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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Lingua chinesa pode dominar a web

Vinicius Aguiari, de INFO Online
Segunda-feira, 03 de janeiro de 2011 - 14h43


Lan house na China; país possui 450 milhões de internautas


SÃO PAULO - O chinês pode se tornar em alguns anos a língua mais popular web. Isso devido ao grande número de usuários daquele país e à sua influência na economia mundial.


Na semana passada, o governo chinês divulgou que o país atingiu o número de 450 milhões de internautas, o que o torna o maior mercado mundial online.

De julho até novembro, a China ganhou 30 milhões de novos internautas – um aumento de 20,3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o governo local.


Por sua vez, os Estados Unidos contam apenas com 220 milhões de usuários. Porém, o inglês ainda é a língua padrão da web, principalmente, pelo fato de a internet ter nascido no país e por sua influência econômica e cultural.


De acordo com um infográfico elaborado pela The Next Web, hoje, o inglês é a língua mais popular da web, com 536 milhões de usuários. Na sequência, aparece o chinês, com 444 milhões de usuários.


Por outro lado, a penetração da web entre os falantes da língua inglesa é de 42%, enquanto a taxa cai para 32,6% entre os falantes da língua chinesa.


Na sequência, aparecem entre as mais faladas na web o espanhol, com 153 milhões de usuários; o japonês, com 99 milhões; e o português, com 82 milhões.


Segundo a F/Nazca, o Brasil possui cerca de 81 milhões de internautas com idade superior a 12 anos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Foto chinesa choca consumidores da Microsoft

Felipe Zmoginski, de INFO Online
Terça-feira, 20 de abril de 2010 - 12h36

SÃO PAULO - Uma organização americana de defesa dos trabalhadores divulgou uma foto da fábrica chinesa KYE que exibe más condições de trabalho.


De acordo com o National Labour Committee, a foto foi tirada na fábrica da KYE Systems, na cidade de Dongguan, na China. No local, trabalhadoras chinesas com idades entre 18 e 25 anos ficam exaustas e, por um momento, deixam de embalar mouses com a marca da Microsoft.

Ainda de acordo com o relato do comitê, as jovens cumprem jornadas diárias de até 15 horas, entrando no trabalho às 7h45 min e por lá permanecendo até as 10h55 min. Trabalhadoras que vivem longe da planta industrial têm a opção de dormir por lá mesmo, em dormitórios pequenos onde se apinham até 14 jovens chinesas.


Entre as denúncias do National Labour Committee está o fato dos trabalhadores serem proibidos de conversar entre si e ir ao banheiro durante do trabalho. O intervalo para refeições é breve e as jovens devem comer próximas de suas bancadas de trabalho, a fim de não perder muito tempo. A qualidade da comida também é questionada pelo comitê que afirma, ainda, que as trabalhadoras devem limpar seus dormitórios e banheiros após usá-los.


Além da Microsoft, grandes empresas como Samsung, Foxconn, Acer, Asus e Logitech usariam as instalações da KYE para fabricar seus produtos.


Nos Estados Unidos, a Microsoft afirmou que está atenta às denúncias e vai investigar se seu fornecedor desrespeita os direitos dos trabalhadores. A companhia disse que não manterá contratos com empresas que não tratem de forma adequada seus trabalhadores.


Há dois meses foi a vez da Apple envolver-se em acusações de exploração dos trabalhadores. Uma fábrica que produz iPhones e Mac Books foi acusada de explorar o trabalho infantil por manter jovens de 15 anos trabalhando longas jornadas.


Segundo o National Labour Committee, as más condições de trabalho se repetem em muitas fábricas na China e quem as contrata por preços baixos no fundo sabe que seus produtos serão feitos baseados na exploração de trabalhadores.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Hackers chineses espionam Índia e Dalai Lama

Reuters
Terça-feira, 06 de abril de 2010 - 13h23

PEQUIM (Reuters) - Um grupo de espionagem cibernética que opera do sudoeste da China roubou documentos do Ministério da Defesa indiano e e-mails do gabinete do Dalai Lama, informou um grupo de pesquisadores canadenses em relatório divulgado nesta terça-feira.


Os hackers usaram serviços online populares como Twitter, Google Groups e Yahoo Mail para ganhar acesso a computadores infectados, e instruí-los a estabelecer comunicações com servidores de comando e controle na China, de acordo com o relatório, chamado "Shadows in the Cloud."


"Não temos indícios neste relatório de envolvimento do governo da República Popular da China ou qualquer outro com a rede Shadow," afirmaram os autores, que são pesquisadores na Munk School of Global Affairs, que faz parte da University of Toronto.


"Mas uma questão importante a considerar é se a China agirá para tirar a rede Shadow de operação," acrescentaram.


Os pesquisadores concluíram que a rede provavelmente era operada por indivíduos conectados ao submundo criminal da China, e que informações podem ter sido transmitidas a alguns escalões do governo chinês.


