção de dados
Networking Tecnologias
22-10-2008 20:11:38
Com uma nova abordagem, a Cisco e a SAP unem esforços – e tecnologia – para o desenvolvimento de uma aplicação de privacidade capaz de actuar na camada de rede. A SAP e a Cisco revelaram a Data Privacy Composite Application, desenvolvida em conjunto por ambos os fabricantes para a conformidade dos sistemas informáticos com as políticas de privacidade de dados das empresas e com legislações externas.Actualmente, casos de fugas de dados privados podem dar origem a processos complicados e dispendiosos para as empresas – não só do ponto de vista financeiro (devido às multas), mas também do ponto de vista da sua própria reputação. Esta aplicação da SAP e da Cisco procura dar resposta precisamente a estes problemas. Por exemplo, se num hospital um funcionário tentar enviar uma mensagem de correio electrónico para amigos a dizer que uma celebridade deu entrada no hospital, a aplicação pode colocar aquela mensagem em quarentena automaticamente, prevenindo assim a fuga de uma informação confidencial. A Data Privacy Composite Application baseia-se, portanto, em dois elementos distintos: componentes do portfolio de aplicações SAP Governance Risk Compliance (GRC), para adicionar controlos aos processos de negócio e aos documentos privados; e componentes do middleware Application Oriented Network (OEN) da Cisco, que fornece inspecção de mensagens à rede. Sharada Achanta, director sénior de soluções de privacidade de dados GRC da SAP, considera esta solução única porque “os controlos e as regras dos processos de negócio que residem na camada aplicacional e são geridos pela componente GRC nunca tinham sido integrados com a rede. É uma abordagem nova”.Esta solução combinada pode ainda impedir que um trabalhador transfira indevidamente dados da rede para um dispositivo de armazenamento, como uma drive USB.A solução também permite a criação de políticas baseadas na localização geográfica. Desta forma, um empregado norte-americano veria o seu acesso restrito a dados de outros países; ou mensagens de correio electrónico enviadas para remetentes fora dos limites da firewall seriam bloqueadas. Para funcionar, a solução requer o módulo de BI da plataforma Netweaver, e a GRC Process Control 2.5, da SAP; e o AON, da Cisco.
22-10-2008 20:11:38
Com uma nova abordagem, a Cisco e a SAP unem esforços – e tecnologia – para o desenvolvimento de uma aplicação de privacidade capaz de actuar na camada de rede. A SAP e a Cisco revelaram a Data Privacy Composite Application, desenvolvida em conjunto por ambos os fabricantes para a conformidade dos sistemas informáticos com as políticas de privacidade de dados das empresas e com legislações externas.Actualmente, casos de fugas de dados privados podem dar origem a processos complicados e dispendiosos para as empresas – não só do ponto de vista financeiro (devido às multas), mas também do ponto de vista da sua própria reputação. Esta aplicação da SAP e da Cisco procura dar resposta precisamente a estes problemas. Por exemplo, se num hospital um funcionário tentar enviar uma mensagem de correio electrónico para amigos a dizer que uma celebridade deu entrada no hospital, a aplicação pode colocar aquela mensagem em quarentena automaticamente, prevenindo assim a fuga de uma informação confidencial. A Data Privacy Composite Application baseia-se, portanto, em dois elementos distintos: componentes do portfolio de aplicações SAP Governance Risk Compliance (GRC), para adicionar controlos aos processos de negócio e aos documentos privados; e componentes do middleware Application Oriented Network (OEN) da Cisco, que fornece inspecção de mensagens à rede. Sharada Achanta, director sénior de soluções de privacidade de dados GRC da SAP, considera esta solução única porque “os controlos e as regras dos processos de negócio que residem na camada aplicacional e são geridos pela componente GRC nunca tinham sido integrados com a rede. É uma abordagem nova”.Esta solução combinada pode ainda impedir que um trabalhador transfira indevidamente dados da rede para um dispositivo de armazenamento, como uma drive USB.A solução também permite a criação de políticas baseadas na localização geográfica. Desta forma, um empregado norte-americano veria o seu acesso restrito a dados de outros países; ou mensagens de correio electrónico enviadas para remetentes fora dos limites da firewall seriam bloqueadas. Para funcionar, a solução requer o módulo de BI da plataforma Netweaver, e a GRC Process Control 2.5, da SAP; e o AON, da Cisco.
Co-fundador da Sun deixa empresa para cuidar de empresa de redes
Da Reuters
BANGALORE, Índia (Reuters) - O co-fundador e arquiteto-chefe da fabricante de computadores Sun Microsystems está deixando a empresa para se concentrar em uma companhia iniciante, publicou o New York Times sem citar fontes.
A nova companhia de Andres von Bechtolsheim é a Arista Networks, que competirá com a fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems por meio de um switch de rede que custa um décimo do preço de produtos similares da concorrente.
O hardware, que já foi comprado em pequenas quantidades por laboratórios governamentais, universidades e empresas iniciantes de Internet, é destinado a organizações orientadas por dados, como o Google, que precisam obter o máximo de velocidade possível de seus centros de processamento de dados, informou o Times.
Bechtolsheim, que será presidente do conselho e chefe de desenvolvimento da Arista, inventou o primeiro produto da Sun Microsystems, um computador de alta capacidade de processamento conhecido como uma estação de trabalho. Ele chegou a sair da empresa para começar duas outras companhias antes de retornar à Sun há quatro anos e revisar a linha de produtos da empresa, informou o jornal.
A Arista também deve nomear Jayshree Ullal -- que saiu da Cisco em maio quando a companhia mudou a sua chefia -- como presidente-executivo nesta quinta-feira.
A companhia também nomeará o professor David Cheriton, da Universidade de Stanford, como cientista-chefe, informou o jornal, acrescentando que Bechtolsheim e Cheriton serão os únicos investidores da Arista. A Sun não comentou o assunto.
BANGALORE, Índia (Reuters) - O co-fundador e arquiteto-chefe da fabricante de computadores Sun Microsystems está deixando a empresa para se concentrar em uma companhia iniciante, publicou o New York Times sem citar fontes.
A nova companhia de Andres von Bechtolsheim é a Arista Networks, que competirá com a fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems por meio de um switch de rede que custa um décimo do preço de produtos similares da concorrente.
O hardware, que já foi comprado em pequenas quantidades por laboratórios governamentais, universidades e empresas iniciantes de Internet, é destinado a organizações orientadas por dados, como o Google, que precisam obter o máximo de velocidade possível de seus centros de processamento de dados, informou o Times.
Bechtolsheim, que será presidente do conselho e chefe de desenvolvimento da Arista, inventou o primeiro produto da Sun Microsystems, um computador de alta capacidade de processamento conhecido como uma estação de trabalho. Ele chegou a sair da empresa para começar duas outras companhias antes de retornar à Sun há quatro anos e revisar a linha de produtos da empresa, informou o jornal.
A Arista também deve nomear Jayshree Ullal -- que saiu da Cisco em maio quando a companhia mudou a sua chefia -- como presidente-executivo nesta quinta-feira.
A companhia também nomeará o professor David Cheriton, da Universidade de Stanford, como cientista-chefe, informou o jornal, acrescentando que Bechtolsheim e Cheriton serão os únicos investidores da Arista. A Sun não comentou o assunto.
Google anuncia API de localizador online com precisão de 200 metros
Por Redação do IDG Now!
Publicada em 22 de outubro de 2008 às 15h00
Atualizada em 22 de outubro de 2008 às 16h04
São Paulo - API Gears Geolocation servirá para desenvolvedores oferecerem serviços da web aos usuários de acordo com localização geográfica.
O Google anunciou na terça-feira (22/10) melhorias na API do serviço Gears Geolocation para que desenvolvedores possam localizar usuários de seus serviços com uma precisão de até 200 metros de distância em centenas de cidades do mundo.
O Gears Geolocation poderá entregar aos usuários serviços de acordo com sua localização.
Por exemplo: o Radar, novo aplicativo da laspminute.com, permite aos usuários encontrar os hotéis mais próximos. Já o mashup Google Earth ITN, no Firefox, permite que os usuários vejam notícias de jornais locais, enquanto a rede social Rummble poderá mudar automaticamente a localização atual do usuário para que seus amigos vejam.
"Quando propusemos a Gears Geolocation API, nosso objetivo era tornar mais fácil para os desenvolvedores distribuir seus sites e serviços para celular com capacidade de se localizar geograficamente", afirmou Charles Wiles, gerente de produto do Google Mobile Team no blog para desenvolvedores.
"No entanto, descobrimos que usuários de laptop se beneficiariam de sites com capacidade de localização também. Para eles, adicionamos sinais Wi-Fi na API do Geolocation com precisão melhorada", continua.
Segundo ele, a API é o mesmo, tanto para usuários de desktop quianto de conexões móveis.
Para proteger a privacidade, o servidor do Geolocation não grava a localização do usuário. Porém, sites de terceiros podem fazer isso.
O Google recomenda usar apenas sites confiáveis para acessar sua localização. O Gears vai avisar sempre que o usuário entrar em algum site que queira acessar sua localização para que o usuário permita ou não.
O conselho da empresa é avaliar a política de privacidade caso haja dúvidas sobre como o site usará as informações sobre sua localização. A API Gears Geolocation API é completamente gratuita para os desenvolvedores e usuários, por meio do provedor local padrão do Google.
Publicada em 22 de outubro de 2008 às 15h00
Atualizada em 22 de outubro de 2008 às 16h04
São Paulo - API Gears Geolocation servirá para desenvolvedores oferecerem serviços da web aos usuários de acordo com localização geográfica.
O Google anunciou na terça-feira (22/10) melhorias na API do serviço Gears Geolocation para que desenvolvedores possam localizar usuários de seus serviços com uma precisão de até 200 metros de distância em centenas de cidades do mundo.
O Gears Geolocation poderá entregar aos usuários serviços de acordo com sua localização.
Por exemplo: o Radar, novo aplicativo da laspminute.com, permite aos usuários encontrar os hotéis mais próximos. Já o mashup Google Earth ITN, no Firefox, permite que os usuários vejam notícias de jornais locais, enquanto a rede social Rummble poderá mudar automaticamente a localização atual do usuário para que seus amigos vejam.
"Quando propusemos a Gears Geolocation API, nosso objetivo era tornar mais fácil para os desenvolvedores distribuir seus sites e serviços para celular com capacidade de se localizar geograficamente", afirmou Charles Wiles, gerente de produto do Google Mobile Team no blog para desenvolvedores.
"No entanto, descobrimos que usuários de laptop se beneficiariam de sites com capacidade de localização também. Para eles, adicionamos sinais Wi-Fi na API do Geolocation com precisão melhorada", continua.
Segundo ele, a API é o mesmo, tanto para usuários de desktop quianto de conexões móveis.
Para proteger a privacidade, o servidor do Geolocation não grava a localização do usuário. Porém, sites de terceiros podem fazer isso.
O Google recomenda usar apenas sites confiáveis para acessar sua localização. O Gears vai avisar sempre que o usuário entrar em algum site que queira acessar sua localização para que o usuário permita ou não.
O conselho da empresa é avaliar a política de privacidade caso haja dúvidas sobre como o site usará as informações sobre sua localização. A API Gears Geolocation API é completamente gratuita para os desenvolvedores e usuários, por meio do provedor local padrão do Google.
WiMax: começam testes da Telefônica em SP
Nesta sexta-feira, 24, a Telefônica vai iniciar, em São Paulo, os testes com a tecnologia WiMax, de banda larga sem fio, apontada como uma das sucessoras do Wi-Fi. O projeto piloto, que terá duração inicial de três meses, será realizado nos bairros de Pinheiros e Jardins, para 150 clientes. Segundo a empresa, o objetivo é verificar viabilidade técnica, a receptividade do mercado e a avaliação dos usuários.
Em São Paulo, durante os testes, o serviço terá velocidade de 2 MB para download e 600 KB para upload, com sinal enviado a partir de três estações de ERBs (Estações Rádio Base). O sistema, que tem como parceiras a Motorola e a Intel, vai funcionar a partir de um modem do WiMax instalado na casa de clientes residenciais, que recebe o sinal e redistribui para o computador do consumidor.
De acordo com a Telefônica, a operadora pretende usar o sistema para completar sua rede de banda larga --ou seja, oferecer o serviço com outros já existentes.
WiMax
O WiMax é um tipo de rede sem fio de alta velocidade similar ao Wi-Fi, com alcance superior e mais adaptada à mobilidade. Por isso, funciona melhor para cobrir grandes áreas com internet sem fio.
Um estudo feito pelo WiMAX Forum e divulgado em abril deste ano prevê que mais de 133 milhões de pessoas usarão WiMax em todo o mundo em 2012, sendo 70% deles com dispositivos móveis e portáteis --mais de mil devem ter a capacidade até lá.
Fonte: Olhar Digital
Em São Paulo, durante os testes, o serviço terá velocidade de 2 MB para download e 600 KB para upload, com sinal enviado a partir de três estações de ERBs (Estações Rádio Base). O sistema, que tem como parceiras a Motorola e a Intel, vai funcionar a partir de um modem do WiMax instalado na casa de clientes residenciais, que recebe o sinal e redistribui para o computador do consumidor.
