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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Cisco planeia aparelho que combina TV com vídeo online

A Cisco Systems planeia revelar um aparelho para televisão que combina elementos de serviços online da Web com programação de TV ao vivo, a pedido e gravada, publicou o Wall Street Journal.
Citando fontes próximas do assunto, o jornal publicou que a Cisco vai vender os aparelhos (set-top-boxes) híbridos para operadoras de TV por cabo como Comcast. O produto ajudaria as operadoras a enfrentar a competição gerada por serviços de vídeo online oferecidos por empresas como Google e Apple.

A empresa evitou comentar o assunto, mas concederá uma conferência de imprensa para revelar como planeia ajudar fornecedores de serviços e de conteúdo a oferecerem uma combinação de TV paga, vídeo online e a pedido.

A Cisco entrou no mercado de set-top-box através da aquisição da Scientific Atlanta, em 2006.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cisco lança telepresença para casa através de televisores HD

Sara Piteira Mota
24/10/10 08:29
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Desloque-se mais rapidamente, mas viaje menos. É a esta a proposta da tecnológica Cisco para as famílias que estão separadas.

Já imaginou "visitar" um familiar em Londres, sem sair do sofá da sua casa em Lisboa? A Cisco explica-lhe como: "basta utilizar a tecnologia de telepresença para casa". O sistema é simples: ter numa sala um ecrã plasma de alta definição (HD) com a tecnologia de telepresença da Cisco instalada. Os participantes podem estar em várias partes do mundo, mas irá parecer como se estivessem sentados frente a frente numa reunião presencial.

A Cisco UMI [nome UMI é pronunciado como as palavras "you" e "me", ou seja, "tu" e "eu" em inglês] inclui uma câmara de alta definição, uma consola e um comando que funcionam em conjunto com uma televisão de alta-definição. A partir do momento que a UMI está ligada, através do comando, vai conseguir ter acesso a um interface com o utilizador no ecrã.

"Este sistema de vídeo de alta definição e ligação internet de banda larga cria uma experiência de comunicação vídeo bastante natural e nítida, uma vez que permite aos utilizadores ouvir o tom das vozes e ver as expressões faciais, tal qual com o se tivessem todas na mesma sala", explica Sandra Freitas, directora de comunicação e marketing da Cisco Systems.

Através do ecrã plasma é possível também fazer chamadas, aceder a mensagens vídeo, gerir contactos e personalizar o perfil. Os utilizadores podem, ainda, gravar vídeos e partilhá-los através das redes sociais Facebook e Youtube, ou através do ‘e-mail'. É ainda possível manter contacto com outros equipamentos, através de uma ligação a um computador, fazer e receber chamadas, através de uma ‘webcam' ou do Google vídeo ‘chat'.

A ‘Home Telepresence' ou UMI, da Cisco, vai estar disponível nos Estados Unidos já a partir do próximo mês de Novembro, estando prevista a venda na Europa em 2011. "Este sistema UMI é o seguimento do sucesso da telepresença no sector empresarial, mas para o mercado residencial. Vai fornecer uma experiência de vídeo que se adequa a qualquer casa, ajustando-se automaticamente às condições de iluminação e aos diferentes tamanhos das salas para garantir a melhor performance de áudio e vídeo", diz Sandra Freitas, da Cisco.

Mas esta tecnologia pode também ser aplicado a outras situações de lazer, como por exemplo em locais públicos, como cafés. "Existe ainda o projecto Dialogue Cafe, instalado no Museu do Design (MUDE), em Lisboa, onde, através do sistema de telepresença, qualquer pessoa pode ligar-se a outros Dialogue Cafes existentes no mundo", acrescenta Sandra Freitas. Neste momento existem já Dialogue Cafes instalados no Rio de Janeiro e Amsterdam prevendo-se a abertura de outros Cafes em todo o mundo, nos próximos meses. Para saber mais informações, pode consultar o ‘site' www.dialoguecafe.org).

Telepresennça para empresas

Grandes grupos portugueses com operações internacionais são os principais alvos da fabricante norte-americana, que apresentou este sistema como uma revolução na vídeo-conferência. A Cisco considera que a solução reduz substancialmente as viagens de negócio, cortando custos e induzindo ganhos de produtividade às entidades que optarem por esta solução.

No mercado português, salienta a responsável da Cisco, "já existem algumas empresas nacionais e multinacionais, de diversas áreas de mercado, que adquiriram equipamentos de ‘telepresence' implementados pela Cisco".

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Justiça bloqueia bens da Cisco do Brasil

Da Redação
economia@eband.com.br

A Justiça determinou o bloqueio dos bens da Cisco do Brasil sob acusação de importação fraudulenta utilizando empresas fantasmas, segundo reportagem publicada na manhã desta terça-feira no jornal “Folha de S. Paulo”.

Com a decisão, a maior empresa do mundo em equipamentos para redes de computadores está impossibilitada de movimentar bens e contas bancárias. Apesar de ter entrado com recurso contra a decisão, a companhia só conseguiu liberar ativos financeiros. No ano passado, as vendas da Cisco somaram US$ 40 bilhões (R$ 68 bilhões).

O congelamento dos bens é o desdobramento da Operação Persona, que resultou na aplicação de uma multa de R$ 3,3 bilhões para a Cisco e uma rede de empresas suspeitas de participarem de esquema desvendado pela Polícia Federal em 2007.

Duas das empresas fantasmas teriam sido usadas para fazer doação de R$ 500 mil ao PT, na campanha presidencial de 2006, segundo o jornal.

