Veja algumas dicas para poupar eletricidade, seja com ajuda de profissionais ou com a virtualização de servidores.
Por Computerworld/EUA
27 de janeiro de 2010 - 08h00
Na era da consolidação e virtualização de servidores, uma das prioridades das empresas tem sido encontrar maneiras de reduzir o consumo de energia elétrica de seus data centers. A COMPUTERWORLD americana separou quatro dicas que podem ajudar as áreas de TI a economizar não só energia como investimento. Confira abaixo:
1- Consolidação por virtualização: economia de 15%
Unificar servidores usando virtualização reduz o número de equipamentos físicos e economiza energia, mas não tanto quanto você pode pensar. Por quê? Uma razão simples é a que servidores com configurações mais pesadas tendem a usar mais energia do que os que eles substituem. O que é necessário para obter economia em um projeto desses? O vice-presidente da Terremark, Ben Stewart, acredita que é possível cortar em cerca de 15% os gastos de energia reduzindo espaços nos data centers, por exemplo.
2- Servidores de alta densidade? Espalhe-os.
Esses servidores podem melhorar o desempenho, mas nem sempre são a melhor solução para o data center quando a redundância, a distribuição de energia, o esfriamento e o espaço são levados em conta. Sem querer, você pode ficar sem energia e com um espaço sem ocupação. Ao ampliar a densidade também se aumenta o suporte, que pode não ser tão necessário se tudo está espalhado.
3- Quando falamos de gastos com esfriamento, sempre há algo que se assemelha a "almoço grátis"
Um data center bem localizado, em regiões específicas, como o noroeste do pacífico ou no Canadá, pode diminuir ou eliminar custos de resfriamento em boa parte do ano. Isso porque eles contêm dispositivos que usam o frio externo ao invés de manter partes ligadas para se manter resfriado.
4- Se você precisa de ajuda profissional, peça.
Se você está rodando um data center antigo e não sabe por onde começar - ou mesmo se acha que sabe -, contrate uma consultoria. Um consultor de fora consegue olhar onde é possível diminuir gasto de energia em mais de um terço, por exemplo.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Data Center verde: técnicas para consumir menos energia
Um dos maiores problemas dos Data Centers é o consumo de energia, mas algumas técnicas podem evitar o exagero e desperdicio
Hoje, uma grande preocupação das empresas que gerenciam datacenters é o consumo de energia. Cada vez mais servidores são necessários para suprir a demanda crescente de produtos online. E isso implica em mais espaço, mais banda, mais poder de processamento e também, mais energia tanto para suprir os computadores, quanto para fazer funcionar os sistemas de refrigeração.
“Antigamente, você pensava em um Data Center como um todo gelado. Hoje algumas áreas podem ser quentes e outras frias: onde o servidor toma um ar é frio e aonde ele joga o ar elas podem ser quentes, e você pode tirar esse calor de forma mais simples do Data Center. Então ele é um esquema que aumenta a eficiência do ar condicionado dentro do Data Center.”
Mas como aumentar a eficiência da refrigeração no datacenter? Uma das técnicas utilizadas é a de criar corredores quentes e frios, alternadamente.
“Hoje em dia, todos os servidores modernos, de classe, usados no Data Center, eles sugam o ar frio pela frente e jogam para trás, então basicamente corredor é quando os servidores ficam de frente para o outro na troca de ar frio. Os corredores quentes são onde o ar que sai dos servidores ele é levado para o teto do Data Center onde ele é retirado para ser refrigerado e enviado por baixo. Então esse ciclo trás auto eficiência para o processo de refrigeração e economiza energia elétrica.”
Hoje, o processador é o elemento que mais consome energia em um datacenter, seguido do disco rígido. A indústria tem se esforçado para aumentar a eficiência dessas peças. Os discos estão cada vez menores. Já os processadores se tornaram inteligentes, e consomem menos energia se tiverem menor carga de trabalho. A virtualização também é peça fundamental no processo de economia energética.
“A média de utilização do Data Center chega a 10% do servidor. Ai o trabalho da virtualização é diminuir o numero de servidores e fazer com que a utilização fique mais alta. Ou seja, um numero menor de servidores você consegue oferecer a mesma quantidade de fornecimento do serviço”.
Países frios, geralmente, levam vantagem nessa equação, uma vez que precisam de menos energia para refrigerar os ambientes. Mas por outro lado, o Brasil acaba se mantendo em uma posição confortável nesse ranking. 85% da energia que consumimos vem de usinas hidrelétricas. Portanto, energia limpa, que não emite CO2 para atmosfera.