De acordo com a Telefônica, a operadora pretende usar o sistema para completar sua rede de banda larga --ou seja, oferecer o serviço com outros já existentes.
WiMax
O WiMax é um tipo de rede sem fio de alta velocidade similar ao Wi-Fi, com alcance superior e mais adaptada à mobilidade. Por isso, funciona melhor para cobrir grandes áreas com internet sem fio.
Um estudo feito pelo WiMAX Forum e divulgado em abril deste ano prevê que mais de 133 milhões de pessoas usarão WiMax em todo o mundo em 2012, sendo 70% deles com dispositivos móveis e portáteis --mais de mil devem ter a capacidade até lá.
Fonte: Olhar Digital
Como conseguir uma promoção
Veja algumas ações e comportamentos que podem ajudá-o a ascender profissionalmente mais rápido
Katherine Spencer Lee, CIO (EUA)
Publicada em 23 de outubro de 2008 às 18h32
Incertezas no cenário econômico têm feito vários empregadores extraírem o máximo valor dos funcionários já existentes na TI. Conseqüentemente, habilidosos profissionais devem encontrar uma gama ampla de oportunidades para assumir novos desafios e avançar na carreira sem ter que ir além dos muros das próprias empresas. Tirar vantagem dessas circunstâncias, entretanto, requer uma boa estratégia de abordagem.
Se você está interessado em uma promoção, aqui estão algumas dicas para se colocar na melhor posição:
Considere os requerimentos: Não subestime a parte mais crucial da preparação para avançar: ter certeza de que você realmente quer. Além das compensações financeiras, o que dizer das outras responsabilidades? Depois de você ter aprendido mais sobre a nova função, determine quando está preparado para fazer tudo que a posição requer. Uma posição mais alta significa que você precisa fazer política de escritório? Você está confortável em passar de par a gerente caso aceite uma posição de supervisão?
Faça um auto-exame. Antes de você começar uma campanha por uma promoção, avalie honestamente suas habilidades. Você está compromissado com aprendizado contínuo? Quais passos você tomou para manter suas habilidades técnicas em dia? Para promoções em TI, habilidades sociais tais como comunicação e liderança são, geralmente, bastante importantes. Encontre formas de mostrar que as tem, por exemplo, se voluntariando para liderar um projeto ou interagir com funcionários fora da TI.
Fale com seu chefe. Você pode pensar que esse é um conselho óbvio, e que você seria muito receptivo a uma oportunidade de crescimento, mas um gerente muito ocupado pode não estar tão atento às suas aspirações profissionais quanto você imagina. Coloque a discussão pelo ponto: você está pronto para mais responsabilidades, em vez de um título mais bacana ou um salário mais alto. Fale sobre ações específicas que pode tomar, tal como treinamento ou projetos de liderança para encorajar os demais profissionais. Seja receptivo a conselhos sobre áreas que precisam de melhorias. Mais, seu chefe pode não saber a quantidade de projetos em que você se envolveu. Para assegurar que suas conquistas estejam frescas na mente, entregue um relatório mensal que resuma os resultados dos projetos em que vem trabalhando ou que concluiu recentemente.
Observe sua imagem. Pode parecer um assunto superficial, especialmente em TI, mas a forma que você se apresenta no trabalho, incluindo a forma como se veste, pode influenciar suas perspectivas de avanço. Em uma pesquisa realizada pela Robert Half International, 93% dos gerentes disseram que uma pessoa vestida com estilo no trabalho influencia as chances dela ganhar uma promoção; um terço disse que a forma como as pessoas se vestem influencia significativamente as possibilidades de avanços de um funcionário. Sem forçar demais, observe a forma como seu supervisor se veste.
Eleve seu valor. Buscar treinamento em determinada área pode elevar suas possibilidades de ser promovido. De acordo com a pesquisa de Robert Half Technology com CIOs, habilidades técnicas são áreas onde os funcionários de TI poderiam obter mais valor. Considere uma certificação alinhada com as necessidades de sua companhia.
Dê uma mão aos necessitados. Para provar ao seu chefe que você pode lidar com novas responsabilidades, seja voluntário para liderar um projeto ou iniciativa de TI – especialmente uma considerada difícil ou pouco desejada. Tais projetos “problemáticos” são os que geralmente não saem da cabeça de seu gerente. Mesmo se a tarefa não for executada com total perfeição, você ira demonstrar um desejo de responder às demandas para além de sua zona de conforto, uma característica chave para avançar.
Fale. Participe ativamente de discussões no escritório sempre que apropriado. Antes de reuniões, reveja a agenda e prepare alguns pontos de interesse nos tópicos em questão. Também busque oportunidades para ir além de que esperam de você. Por exemplo, você pode oferecer ajuda com a orientação de novas contratações, provendo uma visão mais ampla do departamento de TI e como as pessoas das outras áreas da companhia podem trabalhar com o seu grupo efetivamente.
Faça contatos internamente. Em geral, quanto mais alta a posição, mais você interage e colabora com pessoas de fora da TI. Saia de sua rotina para fazer contatos em outros departamentos. É uma boa forma de praticar suas habilidades sociais e fazer conexões que você pode necessitar futuramente. Obviamente, mesmo que você mereça uma promoção, não necessariamente chegará no momento em que você espera. Tenha também em mente que nem todas as promoções trazem elevação substancial e imediata de crescimento, especialmente em épocas difíceis. Mas ao demonstrar desejo por mais responsabilidade, você vai expandir suas habilidades, aprender a mostrar seu valor e terá maior chance de continuar em ascensão.
Katherine Spencer Lee é diretora executiva da Robert Half Technology, um fornecedor de profissionais de TI para projetos e em definitivo. Robert Half Technology tem mais de 100 locações ao redor do mundo e oferece busca de empregos online em www.rht.com
Katherine Spencer Lee, CIO (EUA)
Publicada em 23 de outubro de 2008 às 18h32
Incertezas no cenário econômico têm feito vários empregadores extraírem o máximo valor dos funcionários já existentes na TI. Conseqüentemente, habilidosos profissionais devem encontrar uma gama ampla de oportunidades para assumir novos desafios e avançar na carreira sem ter que ir além dos muros das próprias empresas. Tirar vantagem dessas circunstâncias, entretanto, requer uma boa estratégia de abordagem.
Se você está interessado em uma promoção, aqui estão algumas dicas para se colocar na melhor posição:
Considere os requerimentos: Não subestime a parte mais crucial da preparação para avançar: ter certeza de que você realmente quer. Além das compensações financeiras, o que dizer das outras responsabilidades? Depois de você ter aprendido mais sobre a nova função, determine quando está preparado para fazer tudo que a posição requer. Uma posição mais alta significa que você precisa fazer política de escritório? Você está confortável em passar de par a gerente caso aceite uma posição de supervisão?
Faça um auto-exame. Antes de você começar uma campanha por uma promoção, avalie honestamente suas habilidades. Você está compromissado com aprendizado contínuo? Quais passos você tomou para manter suas habilidades técnicas em dia? Para promoções em TI, habilidades sociais tais como comunicação e liderança são, geralmente, bastante importantes. Encontre formas de mostrar que as tem, por exemplo, se voluntariando para liderar um projeto ou interagir com funcionários fora da TI.
Fale com seu chefe. Você pode pensar que esse é um conselho óbvio, e que você seria muito receptivo a uma oportunidade de crescimento, mas um gerente muito ocupado pode não estar tão atento às suas aspirações profissionais quanto você imagina. Coloque a discussão pelo ponto: você está pronto para mais responsabilidades, em vez de um título mais bacana ou um salário mais alto. Fale sobre ações específicas que pode tomar, tal como treinamento ou projetos de liderança para encorajar os demais profissionais. Seja receptivo a conselhos sobre áreas que precisam de melhorias. Mais, seu chefe pode não saber a quantidade de projetos em que você se envolveu. Para assegurar que suas conquistas estejam frescas na mente, entregue um relatório mensal que resuma os resultados dos projetos em que vem trabalhando ou que concluiu recentemente.
Observe sua imagem. Pode parecer um assunto superficial, especialmente em TI, mas a forma que você se apresenta no trabalho, incluindo a forma como se veste, pode influenciar suas perspectivas de avanço. Em uma pesquisa realizada pela Robert Half International, 93% dos gerentes disseram que uma pessoa vestida com estilo no trabalho influencia as chances dela ganhar uma promoção; um terço disse que a forma como as pessoas se vestem influencia significativamente as possibilidades de avanços de um funcionário. Sem forçar demais, observe a forma como seu supervisor se veste.
Eleve seu valor. Buscar treinamento em determinada área pode elevar suas possibilidades de ser promovido. De acordo com a pesquisa de Robert Half Technology com CIOs, habilidades técnicas são áreas onde os funcionários de TI poderiam obter mais valor. Considere uma certificação alinhada com as necessidades de sua companhia.
Dê uma mão aos necessitados. Para provar ao seu chefe que você pode lidar com novas responsabilidades, seja voluntário para liderar um projeto ou iniciativa de TI – especialmente uma considerada difícil ou pouco desejada. Tais projetos “problemáticos” são os que geralmente não saem da cabeça de seu gerente. Mesmo se a tarefa não for executada com total perfeição, você ira demonstrar um desejo de responder às demandas para além de sua zona de conforto, uma característica chave para avançar.
Fale. Participe ativamente de discussões no escritório sempre que apropriado. Antes de reuniões, reveja a agenda e prepare alguns pontos de interesse nos tópicos em questão. Também busque oportunidades para ir além de que esperam de você. Por exemplo, você pode oferecer ajuda com a orientação de novas contratações, provendo uma visão mais ampla do departamento de TI e como as pessoas das outras áreas da companhia podem trabalhar com o seu grupo efetivamente.
Faça contatos internamente. Em geral, quanto mais alta a posição, mais você interage e colabora com pessoas de fora da TI. Saia de sua rotina para fazer contatos em outros departamentos. É uma boa forma de praticar suas habilidades sociais e fazer conexões que você pode necessitar futuramente. Obviamente, mesmo que você mereça uma promoção, não necessariamente chegará no momento em que você espera. Tenha também em mente que nem todas as promoções trazem elevação substancial e imediata de crescimento, especialmente em épocas difíceis. Mas ao demonstrar desejo por mais responsabilidade, você vai expandir suas habilidades, aprender a mostrar seu valor e terá maior chance de continuar em ascensão.
Katherine Spencer Lee é diretora executiva da Robert Half Technology, um fornecedor de profissionais de TI para projetos e em definitivo. Robert Half Technology tem mais de 100 locações ao redor do mundo e oferece busca de empregos online em www.rht.com
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Como reduzir o estresse da equipe em meio à crise
Este vem sendo um ano tumultuado e os profissionais de TI não estão imunes às fortes emoções do mercado
CIO (EUA)
Publicada em 21 de outubro de 2008 às 19h09
Este vem sendo um ano tumultuado e os profissionais de TI não estão imunes às fortes emoções do mercado. Mas vem impressionando a recente onda de pessimismo. A preocupação das pessoas sobre o futuro das empresas em que trabalham está se intesificando com a sensação de que o mundo está desabando.
Quanto desta preocupação justifica-se?
Não coloque a carroça na frente dos bois. Muitas empresas realmente estão com problemas sérios. Muitas estão com dificuldades em conseguir crédito e uma segunda onda de cortes de orçamentos deve começar. Mais grandes nomes do que você imagina devem entrar na lista das que não conseguem pagar seus funcionários conforme o crédito torna-se mais escasso. Terceiros estão sendo dispensados à medida que os projetos são cancelados e os funcionários estão com medo de serem os próximos. Para alguns, o medo tem fundamento – e encontrar um novo emprego não sera tão fácil como teria sido há um ano.
Mas um significativo número de corporações não estão com problemas. Se você trabalha para uma empresa sem problemas de crédito e cujo mercado está bem, provavelmente seu emprego está a salvo. Uma preocupação a menos. Agora, se você é um gerente de TI, preste atenção ao que está acontecendo com sua equipe. Provavelmente, eles estão estressados com as mesmas dúvidas que você: faturas de cartão de crédito, desempenho dos investimentos pessoais e o futuro de seus empregos.
Uma boa forma de lidar com esse estresse coletivo é trabalhar para evitar corte de custos em sua área. Por exemplo, analise os 20 ou mais projetos que está tocando e foque em apenas alguns: aqueles que trarão redução de custos ou aumento da receita. Esta é uma maneira interessante de manter a verba para investimentos. E quando for levar idéias para o seu chefe, apresente múltiplas abordagens para concretizá-la. Isto dará opções a ele – e aumenta as chances da idéia ser aceita.
Épocas turbulentas são ideais, também, para atividades de limpeza. Com as pressões para redução de custos, você consegue justificar a redução dos níveis de serviço para níveis aceitáveis e mais baratos.
Este é também o momento adequado para pensar sobre o valor que seus fornecedores vêm trazendo para a empresa. Espere ver grandes negócios conforme os fornecedores forem ficando mais desesperados. Apenas certifique-se de que tudo o que você comprar trará resultados para a emrpesa. Não compre só para “aproveitar a promoção”.
