Reuters
Terça-feira, 29 de setembro de 2009 - 08h15
Ecigarettes são vendidos principalmente pela interne.
Mais da metade das pessoas entrevistadas em pesquisa acha que o cigarro eletrônico deve ser regulamentado pelo órgão regulador dos EUA, Food and Drug Administration (FDA), mas 47% dos entrevistados acreditam que o aparelho deve ser disponibilizado para fumantes que queiram parar.
"Na busca por um cigarro mais seguro, o cigarro eletrônico, conhecido como ecigarette, está se tornando uma opção popular entre os que estão ou tentando parar ou buscando substituir a fumaça do tabaco comum por uma alternativa que fabricantes alegam ser mais segura", afirmou a Zogby International, que conduziu a pesquisa, em comunicado.
Cerca de metade dos 4.611 adultos entrevistados no estudo já tinha ouvido falar de ecigarettes, que são aparelhos a pilha, ou recarregáveis, que vaporizam uma solução líquida de nicotina. Os cigarros não produzem fumaça, mas sim vapor de água, que não tem cheiro.
Os ecigarettes, que ainda são vendidos, na maioria, pela internet, foram fabricados pela primeira vez na China. No ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou contra o uso dos cigarros eletrônicos, afirmando que não havia provas de que seriam mais seguros ou que ajudassem a parar de fumar.
A OMS disse ainda que pessoas que fumam os ecigarettes inalam uma leve névoa de nicotina nos pulmões.
Quase um terço das pessoas entrevistadas pela pesquisa acredita que os ecigarettes devem ser permitidos em locais onde é proibido fumar, já que o aparelho não produz fumaça, mas 46% das pessoas não concordam.
Mais homens que mulheres que sabiam da disponibilidade dos cigarros afirmaram que deveriam ser uma opção disponível para quem quisesse parar.
Jovens entre 18 e 29 anos e solteiros foram os grupos mais abertos a testar o cigarro eletrônico.
O tabaco é, sozinho, a maior causa de morte evitável do mundo, segundo a OMS.
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