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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CIO da Kimberly-Clark Brasil se prepara para consumerização

Paulo Biamino comenta ainda política de home Office da companhia e afirma que, a partir do ano que vem, iPhone será o smartphone corporativo padrão
Paulo Biamino, da Kimberly-Clark Brasil - Executivo acredita que é preciso algum tipo de suporte, já que, uma vez liberado o uso de aparelho no ambiente corporativo, não pode simplesmente abandonar o usuário
 
Os departamentos de TI mundo afora têm sofrido fortes pressões por parte dos usuários para liberação de aplicações em dispositivos próprios, mas não apenas laptop, eles querem acesso via smartphones e tablets, caindo em duas expressões da moda no mercado de TI: consumerização e traga seu próprio dispositivo (BYOD, da sigla em inglês). Na Kimberly-Clark, o departamento de TI tem se atentado para esse movimento e trabalha para se adaptar ao novo momento da tecnologia.
 
Aos poucos, a companhia libera – além do email – aplicações para, por exemplo, fazer aprovações de ordem de compra, tudo integrado ao sistema de gestão da empresa. A mobilidade só acelerou ou ajudou a facilitar outro movimento, este um pouco mais antigo, que é o de home office. Recentemente, a Kimberly-Clark Brasil liberou o trabalho em casa uma vez por semana, mas, como lembra o CIO Paulo Biamino, não é algo geral. Estagiários, pessoal de help desk e alguns outros que desempenham atividades que ainda demandam a presença física não podem. Para atender a essa demanda, neste momento, o executivo trabalha fechando VPN, mas lembra que tem feito algumas experiências com virtualização de desktop e de aplicação.
 
“No caso BYOD podemos resolver com virtualização”, aponta o CIO, mostrando que, os testes atuais, podem servir de suporte para a futura política de permitir que o usuário trabalhe no ambiente corporativo com seu próprio equipamento. Biamino, entretanto, reconhece que existem desafios para aplicar esse modelo. “Quando o funcionário trabalha em home Office e perde conexão, ele sempre acha que o problema é na empresa e nunca na ponta (no serviço de internet dele). Existe uma tendência de fazer essa transferência e em BYOD pode ser semelhante, mas é um momento de aprendizado.”
 
Em linhas gerais, o CIO acredita que é preciso algum tipo de suporte, já que, uma vez liberado o uso de aparelho no ambiente corporativo, não pode simplesmente abandonar o usuário. Outro desafio que ele vê, está na interferência desse movimento em políticas de padronização de hardwares que multinacionais como a Kimberly normalmente têm em vigor. Hoje, se um funcionário quer email no smartphone é possível, mas eles não aconselham usam de aparelhos Android, por entender que ainda existe gap de segurança.
 
Mas enquanto o BYOD não é uma realidade na companhia, algo que deve ser comemorado pelos funcionários é a padronização do iPhone como telefone corporativo. Hoje, lembra Biamino, muitos funcionários têm esse desejo, embora o padrão principal seja BlackBerry, mas, a partir do ano que vem, todos os colaboradores com celular corporativo terão o smartphone da Apple.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Kimberly-Clark adotará Netbooks

Paula Zaidan 31/08/2009

Com faturamento de R$ 2 bilhões em 2008, a indústria de bens de consumo Kimberly-Clark trocará os PDAs por netbooks, usados pelos promotores de vendas. A empresa não divulgou o fornecedor, mas encerrará a prova de conceito na primeira semana de setembro.

“Hoje, os PDAs não atendem certas necessidades desses profissionais. Eles utilizam ferramentas de vendas que são melhores acessadas em um netbook, a exemplo do Power Point e planilhas”, explica Paulo Biamino, gerente de informática da companhia em entrevista exclusiva a Decision Report.