Em momentos de crise, é importante mostrar disciplica a respeito do que se pode abrir mão e o que deve ser mantido. Fique firme quando a Microsoft tentar te convencer de uma atualização corporativa para o Vista. Seja forte quando os terceiros tentarem revisar os contratos (aumentando os preços). Diga não aos fornecedores com preços bons demais para ser verdade. Demonstrar habilidades para fazer essas coisas irá ajudá-lo quando você precisar convencer o negócio a aprovar algum outro projeto.
É uma época estressante? Certamente. Mas você pode reduzir o nível de estresse para todos à sua volta se você mostrar que entende os problemas dos outros. E você vai conseguir o que precisa no caminho. Bruce A.
Stewart é CEO da Accendor Research, empresa de consultoria focada em tecnologia e gestão.
CIO (EUA)
Publicada em 21 de outubro de 2008 às 19h09
Este vem sendo um ano tumultuado e os profissionais de TI não estão imunes às fortes emoções do mercado. Mas vem impressionando a recente onda de pessimismo. A preocupação das pessoas sobre o futuro das empresas em que trabalham está se intesificando com a sensação de que o mundo está desabando.
Quanto desta preocupação justifica-se?
Não coloque a carroça na frente dos bois. Muitas empresas realmente estão com problemas sérios. Muitas estão com dificuldades em conseguir crédito e uma segunda onda de cortes de orçamentos deve começar. Mais grandes nomes do que você imagina devem entrar na lista das que não conseguem pagar seus funcionários conforme o crédito torna-se mais escasso. Terceiros estão sendo dispensados à medida que os projetos são cancelados e os funcionários estão com medo de serem os próximos. Para alguns, o medo tem fundamento – e encontrar um novo emprego não sera tão fácil como teria sido há um ano.
Mas um significativo número de corporações não estão com problemas. Se você trabalha para uma empresa sem problemas de crédito e cujo mercado está bem, provavelmente seu emprego está a salvo. Uma preocupação a menos. Agora, se você é um gerente de TI, preste atenção ao que está acontecendo com sua equipe. Provavelmente, eles estão estressados com as mesmas dúvidas que você: faturas de cartão de crédito, desempenho dos investimentos pessoais e o futuro de seus empregos.
Uma boa forma de lidar com esse estresse coletivo é trabalhar para evitar corte de custos em sua área. Por exemplo, analise os 20 ou mais projetos que está tocando e foque em apenas alguns: aqueles que trarão redução de custos ou aumento da receita. Esta é uma maneira interessante de manter a verba para investimentos. E quando for levar idéias para o seu chefe, apresente múltiplas abordagens para concretizá-la. Isto dará opções a ele – e aumenta as chances da idéia ser aceita.
Épocas turbulentas são ideais, também, para atividades de limpeza. Com as pressões para redução de custos, você consegue justificar a redução dos níveis de serviço para níveis aceitáveis e mais baratos.
Este é também o momento adequado para pensar sobre o valor que seus fornecedores vêm trazendo para a empresa. Espere ver grandes negócios conforme os fornecedores forem ficando mais desesperados. Apenas certifique-se de que tudo o que você comprar trará resultados para a emrpesa. Não compre só para “aproveitar a promoção”.
Em momentos de crise, é importante mostrar disciplica a respeito do que se pode abrir mão e o que deve ser mantido. Fique firme quando a Microsoft tentar te convencer de uma atualização corporativa para o Vista. Seja forte quando os terceiros tentarem revisar os contratos (aumentando os preços). Diga não aos fornecedores com preços bons demais para ser verdade. Demonstrar habilidades para fazer essas coisas irá ajudá-lo quando você precisar convencer o negócio a aprovar algum outro projeto.
É uma época estressante? Certamente. Mas você pode reduzir o nível de estresse para todos à sua volta se você mostrar que entende os problemas dos outros. E você vai conseguir o que precisa no caminho. Bruce A.
Stewart é CEO da Accendor Research, empresa de consultoria focada em tecnologia e gestão.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
4 sites para encontrar e assistir a programas de TV e filmes online
Por PC World/EUA
Publicada em 21 de outubro de 2008 às 06h00
São Francisco - Estes sites agregam, organizam ou hospedam todo tipo de conteúdo de vídeo online com visual fantástico. Bem, quase todo tipo.
Cada vez mais, os criadores de conteúdo estão distribuindo seu vídeo online. O fato de o volume desta espécie de vídeo disponível na internet ter aumentado drasticamente é uma boa notícia.
O problema é que está vindo de milhões de sites diferentes, em muitos formatos diferentes. Conheça sites internacionais que fazem o bom trabalho de organizar, linkar e apontar conteúdo de vídeo que eu não esperaria receber de graça.
Mais sobre TV na internet:
> Assista TV de graça na web
> Polêmica: TV é transmitida pela web
Você conhece sites brasileiros? Compartilhe com nosso leitor por meio do comentário desta notícia.
OVGuide: É um dos maiores agregadores de links para vídeo online. Um porém: alguns sites apresentados parecem conter vídeo pirata ripado de DVDs. A postura da empresa é que “o OVGuide.com simplesmente direciona o usuário para o site, ele não se responsabiliza pelo conteúdo do site”.
NinjaVideo: Tomei conhecimento do Ninja através do boca-a-boca e presumi que, como a maioria dos “sites de vídeo sensacionais” dos quais já ouvi falar, ele listaria um bando de títulos fantásticos – e nenhum deles executaria. Me enganei redondamente. Baixei um pequeno plug-in e, imediatamente, comecei a assistir filmes recém-lançados e ótimos programas de TV... de graça.
Truveo: Com esta ferramenta de busca exclusiva de vídeo você pesquisa seus programas de TV favoritos em qualquer canal ou provedor que hospeda conteúdo online, tais como ABC, CBS, NBC, FOX e ESPN. Alugns criadores de conteúdo bloqueiam usuários de fora dos EUA.
SnagFilms: O paraíso dos documentários. O site hospeda cerca de 250 documentários norte-americanos e internacionais.
Mark Sullivan, editor da PC World, de São Francisco
Publicada em 21 de outubro de 2008 às 06h00
São Francisco - Estes sites agregam, organizam ou hospedam todo tipo de conteúdo de vídeo online com visual fantástico. Bem, quase todo tipo.
Cada vez mais, os criadores de conteúdo estão distribuindo seu vídeo online. O fato de o volume desta espécie de vídeo disponível na internet ter aumentado drasticamente é uma boa notícia.
O problema é que está vindo de milhões de sites diferentes, em muitos formatos diferentes. Conheça sites internacionais que fazem o bom trabalho de organizar, linkar e apontar conteúdo de vídeo que eu não esperaria receber de graça.
Mais sobre TV na internet:
> Assista TV de graça na web
> Polêmica: TV é transmitida pela web
Você conhece sites brasileiros? Compartilhe com nosso leitor por meio do comentário desta notícia.
OVGuide: É um dos maiores agregadores de links para vídeo online. Um porém: alguns sites apresentados parecem conter vídeo pirata ripado de DVDs. A postura da empresa é que “o OVGuide.com simplesmente direciona o usuário para o site, ele não se responsabiliza pelo conteúdo do site”.
NinjaVideo: Tomei conhecimento do Ninja através do boca-a-boca e presumi que, como a maioria dos “sites de vídeo sensacionais” dos quais já ouvi falar, ele listaria um bando de títulos fantásticos – e nenhum deles executaria. Me enganei redondamente. Baixei um pequeno plug-in e, imediatamente, comecei a assistir filmes recém-lançados e ótimos programas de TV... de graça.
Truveo: Com esta ferramenta de busca exclusiva de vídeo você pesquisa seus programas de TV favoritos em qualquer canal ou provedor que hospeda conteúdo online, tais como ABC, CBS, NBC, FOX e ESPN. Alugns criadores de conteúdo bloqueiam usuários de fora dos EUA.
SnagFilms: O paraíso dos documentários. O site hospeda cerca de 250 documentários norte-americanos e internacionais.
Mark Sullivan, editor da PC World, de São Francisco
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Presidente do Google vai apoiar Barack Obama
Agência AFP
WASHINGTON - O presidente executivo do motor de buscas Google, Eric Schmidt, anunciará nesta semana seu apoio a Barack Obama e fará campanha pelo candidato democrata às eleições presidenciais americanas de 4 de novembro, informou hoje o Wall Street Journal.
- Tomo esta decisão a título pessoal - disse Schmidt numa entrevista ao diário econômico, esclarecendo que o grupo gigante da internet se mantém 'oficialmente neutro' em relação às eleições, previstas para daqui a duas semanas.
O Wall Street Journal informou que Schmidt poderá fazer o anúncio oficial nesta terça-feira junto com outros executivos de empresas americanas num evento no estado da Flórida (sureste), do qual participará Obama, de 47 anos.
Já o candidato republicano à Casa Branca, John McCain, recebeu o apoio do presidente executivo da Cisco, John Chambers, assim como dos ex-diretores de eBay, Meg Whitman, e Hewlett-Packard - Carly Fiorina.
Mas o setor de tecnologia de ponta, ao que parece, vê Obama, em geral, com mais simpatia do que a McCain, de 72 anos.
O Wall Street Journal informou que até 31 de agosto, os empregados do Google haviam contribuído com US$ 487.355 para a campanha de Obama contra apenas US$ 20.600 para a do senador por Arizona.
[14:16] - 20/10/2008
Fonte: JBOnline
WASHINGTON - O presidente executivo do motor de buscas Google, Eric Schmidt, anunciará nesta semana seu apoio a Barack Obama e fará campanha pelo candidato democrata às eleições presidenciais americanas de 4 de novembro, informou hoje o Wall Street Journal.
- Tomo esta decisão a título pessoal - disse Schmidt numa entrevista ao diário econômico, esclarecendo que o grupo gigante da internet se mantém 'oficialmente neutro' em relação às eleições, previstas para daqui a duas semanas.
O Wall Street Journal informou que Schmidt poderá fazer o anúncio oficial nesta terça-feira junto com outros executivos de empresas americanas num evento no estado da Flórida (sureste), do qual participará Obama, de 47 anos.
Já o candidato republicano à Casa Branca, John McCain, recebeu o apoio do presidente executivo da Cisco, John Chambers, assim como dos ex-diretores de eBay, Meg Whitman, e Hewlett-Packard - Carly Fiorina.
Mas o setor de tecnologia de ponta, ao que parece, vê Obama, em geral, com mais simpatia do que a McCain, de 72 anos.
O Wall Street Journal informou que até 31 de agosto, os empregados do Google haviam contribuído com US$ 487.355 para a campanha de Obama contra apenas US$ 20.600 para a do senador por Arizona.
[14:16] - 20/10/2008
Fonte: JBOnline
Trabalho remoto demanda adaptação das empresas
Advogada explica os riscos para companhias que permitem trabalho remoto sem a formalização de políticas
Thais Aline Cerioni
Publicada em 17 de outubro de 2008 às 20h43
Muitas empresas já começaram e outras tantas estão planejando adotar políticas de trabalho remoto para seus funcionários. Os benefícios são muitos, entre os quais destaca-se o aumento da produtividade e a melhor qualidade de vida da equipe.No entanto, existem questões legais envolvidas – especialmente no que diz respeito às leis trabalhistas e ao vazamento de informações confidenciais – que devem ser levadas em conta antes de as empresas tomarem essa decisão. Conversamos com a advogada especialista em direito digital Patricia Peck sobre o tema. Leia, abaixo, quais as melhores práticas antes de implementar políticas de trabalho remoto em sua empresa.
CIO – Como as empresas podem se proteger dos riscos ligados ao trabalho remoto, sem abrir mão de seus benefícios?
Patricia Peck - A empresa deve elaborar uma política clara sobre uso de home office (que pode ser mais ampla e tratar também de assuntos como VPN (virtual private networks) e smartphone, que são outros formatos de trabalho remoto). É recomendável a assinatura de um termo de responsabilidade e deve ficar descrito que o ambiente está sujeito a monitoramento e inspeção, e inclusive, definir situação de cargo de confiança e diferenciar o que é mero acesso, do que seria jornada de trabalho estendida. A tendência atual é o mobile office (uma evolução do próprio home office, na qual o executivo está em qualquer lugar, no trabalho, em casa, no aeroporto, no hotel, etc.). Com isso, criamos situações do funcionário 24 horas online, o que se não ficar muito bem normatizado, gera grandes riscos legais e de incidentes de vazamento de informação confidencial por estas funcionalidades.
CIO - Como a empresa deve se posicionar para agir da forma mais correta (sem prejudicar funcionários e nem deixar brechas para cobranças indevidas)?
Patricia Peck - Esta é uma questão interessante. Depende do cargo do funcionário. Por isso, a empresa precisa alinhar a política de concessão de recursos de mobilidade com alçadas e poderes. Se for cargo de confiança não seria uma extensão de jornada. No entanto, nas áreas de TI, é comum que toda a equipe esteja conectada. Aí sim, pode haver este entendimento, a não ser que haja um procedimento padrão de solicitação de trabalho, como se fosse uma abertura de chamado. Logo, a empresa precisa dizer como é que deve ser feito para formalizar a hora extra ou a jornada estendida. Se não disser nada, fica sujeita ao que o juiz entender do caso. As empresas não fizeram ainda esta arrumação de casa e correm grandes riscos, com o problema de não saber nem qual é o tamanho da conta. Se formalizar, pelo menos consegue gerir melhor e aplicar os princípios de governança em TI. Não formalizar é o mesmo que não ter controle e não saber o risco, e isso, em uma grande empresa, é inaceitável.