Resposta da Cisco

Em nota ao jornal, a multinacional informou que foi notificada da decisão, mas que "os escritórios e operações da Cisco no Brasil continuam a realizar negócios normalmente".


Redação: Martina Cavalcanti

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Grampos de dados em provedores de Internet podem ser alvo de hackers

Por Network World/EUA
Publicada em 30 de julho de 2010 às 15h24

Diretor da IBM revela que roteadores da Cisco usados para grampos autorizados pela Justiça podem facilitar ação de bisbilhoteiros infiltrados.

O mecanismo embutido que permite a muitos provedores de Internet grampear as comunicações para colaborar com investigações policiais está sujeito a abusos de pessoas infiltradas que trabalham para esses mesmos provedores.

Isso poderia resultar na invasão das comunicações por pessoas e organizações que não têm a aprovação judicial necessária, alertou Tom Cross, diretor de pesquisas da divisão X-Force Research da IBM, durante a conferência de segurança Black Hat 2010.

Os roteadores da Cisco que exploram as redes internas do provedor têm uma fraqueza: eles não criam armadilhas quando passwords inválidas são experimentadas de forma contínua, como seria o caso se alguém tentasse encontrar uma senha usando força bruta. Isso deixa a máquina aberta a ataques e não fornece qualquer aviso aos administradores de rede.

Além disso, os logs que seriam gravados pelo roteador quando este recebesse tráfego de uma armadilha podem ser desligados. Dessa forma, não haveria rastro para auditar, pois não seriam feitos registros do grampo efetuado, disse o diretor da IBM.

Sem rastros
“Para mim, isso é bizarro”, argumentou Cross, porque assim fica impossível demonstrar que alguém grampeou as comunicações ilegalmente. Ele disse entender que as autoridades queiram o recurso porque ela previne que pessoas internas ao provedor verifiquem os logs para identificar o que a polícia estaria grampeando para, a seguir, avisar as pessoas e empresas sob investigação. Mas ele insiste: “Não há como ver se uma pessoa está mentindo se ela disser que não grampeou uma linha”.

Outra fraqueza é que o roteador pode enviar os dados grampeados para qualquer lugar, não apenas para o aparelho mediador da rede do provedor que supostamente seria utilizado para receber os dados grampeados, disse.

Ter acesso aos roteadores-chave é difícil a quem está de fora das redes do provedor de serviço, mas as pessoas com acesso à rede do provedor poderiam fazê-lo relativamente fácil, disse. “É meio caminho andado para os hackers”, disse Cross. “é um caminho mais fácil e barato de se eusar e o mais provável de ocorrer”, disse.

O problema é mais complexo, completou o executivo, porque muitos dos aparelhos usados em esquemas de grampo não são abertos para avaliação pública. Cross disse que ganhou conhecimento sobre a implementação da Cisco porque a empresa o apresentou para avaliação pública quando o submeteu como um padrão ao IETF, a força-tarefa de engenharia da Internet. Outros aparelhos não têm de atingir padrões e o modo como funcionam é mantido em segredo, disse.

(Tim Greene)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

HP define estratégia para concorrer com Cisco no mercado de redes

Terça-feira, 20 de julho de 2010, 14h39

Depois da compra da 3Com, por US$ 2,7 bilhões em novembro do ano passado, a estratégia da HP para enfrentar a Cisco no mercado de redes será simples: não bater de frente. De acordo com a nova equipe de rede da fabricante norte-americana, todos incorporados depois da conclusão da aquisição, o plano será oferecer os produtos sob uma abordagem diferente, e não colocá-los para concorrer diretamente.

A meta da empresa é conquistar participação de mercado por meio de uma oferta completa de infraestrutura e não envolve simplesmente a concorrência direta com a Cisco na venda de networking.

Segundo Denoel Eller, diretor da divisão Enterprise,Servidores,Storage e agora Networking (ESSN) da HP Brasil, será oferecida solução completa de servidores blade, soluções de armazenamento e rede, estratégia que permite à HP reduzir as margens dos produtos e praticar preços menores do que a concorrência. Eller explica que a aquisição da 3Com trouxe tecnologias que gastam menos energia, ocupam menos espaço e têm fabricação mais barata, o que proporcionará uma estratégia agressiva para superar a Cisco no mercado.

O primeiro passo dessa disputa é acabar com as marcas 3Com, H3C (menos na China, devido à grande participação no mercado local) e da TippingPoint, responsável pelos produtos de segurança. As três serão incorporadas à nova operação HP Networking, que venderá os produtos da H3C sob o nome de Série A, para grandes empresas, os da 3Com como as Séries E e V, para pequenas e médias, e os da Tipping Point como Linha S.

Entretanto, o executivo reconhece que neste primeiro momento “será difícil enfrentar a Cisco, e por isso o objetivo inicial é ser uma alternativa”. Depois disso, Eller adianta que a HP será tão agressiva "quanto for necessário".

Mercado emergente

A compra da 3Com também marca a entrada da HP no mercado de redes do Brasil, já que a linha de produtos para o segmento, chamada de ProCurve – que foi extinta com a aquisição -, não era vendida no país. O country manager do Brasil da HP Networking, Adriano Gaudêncio, antigo diretor geral da 3Com Brasil, conta que o país e a América Latina foram determinantes para o negócio, principalmente por causa do grande potencial das regiões.

