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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Hackers chineses espionam Índia e Dalai Lama

Reuters
Terça-feira, 06 de abril de 2010 - 13h23

PEQUIM (Reuters) - Um grupo de espionagem cibernética que opera do sudoeste da China roubou documentos do Ministério da Defesa indiano e e-mails do gabinete do Dalai Lama, informou um grupo de pesquisadores canadenses em relatório divulgado nesta terça-feira.


Os hackers usaram serviços online populares como Twitter, Google Groups e Yahoo Mail para ganhar acesso a computadores infectados, e instruí-los a estabelecer comunicações com servidores de comando e controle na China, de acordo com o relatório, chamado "Shadows in the Cloud."


"Não temos indícios neste relatório de envolvimento do governo da República Popular da China ou qualquer outro com a rede Shadow," afirmaram os autores, que são pesquisadores na Munk School of Global Affairs, que faz parte da University of Toronto.


"Mas uma questão importante a considerar é se a China agirá para tirar a rede Shadow de operação," acrescentaram.


Os pesquisadores concluíram que a rede provavelmente era operada por indivíduos conectados ao submundo criminal da China, e que informações podem ter sido transmitidas a alguns escalões do governo chinês.


"Não sei que provas essas pessoas têm, ou quais são seus motivos," afirmou Jiang Yu, porta-voz do Ministério do Exterior chinês, em resposta a questões sobre o relatório. Ela acrescentou que a China investigaria, caso provas fossem oferecidas.


"Nossa política é muito clara: nós nos opomos resolutamente a todos os crimes de Internet, incluindo os ataques de hackers," afirmou Jiang.


Documentos roubados e recuperados pelos pesquisadores continham informações sigilosas obtidas no secretariado do Conselho de Segurança Nacional da Índia, segundo os pesquisadores.


Entre eles havia avaliações da situação de segurança da Índia nos Estados do nordeste do país que fazem fronteira com Tibete, Bangladesh e Mianmar, bem como sobre insurgências maoístas.


Informações confidenciais roubadas de embaixadas indianas incluíam avaliações do relacionamento entre a Índia e a África Ocidental, Rússia, outras antigas repúblicas soviéticas e o Oriente Médio, informaram os pesquisadores.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

China Está Expandindo em Cyber-Espionagem

De acordo com um relatório do governo americano publicado no Wall Street Journal, intitulado "China Economic and Security Review Commission", a China está expandindo de forma muito rápida sua atuação em cyber-espionagem. E das diversas maneiras aplicadas por essas ações, todas foram bem sucedidas. Ainda de acordo com o relatório, o governo Chinês tem conseguido constantes sucessos em invasões a companhias de alta tecnologia, e com isso tem roubando grandes quantidades de dados muito valiosos.



O relatório explica que, mesmo não tendo nenhuma evidência conclusiva, que prove que o governo Chinês está envolvido, o nível de profissionalismo requerido para esses ataques aponta para eles. A natureza técnica das informações roubadas também suporta a indicação de que o governo Chinês está por trás de tudo isso. Aparentemente os dados seriam inúteis para qualquer cyber-criminal, ou mesmo companhias rivais, pelo simples motivo que as mesmas não poderiam ser vendidas de forma fácil entre esses grupos.

Em um dos casos, os espiões penetraram um servidor de uma companhia nos Estados Unidos e conseguiram estabelecer um "canal de comunicação" permanente com um servidor na China. O canal, aparentemente, ficou disponível por semanas, espionando na rede da empresa e, apto a registrar as informações de acesso de dezenas de empregados. O relatório aponta que os espiões copiavam os arquivos que lhes eram de interesse, para os servidores de alta velocidade da empresa, renomeavam os arquivos, e então os transferiam em formatos comprimidos e criptografados.

O governo americano estima que os Chineses tem roubado o equivalente a US$50 milhões por ano, das companhias norte-americanas. O Escritório Federal Alemão para a Proteção da Constituição também descobriu que as companhias alemãs tem recebido visitas não-desejadas da China e outros países, em intervalos regulares. As autoridades germânicas suspeitam que os ataques de espionagem às suas empresas estão sendo realizadas pelos serviços secretos da China e Rússia, e países espalhados por toda África.

Em março de 2009, em um relatório do Escritório North Rhine-Westphalian para a Proteção da Constituição, identificou a espionagem corporativa pela Internet como um dos problemas mais crescentes. Além da China, o relatório indica Rússia, Vietnam e Coréia do Norte como "ativos".


Saiba Mais:

[1] Heise-Online: http://www.h-online.com/security/new...ge-838173.html
[2] Wall Street Journal: http://online.wsj.com/article/SB125616872684400273.html