CIO - Equipes globais precisam trabalhar em horários “alternativos” devido ao fuso. No entanto, departamentos de RH costumam ser contrários à flexibilidade de horário devido a questões trabalhistas. Como adequar as políticas de RH à realidade global de muitas equipes?
Patricia Peck - Hoje já existe trabalho por turnos pré-estabelecidos. O problema é ficar mudando este horário. Uma coisa é a pessoa ser do turno da noite, outra coisa é não ter horário definido. De fato, é um novo modelo de trabalho mais complexo. O livro “O Mundo é Plano”, do Thomas L. Friedman, trata muito bem disso. Precisamos amadurecer o modelo de contratação no Brasil. O RH deve sim revisar o modelo atual, inclusive, para criar cultura de uso ético, seguro e legal das ferramentas de trabalho tecnológicas. É essencial revisar o Código de Conduta do Colaborador, além de também criar o Código de Conduta do Terceirizado, pois além da mobilidade, cresce o uso de mão de obra terceirizada. Devemos destacar que o uso destes recursos, de forma não adequada, gera não apenas riscos para a empresa (especialmente de segurança da informação), como riscos para a saúde do funcionário (que não consegue se desconectar). Além disso, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) deveria ser atualizada para atender a esta nova realidade. Vemos que a CLT hoje não responde a estas lacunas, e não podemos mais ignorar esta atual realidade conectada.
Dra Patricia Peck Pinheiro, advogada especialista em direito digital, é sócia da Patricia Peck Pinheiro Advogados e autora do livro “Direito Digital” pela Editora Saraiva. Pode ser contactada no email patriciapeck@pppadvogados.com.br
Thais Aline Cerioni
Publicada em 17 de outubro de 2008 às 20h43
Muitas empresas já começaram e outras tantas estão planejando adotar políticas de trabalho remoto para seus funcionários. Os benefícios são muitos, entre os quais destaca-se o aumento da produtividade e a melhor qualidade de vida da equipe.No entanto, existem questões legais envolvidas – especialmente no que diz respeito às leis trabalhistas e ao vazamento de informações confidenciais – que devem ser levadas em conta antes de as empresas tomarem essa decisão. Conversamos com a advogada especialista em direito digital Patricia Peck sobre o tema. Leia, abaixo, quais as melhores práticas antes de implementar políticas de trabalho remoto em sua empresa.
CIO – Como as empresas podem se proteger dos riscos ligados ao trabalho remoto, sem abrir mão de seus benefícios?
Patricia Peck - A empresa deve elaborar uma política clara sobre uso de home office (que pode ser mais ampla e tratar também de assuntos como VPN (virtual private networks) e smartphone, que são outros formatos de trabalho remoto). É recomendável a assinatura de um termo de responsabilidade e deve ficar descrito que o ambiente está sujeito a monitoramento e inspeção, e inclusive, definir situação de cargo de confiança e diferenciar o que é mero acesso, do que seria jornada de trabalho estendida. A tendência atual é o mobile office (uma evolução do próprio home office, na qual o executivo está em qualquer lugar, no trabalho, em casa, no aeroporto, no hotel, etc.). Com isso, criamos situações do funcionário 24 horas online, o que se não ficar muito bem normatizado, gera grandes riscos legais e de incidentes de vazamento de informação confidencial por estas funcionalidades.
CIO - Como a empresa deve se posicionar para agir da forma mais correta (sem prejudicar funcionários e nem deixar brechas para cobranças indevidas)?
Patricia Peck - Esta é uma questão interessante. Depende do cargo do funcionário. Por isso, a empresa precisa alinhar a política de concessão de recursos de mobilidade com alçadas e poderes. Se for cargo de confiança não seria uma extensão de jornada. No entanto, nas áreas de TI, é comum que toda a equipe esteja conectada. Aí sim, pode haver este entendimento, a não ser que haja um procedimento padrão de solicitação de trabalho, como se fosse uma abertura de chamado. Logo, a empresa precisa dizer como é que deve ser feito para formalizar a hora extra ou a jornada estendida. Se não disser nada, fica sujeita ao que o juiz entender do caso. As empresas não fizeram ainda esta arrumação de casa e correm grandes riscos, com o problema de não saber nem qual é o tamanho da conta. Se formalizar, pelo menos consegue gerir melhor e aplicar os princípios de governança em TI. Não formalizar é o mesmo que não ter controle e não saber o risco, e isso, em uma grande empresa, é inaceitável.
CIO - Equipes globais precisam trabalhar em horários “alternativos” devido ao fuso. No entanto, departamentos de RH costumam ser contrários à flexibilidade de horário devido a questões trabalhistas. Como adequar as políticas de RH à realidade global de muitas equipes?
Patricia Peck - Hoje já existe trabalho por turnos pré-estabelecidos. O problema é ficar mudando este horário. Uma coisa é a pessoa ser do turno da noite, outra coisa é não ter horário definido. De fato, é um novo modelo de trabalho mais complexo. O livro “O Mundo é Plano”, do Thomas L. Friedman, trata muito bem disso. Precisamos amadurecer o modelo de contratação no Brasil. O RH deve sim revisar o modelo atual, inclusive, para criar cultura de uso ético, seguro e legal das ferramentas de trabalho tecnológicas. É essencial revisar o Código de Conduta do Colaborador, além de também criar o Código de Conduta do Terceirizado, pois além da mobilidade, cresce o uso de mão de obra terceirizada. Devemos destacar que o uso destes recursos, de forma não adequada, gera não apenas riscos para a empresa (especialmente de segurança da informação), como riscos para a saúde do funcionário (que não consegue se desconectar). Além disso, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) deveria ser atualizada para atender a esta nova realidade. Vemos que a CLT hoje não responde a estas lacunas, e não podemos mais ignorar esta atual realidade conectada.
Dra Patricia Peck Pinheiro, advogada especialista em direito digital, é sócia da Patricia Peck Pinheiro Advogados e autora do livro “Direito Digital” pela Editora Saraiva. Pode ser contactada no email patriciapeck@pppadvogados.com.br
Cinco maneiras de cortar custos de sua empresa usando tecnologia
Por PC World/EUA
Publicada em 20 de outubro de 2008 às 06h00
São Francisco - A economia está incerta, mas uma combinação de software e serviços gratuitos e um pouco de conhecimento pode ajudar a frear os custos.
Os custos de tecnologia podem devorar qualquer orçamento. Quer a empresa tenha apenas dois ou 200 funcionários, as dicas abaixo podem ajudar você a reduzir custos, economizar dinheiro e enfocar o que realmente importa: os resultados financeiros.
Publicada em 20 de outubro de 2008 às 06h00
São Francisco - A economia está incerta, mas uma combinação de software e serviços gratuitos e um pouco de conhecimento pode ajudar a frear os custos.
Os custos de tecnologia podem devorar qualquer orçamento. Quer a empresa tenha apenas dois ou 200 funcionários, as dicas abaixo podem ajudar você a reduzir custos, economizar dinheiro e enfocar o que realmente importa: os resultados financeiros.
1. Use software gratuito
Vamos admitir: quando você está tentando manter sua empresa próspera, desembolsar uma grana alta por software de prateleira dói tanto quanto tratar uma cárie sem anestesia. Felizmente, freeware ou software barato podem ser uma surpresa agradável em termos de solidez e funcionalidade.
Vamos admitir: quando você está tentando manter sua empresa próspera, desembolsar uma grana alta por software de prateleira dói tanto quanto tratar uma cárie sem anestesia. Felizmente, freeware ou software barato podem ser uma surpresa agradável em termos de solidez e funcionalidade.
O OpenOffice.org não é refinado como o pacote Office da Microsoft (e não devora memória ou recursos), mas é uma alternativa de software livre gratuito, com um pacote completo de aplicativos para processamento de texto, planilhas, apresentações e bancos de dados, compatíveis com o Microsoft Office.
O Google Docs é outra alternativa viável e gratuita ao Microsoft Office – e não há software para baixar ou instalar. Embora ele não tenha a riqueza de recursos do Office ou do OpenOffice, sua funcionalidade básica e interface otimizada talvez sejam tudo de que você precisará.
Criar arquivos PDF pode ser crucial para os negócios, mas o CutePDF é um programa gratuito que apenas exporta arquivos para PDF.
2. Adote o trabalho remoto
O Gartner Research prevê que, em 2009, mais de 25% da força de trabalho norte-americana adotará a trabalho remoto. Trabalhar em casa permite que você economize em gasolina, mas continue igualmente produtivo, graças a ferramentas que facilitam conectar e colaborar (quase como se você estivesse no escritório).
O Gartner Research prevê que, em 2009, mais de 25% da força de trabalho norte-americana adotará a trabalho remoto. Trabalhar em casa permite que você economize em gasolina, mas continue igualmente produtivo, graças a ferramentas que facilitam conectar e colaborar (quase como se você estivesse no escritório).
Wikis simplificam postar texto ou documentos para que um grupo possa fazer comentários ou mudanças. Alguns wikis são gratuitos e públicos, enquanto outros são mais focados na corporação, com recursos de segurança mais robustos.
O PBwiki tem três modelos: Business, Academic e Personal. O site traz ferramentas de edição WSIWYG, espaço para armazenamento, criptografia SSL, notificações automáticas via e-mail ou RSS e controles de acesso. O preço é razoável – gratuito para um a três usuários, 8 dólares mensais por usuário para 4 a 99 usuários e 6 dólares mensais por usuário para 1.000 a 4.999 usuários.
O Google Docs, mencionado anteriormente, também proporciona uma maneira barata e fácil de compartilhar arquivos (e checar mudanças).
Se você treme ante a idéia de configurar uma VPN (virtual private network), serviços como o LogMeIn podem ser seu bilhete para acesso VPN remoto sem problemas.
O LogMeIn Hamachi promete configuração fácil com o uso de tecnologia peer-to-peer para permitir que funcionários fora do local de trabalho acessem arquivos. O serviço funciona dentro do firewall e a licença para custa apenas 5 dólares mensais por um usuário.
Se sua empresa não tem – e não precisa ter – um servidor centralizado, o Central Desktop é uma maneira de compartilhar documentos online sem nenhuma configuração. O site possibilita que grupos pequenos ou grandes compartilhem arquivos facilmente, rastreiem quem examinou quais arquivos (ou modificou-os) e configurem desktops separados para múltiplos grupos de usuários. O plano gratuito dá direito a 25 MB de espaço e suporta dois workspaces com cinco usuários cada.
3. Faça reuniões online
Por que tomar um avião para ver um cliente se você pode fazer uma reunião no ciberespaço? Com software de videoconferência gratuito, como o Skype, você só precisa de uma webcam, um PC e uma conexão à internet.
Por que tomar um avião para ver um cliente se você pode fazer uma reunião no ciberespaço? Com software de videoconferência gratuito, como o Skype, você só precisa de uma webcam, um PC e uma conexão à internet.
Além de eliminar os custos de viagens, vai economizar em chamadas de longa distância. Mas, como as ligações do Skype às vezes caem e podem ter interferência estática, faça algumas reuniões antes de descartar totalmente sua linha terrestre.
Se você quiser migrar para um serviço de conferência via web mais robusto, com o WebEx, da Cisco, você compartilha documentos, suporta quatro webcams e exibe apresentações a partir do desktop.
O GoToMeeting é outra solução que oferece VoIP, suporta reuniões com 15 participantes e permite que você faça apresentações, trabalhe em colaboração ou forneça treinamento a partir do seu desktop, economizando custos associados a viagens e espaço para reuniões. Quem não querer fazer apresentações de pijama?
4. Reduza os custos de impressão
De acordo com a GreenBiz.com, você não precisa gastar dinheiro para ser “verde”. Pode reduzir as despesas com papel se tirar copias em ambos os lados de uma página ou usar papel timbrado ultrapassado para memorandos internos.
De acordo com a GreenBiz.com, você não precisa gastar dinheiro para ser “verde”. Pode reduzir as despesas com papel se tirar copias em ambos os lados de uma página ou usar papel timbrado ultrapassado para memorandos internos.
Se o seu escritório distribui memorandos de papel aos funcionários, experimente colocá-los em um local central (um quadro de avisos perto do bebedouro, por exemplo) onde as pessoas normalmente se reúnem e poderão vê-los.
Outra dica é utilizar o modo rascunho da impressora para reduzir o uso de tinta e, assim, trocar os cartuchos com menos freqüência. O modo rascunho é muito mais veloz e consome menos tinta. Escolha a opção “printer friendly” para imprimir e-mail e páginas web.
Os cartuchos de tinta colorida, em geral, são mais caros. Você pode economizar se imprimir em escala de cinza usando apenas o cartucho preto. Assim, trocará seus cartuchos coloridos com menos freqüência. A maioria das impressoras oferece muitas configurações.
No software da impressora, procure recursos que proporcionam economia de dinheiro.
5. Use software de virtualização
Software de virtualização gera muita economia através da consolidação de servidores e da redução do tempo de backup e recuperação. Além disso, com menos servidores a conta de luz fica mais baixa.
Software de virtualização gera muita economia através da consolidação de servidores e da redução do tempo de backup e recuperação. Além disso, com menos servidores a conta de luz fica mais baixa.