“As empresas de data Center já estão pensando nisso, por dois motivos: Pela sustentabilidade e pelo corte de custos. Ou seja, uma coisa leva a outra e o Data Center esta acompanhando essa tendência do “Green Computing”.
Hoje, uma grande preocupação das empresas que gerenciam datacenters é o consumo de energia. Cada vez mais servidores são necessários para suprir a demanda crescente de produtos online. E isso implica em mais espaço, mais banda, mais poder de processamento e também, mais energia tanto para suprir os computadores, quanto para fazer funcionar os sistemas de refrigeração.
“Antigamente, você pensava em um Data Center como um todo gelado. Hoje algumas áreas podem ser quentes e outras frias: onde o servidor toma um ar é frio e aonde ele joga o ar elas podem ser quentes, e você pode tirar esse calor de forma mais simples do Data Center. Então ele é um esquema que aumenta a eficiência do ar condicionado dentro do Data Center.”
Mas como aumentar a eficiência da refrigeração no datacenter? Uma das técnicas utilizadas é a de criar corredores quentes e frios, alternadamente.
“Hoje em dia, todos os servidores modernos, de classe, usados no Data Center, eles sugam o ar frio pela frente e jogam para trás, então basicamente corredor é quando os servidores ficam de frente para o outro na troca de ar frio. Os corredores quentes são onde o ar que sai dos servidores ele é levado para o teto do Data Center onde ele é retirado para ser refrigerado e enviado por baixo. Então esse ciclo trás auto eficiência para o processo de refrigeração e economiza energia elétrica.”
Hoje, o processador é o elemento que mais consome energia em um datacenter, seguido do disco rígido. A indústria tem se esforçado para aumentar a eficiência dessas peças. Os discos estão cada vez menores. Já os processadores se tornaram inteligentes, e consomem menos energia se tiverem menor carga de trabalho. A virtualização também é peça fundamental no processo de economia energética.
“A média de utilização do Data Center chega a 10% do servidor. Ai o trabalho da virtualização é diminuir o numero de servidores e fazer com que a utilização fique mais alta. Ou seja, um numero menor de servidores você consegue oferecer a mesma quantidade de fornecimento do serviço”.
Países frios, geralmente, levam vantagem nessa equação, uma vez que precisam de menos energia para refrigerar os ambientes. Mas por outro lado, o Brasil acaba se mantendo em uma posição confortável nesse ranking. 85% da energia que consumimos vem de usinas hidrelétricas. Portanto, energia limpa, que não emite CO2 para atmosfera.
“As empresas de data Center já estão pensando nisso, por dois motivos: Pela sustentabilidade e pelo corte de custos. Ou seja, uma coisa leva a outra e o Data Center esta acompanhando essa tendência do “Green Computing”.
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Luciano Ferrari,
TI Verde
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Notebook versus desktoop
O rótulo "verde" está em toda parte: edifícios verdes, carros verde, material de limpeza e, naturalmente, computadores verde.
É ótimo, só que "verde" não significa nada. Pelo menos "orgânico" tem uma definição razoável em torno de práticas agrícolas real. Mas verde é apenas um conceito geral sobre ser bom para o ambiente.
Na onda de TI verde, verde pode significar o que você quer dizer. Alguns fabricantes de TI ainda afirmam ter "certificado" de produtos verdes.
O que não tem uma definição geralmente aceita é a sustentabilidade. A Comissão Bruntland definiu a sustentabilidade como "satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades".
Enquanto que ainda é um pouco vago, é uma definição que tem sido geralmente aceites em todo o mundo e pode realmente ser usada como ponto de partida para o desenvolvimento de padrões mensuráveis. O problema com o pensamento em termos vagos "verde", e não sobre a sustentabilidade, é ele que leva as pessoas a fazer escolhas que na prática não estão trazendo um benefício real ou eficaz para o ambiente e, de fato, pode até piorar as coisas.
Tomemos por exemplo o princípio agora geralmente aceito que é melhor comprar um laptop em vez de um PC desktop porque laptops utilizam menos energia. Bem, a menos que total mobilidade é uma necessidade, um thin client virtualizado usará menos eletricidade do que um laptop. Além disso, um laptop pode não ser ainda melhor para o planeta só porque consome menos energia quando em uso.