De acordo com o vice-presidente de vendas para América Latina da HP Networking, Robert Ruiz, um estudo encomendado pela fabricante de equipamentos de rede à IDC em 2006 mostrou que 83% de todos os gastos do setor na AL eram feitos por 10% dos clientes. O problema, segundo ele, é que esses 10% eram algumas multinacionais de grande porte, que precisavam de fornecedores globais, e a 3Com não tinha condições de atendê-los fora de uma esfera local.

Agora, segundo Ruiz, fazendo parte de uma empresa do tamanho e com a força financeira da HP, esses clientes poderão ser atendidos e o primeiro lugar no mercado de redes passa a ser mais tangível.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cisco prevê Copa de 2014 na nuvem

Por Verônica Couto
Publicada em 16 de junho de 2010 às 10h46
Atualizada em 16 de junho de 2010 às 17h26

Presidente da empresa no Brasil estima investimentos de até 200 milhões de reais em TI, e espera contratação de serviços no modelo cloud

O presidente da Cisco no Brasil, Rodrigo Abreu, estima entre 2 bilhões de reais e 3 bilhões de reais os investimentos em infraestrutura necessários para a Copa do Mundo de 2014, dos quais de 3% a 7% devem envolver tecnologias de informação e comunicação, e, em boa medida, na nuvem. "Não me surpreenderia se já tivéssemos uma boa parte dos serviços disponíveis em cloud".

Os principais desembolsos vão acontecer em cerca de dez estádios, de 400 milhões de reais a 700 milhões de reais, em cada um, sendo da ordem de 20 milhões de reais em TI e telecom. Além desses gastos, Abreu destaca compras de soluções para segurança pública (infraestrutura de vigilância, câmeras, redes sem fio, equipagem de polícia, centro de controle e comando); modernização de transporte dedicado aos jogos; e hospitalidade (leitos, receptivo, etc.).

O executivo da Cisco, uma das empresas fornecedoras de sistemas e de rede na Copa do Mundo da África do Sul, afirma que é preciso especificar os projetos para os jogos no Brasil de 2014 ainda este ano, de modo a garantir tempo suficiente para licitar e construir o básico da infraestrutura até 2012, conforme compromisso firmado com a Fifa.

Abreu comemorou a vitória do Brasil de dois a um sobre a Coreia do Norte, mas sem euforia. Ele comparou o resultado a um crescimento do PIB de 2%: "Foi bacana, mas a torcida espera, no mínimo, 5% ou 6%."

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cisco lança linha de produtos específicos para data centers

Ofertas incluem servidores blade e rack. Os equipamentos vêm com processador Xeon 7500 e chegam para competir com marcas IBM, HP e Dell.

Por Por Network World
06 de abril de 2010 - 17h12

A Cisco lançou nesta semana uma linha de produtos específicos para data centers que vão desde servidores concebidos para ampliar ainda mais o alcance da companhia além de redes e infraestrutura em TI.

As novas ofertas da Cisco incluem servidores blade e rack incorporando o processador Xeon 7500 da Intel. A companhia também anunciou dois novos extensores Nexus que suportam velocidades acima e abaixo do Gigabit Ethernet; um switch com 8 Gbps de configuração fixa MDS FibreChannel SAN e um equipamento para a provisão de serviços para máquinas virtuais.

Com a chegada dos novos produtos, a Cisco sinaliza intenção de disputar o mercado de data center, além de a disputa do segmento de rede e virtualização, dizem os analistas.

Isto significa que a Cisco irá competir diretamente com servidores IBM, HP e Dell. A empresa ainda está procurando se diferenciar pelo "targeting" de alto valor de vendas, diz Jonathan Eunice da Illuminata.

Nesse sentido, a Cisco lançou dois novos blade UCS (sistema que reduz capital de despesas operacionais) e servidores de rack: o B440 M1 e o C460 M1. Ambos são baseados no processador Xeon 7500 da Intel com o suporte FEXlink para aumentar o desempenho, largura de banda e acesso a outros recursos no data center.

Para aumentar o apelo do mercado de FEXlink, entretanto, a Cisco apresentou dois novos extensores Nexus 2000 escala acima e abaixo da versão 2148T Ethernet Gigabit lançada em janeiro de 2009.

A Nexus 2232 suporta 32 portas Ethernet de 10Gbps e pode estender seus recursos ao Ethernet do switch Nexus 5000 até o rack de servidor, o 2248 suporta 48 portas 10/100 Mbps Ethernet de configuração da linha.

A Cisco informa que tem dois mil clientes e 1 milhão de portas enviados da linha Nexus 2000. O 2232 e 2248 ambos disponíveis neste trimestre a um preço de entrada de 9 mil dólares. A empresa também lançou um equipamento dedicado a provisão de serviços de comutação virtual para máquinas, o Nexus 1010 hosts. O aparelho sai por 25 mil dólares e estará disponível até junho.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Cisco abandona produção de estações WiMAX

:: Da redação
:: Convergência Digital :: 08/03/2010

A Cisco Systems vai parar de desenvolver e fabricar as estações de rede WiMAX para concentrar-se nas redes IP (Internet Protocol).

“Após uma recente revisão dos nossos negócios sobre o WiMAX, onde fora anunciada a decisão de interromper a concepção e comercialização de novas estações de bases, decidimos anunciar um plano de apoio para a transição dos clientes existentes”, reportou o porta-voz da Cisco, Jim Brady.