As ofertas padrões da indústria da VMware variam de pacotes para gerenciar grandes data centers ao VMware Workstation para rodar múltiplos sistemas operacionais em um único computador. Você pode testar novos sistemas operacionais ou experimentar novo software sem correr riscos. O VMware Player, gratuito, permite importar imagens backup ou compartilhar dados.
O Virtual Server e o Virtual PC da Microsoft, gratuitos, permitem testar a virtualização e experimentar a ferramenta de virtualização Silverlight, da empresa.
O Parallels é uma das soluções amigáveis com o Mac mais conhecidas. O software roda sobre hosts Windows e Linux , bem como em Macs com o produto Parallels Desktop for Mac. (A VMware agora também oferece um aplicativo de virtualização para Mac.) A Parallels fornece pacotes de virtualização de desktop, servidor e automação com preços inferiores aos praticados pela VMware.
Se você preferir software livre, o FreeVPS é uma alternativa viável ao software comercial mencionado acima. Como outros software open source, o FreeVPS não fornece suporte oficial, mas o web site traz a documentação completa.
A economia está incerta, mas uma combinação de software gratuito, serviços gratuitos e uma certa dose de conhecimento pode ajudar qualquer empresa a frear os custos de tecnologia.
Alexandra Krasne, é editora da PC World, de São Francisco.
Telepresença. Você sabe o que é?
Nova tecnologia combina áudio e vídeo sofisticados
A telepresença é uma solução que cria a experiência de reuniões ao vivo, "face a face", por meio de uma rede de protocolo de internet (IP). A tecnologia da telepresença permite a realização de reuniões com pessoas de diversos locais, por meio de uma experiência extremamente realista: imagens em tamanho real, ambientação das salas para que sejam similares em todos os pontos de presença e voz direcionada fazem com que se tenha a sensação de que o participante está, de fato, sentado à sua frente no próprio local de reunião. Saiba mais assistindo à matéria que preparamos!
http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=6547
Fonte: Olhar Digital.
A telepresença é uma solução que cria a experiência de reuniões ao vivo, "face a face", por meio de uma rede de protocolo de internet (IP). A tecnologia da telepresença permite a realização de reuniões com pessoas de diversos locais, por meio de uma experiência extremamente realista: imagens em tamanho real, ambientação das salas para que sejam similares em todos os pontos de presença e voz direcionada fazem com que se tenha a sensação de que o participante está, de fato, sentado à sua frente no próprio local de reunião. Saiba mais assistindo à matéria que preparamos!
http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=6547
Fonte: Olhar Digital.
USP, Unicamp e Unesp poderão ter cursos a distância em 2009
Por Redação do IDG Now!*
Publicada em 10 de outubro de 2008 às 09h20
Atualizada em 10 de outubro de 2008 às 18h19
São Paulo - Idéia do governo é criar 6,6 mil vagas em graduação e 110 mil vagas de pós-graduação, sob decreto assinado por José Serra.
A Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) poderão oferecer, a partir de 2009, cursos de graduação e pós-graduação a distância.
O governo do Estado pretende criar, com os novos cursos virtuais, 6,6 mil vagas de nível superior e 110 mil de pós-graduação. Essa ampliação do sistema de ensino é o objeto do decreto sobre a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), assinado nesta semana pelo governador José Serra.
O programa é baseado na parceria com as três universidades, com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a Fundação Padre Anchieta e a Fundação para o Desenvolvimento Administrativo Paulista (Fundap).
A implementação dos cursos, o cronograma com as datas de inscrição para o vestibular, o período letivo e as provas ainda dependem da deliberação dos conselhos das universidades.
O programa inclui aulas em laboratório e avaliações, que deverão ser realizadas de forma presencial nos pólos de apoio da universidade virtual, que devem funcionar nos prédios atuais das universidades.
Os programas com as aulas deverão ser transmitidos por um canal digital da TV Cultura, 24 horas por dia.
*Com informações da Agência Brasil
Publicada em 10 de outubro de 2008 às 09h20
Atualizada em 10 de outubro de 2008 às 18h19
São Paulo - Idéia do governo é criar 6,6 mil vagas em graduação e 110 mil vagas de pós-graduação, sob decreto assinado por José Serra.
A Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) poderão oferecer, a partir de 2009, cursos de graduação e pós-graduação a distância.
O governo do Estado pretende criar, com os novos cursos virtuais, 6,6 mil vagas de nível superior e 110 mil de pós-graduação. Essa ampliação do sistema de ensino é o objeto do decreto sobre a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), assinado nesta semana pelo governador José Serra.
O programa é baseado na parceria com as três universidades, com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a Fundação Padre Anchieta e a Fundação para o Desenvolvimento Administrativo Paulista (Fundap).
A implementação dos cursos, o cronograma com as datas de inscrição para o vestibular, o período letivo e as provas ainda dependem da deliberação dos conselhos das universidades.
O programa inclui aulas em laboratório e avaliações, que deverão ser realizadas de forma presencial nos pólos de apoio da universidade virtual, que devem funcionar nos prédios atuais das universidades.
Os programas com as aulas deverão ser transmitidos por um canal digital da TV Cultura, 24 horas por dia.
*Com informações da Agência Brasil
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Aeroportos brasileiros terão rede wireless gratuita a partir de dezembro
Por Redação do IDG Now!
Publicada em 15 de outubro de 2008 às 14h46
Atualizada em 16 de outubro de 2008 às 09h48
São Paulo - Acesso móvel é o resultado de investimento de R$ 1,1 milhão. Infraero instala o sistema em 12 aeroportos. Em 2000, serão mais 20.
Em dezembro, os passageiros que embarcam pelos principais aeroportos administrados pela Infraero terão acesso gratuito à rede wireless que está sendo instalada, com investimento de 1,1 milhão de reais.
Além das áreas comuns dos aeroportos, a internet móvel estréia este ano nas salas de embarque dos aeroportos em Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF), Confins (MG), Santos Dumont (RJ), Congonhas (SP), Salvador (BA), Recife (PE), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Curitiba (PR) e Belém (PA).
Cada aeroporto terá uma antena com capacidade de suporte de até 45 operadoras.
Segundo a Infraero, em 2009 mais 20 aeroportos terão o serviço. O objetivo é que a rede wireless esteja presente nos 67 aeroportos administrados pelo órgão.
Publicada em 15 de outubro de 2008 às 14h46
Atualizada em 16 de outubro de 2008 às 09h48
São Paulo - Acesso móvel é o resultado de investimento de R$ 1,1 milhão. Infraero instala o sistema em 12 aeroportos. Em 2000, serão mais 20.
Em dezembro, os passageiros que embarcam pelos principais aeroportos administrados pela Infraero terão acesso gratuito à rede wireless que está sendo instalada, com investimento de 1,1 milhão de reais.
Além das áreas comuns dos aeroportos, a internet móvel estréia este ano nas salas de embarque dos aeroportos em Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF), Confins (MG), Santos Dumont (RJ), Congonhas (SP), Salvador (BA), Recife (PE), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Curitiba (PR) e Belém (PA).
Cada aeroporto terá uma antena com capacidade de suporte de até 45 operadoras.
Segundo a Infraero, em 2009 mais 20 aeroportos terão o serviço. O objetivo é que a rede wireless esteja presente nos 67 aeroportos administrados pelo órgão.
Algumas características são indispensáveis a quem trabalha em tecnologia. Veja as outras 15
CIO (EUA)*
Publicada em 15 de outubro de 2008 às 17h49
Inspirada no artigo “75 habilidades que todo homem deve ter”, a InfoWorld norte-americana criou a lista das trinta habilidades que todo profissional de TI precisa ter. Você já leu as primeiras quinze. Agora, mais quinze para você aprender em quê pode melhorar.
Richard Casselberry, InfoWorld
Publicada em 15 de outubro de 2008 às 17h49
Inspirada no artigo “75 habilidades que todo homem deve ter”, a InfoWorld norte-americana criou a lista das trinta habilidades que todo profissional de TI precisa ter. Você já leu as primeiras quinze. Agora, mais quinze para você aprender em quê pode melhorar.
16. Lide com os cabos. Parece fácil, mas não é. Além disso, você vai entender porque instalar um novo servidor não levar cinco minutos – a não ser, é claro, que você simplesmente plugue as duas pontas e deixe o cabo espalhado. Não faça isso – faça o certo. Etiquete os cabos, dos dois lados, e esconda-os direitinho. Isto irá te ajudar a ganhar tempo quando acontecer algum problema.
17. Saiba de cor algumas regras básicas de energia. Por exemplo: um dispositivo que consome 3,5 kW precisa de algumas toneladas de refrigeração para compensar o aquecimento. E eu falo literalmente de algumas toneladas.
18. Gerencie pelo menos um projeto. Desta forma, da próxima vez que o gerente de projetos te perguntar sobre a posição da iniciativa, você vai entender o porquê.
19. Entenda custo operacional x custo de equipamentos. Custos operacionais são os custos para tocar o negócio. Custos de equipamentos são dedicados à compra de ativos e podem ser diluídos ao longo do tempo – digamos, 36 meses. Custos operacionais são, às vezes, melhores; outras vezes, piores. Saiba qual é melhor – isso pode fazer toda a diferença entre um sim e um não.
20. Aprenda os processos do negócio. Ser capaz de promover melhora na forma como os negócios são realizados é uma ótima técnica para ganhar pontos. Você não precisa usar ferramentas sofisticadas; apenas faça algumas perguntas e use o senso comum.
21. Não tenha medo de debater sobre algo que você sabe que está errado. Mas também saiba o momento de parar de argumentar. Existe uma linha tênue entre ter uma boa idéia e ser um chato.
22. Se você tem que levar um problema ao seu chefe, certifique-se de que tem pelo menos uma solução para apresentar.
23. Não existe pergunta burra, então pergunte…uma vez. E então anote para não ter de perguntar de novo. Se você fizer a mesma pergunta mais de duas vezes, você é um idiota (aos olhos dos outros).
24. Mesmo se levar o dobro do tempo para descobrir algo sozinho do que se perguntar para alguém, tente fazer por si mesmo. Você se lembrará da conclusão por mais tempo. Mas se for levar mais de duas vezes o tempo, peça ajuda.
25. Aprenda a falar sem usar acrônimos.
26. Escute sua equipe. Eles sabem mais do que você. Se não, demita-os e contrate pessoas mais inteligentes. Se você acha que não há ninguém mais esperto que você, aposente-se.
27. Se você sabe a resposta, faça as perguntas certas para que sua equipe chegue à solução. Não dê a resposta simplesmente. É dificil fazer isso quando você sabe, por exemplo, como fazer o sistema voltar a funcionar rapidamente e a empresa toda está esperando por isso. Mas valerá a pena no longo prazo. Afinal, nem sempre você estará disponível.
28. A primeira vez que alguém faz algo errado não foi um erro, mas uma experiência de aprendizado. Na próxima vez, dê uma bronca. E lembre-se: todo dia é uma nova chance para um empregado aprender algo. Certifique-se de que eles aprenderão algo interessante para a empresa e não que existe um emprego melhor logo ali.
29.Sempre dê às pessoas mais trabalho do que você acha que elas são capazes de fazer. As pessoas podem dizer que você está sendo maluco, mas todo mundo precisa de algo para reclamar mesmo, então torne isso mais fácil. Além disso, não há nada pior do que olhar no relógio às duas da tarde e pensar “não tenho nada para fazer”. Assim, sua equipe não terá esse problema…
30. Roscas são feitas para parafusos. Se alguém trabalha muito bem em equipe, mas não funciona tanto sozinho, mantenha-o como parte do time.
Richard Casselberry, InfoWorld
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Tempo de espera em call centers não poderá exceder 1 minuto
Por Redação do IDG Now!*
Publicada em 13 de outubro de 2008 às 16h42
Atualizada em 15 de outubro de 2008 às 16h11
São Paulo - Medida, que faz parte das novas regras dos call centers, foi regulamentada pelo Ministério da Justiça e entra em vigor em dezembro.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, assinou portaria que estabelece tempo máximo de espera de 1 minuto para consumidores que entrarem em contato com call centers.
A medida entra em vigor a partir do dia 1 de dezembro, prazo dado para as empresas se adequarem às mudanças, que atinge os setores de energia elétrica, telefonia, televisão por assinatura, planos de saúde, aviação civil, empresas de ônibus, bancos e cartões de crédito fiscalizados pelo Banco Central.>
Entenda as novas regras dos call centers
O tempo de espera é menor para bancos e empresas de cartão de crédito: 45 segundos. O consumidor, no entanto, terá de esperar no máximo 1 minuto e 30 segundos às segundas-feiras, dias anteriores e posteriores a feriados e quinto dia útil do mês.
As empresas que descumprirem as normas estarão sujeitas a multas entre 200 reais e 3 milhões de reais.
A portaria regulamenta o decreto nº 6.523, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 31 de julho. O texto estabeleceu novas regras de funcionamento dos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC) para as operadoras de serviço público.
O decreto presidencial que regulamenta o serviço de call center garante a qualidade no atendimento ao consumidor e coíbe abusos. As principais mudanças são:
- A empresa deve garantir, no primeiro menu eletrônico e em todas suas subdivisões, o contato direto com o atendente.