A pesquisa mostra que 65% -80% da pegada de carbono de um computador é criado na fabricação e distribuição, não no uso. Laptops geralmente não duram tanto quanto as máquinas de mesa (que têm vida mais curta do que os thin clients) e assim pode realmente acabar com uma maior pegada ecológica. Se a redução da pegada de carbono é o seu objetivo, a compra de uma máquina desktop de energia eficiente e desligá-lo quando ele não estiver em uso pode ser a melhor resposta. Mantendo uma máquina existente em serviço é uma resposta ainda melhor para reduzir a pegada de carbono.
Em cima de tudo isso, no mundo real, laptops acabam agindo como desktops. Ergonomia e utilidade geral normalmente exije um "laptop", mas os usuários precisam de um display em tamanho real, teclado e mouse para uso em sua mesa. Todo esse aparato pode consumir menos energia durante o uso ativo do que até mesmo um eficiente desktop. Ele certamente reduz a vantagem do laptop no consumo de energia direta.
Este exemplo não é para sugerir que a escolha de um laptop ao invés de um computador de mesa é um erro. Onde a mobilidade das pessoas é habilitado, os benefícios potenciais em re-pensar edifícios e design do local de trabalho para reduzir a quantidade de espaço que precisamos pode sobrecarregar qualquer consideração de laptop versus desktop. Ele também pode tornar as pessoas mais produtivas. O que estou sugerindo é que soluções simplistas para problemas complexos podem realmente ser contraproducente. Boas decisões requerem dados, análise e uma abordagem de ciclo vital para a sustentabilidade, não apenas um desejo de ser "verde".
(Conforme publicado na Matéria Networks)
Richard Hodges é o fundador e CEO da GreenIT, a consultoria primeiro a incorporar o impacto sobre o meio ambiente em uma abordagem sistêmica e estratégica para a sustentabilidade de Tecnologia da Informação e Comunicações.
Tradução de Luciano Ferrari
É ótimo, só que "verde" não significa nada. Pelo menos "orgânico" tem uma definição razoável em torno de práticas agrícolas real. Mas verde é apenas um conceito geral sobre ser bom para o ambiente.
Na onda de TI verde, verde pode significar o que você quer dizer. Alguns fabricantes de TI ainda afirmam ter "certificado" de produtos verdes.
O que não tem uma definição geralmente aceita é a sustentabilidade. A Comissão Bruntland definiu a sustentabilidade como "satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades".
Enquanto que ainda é um pouco vago, é uma definição que tem sido geralmente aceites em todo o mundo e pode realmente ser usada como ponto de partida para o desenvolvimento de padrões mensuráveis. O problema com o pensamento em termos vagos "verde", e não sobre a sustentabilidade, é ele que leva as pessoas a fazer escolhas que na prática não estão trazendo um benefício real ou eficaz para o ambiente e, de fato, pode até piorar as coisas.
Tomemos por exemplo o princípio agora geralmente aceito que é melhor comprar um laptop em vez de um PC desktop porque laptops utilizam menos energia. Bem, a menos que total mobilidade é uma necessidade, um thin client virtualizado usará menos eletricidade do que um laptop. Além disso, um laptop pode não ser ainda melhor para o planeta só porque consome menos energia quando em uso.
A pesquisa mostra que 65% -80% da pegada de carbono de um computador é criado na fabricação e distribuição, não no uso. Laptops geralmente não duram tanto quanto as máquinas de mesa (que têm vida mais curta do que os thin clients) e assim pode realmente acabar com uma maior pegada ecológica. Se a redução da pegada de carbono é o seu objetivo, a compra de uma máquina desktop de energia eficiente e desligá-lo quando ele não estiver em uso pode ser a melhor resposta. Mantendo uma máquina existente em serviço é uma resposta ainda melhor para reduzir a pegada de carbono.
Em cima de tudo isso, no mundo real, laptops acabam agindo como desktops. Ergonomia e utilidade geral normalmente exije um "laptop", mas os usuários precisam de um display em tamanho real, teclado e mouse para uso em sua mesa. Todo esse aparato pode consumir menos energia durante o uso ativo do que até mesmo um eficiente desktop. Ele certamente reduz a vantagem do laptop no consumo de energia direta.
Este exemplo não é para sugerir que a escolha de um laptop ao invés de um computador de mesa é um erro. Onde a mobilidade das pessoas é habilitado, os benefícios potenciais em re-pensar edifícios e design do local de trabalho para reduzir a quantidade de espaço que precisamos pode sobrecarregar qualquer consideração de laptop versus desktop. Ele também pode tornar as pessoas mais produtivas. O que estou sugerindo é que soluções simplistas para problemas complexos podem realmente ser contraproducente. Boas decisões requerem dados, análise e uma abordagem de ciclo vital para a sustentabilidade, não apenas um desejo de ser "verde".