Em outubro de 2007, a Cisco anunciou a compra da Navini Networks, uma das pioneiras no mundo WiMAX, por US$ 330 milhões. À época, a aquisição colocou a titã de redes num patamar competitivo com empresas como Motorola, Samsung e Nokia Siemens. A compra endossava ainda os planos no mundo WiMAX da fabricante.

Mas como o WiMAX não decolou como o esperado e, ao mesmo tempo, começa a ter a concorrência direta do LTE, a 4G, a Cisco decidiu sair da disputa pelo mercado de acesso e se concentrar no de infraestrutura, respaldada pelas soluções da Starent Networks, recém-adquirida por US$ 2,9 bilhões.

A decisão da Cisco de abandonar do mercado de acesso WiMAX não surpreendeu aos analistas de mercado. Segundo eles, a Navini era uma ótima empresa para ser comprada, mas muito provavelmente não pela Cisco, mas de qualquer maneira, observam que o fato de ela ter ficado sob o guarda-chuva da titã, incentivou o mercado a apostar na área. Tanto que hoje disputam neste segmento empresas como Huawei, Samsung, Motorola e outras.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cisco revelará tecnologia para melhorar Internet, diz fonte

Da Reuters


NOVA YORK (Reuters) - A Cisco Systems, fabricante de equipamentos de rede, anunciará em março uma tecnologia para que provedoras de serviços de telecomunicações forneçam conexões mais avançadas de Internet de alta velocidade, disse uma fonte próxima ao assunto na quarta-feira.

A medida segue o anúncio dos planos da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) de exigir velocidades maiores de conexão como parte de seu Plano Nacional de Banda Larga, que será revelado em 17 de março.

A Cisco afirmou na quarta-feira que irá revelar novas tecnologias em 9 de março que "mudarão a Internet para sempre". Em seu site, a empresa disse que as mudanças mostrarão "o que é possível quando as redes ganham um jato de adrenalina".

A empresa não deu mais informações, mas a fonte afirmou que a tecnologia ajudará operadoras de telecomunicações a fornecer um melhor serviço de Internet rápida.

A FCC quer exigir uma velocidade mínima de 100 megabits por segundo (Mbps) para a Internet que será fornecida para 100 milhões de lares norte-americanos na próxima década, que se compara às atuais estimativas do mercado de uma velocidade de menos de 4 Mbps.

O Google também mexeu com o mercado de telecomunicações ao anunciar seu plano para criar sua própria rede de Internet de altíssima velocidade.

A Cisco é a maior fabricante do mundo de roteadores e outros equipamentos de rede que ajudam as operadoras de telefonia e empresas a administrar suas redes e a manter conexões de Internet mais rápidas e mais estáveis.

Fonte: G1

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Cisco descredencia HP como parceira e revenda certificada

Decisão de não renovação da parceria foi comunicada nesta quinta-feira (18/2) em transmissão via web; contratos atuais serão mantidos até o fim da vigência.

Por Computerworld/EUA
18 de fevereiro de 2010 - 20h01

A Cisco Systems anunciou nesta quinta-feira (18/2) que não vai renovar o contrato de integração de sistemas com a Hewlett-Packard, o que significa que a HP não será mais uma revenda certificada ou parceira de serviço Cisco depois de 30 de abril.

O vice-presidente sênior da Organização Mundial de Parceiros da Cisco, Keith Goodwin, disse em um webcast que as mudanças no cenário de TI, a evolução do papel das redes e a competição de sua empresa com o fornecedor de sistemas faz com que a Cisco não possa mais partilhar os benefícios de uma parceria com a HP.

"Estamos tomando essa medida para ser transparentes tanto para os parceiros como para os consumidores. Nós competiremos com a HP em negócios futuros", disse Goodwin.

A HP também anunciou hoje que expandiu um contrato de revenda de switch de armazenamento com a QLogic, um setor tipicamente preenchido pela Cisco.

A Cisco começou a competir recentemente com fornecedores de sistema como a HP ao lançar seus próprios servidores blade.

Desalinhada
Na transmissão, Goodwin criticou a HP, dizendo que a empresa não se "alinha" mais com sua "visão centrada na rede". Oitenta por cento dos negócios da Cisco são realizados por meio de canais de revendas; destes, 12 mil são parceiros certificados, o que significa que seus produtos foram testados previamente para funcionar com os equipamentos da Cisco.

Por causa das relações de competição com a HP, Goodwin disse que a Cisco não se sente mais confortável em compartilhar informações proprietárias, como mapas de evolução de produtos e iniciativas de revendas com a HP.

A Cisco vai continuar a honrar os contratos de serviço fechados com a HP até que expirem, e Goodwin disse que a empresa vai continuar a trabalhar com a HP onde os clientes "esperam e onde fizer sentido para nossos negócios".

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Certificações: avaliar demanda do mercado ajuda na escolha

por Tagil Oliveira Ramos | especial para IT Web

18/01/2010

Várias plataformas apresentam chances escondidas para profissionais que desejam investir na carreira e buscam bons salários


A certificação correta, na hora certa, pode definir a escolha do candidato. A pergunta que muitos profissionais costumam fazer, no entanto, é: em qual especialização investir? Outra dúvida que aflige com frequência muitos candidatos é em relação ao tipo de especialista o mercado busca.

Por conta do dinamismo que rege o segmento de TI, é quase impossível eleger "certificações clássicas", aquelas que valeriam em qualquer época da carreira. Ano após ano, a tecnologia evolui em suas diversas plataformas, alterando as demandas do mercado. Além disso, as necessidades tecnológicas variam ao sabor das políticas de marketing das empresas líderes e das decisões dos CIOs das corporações.