"Não sei que provas essas pessoas têm, ou quais são seus motivos," afirmou Jiang Yu, porta-voz do Ministério do Exterior chinês, em resposta a questões sobre o relatório. Ela acrescentou que a China investigaria, caso provas fossem oferecidas.


"Nossa política é muito clara: nós nos opomos resolutamente a todos os crimes de Internet, incluindo os ataques de hackers," afirmou Jiang.


Documentos roubados e recuperados pelos pesquisadores continham informações sigilosas obtidas no secretariado do Conselho de Segurança Nacional da Índia, segundo os pesquisadores.


Entre eles havia avaliações da situação de segurança da Índia nos Estados do nordeste do país que fazem fronteira com Tibete, Bangladesh e Mianmar, bem como sobre insurgências maoístas.


Informações confidenciais roubadas de embaixadas indianas incluíam avaliações do relacionamento entre a Índia e a África Ocidental, Rússia, outras antigas repúblicas soviéticas e o Oriente Médio, informaram os pesquisadores.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Yahoo soube da Operação Aurora antes do Google, e não disse nada

Quanto mais se remeche, mais controvérsia aparece. Foi divulgado neste sábado, pela agência Reuters, que o Yahoo tinha descoberto os ataques da Operação Aurora antes do Google ter vindo à público revelando os ataques, mas preferiu não comentar.

A atitude, que pega muito mal para o rival das buscas, seria procedimento padrão. “O Yahoo não costuma comentar tentativas de ataque”, revelou uma fonte da Reuters.

Segredos dessa natureza na ciberwar não são muito bem vistos. A colaboração é um dos maiores trunfos das empresas. Mas, parece que outars empresas de peso, como Microsoft, Intel e Cisco têm se mantido no seu cantinho, afinal, o mercado chinês vale um bico fechado - dizem analistas - e vulnerabilidades nunca pegam bem com o público consumidor.

Desde os ataques, reportados pelo Google, Adobe, Juniper Networks e Rackspace foram as únicas vítimas a se revelar, de uma lista aparentemente extensa.

Especialistas em perícia de segurança web já apontaram que o grau de sofisticação dos ataques jamais seriam vistos no ambiente comercial. Já em ataques mirando no governo, sim. Ao que tudo indica, apontam os experts, o próprio governo chinês deve ter apoiado o ataque.

Nenhum dos pesquisadores, no entanto, se arriscou a afirmar categoricamente que a China está por trás do ataque. Eles nem querem dizer porque levantam essa possibilidade.

Enquanto isso a Google levanta a bandeira da liberdade sozinha.


Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/infosfera/

terça-feira, 27 de outubro de 2009

China Está Expandindo em Cyber-Espionagem

De acordo com um relatório do governo americano publicado no Wall Street Journal, intitulado "China Economic and Security Review Commission", a China está expandindo de forma muito rápida sua atuação em cyber-espionagem. E das diversas maneiras aplicadas por essas ações, todas foram bem sucedidas. Ainda de acordo com o relatório, o governo Chinês tem conseguido constantes sucessos em invasões a companhias de alta tecnologia, e com isso tem roubando grandes quantidades de dados muito valiosos.



O relatório explica que, mesmo não tendo nenhuma evidência conclusiva, que prove que o governo Chinês está envolvido, o nível de profissionalismo requerido para esses ataques aponta para eles. A natureza técnica das informações roubadas também suporta a indicação de que o governo Chinês está por trás de tudo isso. Aparentemente os dados seriam inúteis para qualquer cyber-criminal, ou mesmo companhias rivais, pelo simples motivo que as mesmas não poderiam ser vendidas de forma fácil entre esses grupos.

Em um dos casos, os espiões penetraram um servidor de uma companhia nos Estados Unidos e conseguiram estabelecer um "canal de comunicação" permanente com um servidor na China. O canal, aparentemente, ficou disponível por semanas, espionando na rede da empresa e, apto a registrar as informações de acesso de dezenas de empregados. O relatório aponta que os espiões copiavam os arquivos que lhes eram de interesse, para os servidores de alta velocidade da empresa, renomeavam os arquivos, e então os transferiam em formatos comprimidos e criptografados.

O governo americano estima que os Chineses tem roubado o equivalente a US$50 milhões por ano, das companhias norte-americanas. O Escritório Federal Alemão para a Proteção da Constituição também descobriu que as companhias alemãs tem recebido visitas não-desejadas da China e outros países, em intervalos regulares. As autoridades germânicas suspeitam que os ataques de espionagem às suas empresas estão sendo realizadas pelos serviços secretos da China e Rússia, e países espalhados por toda África.

Em março de 2009, em um relatório do Escritório North Rhine-Westphalian para a Proteção da Constituição, identificou a espionagem corporativa pela Internet como um dos problemas mais crescentes. Além da China, o relatório indica Rússia, Vietnam e Coréia do Norte como "ativos".


Saiba Mais:

[1] Heise-Online: http://www.h-online.com/security/new...ge-838173.html
[2] Wall Street Journal: http://online.wsj.com/article/SB125616872684400273.html