Por Verônica Couto
Publicada em 16 de junho de 2010 às 10h46
Atualizada em 16 de junho de 2010 às 17h26
Presidente da empresa no Brasil estima investimentos de até 200 milhões de reais em TI, e espera contratação de serviços no modelo cloud
O presidente da Cisco no Brasil, Rodrigo Abreu, estima entre 2 bilhões de reais e 3 bilhões de reais os investimentos em infraestrutura necessários para a Copa do Mundo de 2014, dos quais de 3% a 7% devem envolver tecnologias de informação e comunicação, e, em boa medida, na nuvem. "Não me surpreenderia se já tivéssemos uma boa parte dos serviços disponíveis em cloud".
Os principais desembolsos vão acontecer em cerca de dez estádios, de 400 milhões de reais a 700 milhões de reais, em cada um, sendo da ordem de 20 milhões de reais em TI e telecom. Além desses gastos, Abreu destaca compras de soluções para segurança pública (infraestrutura de vigilância, câmeras, redes sem fio, equipagem de polícia, centro de controle e comando); modernização de transporte dedicado aos jogos; e hospitalidade (leitos, receptivo, etc.).
O executivo da Cisco, uma das empresas fornecedoras de sistemas e de rede na Copa do Mundo da África do Sul, afirma que é preciso especificar os projetos para os jogos no Brasil de 2014 ainda este ano, de modo a garantir tempo suficiente para licitar e construir o básico da infraestrutura até 2012, conforme compromisso firmado com a Fifa.
Abreu comemorou a vitória do Brasil de dois a um sobre a Coreia do Norte, mas sem euforia. Ele comparou o resultado a um crescimento do PIB de 2%: "Foi bacana, mas a torcida espera, no mínimo, 5% ou 6%."
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