No entanto, devido à grande base instalada da plataforma Windows, há uma procura constante por profissionais especializados nessa área. "Quando falamos na base Microsoft, sem dúvidas, a certificação MCITP em Windows Server 2008 está em alta", avalia Fabiano Santana, co-autor de 25 e-books sobre produtos Microsoft. "Concorrer a uma vaga para especialista de Windows sem certificação é perda de tempo", avisa.

Santana, ao passar mais uma orientação, lembra que, apesar da certificação MCITP ter aposentado a MCSE, ainda existe considerável procura por profissionais certificados nesse conhecimento. Neste caso, a demanda está direcionada para a base Windows Server 2003.

"As certificações dependem da opção profissional do indivíduo", explica Zilta Marinho, diretora de educação da Módulo Education. De acordo com Zilta, Cobit, Itil, MCSO (Módulo Certified Security Officer), CISSP, e, agora, GRCP (GRC Governance, Risk end Compliance Professional) têm sido muito procuradas por gestores e técnicos. Ainda continuam forte as relacionadas à Cisco além da MCRM (Módulo Certified Risk Manager).

Independente da sigla, é preciso estar atento, no entanto, às oportunidades "escondidas". Há excelentes vagas, por exemplo, para especialistas em mainframe. Só no site da Catho, conforme verificado durante o fechamento desta segunda reportagem do especial em certificações, havia 72 oportunidades. Embora pareça coisa do passado, na prática, esse conhecimento pode se traduzir também em um excelente salário. Ninguém vive sem os legados e há uma demanda não suprida por bons profissionais deste segmento. Por isso avaliar o que os recrutadores estão buscando no mercado de trabalho pode ser um bom caminho para definir qual especialização cursar.

"As pessoas não devem procurar o que está na moda, mas sim o que é necessário e coerente com a opção profissional que fizeram ou desejam fazer", pontua Zilta. "É necessário traçar um caminho, mesmo que ele possa mudar com o tempo."

Os profissionais, sobretudo os que estão em início de carreira ou possuem pouco tempo na estrada, precisam entender que, para concorrer em áreas mais disputadas, é obrigatório apresentar algum diferencial. Além das certificações, MBA é um item que costuma impressionar os recrutadores. O segundo idioma, no caso o inglês, é praticamente obrigatório e o espanhol é bastante apreciado por conta da relação com América Latina. Diante disso, não há fórmulas mágicas para quem quer crescer em TI. A solução é estudar e buscar mais especialização.

Dicas de valor

Veja alguns conselhos úteis para quem quer direcionar a carreira e obter uma boa colocação no mercado

ERP - Menos concorridas que o ambiente Windows, a área de gestão empresarial oferece salários bons. No entanto, essas vagas são escassas. Há poucos profissionais realmente habilitados. Uma certificação SAP pode ainda ser o diferencial. A desvantagem é que o investimento a ser feito é alto. O retorno pode vir a médio e longo prazo.

Segurança - Há uma demanda crescente por especialistas em segurança da informação. Há poucos profissionais realmente especializados em CISSP, por exemplo. Um conhecimento desse tipo no currículo pode reverter em contratação certa.

Windows - Com valor médio de R$ 80,00 por exame, as certificações em Windows são muito requisitadas pelo mercado. Existem dezenas de provas, cada uma focada em uma certificação, como, por exemplo MCSA, MCSE, MCTS, MCP e MCITP.

Gestão de serviços - Fique atento para oportunidades crescentes para certificações voltadas para gestão de serviços e suas melhores práticas, como COBIT, ITIL e MOF.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Começa a Nova Experiência da Colaboração



Em 9 de Novembro, o presidente da Cisco e CEO, John Chambers, compartilhou a visão da Cisco para colaboração e sua habilidade de promover inovação, produtividade e diferencial competitivo no mundo corporativo de hoje.

Seja entre os primeiros a ouvir do executivo da Cisco clicando no link abaixo:

http://tools.cisco.com/cmn/jsp/index.jsp?id=94554&redir=YES&userid=luciano.ferrari@kcc.com

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

HP vai comprar 3Com por US3,1 bi em desafio à Cisco

Por Ritsuko Ando e Gabriel Madway

NOVA YORK/ SAN FRANCISCO, 12 de novembro (Reuters) - A Hewlett-Packard vai ingressar no mercado de equipamentos para redes por meio de um acordo de 3,1 bilhões de dólares para adquirir a 3Com, em um grande desafio à Cisco Systems.

O acordo é o mais recente sinal de que os gigantes da tecnologia, da IBM à Oracle, estão cada vez mais interferindo nos mercados uns dos outros, em esforço para se tornarem fornecedores universais de serviços de computação, redes e armazenagem de dados. A Cisco mesma ingressou este ano no mercado de servidores, no qual a HP é um dos grandes protagonistas.

A HP, que também divulgou resultados preliminares superiores aos esperados, no final da quarta-feira, anunciou que pagará 7,90 dólares por ação da 3Com, um ágio de 39 por cento sobre o preço de fechamento. O acordo avalia a 3Com em 2,7 bilhões de dólares, excluído caixa líquido.

"A Cisco e a HP concorrerão mais e mais", disse Jayson Noland, analista na Robert W. Baird & Co. "Estamos caminhando a um mundo no qual cada uma dessas grandes companhias poderá fornecer tudo de que você precisa."