- Sempre que oferecer menu eletrônico, as opções de reclamações e de cancelamento têm de estar entre as primeiras alternativas.
- No caso de reclamação e cancelamento, fica proibida a transferência de ligação. Todos os atendentes deverão ter atribuição para executar essas funções.
- As reclamações terão que ser resolvidas em até cinco dias úteis. O consumidor será informado sobre a resolução de sua demanda.
- O pedido de cancelamento de um serviço será imediato.
- Para serviços ininterruptos, o atendimento deverá funcionar 24 horas por dias, sete dias por semana.
- Deve ser oferecido ao consumidor um único número de telefone para acesso ao atendimento.
- Fica proibido, durante o atendimento, exigir a repetição da demanda do consumidor.
- Haverá um prazo máximo de espera para ser atendido
- Ao selecionar a opção de falar com o atendente, o consumidor não poderá ter sua ligação finalizada sem que o contato seja concluído.
- Só é permitida a veiculação de mensagens publicitárias durante o tempo de espera se o consumidor permitir.
- O acesso ao atendente não poderá ser condicionado ao prévio fornecimento de dados pelo consumidor.
- O cidadão que não receber o atendimento adequado poderá denunciar ao Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), Ministérios Públicos, Procons, Defensorias Públicas e entidades civis que representam a área.
* Com informações do Ministério da Justiça
Publicada em 13 de outubro de 2008 às 16h42
Atualizada em 15 de outubro de 2008 às 16h11
São Paulo - Medida, que faz parte das novas regras dos call centers, foi regulamentada pelo Ministério da Justiça e entra em vigor em dezembro.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, assinou portaria que estabelece tempo máximo de espera de 1 minuto para consumidores que entrarem em contato com call centers.
A medida entra em vigor a partir do dia 1 de dezembro, prazo dado para as empresas se adequarem às mudanças, que atinge os setores de energia elétrica, telefonia, televisão por assinatura, planos de saúde, aviação civil, empresas de ônibus, bancos e cartões de crédito fiscalizados pelo Banco Central.>
Entenda as novas regras dos call centers
O tempo de espera é menor para bancos e empresas de cartão de crédito: 45 segundos. O consumidor, no entanto, terá de esperar no máximo 1 minuto e 30 segundos às segundas-feiras, dias anteriores e posteriores a feriados e quinto dia útil do mês.
As empresas que descumprirem as normas estarão sujeitas a multas entre 200 reais e 3 milhões de reais.
A portaria regulamenta o decreto nº 6.523, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 31 de julho. O texto estabeleceu novas regras de funcionamento dos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC) para as operadoras de serviço público.
O decreto presidencial que regulamenta o serviço de call center garante a qualidade no atendimento ao consumidor e coíbe abusos. As principais mudanças são:
- A empresa deve garantir, no primeiro menu eletrônico e em todas suas subdivisões, o contato direto com o atendente.
- Sempre que oferecer menu eletrônico, as opções de reclamações e de cancelamento têm de estar entre as primeiras alternativas.
- No caso de reclamação e cancelamento, fica proibida a transferência de ligação. Todos os atendentes deverão ter atribuição para executar essas funções.
- As reclamações terão que ser resolvidas em até cinco dias úteis. O consumidor será informado sobre a resolução de sua demanda.
- O pedido de cancelamento de um serviço será imediato.
- Para serviços ininterruptos, o atendimento deverá funcionar 24 horas por dias, sete dias por semana.
- Deve ser oferecido ao consumidor um único número de telefone para acesso ao atendimento.
- Fica proibido, durante o atendimento, exigir a repetição da demanda do consumidor.
- Haverá um prazo máximo de espera para ser atendido
- Ao selecionar a opção de falar com o atendente, o consumidor não poderá ter sua ligação finalizada sem que o contato seja concluído.
- Só é permitida a veiculação de mensagens publicitárias durante o tempo de espera se o consumidor permitir.
- O acesso ao atendente não poderá ser condicionado ao prévio fornecimento de dados pelo consumidor.
- O cidadão que não receber o atendimento adequado poderá denunciar ao Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), Ministérios Públicos, Procons, Defensorias Públicas e entidades civis que representam a área.
* Com informações do Ministério da Justiça
30 habilidades que todo profissional de TI deve ter
Mesmo que você seja o CIO, precisa ter alguns conhecimentos técnicos. Veja os primeiros 15
CIO (EUA)
Publicada em 14 de outubro de 2008 às 21h00
Outro dia vi um artigo chamado “75 habilidades que todo homem deve ter”. Ele citava algumas características que tenho e outras que não. Achei interessante porque me fez perceber que eu poderia ser um pouco melhor do que sou. Na realidade, todos nós podemos. Então, nesse espírito, resolvi montar uma lista das habilidades que todo profissional de TI deveria ter.
CIO (EUA)
Publicada em 14 de outubro de 2008 às 21h00
Outro dia vi um artigo chamado “75 habilidades que todo homem deve ter”. Ele citava algumas características que tenho e outras que não. Achei interessante porque me fez perceber que eu poderia ser um pouco melhor do que sou. Na realidade, todos nós podemos. Então, nesse espírito, resolvi montar uma lista das habilidades que todo profissional de TI deveria ter.
1. Ser capaz de consertar pequenos problemas no PC. Isto vai de mapear a impressora na rede, fazer back up de arquivos ou configurar uma rede sem fio. Você não precisa ser especialista em tarefas super técnicas, mas, se você trabalha com TI, as pessoas esperam que você saiba fazer coisas básicas.
2. Trabalhar no help desk. Todos, do CIO ao arquiteto-sênior, precisam poder sentar e atender o telefone. Você será admirado pelos colegas de help desk e poderá ensiná-los mais sobre o processo.
3. Falar em público. Ao menos uma vez, você deveria fazer uma apresentação para seus pares. Pode ser um simples tutorial de cinco minutos, mas ser capaz de explicar algo e ficar confortável frente à uma platéia é uma habilidade que você precisa ter.
4. Treinar alguém. A melhor maneira de aprender é ensinando.
5. Escutar mais do que você fala. Muito raramente eu falo algo que não saiba, mas freqüentemente escuto alguém falando coisas e penso “Gostaria de saber disso há uma semana.”
6. Saber o básico sobre redes. Mesmo que você não seja um engenheiro de redes ou um técnico de help desk, você precisa entender como as redes funcionam e resolver problemas simples.
7. Saber o básico sobre administração de sistemas. Entenda sobre permissões de arquivos, níveis de acesso e porque as máquinas falam com os controladores de domínio.
8. Saber seguir uma trilha de rede. Todos em TI devem ser capazes de usar alguma ferramenta de captura de rede – ao menos saber como conseguir as informações que serão analisadas por um engenheiro de rede.
9. Saber a diferença entre latência e largura de banda. Latência é o tempo que um pacote leva para chegar ao seu destino; largura de banda é o máximo de dados que um link pode suportar. São assuntos relacionados, mas diferentes.
10. Fazer um script. Todo profissional de TI tem de saber executar um script para ter resultados rápidos. Isto não significa que você deve ser um programador.
11. Fazer back up. Antes de fazer qualquer coisa, para o seu próprio bem, faça o back up.
12. Testar os backups. Se você não tentou recuperar o back up, ele não está completo.
13. Documentar. Nenhum de nós quer ter que adivinhar o que você fez. Escreva e deixe guardado em um local onde todos possam encontrar. Mesmo se o que você fez for algo óbvio, documente.
14. Ter lido "The Cuckoo's Egg". Este é, provavelmente, o melhor livro de securança que já foi publicado. Não porque ele é muito técnico, mas exatamente por que ele não é.
15. Trabalhar a noite toda em um projeto em equipe. Ninguém gosta de fazer isso, mas é parte do trabalho de TI. Além disso, essa experiência constrói um bom nível de camaradagem.
Richard Casselberry, InfoWorld
Richard Casselberry, InfoWorld
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Sequoia: crise é pior que estouro da bolha para empresas de internet
10 de Outubro de 2008
Quando o fundo de investimento por trás de Google, Yahoo, YouTube e Apple coloca entre os primeiros slides de uma apresentação sobre a crise econômica um túmulo e uma carcaça de porco, é que a situação é realmente grave.
Caiu na web a apresentação feita pela Sequoia Capital, mais tradicional e importante fundo de investimento para empresas de tecnologia, para afirmar às empresas a quem financiou que se preparem para meses bastante difíceis.
A apresentação tem 56 slides, em uma mistura de gráficos explicitando números nem sempre bons, conceitos básicos sobre o funcionamento do mercado e a explicação sobre a crise imobiliária que incitou a projeção apocalíptica.
Mais interessante que tudo, no entanto, é o conjunto de ações que startups de internet devem considerar seriamente caso não queriam ficar pelo caminho, algo que a Sequoia admite que deverá ocorrer com mais freqüência.
As duas principais: "cortes são necessários" e "necessidade de ter fluxo de caixa positivo". Ou seja, corte os seus gastos e tenha uma fonte de receita para não depender apenas dos diferentes níveis de investimentos, algo que também diminuirá significantemente.
A Sequoia chega a arriscar que não veremos mais empresas levando mais que 15 milhões de dólares em capital de risco.
"Se você é uma start-up que não tem fluxo de caixa positivo, você tem problemas. Se você ainda não pensou em um modelo de negócios, você tem problemas piores ainda", sintetiza a matéria da Fortune citada pela apresentação.
Em palavras mais diretas, a Sequoia deixa claro que, se havia uma bolha em startups de tecnologia nem sempre lucrativas, é acaba de explodir.
Acabou o tempo dos testes - ou as novas empresas de internet caem na real ou vão para casa, como termina a consultoria, de uma maneira pouco corporativa, sua apresentação.
Quando o fundo de investimento por trás de Google, Yahoo, YouTube e Apple coloca entre os primeiros slides de uma apresentação sobre a crise econômica um túmulo e uma carcaça de porco, é que a situação é realmente grave.
Caiu na web a apresentação feita pela Sequoia Capital, mais tradicional e importante fundo de investimento para empresas de tecnologia, para afirmar às empresas a quem financiou que se preparem para meses bastante difíceis.
A apresentação tem 56 slides, em uma mistura de gráficos explicitando números nem sempre bons, conceitos básicos sobre o funcionamento do mercado e a explicação sobre a crise imobiliária que incitou a projeção apocalíptica.
Mais interessante que tudo, no entanto, é o conjunto de ações que startups de internet devem considerar seriamente caso não queriam ficar pelo caminho, algo que a Sequoia admite que deverá ocorrer com mais freqüência.
As duas principais: "cortes são necessários" e "necessidade de ter fluxo de caixa positivo". Ou seja, corte os seus gastos e tenha uma fonte de receita para não depender apenas dos diferentes níveis de investimentos, algo que também diminuirá significantemente.
A Sequoia chega a arriscar que não veremos mais empresas levando mais que 15 milhões de dólares em capital de risco.
"Se você é uma start-up que não tem fluxo de caixa positivo, você tem problemas. Se você ainda não pensou em um modelo de negócios, você tem problemas piores ainda", sintetiza a matéria da Fortune citada pela apresentação.
Em palavras mais diretas, a Sequoia deixa claro que, se havia uma bolha em startups de tecnologia nem sempre lucrativas, é acaba de explodir.
Acabou o tempo dos testes - ou as novas empresas de internet caem na real ou vão para casa, como termina a consultoria, de uma maneira pouco corporativa, sua apresentação.
(para fazer o download da apresentação: http://www.docstoc.com/docs/1822343/CEO_ALL_HANDS_10-7-08_FINAL)
Publicado por Guilherme Felitti, às 11h23
LinkedIn: Os efeitos da rede revisitados
Qual a política adequada para aceitar conectar-se com os demais profissionais na rede social?
CIO (EUA)
Publicada em 09 de outubro de 2008 às 18h59
Enquanto as pessoas fazem “conexões” e constroem contatos no linkedIn – a popular rede para profissionais de negócio, alguns usuários têm refletido muito sobre a qualidade de seus contatos versus o número de conexões que fazem.
CIO (EUA)
Publicada em 09 de outubro de 2008 às 18h59
Enquanto as pessoas fazem “conexões” e constroem contatos no linkedIn – a popular rede para profissionais de negócio, alguns usuários têm refletido muito sobre a qualidade de seus contatos versus o número de conexões que fazem.
De acordo com usuários freqüentes e analistas de redes sociais, estabelecer o melhor critério para estabelecer uma conexão poderia, no longo prazo, determinar o valor que você extrairá do LinkedIn.
De acordo com Jonathan Yarmis, diretor de pesquisas da AMR Research, um usuário do LinkedIn pode (conscientemente ou inconscientemente) decidir aplicar totalmente a lei de Metcalfe – o efeito da rede, cuja premissa é o valor da rede é proporcional ao número de usuários do sistema. Isso é especialmente tentador para usuários do LinkedIn desde quando ele não continha informações pessoais tal qual, digamos, o Facebook.De acordo com especialistas, a lei de Metcalfe dos efeitos da rede não deveriam necessariamente ser empregadas por usuários, por exemplo, do LinkedIn.
“Eu aceito quase todas as pessoas no LinkedIn que não são spams porque isso aumenta o alcance da minha rede”, Yarmis diz. “Desde que eu não esteja compartilhando um monte de informações, não há problema. Meu filtro é: ‘algum dia eu posso querer saber onde você está? Você pode acrescentar algum valor a mim??”
