Assunto do momento, as redes sociais estão atraindo cada vez mais a atenção, diante da audiência crescente de comunidades e fenômenos de conectividade como o Twitter (rede social que mais cresce nos Estados Unidos e que no último ano saltou de 600 mil para 6 milhões de usuários).
No País, o TGI/Ibope já apontou que hoje os brasileiros investem 34% do tempo em blogs ou redes sociais. Entre outros aspectos, a discussão envolve como as marcas podem se relacionar com o público de comunidades, blogs de uma forma não intrusiva e trazer resultados positivos a partir da criação de estratégias baseadas nas novas mídias.
O tema foi um dos mais abordados no Web Expo Fórum 2009, realizado em São Paulo Paulo Cesar Queiroz, vice-presidente executivo da DM9DDB, destacou que as marcas podem extrair valor das redes sociais, mas não através de um formato tradicional de publicidade.
Para o executivo, existem três formas:
• uma delas é monitorar o que se fala sobre as marcas nesses ambientes (que tem um efeito multiplicador);
• a segunda é estabelecer um relacionamento interativo, mas ele observa que a empresa tem de estar preparada para dar uma resposta que reverta uma situação negativa, por exemplo, sempre com clareza e transparência num tom institucional;
• por último, funcionar como prestador de serviço, criando ferramentas tecnológicas com informações sobre previsão de tempo, por exemplo, entre outros gadgets.
Sobre a publicidade em redes sociais, Queiroz afirma que é contra. “Eu sou contra, porque esses ambientes não são espaços comerciais e a publicidade pode ser tornar invasiva. Acho que as marcas podem prestar serviço, assinar algumas comunidades. Existem outras formas de monetizar as redes, é possível até tratar uma rede social como um evento, convidando as pessoas a se divertirem e ter uma experiência efetiva com a marca”, afirmou Queiroz.
Marco Gomes, sócio da Boo-box, empresa que faz gestão de publicidade em mídia online, discorda da visão do publicitário. Para Gomes, dependendo do formato adotado, o anúncio não é invasivo. “Desenvolvemos formatos em que a publicidade aparece no meio do texto e o usuário só clica se quiser”, explicou ele. A boo-box lançou na última semana um sistema de publicidade para mídias sociais, com o objetivo de auxiliar as marcas a utilizarem espaço publicitário na web.
Como medir
Marcelo Coutinho, diretor de análise de mercado do Ibope, falou durante o Web Expo Fórum sobre como medir as ações nas redes sociais e das metodologias desenvolvidas pelo Ibope. Para ele, no ambiente da web 2.0 o essencial para uma marca é sua relevância, prestígio e capacidade de liderar e influir na opinião dos outros. “Estamos desenvolvendo no Ibope métricas e metodologias de pesquisa, entre elas uma metodologia de análise de conteúdo e identificação de formadores de opinião em redes sociais”, contou Coutinho.
O executivo destacou que o uso da internet no processo de compra de imóveis, como fonte de informação, superou até os classificados dos jornais. A pesquisa “Tendências Imobiliárias” realizada pelo Ibope em São Paulo com mais de 2 mil pessoas das classes A, B e C, interessadas em comprar imóveis, mostrou que 49% delas citaram a internet como fonte de informação na busca por imóveis, 44% os classificados de jornais e 27% as imobiliárias e corretores.
Por Kelly Dores
Fonte: PropMark (www.propmark.com.br)
01/04/2009
No País, o TGI/Ibope já apontou que hoje os brasileiros investem 34% do tempo em blogs ou redes sociais. Entre outros aspectos, a discussão envolve como as marcas podem se relacionar com o público de comunidades, blogs de uma forma não intrusiva e trazer resultados positivos a partir da criação de estratégias baseadas nas novas mídias.
O tema foi um dos mais abordados no Web Expo Fórum 2009, realizado em São Paulo Paulo Cesar Queiroz, vice-presidente executivo da DM9DDB, destacou que as marcas podem extrair valor das redes sociais, mas não através de um formato tradicional de publicidade.
Para o executivo, existem três formas:
• uma delas é monitorar o que se fala sobre as marcas nesses ambientes (que tem um efeito multiplicador);
• a segunda é estabelecer um relacionamento interativo, mas ele observa que a empresa tem de estar preparada para dar uma resposta que reverta uma situação negativa, por exemplo, sempre com clareza e transparência num tom institucional;
• por último, funcionar como prestador de serviço, criando ferramentas tecnológicas com informações sobre previsão de tempo, por exemplo, entre outros gadgets.
Sobre a publicidade em redes sociais, Queiroz afirma que é contra. “Eu sou contra, porque esses ambientes não são espaços comerciais e a publicidade pode ser tornar invasiva. Acho que as marcas podem prestar serviço, assinar algumas comunidades. Existem outras formas de monetizar as redes, é possível até tratar uma rede social como um evento, convidando as pessoas a se divertirem e ter uma experiência efetiva com a marca”, afirmou Queiroz.
Marco Gomes, sócio da Boo-box, empresa que faz gestão de publicidade em mídia online, discorda da visão do publicitário. Para Gomes, dependendo do formato adotado, o anúncio não é invasivo. “Desenvolvemos formatos em que a publicidade aparece no meio do texto e o usuário só clica se quiser”, explicou ele. A boo-box lançou na última semana um sistema de publicidade para mídias sociais, com o objetivo de auxiliar as marcas a utilizarem espaço publicitário na web.
Como medir
Marcelo Coutinho, diretor de análise de mercado do Ibope, falou durante o Web Expo Fórum sobre como medir as ações nas redes sociais e das metodologias desenvolvidas pelo Ibope. Para ele, no ambiente da web 2.0 o essencial para uma marca é sua relevância, prestígio e capacidade de liderar e influir na opinião dos outros. “Estamos desenvolvendo no Ibope métricas e metodologias de pesquisa, entre elas uma metodologia de análise de conteúdo e identificação de formadores de opinião em redes sociais”, contou Coutinho.
O executivo destacou que o uso da internet no processo de compra de imóveis, como fonte de informação, superou até os classificados dos jornais. A pesquisa “Tendências Imobiliárias” realizada pelo Ibope em São Paulo com mais de 2 mil pessoas das classes A, B e C, interessadas em comprar imóveis, mostrou que 49% delas citaram a internet como fonte de informação na busca por imóveis, 44% os classificados de jornais e 27% as imobiliárias e corretores.
Por Kelly Dores
Fonte: PropMark (www.propmark.com.br)
01/04/2009
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