Ao adquirir a 3Com, a HP vai concorrer com a Cisco em uma ampla gama de equipamentos para redes, entre os quais roteadores e comutadores. A 3Com também tem forte presença na China e pode ajudar a HP a expandir suas vendas em um dos mercados de mais rápido crescimento no mundo.

A HP já é uma força dominante nos computadores pessoais, serviços de tecnologia da informação, servidores e impressoras, com fontes de receita recorrente que a ajudaram durante a crise econômica.

A 3Com, de sua parte, vem batalhando para ingressar no mercado de grandes empresas fora da China, com a marca H3C, e se esforça por concorrer com gigantes como a Cisco.

"Queríamos criar uma potência no setor de redes", disse Marius Haas, vice-presidente sênior da divisão ProCurve, que administra os serviços de redes da HP, acrescentando que a compra da 3Com coloca o grupo em boa posição para concorrer com a Cisco.

Fonte: O Globo
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/11/12/hp-vai-comprar-3com-por-us3-1-bi-em-desafio-cisco-914717086.asp

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Data Center e telepresença são apostas da Dimension Data no Brasil

:: Luiz Queiroz
:: Convergência Digital :: 22/10/2009

A Dimension Data, integradora Cisco, presente em mais de 40 países e com parceirias em outros 120 - tem como meta para o ano de 2010, que começou este mês de outubro, crescer no mercado corporativo privado e governamental. No planejamento estratégico, a companhia vem com novas soluções nas áreas de data center e telepresença.

A arrancada da empresa começou em abril, quando foram iniciadas as atividades do Data Center local. Foi com a Ativas, provedora de soluções para Data Center, pertencente ao Grupo mineiro Asamar, que atua em todo o Brasil, nas áreas de distribuição de combustíveis, exploração de petróleo, biodiesel, construção em aço e produtos florestais, por meio das empresas Alesat Combustíveis S.A, Alvorada Petróleo, Brasil Bionergia, Masb, Codeme Metform e Mourões Touro.

O projeto recebeu investimentos de US$ 2 milhões e envolve o fornecimento de soluções de toda a infraestrutura de rede necessária para a montagem do Data Center, de forma virtualizada. É a primeira vez na América Latina, que a virtualização é adotada desde a concepção de um projeto, segundo revelou Antenor Paglione, Diretor Senior de vendas da Dimension Data.

O executivo concedeu uma entrevista para a CDTV do portal Convergência Digital, na qual também fala das principais características da tecnologia de Telepresença e sua adoção pelo mercado brasileiro. Outro foco de negócio da empresa, os projetos que envolvem a Telepresença têm registrado um crescimento expressivo e devem dobrar de volume já no próximo ano.

Paglione revela que já vem conversando com estatais e bancos públicos sobre a telepresença, mas não com desgastado discurso da redução de custos. Segundo ele, a telepresença é uma tecnologia que não apenas potencializa a administração em geral, mas permite que o governo possa tocar projetos de inclusão social.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

BT interliga operações mundiais da Nestlé com telepresença da Cisco

25/07/2009 - 10:56

A BT anuncia que assinou acordo global para conectar escritórios da Nestlé, uma das mais importantes empresas globais nas áreas de nutrição, saúde e bem-estar, por meio de serviços de videoconferência de próxima geração.

A BT vai fornecer para a Nestlé serviços gerenciados de videoconferência, utilizando a tecnologia Cisco de telepresença e a rede MPLS (Multi Protocol Label Switching) global da própria BT. O acordo também inclui o completo suporte à videoconferência, com o serviço Concierge da Unidade de Vídeo da BT.

A solução, que inicialmente irá ligar hubs mundiais da Nestlé, utiliza vídeo de alta definição e som multidimensional, o que resulta, para o usuário, em uma excelente experiência com videoconferência de alta qualidade. O sistema oferece aos usuários a sensação de estarem na mesma sala que os outros participantes, ainda que eles estejam do outro lado do mundo.

Além de maior eficiência para as reuniões internacionais, a Nestlé espera que o novo sistema venha a reduzir custos de viagem e melhorar a produtividade, aprimorando a colaboração entre equipes geograficamente dispersas.

Olivier Campenon, presidente da BT para E*MEA1 afirma que "estamos muito felizes em poder contribuir para que a Nestlé possa fazer uma economia substancial no que toca aos custos de viagem. Esse novo projeto com a Nestlé é mais uma prova da forte relação que construímos ao longo dos anos, conectando as operações da empresa em todo o mundo".

1 E*MEA inclui a Suíça, os países nórdicos, os países da Europa Central e Oriental, a Rússia, o Oriente Médio e a África.

Perfil- A BT é uma das líderes mundiais no fornecimento de soluções e serviços de telecomunicações, operando em 170 países. Entre suas principais atividades se destacam serviços de TI em rede, serviços de telecomunicações locais, nacionais e internacionais, produtos e serviços de banda larga e Internet de alto valor agregado e produtos e serviços de convergência fixo/móvel. A BT tem quatro principais linhas de negócio: BT Global Services, Openreach, BT Retail e BT Wholesale.

No ano fiscal que se encerrou em 31 de março de 2009, a receita do BT Group foi de 21 bilhões e 390 milhões de libras esterlinas.