(Conforme publicado na Matéria Networks)
Richard Hodges é o fundador e CEO da GreenIT, a consultoria primeiro a incorporar o impacto sobre o meio ambiente em uma abordagem sistêmica e estratégica para a sustentabilidade de Tecnologia da Informação e Comunicações.
Tradução de Luciano Ferrari
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TI Verde
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
O que é TI Verde?
Pablo Hess, editor da Linux Magazine, explica como sua empresa pode tratar TI Verde de maneira estratégica e eficiente.
A área de Tecnologia da Informação (TI) pode representar uma das principais ferramentas para a ecologização de uma empresa. Pensando nisso, buscamos abordar as preocupações ambientais e necessidades de executivos e gestores de tecnologia da informação, abrangendo tópicos tais como a eficiência energética, redução e eliminação de materiais perigosos e gestão de ativos.
Começamos por uma entrevista exclusiva com Pablo Hess, biólogo e editor das revistas de tecnologia Linux Magazine e Easy Linux. Na união dessas duas áreas, Hess busca tecnologias com o maior efeito sobre a produtividade e o menor impacto sobre o meio ambiente.
Agenda Sustentável: O que é exatamente TI verde?
Pablo Hess: TI verde é um conjunto de práticas para tornar mais sustentável e menos prejudicial o nosso uso da computação.
Não é novidade alguma o fato de atualmente dependermos profundamente dos computadores para nossa vida, nosso trabalho e nosso bem estar. Comprar de tudo via Internet não é luxo, mas hábito estabelecido de muita gente. Porém, tudo isso depende de diversos computadores
operando no "meio do caminho".
As práticas da TI verde buscam reduzir o desperdício e aumentar a eficiência de todos os processos e fenômenos relacionados à operação desses computadores "no meio do caminho".
AS: Dê um exemplo, por favor.
PH: O exemplo mais palpável é a redução do consumo de energia. Hoje, após muita pesquisa e desenvolvimento, os microprocessadores realizam mais operações gastando menos eletricidade do que faziam há quatro anos. Com essa redução do consumo, diminui também o calor gerado por essas máquinas.
Imagine um data center, um grande salão com centenas de computadores empilhados em racks, cada um desperdiçando alguns Watts de eletricidade sob a forma de calor. Esse calor precisa ser resfriado por um sistema de ar-condicionado, que por sua vez também gasta muita energia. Diminua o calor gerado por máquina e os gastos com resfriamento também caem significativamente. São duas economias de uma só vez.
AS: Como o mercado de TI está se comportando quanto a esse assunto?
PH: A adoção das práticas de TI verde jamais foi tão difundida quanto hoje. Além dos fortes investimentos em gerenciamento de energia, todas as outras práticas estão cada vez mais presentes no discurso de venda das empresas.
A tradicional listagem "Top 500", que expõe semestralmente os 500 supercomputadores mais poderosos do planeta, agora tem seu contraponto na "Green 500", que mostra os 500 supercomputadores energeticamente mais eficientes. Na quinta e última lista "Green 500", os 13 primeiros colocados são mais eficientes que o primeiro colocado da primeira lista, feita em 2007.
AS: Quais outras práticas compõem a TI verde?
PH: Além da redução de consumo, temos a virtualização, que aumenta drasticamente a eficiência dos processos computacionais. As soluções de virtualização já se tornaram parte obrigatória do portfolio de todas as grandes empresas de TI. Naturalmente, com o valor da virtualização tão alto, rapidamente os principais fabricantes de softwares de virtualização foram adquiridos por grandes empresas.
Em relação à fabricação de computadores, já existem vários modelos à venda que alegam não utilizar metais pesados em sua fabricação. Os fabricantes mais antenados estão abandonando os plásticos e metais em troca de materiais naturais: há modelos de laptops com gabinete feito de fibras de bambu e madeira, por exemplo.
E por último, o software também participa disso. Os programas têm avançado significativamente em relação à otimização do processamento, de forma a realizar menos operações para efetuar cada tarefa, ou simplesmente realizá-las todas de uma vez para manter o processador em modo de economia de energia por mais tempo. Os softwares desenvolvidos de forma colaborativa, chamados de softwares livres, naturais ou orgânicos, têm crescido constantemente, e são a última palavra em otimização.
Fonte: Agenda Sustentável
HSM Online
22/07/2009
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Luciano Ferrari,
Sustentabilidade,
TI Verde
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