Mas em geral, para as redes sociais de hoje, Yarmis diz que a lei de Metcalfe, que foi baseada na Ethernet e não na Web, não funciona de modo efetivo para usuários. Ele diz que isso é especialmente verdade no Facebook, onde a informação é mais pessoal que no LinkedIn. Justin Smith, que dirige blogs no Facebook, concorda. Ele nota que a lei de Metcalfe pode não se aplicar literalmente porque “ao adicionar uma pessoa a sua lista de contatos você não necessariamente abre um canal que antes estava fechado; apenas perde as restrições de privacidade.”
As regras de privacidade do Facebook, ele acrescenta, permite que você seja amigo de alguém e ainda assim compartilhar menos informação.
“Sites como Facebook permitem aos usuários aumentarem a qualidade das conexões entre usuários criando algumas restrições menores para cada amigo”, diz ele. “Isso maximiza o valor de cada conexão ao permitir maior troca entre contatos confiáveis e o contrário também.”
Mas no LinkedIn, os contatos provêem a maior parte das informações profissionais, o que torna as conexões menos arriscadas – se não benéficas.
Até onde você pode levar isso?
Bill Austin, um especialista em internet, tem quase oito mil contatos no LinkedIn. Ele diz que a forma como as pessoas se conectam ao LinkedIn podem ser identificados de algumas formas diferentes.
Primeiro, há aqueles que apostam apenas no efeito da rede (mais é melhor), conectar com qualquer um em qualquer lugar. Outros, ele diz, querem manter suas redes muito limitadas insistindo em conhecer cada uma das pessoas bem, profissionalmente ou pessoalmente. “Eles todos fizeram a mesma faculdade ou freqüentam o mesmo café e fazem negócio entre eles”, diz Austin. “Só se conectam com quem eles conhecem ou com quem fazem negócio”.
E existem os usuários híbridos, que não precisam conhecer o contato pessoalmente, mas requerem uma requisição para estabelecer o contato. Esses usuários, diz Austin, tendem a apertar o botão ‘eu não conheço essa pessoa quando receberem requisições no LinkedIn”.
Austin recomenda fazer conexões de forma liberal, desde que a pessoa tentando se conectar a você não pareça um spam. Ele desencoraja o uso do botão “esse eu não conheço”, já que você conhece mais gente do que pensa conhecer.
Por exemplo, se fizer uma apresentação para cinqüenta pessoas, e uma delas pedir para se conectar com você no LinkedIn, seria muito chato não dar valor e ela ao dizer que não a conhece.De acordo com Yarmis, tudo depende da rede (e das pessoas que estão nela). Ele nota que “o valor de uma rede depende da interação das pessoas com certas qualidades, em um bom número e boa interação.
Especialista ou multitarefa? Saiba qual perfil é mais valorizado em tecnologia
Por Amanda Camasmie, especial para o IDG Now!
Publicada em 06 de outubro de 2008 às 07h15
São Paulo – Novos cursos ampliam oportunidades para profissionais de TI. Especialistas indicam os perfis mais valorizados pelas empresas.
São Paulo – Novos cursos ampliam oportunidades para profissionais de TI. Especialistas indicam os perfis mais valorizados pelas empresas.
Enquanto alguns cursos estão voltados a apenas uma especialização, outros apostam em abrir o leque para formar um profissional competitivo. Mas afinal, o que é mais importante na área de tecnologia? Ser especialista ou um profissional com múltiplos conhecimentos?
“As empresas estão em busca de profissionais especialistas, com sólidos conhecimentos em determinadas tecnologias, ferramentas e ambientes”, afirma Ercília Vianna, gerente de projetos da Célula de TI do Grupo Foco, consultoria de Recursos Humanos.
No entanto, o mercado hoje está mais exigente. Ele busca um especialista, mas ao mesmo tempo precisa de um profissional que conhece um pouco de cada área para prover a integração de sistemas. “Por exemplo, um programador pode ser especialista em certa linguagem, mas precisa conhecer, sem ser especialista, a parte de banco de dados, para que ele consiga efetuar, em um sistema, uma integração entre o back end e o front end da aplicação”, explica Rita Cury, gerente de Marketing e Produtos do Grupo Impacta Tecnologia.
Na prática, o profissional de TI precisa ter a visão macro de tecnologia da informação, e isso acabará sendo um diferencial. “Especialista não significa ser conhecedor de uma determinada tecnologia, mas um expert nas ferramentas que envolvem um determinado ambiente, ou sistema, da área em que o profissional atua”, aponta Ercília.
E é nessa onda que seguem os novos cursos da área. É o caso do Arquiteto de soluções, o especialista que antes era formado em uma única plataforma e agora pode suprir a necessidade de muitas empresas e ampliar seu conhecimento.
A pós-graduação em Sistemas Corporativos de Alto Desempenho: Mainframes e servidores de grande porte da FIAP, em São Paulo, é um destes exemplos. “O curso veio atender uma demanda de mercado que já havíamos identificado. Ele amplia os conhecimentos do profissional e foca todas as plataformas: mainframes, Risk/Unix e servidores Intel”, afirma Paulo Sérgio Pecchio, coordenador do curso de pós-graduação da FIAP.
Segundo Pecchio, as empresas hoje precisam de um profissional mais eclético, que atue em mais de uma plataforma. Ele atenta ao fato de que o profissional deve acompanhar o mercado. “A IBM nunca vendeu tanto mainframe como este ano. As grandes corporações não abrem mão do mainframe e as médias também estão direcionando sua plataforma a isso”. Comprovando a necessidade de profissionais na área, no final de agosto, a IBM anunciou um concurso da plataforma para estudantes.
Para realizar o curso de Sistemas Corporativos, o profissional precisa ter bons conhecimentos em pelo menos uma plataforma e uma vivência de três a quatro anos em uma empresa de médio ou grande porte. Além disso, deve ter graduações em engenharia, física, matemática, economia ou tecnologia da informação. “O candidato deve ter um curso superior com base em matemática e ter no mínimo um inglês intermediário”, explica o professor da FIAP. Os salários podem variar de 5 mil reais a 14 mil reais.
Oportunidades no ambiente digital
A PUC-SP também acompanha a maré e reformula a grade do curso de graduação Tecnologia e Mídias Digitais, oferecendo formação aos novos títulos de Designer de Interfaces, Designer Institucional e Gestor de Web - um profissional que faz o bacharelado pode ser contratado em qualquer um desses cargos.
“O aluno estará preparado para uma variedade de cargos profissionais. Tudo passa pela a web. Se você desligá-la, o mundo pára”, diz Sérgio Basbaum, coordenador do curso de Tecnologia e Mídias Digitais da PUC-SP.
A hipérbole retratada pelo professor demonstra a necessidade das empresas em cuidar da sua gestão digital. Pensando nesses fatores, o curso dividiu sua grade curricular em três grandes temas: web, jogos e tecnologias emergentes - dispositivos móveis, aplicativos, mídias locativas.
A função desse profissional generalista será montar a estrutura de comunicação digital, criar o processo de treinamento interno e gerenciar a arquitetura de informação do site. Além disso, ele deve entender de hardware, programação e questões da interface e da semiótica. “Esse profissional deverá saber as melhores maneiras de utilizar as possibilidades do mundo digital”, explica Basbaum.
Com um salário inicial que varia entre 2 mil reais e 4 mil reais, esse profissional “entenderá o que é streaming, download, Java, enfim, os diversos formatos de mídia existentes. Será um profissional completo”, ressalta Basbaum. Ao identificar esse novo mercado, a Impacta lançou recentemente uma linha de treinamentos voltada para quem já concluiu o ICSs (Impacta Certified Specialist), em programação e banco de dados, ou possui conhecimentos equivalentes e quer desenvolver uma solução real, simulando um ambiente de fábrica de software.
“Neste treinamento, o aluno aprenderá a trabalhar em equipe em um ambiente corporativo e participará ativamente de todas as etapas de um projeto, desde a concepção e análise de requisitos, até a implementação das camadas de software, passando pela modelagem de bancos e classes”, explica Rita, da Impacta.
“Como o mercado está aquecido e existe um déficit de profissionais qualificados, aqueles que possuem boa formação, larga experiência e estão em constante aprimoramento se destacam e são, conseqüentemente, supervalorizados”, conclui Ercília, do Grupo Foco.
USP, Unicamp e Unesp poderão ter cursos a distância em 2009
Por Redação do IDG Now!*
Publicada em 10 de outubro de 2008 às 09h20
Atualizada em 10 de outubro de 2008 às 18h19
São Paulo - Idéia do governo é criar 6,6 mil vagas em graduação e 110 mil vagas de pós-graduação, sob decreto assinado por José Serra.
A Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) poderão oferecer, a partir de 2009, cursos de graduação e pós-graduação a distância.
O governo do Estado pretende criar, com os novos cursos virtuais, 6,6 mil vagas de nível superior e 110 mil de pós-graduação. Essa ampliação do sistema de ensino é o objeto do decreto sobre a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), assinado nesta semana pelo governador José Serra.
O programa é baseado na parceria com as três universidades, com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a Fundação Padre Anchieta e a Fundação para o Desenvolvimento Administrativo Paulista (Fundap).
A implementação dos cursos, o cronograma com as datas de inscrição para o vestibular, o período letivo e as provas ainda dependem da deliberação dos conselhos das universidades.
O programa inclui aulas em laboratório e avaliações, que deverão ser realizadas de forma presencial nos pólos de apoio da universidade virtual, que devem funcionar nos prédios atuais das universidades.
Os programas com as aulas deverão ser transmitidos por um canal digital da TV Cultura, 24 horas por dia.
*Com informações da Agência Brasil
Publicada em 10 de outubro de 2008 às 09h20
Atualizada em 10 de outubro de 2008 às 18h19
São Paulo - Idéia do governo é criar 6,6 mil vagas em graduação e 110 mil vagas de pós-graduação, sob decreto assinado por José Serra.
A Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) poderão oferecer, a partir de 2009, cursos de graduação e pós-graduação a distância.
O governo do Estado pretende criar, com os novos cursos virtuais, 6,6 mil vagas de nível superior e 110 mil de pós-graduação. Essa ampliação do sistema de ensino é o objeto do decreto sobre a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), assinado nesta semana pelo governador José Serra.
O programa é baseado na parceria com as três universidades, com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a Fundação Padre Anchieta e a Fundação para o Desenvolvimento Administrativo Paulista (Fundap).
A implementação dos cursos, o cronograma com as datas de inscrição para o vestibular, o período letivo e as provas ainda dependem da deliberação dos conselhos das universidades.
O programa inclui aulas em laboratório e avaliações, que deverão ser realizadas de forma presencial nos pólos de apoio da universidade virtual, que devem funcionar nos prédios atuais das universidades.
Os programas com as aulas deverão ser transmitidos por um canal digital da TV Cultura, 24 horas por dia.
*Com informações da Agência Brasil
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Problemas do CRM como serviço
Apesar da popularidade, adoção de aplicativos no modelo SaaS esbarra na complexidade de integração. Conheça as melhores práticas para resolver a questão
CIO (EUA)
Publicada em 08 de outubro de 2008 às 20h20
O software como serviço deu sua grande virada. De acordo com um relatório da Forrester, os aplicativos para gestão do relacionamento com o cliente (CRM) vendidos no modelo “como serviço” ultrapassaram a categoria anterior de “opção de implementação especializada e se tornaram mainstream”, escrevem os analistas William Band e Peter Marston no relatório “Melhores Práticas: a maneira inteligente de implementar CRM”.
Os analistas sustentam esta afirmação com dados de pesquisa realizada recentemente pela consultoria junto a cerca de mil tomadores de decisão sobre software de empresas norte-americanas e européias. A adoção de SaaS está crescendo à taxa de dois dígitos. O estudo mostra ainda que quase dois terços dos entrevistados já usavam ou tinham interesse em usar soluções de software como serviço. As soluções de CRM, em particular, estavam sendo usado por 36% dos entrevistados.
Os profissionais de TI aprenderam muito sobre os prós e contras do CRM sob demanda. Dentre as preocupações persistentes, destacam-se: esse tipo de aplicativos funciona bem com ERP e outros sistemas implementados? Quanto trabalho e quais arranjos esta integração exigirá? Os resultados variam.
Calvin Do, CIO da EFI, fabricante de equipamento para impressão, conhece por experiência própria os limites da integração de SaaS com processos empresariais. Ele descobriu, por exemplo, que os fornecedores de SaaS normalmente não suportam single sign-on, uma necessidade corporativa óbvia. E, com freqüência, também não suportam APIs de outros aplicativos empresariais, pelo menos não “direto da caixa”. Para conectar aplicativos Salesforce.com a aplicativos Oracle e SAP, por exemplo, você precisa comprar software conector adicional ou criar seus próprios conectores por meio de web services.
A integração limitada entre fornecedores levou Do a restringir inicialmente suas implementações de SaaS da Salesforce.com e do aplicativo de gestão de talentos SuccessFactors ao nível departamental – apenas posteriormente, ele estendeu a implementação à empresa inteira. Nos aplicativos de nível departamental, a integração ocorre no nível da troca de dados e via simples chamadas da API para acionar, por exemplo, uma transferência (upload) de dados e o processo relacionado.