A British Telecommunications plc (BT) é uma subsidiária integral do BT Group e engloba praticamente todos os negócios e ativos do BT Group. O BT Group está listado nas bolsas de valores de Londres e Nova York. Site www.bt.com/aboutbt

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=85002

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cisco abre novo RMA Center no Brasil

24/06/2009 10:16 - Gláucia Civa

Cisco acaba de abrir um novo centro de reposição (RMA Center) para clientes da marca Linksys by Cisco no Brasil.

O local será responsável pela troca de produtos dentro da garantia, atendendo diretamente ao usuário final, que poderá tratar de seus problemas pelo telefone 0800.8911336, sem necessidade de prévio contato com o varejista ou distribuidor.

O planejamento das reposições será baseado nas vendas do produto no país e o controle da demanda será enviado diretamente ao time de vendas que organiza antecipadamente os estoques, por meio de percentuais de reposição, garantindo disponibilidade de troca, mesmo de itens que não sejam mais vendidos e que ainda estejam na garantia.

Segundo Emerson Yoshimura, gerente regional do Cisco Consumer Business Group, o novo modelo de reposição beneficiará o consumidor final e o revendedor Linksys by Cisco.

“Haverá redução de tempo com o processo de troca. Antes, em casos críticos, a operação de importação e reposição do produto levava 30 dias. Agora, poderá ser feita em cinco dias úteis”, afirma ele.

Aos clientes, é importante salientar, porém, que os produtos só poderão ser trocados se, além de estarem dentro do prazo de garantia, tiverem sido adquiridos em um dos canais oficiais da empresa no Brasil.

http://www.linksysbycisco.com/

terça-feira, 9 de junho de 2009

WebEx, solução para conectar equipes virtualmente



Plataforma viabiliza reuniões virtuais e economia com custos de viagens

O webcast Quint@s Quinze já é bastante conhecido por aqui. Toda quinta-feira, às 15h rola um bate-papo online com especialistas de tecnologia no site. A matéria que preparamos mostra como funciona o WebEx, a plataforma utilizada para produzir o webcast. A solução é indicada não só para chats online, mas também para pequenas e médias empresas, proporcionando economia evitando viagens, por exemplo.


Veja no link abaixo outros detalhes do WebEx.

https://www.cisco.com/web/products/webex/index.html

segunda-feira, 13 de abril de 2009

As várias faces da Cisco

A empresa promove uma revolução em sua gestão - e com ela se aproxima do consumidor final

ROBERTA NAMOUR


Ganhamos relevância localmente e isso chamou a atenção da matriz"
RODRIGO ABREU, PRESIDENTE DA CISCO NO BRASIL, NA SALA DE TELEPRESENÇA DA COMPANHIA

O Brasil voltou ao centro das atenções da Cisco. E, desta vez, o motivo não tem nada a ver com o escândalo ocorrido em 2007. Na época, a companhia foi alvo de uma megaoperação da Polícia Federal, por suspeita de sonegação fiscal. Pedro Ripper, então presidente da empresa no Brasil, chegou a ser preso. Aliás, trata-se de um assunto que o novo presidente, Rodrigo Abreu, recusa-se a comentar. As luzes sobre a Cisco do Brasil se devem ao fato de que ela entrou na lista de prioridades pessoais de John Chambers, CEO da companhia. Isso porque a filial brasileira foi uma das mais aplicadas discípulas de uma filosofia desenvolvida por Chambers. O executivo promoveu uma profunda mudança cultural na companhia, implantou um sistema de gestão participativa e poucas subsidiárias absorveram a novidade com tanta rapidez quanto a brasileira. "Nossa estratégia fez com que ganhássemos mais relevância localmente e isso chamou as atenções da matriz", conta Abreu. No ano fiscal de 2008, o Brasil obteve o maior crescimento dentre todas as filias da Cisco no mundo - o faturamento aumentou em 48%. Trata-se de uma nova Cisco. A empresa democratizou seu poder - antes concentrado em um seleto grupo de dez executivos. O objetivo foi trazer ao mercado mais produtos em menos tempo. Esse modelo rendeu frutos que já podem ser encontrados no mercado. (leia o quadro na página 42) "Você não terá de depender do CEO nunca mais", disse Chambers. Na visão do professor de administração da FEA Hélio Teixeira, no entanto, o sistema não deixa de ser hierarquizado. "Apenas abre espaço para uma maior participação", diz.

A origem dessa reviravolta na companhia encontra-se no estouro da bolha da internet em 2001. Um ano antes, a Cisco havia conquistado uma proeza até então impensável: superou a Microsoft e alcançou o posto de empresa mais valiosa do mundo - seu valor de mercado atingiu US$ 579,2 bilhões, US$ 1 bilhão a mais que a Microsoft. Seu momento de glória, no entanto, durou pouco. Meses depois, com o estouro da bolha, enfrentou a pior crise de sua história, vendo suas ações despencarem para US$ 10 - chegaram a valer mais de US$ 77 no ano anterior. Na época, a empresa vendia apenas roteadores de grande porte para o segmento corporativo. Hoje, quase oito anos depois e num cenário de recessão mundial, a companhia possui US$ 29 bilhões em caixa. A grande virada, de acordo com Chambers, foi possível graças a duas lições aprendidas no passado: nunca mais depender de uma linha reduzida de produtos e saber socializar o poder. Uma grande mudança para uma empresa comandada por um republicano conservador assumido. "Ele sempre foi uma pessoa comando - controle", afirma Abreu. "Mas sua capacidade visionária fez com que pudesse preparar a companhia para uma transição antes do resto do mercado." Atualmente, ao menos 500 executivos espalhados pelo mundo têm autonomia para votar a aprovação de projetos. "Esse é um movimento natural para acompanhar a pressão da globalização, da sede por inovação. Para sobressair diante da concorrência, uma gestão mais participativa, com mais cabeças pensando, se torna fundamental", analisa Teixeira, da FEA. O professor explica que este modelo foi criado pelos japoneses em 1970 e ganhou o mundo em 1990. "No setor automobilístico, um dos pontos-chave do sucesso da Toyota foi a maior participação dos funcionários na gestão", lembra. Na Cisco, a estratégia foi facilitada pelo uso das ferramentas de comunicação integrada - como videoconferência holográfica - criada pela companhia. Desde o início do ano, o presidente da Cisco no Brasil já participou de três telepresenças com Chambers. Além da tecnologia fabricada pela empresa, a web 2.0 se tornou uma peça central nesse modelo de gestão participativa. Hoje, praticamente todos os principais executivos da companhia possuem um blog ou fazem parte de alguma rede social. A medida facilita a comunicação entre os tomadores de decisões e permite que todos os seus mais de 63 mil funcionários contribuam com ideias para o desenvolvimento de produtos.