A solução também facilitará a integração com o sistema de gestão SAP, que hoje está na versão 4.6c e migrará para a 6.0 a partir de abril de 2010. “O upgrade permitirá, ainda, o gerenciamento do Centro de Distribuição, localizado em Mogi das Cruzes, Interior de São Paulo. Na versão atual, seria inviável gerenciar o CD utilizando o módulo WMH. ”, diz Biamino.

O executivo afirma que essas ações fazem parte do planejamento de TI para os próximos cinco anos. O período está alinhado com o business plain da companhia, revisado anualmente. A TI suportará a continuidade do negócio que assistiu um crescimento de 250% entre os anos de 2003 a 2009. “Um dos alavancadores dessa expansão foi a joint venture com a Klabin Kimberly. Hoje, os sistemas das duas companhias estão totalmente integrados e é uma única empresa”.

Para tanto, Biamino afirma que o planejamento de TI para os próximos anos contempla inovação, desde que faça sentido e acompanhe o perfil da organização. “Há momentos que o CIO vira dono de pastelaria outros segue o caminho da futurologia. Tudo depende da maturidade da empresa. Hoje, não adianta falar em Cloud Computing na Kimberly-Clark porque a questão da segurança é restritiva”, conclui.

Fonte: Decision Report

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Mainframe chega aos 45 anos

São Paulo - Equipamento passa das quatro décadas no mercado respondendo por 70% das aplicações de missão crítica do mundo.

Por Vinícius Cherobino, editor-assistente do COMPUTERWORLD
07 de abril de 2009 - 06h30

Nesta quarta-feira (07/04), a IBM comemora os 45 anos do mainframe. A data marca o início da comercialização do equipamento pela fabricante e a comemoração é justificada. Passados mais de 40 anos, o mainframe continua mostrando seu vigor junto ao mercado corporativo.

Mas sua história começa algumas décadas antes, com a criação do primeiro computador, o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Calculator) para o Exército dos Estados Unidos, em 1946. Mais avançado do que as caixas registradoras e máquinas eletromecânicas, este novo produto usava válvulas, ocupava salas inteiras e pesava 27 toneladas.

A segunda geração da computação, na década de 60, foi marcada pela oferta comercial, utilização de transistores e pela conquista de clientes empresariais além das universidades e agências do governo. Diversas companhias como IBM, Burroughs, UNIVAC, NCR, Control Data, Honeywell, General Electric e RCA iniciavam a disputa por um mercado que amadureceu, e muito, ao longo deste período.

Após a revolução da computação local, que começou na década de 70 e ganhou corpo nos anos 80, a arquitetura cliente-servidor promove a descentralização dos recursos, possibilitada pelo desenvolvimento de servidores mais baratos em x86 ou Risc, entre outras mudanças. Naquele momento, muitos sentenciaram: “o mainframe está morto”.

Hoje, na entrada do século 21, o mainframe continua indiscutivelmente vivo. De acordo com Share, grupo independente de usuários IBM, 70% das aplicações de missões crítica no mundo rodam em plataforma alta. Já a consultoria Ovum afirma que sua capacidade de processamento cresce 20% ao ano, enquanto as empresas consumem em média mais 35% MIPS (milhões de instruções por segundo) por ano. Isso significa compra de máquinas e mercado em expansão.

Para se ter uma ideia, a IBM tem 25 bilhões de dólares de receita de vendas, software, serviços e financiamento originados destas máquinas. O montante significa um quarto do faturamento total da fabricante.

O mainframe não só não está morto como alguns defendem que ele está renascendo em pleno século 21. “A plataforma alta está atraindo os grandes clientes de volta. A possibilidade de usar código aberto, como Linux e Java, reforça o interesse no mainframe”, diz Olímpio Pereira, gerente de vendas de mainframe para América Latina da BMC Software.

A empresa de software, que possui 47% da sua receita mundial de 1,9 bilhão de dólares vinculada ao mainframe, acredita que a plataforma alta está sendo encarada até como concorrente de projetos de virtualização em x86. “As empresas já descobriram os custos ocultos da computação distribuída. Se o cliente tem uma nova aplicação e quer alta disponibilidade e segurança ao mesmo tempo em que mantém um baixo custo de operação, o mainframe é ótima opção”, defende o executivo.