O truque é não se deixar cegar pelas vantagens de CRM como serviço. As empresas têm de considerar cuidadosamente o escopo de suas metas e se o aplicativo em questão tem as capacidades de integração necessárias para se encaixar ao portfólio de software mais abrangente. “Você não pode simplesmente terceirizar CRM. Ele precisará estar integrado ao seu pessoal, seus processos e sua tecnologia”, explica Isher Kaila, diretor de pesquisa de CRM da Gartner. “Apenas uma minoria das implementações existentes assimilou isso corretamente.
”Onde funciona o “como serviço”
Uma vantagem primordial do SaaS para CRM continua sendo a de que TI precisa despender pouco esforço para implementar e manter o aplicativo. Em geral, o fornecedor faz a maior parte do trabalho em suas próprias instalações: manter a base de código, gerenciar os servidores, lidar com a segurança e assegurar a disponibilidade. Este esforço reduzido também significa que as unidades de negócio não têm de esperar muito tempo para obter a funcionalidade de CRM. É um grande incentivo para muitos CIOs que estão tentando satisfazer as demandas acumuladas dos usuários.
Ainda assim, o CRM como serviço não serve para todo mundo, já que não pode ser customizado para processos de negócio complexos. E os CIOs devem observar que, embora Salesforce.com, NetSuite CRM e SugarCRM utilizem o rótulo CRM, sua funcionalidade enfoca principalmente capacidades de automação da força de vendas, tais como gerenciamento de contatos e rastreio de vendas. Ou seja, estamos falando de apenas um subconjunto de funções de uma solução completa de CRM.
Na empresa de gerenciamento de emergência médica Schumacher Group, o Salesforce.com é integrado a outros softwares por meio de troca de dados. No caso da Schumacher, porém, o Salesforce.com é o principal originador de dados (em vez de consumidor de dados), observa o CIO, Doug Menefee. Membros da equipe de colocação de pessoal utilizam-no para rastrear informações de contato, assim como a disponibilidade de médicos e outros fornecedores de serviços de saúde, além de informações sobre os candidatos que estão tentando recrutar. Os dados sobre contratações e atribuições são transferidos à noite para um banco de dados SQL que o software de gerenciamento de recursos Oracle/PeopleSoft da companhia utiliza para validar licenças de fornecedores, cobertura de seguros e outros itens específicos.
Como esta implementação mostra, a integração é mais fácil se o aplicativo SaaS puder realizar seu trabalho sozinho e depois atualizar em lote outros sistemas com seus resultados.
Conectado a todos os aplicativos centrais
Embora a integração exclusivamente via API seja fácil, limita a capacidade de ligar os aplicativos no modelo SaaS a processos empresariais mais amplos. E, à medida que os sistemas de gestão do relacionamento com o cliente interagirem com sistemas core, será mais difícil evitar problemas de integração, de acordo com Chris Barbin, CEO da Appirio, consultoria especializada em SaaS.
Os limites de integração em um aplicativo fornecido no modelo SaaS podem realmente atrapalhar suas opções. A empresa de pesquisa Common Sense Advisory descobriu isso da maneira mais difícil: licenciou a edição profissional do Salesforce.com e, depois, quis integrá-la ao Constant Contact, QuickBooks e MySQL. “Consultamos o suporte ao cliente sobre a API, que, no fim das contas, só está disponível com as edições Enterprise ou Unlimited (Salesforce.com)”, diz Don DePalma, presidente da companhia. E estas edições custam de U$ 1.500 a US$ 2.400 anuais por usuário, muito mais caras em comparação aos cerca de US$ 700 que a Common Sense pagava. Resultado? Ele acabou abandonando o Salesforce.com.
Por outro lado, nos casos em que os aplicativos SaaS podem ser acessados por meio de suas próprias APIs, a falta de customização beneficia TI, segundo Do, da EFI. Afinal, torna-se mais difícil fazer modificações internas que complicam a manutenção, as atualizações e o suporte posteriormente. “Software como serviço obriga você a ser disciplinado”, pontua.
Web services são fundamentais
A maioria dos CIOs que adotam soluções de CRM como serviço deverá usar web services como principal mecanismo de integração dos aplicativos. Ao contrário de três anos atrás, as APIs baseadas em web services são comuns nas atuais versões tanto dos aplicativos tradicionais quanto dos “sob demanda”. Os web services proporcionam um framework comum para acessar as funcionalidades de diversos aplicativos, facilitando a integração para os desenvolvedores. A utilização de web services também desencoraja o uso de código personalizado que requer manutenção contínua depois de implementado. Mas nem todas as funções são expostas sob a forma de web services e, por isso, pode ser mais difícil ou até mesmo impossível integrá-las com algumas funções de aplicativos legados.
Outra característica dos web services é que eles exigem um tipo de desenvolvedor diferente do encontrado em muitas instalações de TI, segundo Menefee, da Schumacher. Menefee tem duas equipes de desenvolvimento: uma com experiência em código personalizado, para lidar com aplicativos tradicionais, e outra com experiência em web services, para lidar com aplicativos modernos e SaaS. Mas ele mescla o trabalho destas duas equipes para assegurar que os desenvolvedores possam trabalhar com ambos os tipos de aplicativos, já que eles irão coexistir durante anos.
A chave para o uso bem-sucedido de CRM como serviço é entender as necessidades de integração no início, nos níveis de processo de negócio, infra-estrutura de tecnologia e porfólio de aplicativos. Só assim você pode saber se é a tecnologia certa para a automação da força de venda. Mas, infelizmente, muitos clientes ainda a vêem como um Band-Aid.
CIO (EUA)
Publicada em 08 de outubro de 2008 às 20h20
O software como serviço deu sua grande virada. De acordo com um relatório da Forrester, os aplicativos para gestão do relacionamento com o cliente (CRM) vendidos no modelo “como serviço” ultrapassaram a categoria anterior de “opção de implementação especializada e se tornaram mainstream”, escrevem os analistas William Band e Peter Marston no relatório “Melhores Práticas: a maneira inteligente de implementar CRM”.
Os analistas sustentam esta afirmação com dados de pesquisa realizada recentemente pela consultoria junto a cerca de mil tomadores de decisão sobre software de empresas norte-americanas e européias. A adoção de SaaS está crescendo à taxa de dois dígitos. O estudo mostra ainda que quase dois terços dos entrevistados já usavam ou tinham interesse em usar soluções de software como serviço. As soluções de CRM, em particular, estavam sendo usado por 36% dos entrevistados.
Os profissionais de TI aprenderam muito sobre os prós e contras do CRM sob demanda. Dentre as preocupações persistentes, destacam-se: esse tipo de aplicativos funciona bem com ERP e outros sistemas implementados? Quanto trabalho e quais arranjos esta integração exigirá? Os resultados variam.
Calvin Do, CIO da EFI, fabricante de equipamento para impressão, conhece por experiência própria os limites da integração de SaaS com processos empresariais. Ele descobriu, por exemplo, que os fornecedores de SaaS normalmente não suportam single sign-on, uma necessidade corporativa óbvia. E, com freqüência, também não suportam APIs de outros aplicativos empresariais, pelo menos não “direto da caixa”. Para conectar aplicativos Salesforce.com a aplicativos Oracle e SAP, por exemplo, você precisa comprar software conector adicional ou criar seus próprios conectores por meio de web services.
A integração limitada entre fornecedores levou Do a restringir inicialmente suas implementações de SaaS da Salesforce.com e do aplicativo de gestão de talentos SuccessFactors ao nível departamental – apenas posteriormente, ele estendeu a implementação à empresa inteira. Nos aplicativos de nível departamental, a integração ocorre no nível da troca de dados e via simples chamadas da API para acionar, por exemplo, uma transferência (upload) de dados e o processo relacionado.
O truque é não se deixar cegar pelas vantagens de CRM como serviço. As empresas têm de considerar cuidadosamente o escopo de suas metas e se o aplicativo em questão tem as capacidades de integração necessárias para se encaixar ao portfólio de software mais abrangente. “Você não pode simplesmente terceirizar CRM. Ele precisará estar integrado ao seu pessoal, seus processos e sua tecnologia”, explica Isher Kaila, diretor de pesquisa de CRM da Gartner. “Apenas uma minoria das implementações existentes assimilou isso corretamente.
”Onde funciona o “como serviço”
Uma vantagem primordial do SaaS para CRM continua sendo a de que TI precisa despender pouco esforço para implementar e manter o aplicativo. Em geral, o fornecedor faz a maior parte do trabalho em suas próprias instalações: manter a base de código, gerenciar os servidores, lidar com a segurança e assegurar a disponibilidade. Este esforço reduzido também significa que as unidades de negócio não têm de esperar muito tempo para obter a funcionalidade de CRM. É um grande incentivo para muitos CIOs que estão tentando satisfazer as demandas acumuladas dos usuários.
Ainda assim, o CRM como serviço não serve para todo mundo, já que não pode ser customizado para processos de negócio complexos. E os CIOs devem observar que, embora Salesforce.com, NetSuite CRM e SugarCRM utilizem o rótulo CRM, sua funcionalidade enfoca principalmente capacidades de automação da força de vendas, tais como gerenciamento de contatos e rastreio de vendas. Ou seja, estamos falando de apenas um subconjunto de funções de uma solução completa de CRM.
Na empresa de gerenciamento de emergência médica Schumacher Group, o Salesforce.com é integrado a outros softwares por meio de troca de dados. No caso da Schumacher, porém, o Salesforce.com é o principal originador de dados (em vez de consumidor de dados), observa o CIO, Doug Menefee. Membros da equipe de colocação de pessoal utilizam-no para rastrear informações de contato, assim como a disponibilidade de médicos e outros fornecedores de serviços de saúde, além de informações sobre os candidatos que estão tentando recrutar. Os dados sobre contratações e atribuições são transferidos à noite para um banco de dados SQL que o software de gerenciamento de recursos Oracle/PeopleSoft da companhia utiliza para validar licenças de fornecedores, cobertura de seguros e outros itens específicos.
Como esta implementação mostra, a integração é mais fácil se o aplicativo SaaS puder realizar seu trabalho sozinho e depois atualizar em lote outros sistemas com seus resultados.
Conectado a todos os aplicativos centrais
Embora a integração exclusivamente via API seja fácil, limita a capacidade de ligar os aplicativos no modelo SaaS a processos empresariais mais amplos. E, à medida que os sistemas de gestão do relacionamento com o cliente interagirem com sistemas core, será mais difícil evitar problemas de integração, de acordo com Chris Barbin, CEO da Appirio, consultoria especializada em SaaS.
Os limites de integração em um aplicativo fornecido no modelo SaaS podem realmente atrapalhar suas opções. A empresa de pesquisa Common Sense Advisory descobriu isso da maneira mais difícil: licenciou a edição profissional do Salesforce.com e, depois, quis integrá-la ao Constant Contact, QuickBooks e MySQL. “Consultamos o suporte ao cliente sobre a API, que, no fim das contas, só está disponível com as edições Enterprise ou Unlimited (Salesforce.com)”, diz Don DePalma, presidente da companhia. E estas edições custam de U$ 1.500 a US$ 2.400 anuais por usuário, muito mais caras em comparação aos cerca de US$ 700 que a Common Sense pagava. Resultado? Ele acabou abandonando o Salesforce.com.
Por outro lado, nos casos em que os aplicativos SaaS podem ser acessados por meio de suas próprias APIs, a falta de customização beneficia TI, segundo Do, da EFI. Afinal, torna-se mais difícil fazer modificações internas que complicam a manutenção, as atualizações e o suporte posteriormente. “Software como serviço obriga você a ser disciplinado”, pontua.
Web services são fundamentais
A maioria dos CIOs que adotam soluções de CRM como serviço deverá usar web services como principal mecanismo de integração dos aplicativos. Ao contrário de três anos atrás, as APIs baseadas em web services são comuns nas atuais versões tanto dos aplicativos tradicionais quanto dos “sob demanda”. Os web services proporcionam um framework comum para acessar as funcionalidades de diversos aplicativos, facilitando a integração para os desenvolvedores. A utilização de web services também desencoraja o uso de código personalizado que requer manutenção contínua depois de implementado. Mas nem todas as funções são expostas sob a forma de web services e, por isso, pode ser mais difícil ou até mesmo impossível integrá-las com algumas funções de aplicativos legados.
Outra característica dos web services é que eles exigem um tipo de desenvolvedor diferente do encontrado em muitas instalações de TI, segundo Menefee, da Schumacher. Menefee tem duas equipes de desenvolvimento: uma com experiência em código personalizado, para lidar com aplicativos tradicionais, e outra com experiência em web services, para lidar com aplicativos modernos e SaaS. Mas ele mescla o trabalho destas duas equipes para assegurar que os desenvolvedores possam trabalhar com ambos os tipos de aplicativos, já que eles irão coexistir durante anos.
A chave para o uso bem-sucedido de CRM como serviço é entender as necessidades de integração no início, nos níveis de processo de negócio, infra-estrutura de tecnologia e porfólio de aplicativos. Só assim você pode saber se é a tecnologia certa para a automação da força de venda. Mas, infelizmente, muitos clientes ainda a vêem como um Band-Aid.
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