"Projetos que antes demoravam seis meses para serem formulados, agora levam de 15 minutos a uma semana", afirma Chambers. No ano fiscal de 2008, a empresa aumentou dez vezes o número de novos projetos. Em contrapartida, as despesas operacionais diminuíram de 38% - índice da época do boom da tecnologia - para 35% e 36% atualmente. A presença da Cisco na internet também aproxima o consumidor final, uma quebra de paradigma em se tratando de uma empresa de sistemas e não de equipamentos eletrônicos. A Cisco usa a rede para ensinar as pessoas a utilizar os produtos que vende.

No Brasil, as novas faces da companhia têm um alvo certeiro. "Hoje a Cisco tem tudo para ajudar o Brasil a atingir seu desenvolvimento econômico", diz Rodrigo Abreu. "E essa é minha missão pessoal."

segunda-feira, 23 de março de 2009

Cisco confirma compra de fabricante de filmadoras e câmaras digitais

quinta-feira, 19 de março de 2009, 11h42

Agora é oficial. A Cisco anunciou nesta quinta-feira, 19, que assinou contrato intenção de compra com a fabricante de câmeras e filmadoras digitais Pure Digital Technologies. Segundo os termos do acordo, a Cisco pagará cerca de US$ 590 milhões pela empresa.

"A aquisição da Pure Digital é a chave para a estratégia da Cisco de expandir a atuação para segmentos de equipamentos eletrônicos e atingir o mercado de consumidores que estão em transição para redes visuais", disse Ned Hooper, vice-presidente sênior de desenvolvimento corporativo e grupos de consumo da Cisco.

Após a conclusão do negócio, a Pure Digital passará a fazer parte da equipe da Cisco Consumer Business Group, que já inclui a Linksys, que fabrica roteadores sem fio para residências e pequenas empresas.

De acordo com a Cisco, a aquisição está sujeita a aprovações de praxe e de órgãos reguladores, mas a expectativa é que seja concluída no quarto trimestre do ano fiscal de 2009 da Cisco.

Com a compra da Pure Digital, a Cisco dá mais um passo na estratégia de ampliar a atuação no segmento de equipamentos eletrônicos de consumo, já que tem como objetivo ingressar em novos mercados, como fez recentemente anunciou também a sua entrada no mercado de servidores.

A aquisição vai acirrar a disputa com a Sony, Canon, Olympus e Samsung no segmento de câmaras e filmadoras digitais. (veja mais informações em "links relacionados" abaixo).

http://www.tiinside.com.br/News.aspx?ID=125317&C=264

segunda-feira, 16 de março de 2009

Cisco declara guerra à HP

Por Camila Fusco 16/03/2009 - 12:11

Ok, o título pode parecer exagerado, mas em termos de competição é exatamente o que a Cisco promete fazer. A companhia lança hoje uma linha própria de servidores, desenvolvida em segredo ao longo dos últimos dois anos e com alvos bem claros: as máquinas da HP.

Em entrevista ao Wall Street Journal, a diretora técnica da Cisco, Padmasree Warrior deu o tom de como será essa briga. "Vamos competir com a HP. Não quero mascarar isso. Existem fronteiras a mudar em relação a quem você concorre e com quem você firma parcerias", disse.

As duas companhias já foram parceiras muito próximas de negócios para o segmento corporativo, mas com o passar do tempo cada uma optou por seguir carreira solo no desenvolvimento de novos sistemas. Até que se tornaram rivais declaradas. O lançamento dos servidores blade deve apenas apimentar essa convivência. Recentemente, as brigas entre ex-parceiros se tornaram mais acirradas no mercado de tecnologia, como mostra o WSJ. A HP desafiou a supremacia de serviços de TI da IBM ao comprar a EDS no ano passado. A Microsoft mira o Google com suas investidas no Yahoo. A Sun Microsystems está se movendo em direção ao software, para brigar com a gigante Oracle.

A Cisco mudou substancialmente sua estratégia de negócios desde o início da década. A companhia, que nasceu em 1984, cresceu expressivamente durante a época da bolha vendendo roteadores e switches, entre outros equipamentos de rede. Nos últimos anos, esses equipamentos desaceleram na composição da receita, dando lugar a novas áreas como redes wireless e comunicação unificada, na era 3.0, como diz seu CEO, John Chambers.