quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Os livros que todo gestor deve ler

Temas como liderança, comunicação na era das redes sociais e estratégias de comercialização passam a ser essenciais para os executivos

Martin Veitch, CIO UK

Publicada em 20 de janeiro de 2009 às 16h34

Com o acesso a um número cada vez maior de informações – vindas dos lugares mais inesperados –, fica quase impossível para os gestores definirem o que, realmente, eles devem priorizar em suas estantes. Dessa forma, CIO preparou uma lista com três diferentes livros e que cobrem as principais demandas dos executivos em relação a esse novo momento de mercado. Veja a lista:

“Throwing sheep in the boardroom: how online social networking Will transform your life, work and world”, de Matthew Fraser e Soumitra Duttal, trata das redes sociais – como Facebook, MySpace e LinkedIn – como poderosas ferramentas de comunicação.

No livro, é defendida a teoria levantada pela revista “The Economist”, de que a sociedade vive uma revolução midiática das proporções daquela observada em 1448, com Gutenberg. Os autores apresentam estudos de caso para exemplificar a maneira como esta mudança está acontecendo em nossa rotina.

“The Accountable Leader: developing effective leadership through managerial accountability”, de Brian Dive, trata da liderança de uma maneira diferente. Enquanto muitos outros livros no mercado dão dicas de como se tornar um líder ou descrevem a rotina glamorosa de um executivo, esta obra – baseada na experiência de seu autor como gestor e consultor – mostra as dificuldades encontradas por altos comandantes para se fazerem ouvidos nas corporações.

Ultrapassando o jargão, mostra a necessidade de um alto comandante de alinhar todas as partes do negócio antes de tomar uma decisão importante. Além disso, aborda como os erros cometidos podem ser utilizados de forma a tornarem-se, efetivamente, um aprendizado.

"The Long Tail: why the future of business is selling less of more" (vendido em português com o título “A cauda longa”), do editor da revista Wired, Chris Anderson, discute a teoria que o autor criou em 2004 e que, hoje, é presente em qualquer apresentação executiva. Anderson defende que nossa cultura e economia estão mudando do foco de um relativo pequeno número de 'hits’ (produtos que vendem muito no grande mercado) no topo da curva de demanda (de um gráfico), para um grande número de nichos na cauda.

Como o custo de produção e distribuição caiu, especialmente nas transações online, agora é menos necessário massificar produtos em um único formato e tamanho para consumidores. Em uma era sem problema de espaço nas prateleiras e sem gargalos de distribuição, produtos e serviços segmentados podem ser economicamente tão atrativos quanto produtos de massa.

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