Quanto mais se remeche, mais controvérsia aparece. Foi divulgado neste sábado, pela agência Reuters, que o Yahoo tinha descoberto os ataques da Operação Aurora antes do Google ter vindo à público revelando os ataques, mas preferiu não comentar.
A atitude, que pega muito mal para o rival das buscas, seria procedimento padrão. “O Yahoo não costuma comentar tentativas de ataque”, revelou uma fonte da Reuters.
Segredos dessa natureza na ciberwar não são muito bem vistos. A colaboração é um dos maiores trunfos das empresas. Mas, parece que outars empresas de peso, como Microsoft, Intel e Cisco têm se mantido no seu cantinho, afinal, o mercado chinês vale um bico fechado - dizem analistas - e vulnerabilidades nunca pegam bem com o público consumidor.
Desde os ataques, reportados pelo Google, Adobe, Juniper Networks e Rackspace foram as únicas vítimas a se revelar, de uma lista aparentemente extensa.
Especialistas em perícia de segurança web já apontaram que o grau de sofisticação dos ataques jamais seriam vistos no ambiente comercial. Já em ataques mirando no governo, sim. Ao que tudo indica, apontam os experts, o próprio governo chinês deve ter apoiado o ataque.
Nenhum dos pesquisadores, no entanto, se arriscou a afirmar categoricamente que a China está por trás do ataque. Eles nem querem dizer porque levantam essa possibilidade.
Enquanto isso a Google levanta a bandeira da liberdade sozinha.
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/infosfera/
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