Amilcar Silveira, engenheiro da Attachmate, ressalta que o mainframe está na base de diversos projetos modernizadores nas empresas. “Seja com aplicações como a arquitetura orientada a serviços, SOA, ou com a integração de banco de dados e servidor de aplicações, a plataforma alta não é só legado”, garante.

Silveira conta que a Attachmate tem até 80% do seu faturamento anual, na casa dos 10 milhões de reais, vinculados ao mainframe. “Em nenhum momento, os bancos e operadoras de telecom deixaram de investir na plataforma”, defende.

Mainframe no mundo atual
Paulo Biamino, gerente de TI da Kimberly-Clark, destaca a evolução da área de tecnologia desde a época do mainframe. Ainda que naquele período houvesse “maior disciplina em relação aos processos internos, talvez pelos preços dos equipamentos serem maiores”, o executivo destaca que “não faz qualquer falta o isolamento que a área se submetia, ficando à margem do negócio”.

O CIO ressalta a diferença na quantidade de cursos que formam profissionais especializados em tecnologia. “Naquela época, a maioria dos profissionais saia de engenharia eletrônica, administração, matemática ou ainda física. Hoje, temos uma oferta muito maior e a formação é mais específica”, complementa.

Essa grande variedade de especializações em tecnologia pode, no final, ser nociva ao mainframe. Diversas linguagens de programação clássicas para esse ambiente como Cobol ou Basic não contam com a formação de novos especialistas. “Muitas empresas estão se esforçando para ter novos profissionais em Cobol. Há um risco grande de que a mão-de-obra fique velha e todo o conhecimento fique nas mãos de uma pessoa”, alerta Pereira, da BMC.

Resta saber se os esforços serão suficientes para atender a demanda de profissionais, especialmente se o mainframe estiver renascendo. Dados da Associação Brasileira de Profissionais de Cobol (ABPC), apontam que 80% dos profissionais na linguagem no Brasil têm mais de 15 anos de experiência. Apenas com esta questão resolvida, será possível defender um verdadeiro renascimento do mainframe.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Stefanini abre nova filial nos Estados Unidos

Publicado terça-feira, 17 de fevereiro de 2009, 13h35

Em prosseguimento à sua estratégia de expansão, a Stefanini IT Solutions, consultoria de serviços de TI, anunciou a abertura de sua quinta unidade na América do Norte, desta vez em Chicago. Esta é a quarta filial da empresa nos Estados Unidos, que se junta às de Fort Lauderdale, Atlanta e Nova York, além da recém-inaugurada operação em Montreal, no Canadá. O valor do investimento na nova unidade não foi divulgado.

A abertura da filial em Chicago – terceira maior metrópole dos EUA – é considera pela empresa como elemento-chave para que cumpra sua meta de crescimento de 50% nas receitas provenientes daquele país neste ano. “O número de clientes vem aumentando no meio-oeste americano e a inauguração da unidade em Chicago abre muitas oportunidades já que é uma região muito forte em dois dos setores mais atendidos pela Stefanini: o financeiro e de manufatura”, ressalta Antônio Moreira, responsável pelas operações da Stefanini na América do Norte.

Com a aberturada nova unidade, ele diz que a Stefanini também abre caminhos para o estreitamento de relacionamentos com novas companhias norte-americanas, abrangendo os setores automotivos, farmacêuticos, tecnológicos, financeiros, entre outros. Hoje, a Stefanini já atende mais de 30 clientes na América do Norte e a região já responde por 9% do faturamento total da consultoria. A empresa fechou 2008, registrando crescimento de 60% na região norte-americana, em relação ao ano anterior.

A operação da empresa na região foi iniciada em 2001, com a abertura da unidade da Flórida. A cidade escolhida foi Fort Laderdale por ter uma concentração maior de empresas de tecnologia na região. A segunda filial em território norte-americano foi inaugurada em Atlanta, em 2002, a partir da assinatura de um contrato de help desk do sistema SAP para a Kimberly-Clark. Dois anos depois, Nova York foi a cidade escolhida, já que os negócios da Stefanini se intensificaram na região.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

NY abre pregão em baixa após balanço da Alcoa

13 de Janeiro de 2009 12:39

O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York abriu o pregão regular de hoje em baixa e cedia 0,34% a 8.444 pontos, às 12h32. O Nasdaq recuava 0,24% a 1.535 pontos e o S&P 500 operava em baixa de 0,56% a 865 pontos. Pela manhã, os índices futuros apontaram abertura em baixa, em reação ao balanço negativo da fabricante de alumínio Alcoa, divulgado ontem à noite, e aos comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, de que o momento da recuperação econômica é incerto. Por outro lado, a redução do déficit comercial dos EUA em novembro para o menor nível desde novembro de 2003 pode trazer algum alívio para os investidores.


O momento e a força da recuperação econômica global "ainda são altamente incertos", disse Bernanke hoje, acrescentando que as respostas coordenadas de políticas dos governos serão críticas para recuperar a economia. Segundo ele, a próxima etapa na batalha contra a crise do mercado financeiro é fazer com que ativos podres saiam do balanço das instituições financeiras.


Bernanke disse que o governo poderá ter de aplicar mais injeções de capital nas empresas financeiras para ajudar a estabilizar os mercados.

De acordo com o Departamento do Comércio, o déficit comercial dos EUA caiu 28,7% para US$ 40,44 bilhões, ante o déficit revisado de outubro, de US$ 56,69 bilhões. O recuo porcentual em novembro foi o maior desde outubro de 1996. Economistas consultados pela Dow Jones estimavam um déficit comercial de US$ 51 bilhões.


Após o fechamento do mercado ontem, a Alcoa anunciou prejuízo líquido de US$ 1,2 bilhão (US$ 1,49 por ação) no quarto trimestre, de um lucro de US$ 632 milhões (US$ 0,75 por ação) registrado em igual período de 2007. O resultado do último trimestre refletiu os pesados encargos com reestruturação para enfrentar a fraca demanda global por alumínio. No pré-mercado, as ações da Alcoa chegaram a cair 1,5%. Nos primeiros negócios no pregão regular hoje, Alcoa cedia 4,97%.


A preocupação com o balanço trimestral ainda prejudica as ações do Citigroup, que declinaram 5,2% no pré-mercado. Ontem, as ações do banco caíram 17,04%, em reação às notícias de que o Citi poderá vender participação majoritária na corretora Smith Barney para o Morgan Stanley.

Bank Of America perdia 3,5%. O Merrill Lynch e o Bank of America, seu novo controlador, preparam-se para cortar cerca de 1,9 mil empregos em Londres, no que seria a maior redução de funcionários em uma única vez na história da City londrina, divulgou o jornal The Times em seu Web site.


Ainda no tema resultados, a fabricante de impressoras Lexmark International cortou a projeção para o balanço do quarto trimestre e espera agora lucro excluindo um benefício tributário entre US$ 0,71 e US$ 0,76 por ação, com queda de 17% na receita. Em outubro, a empresa estimava lucro de US$ 0,70 a US$ 0,80 por ação. A menor projeção de ganho fez as ações da empresa caírem 8,3% no pré-mercado.


Em relação à indústria de produtos para consumo, o Merrill Lynch disse estar mudando sua postura sobre o setor, buscando empresas mais estáveis e menos alavancadas. No relatório, o banco elevou a recomendação para Alberto-Culver e Kimberly-Clark e rebaixou Energizer Holdings e Newell Rubbermaid. As informações são da Dow Jones.

Agência Estado

http://portalexame.abril.com.br/ae/financas/ny-abre-pregao-baixa-balanco-alcoa-236168.shtml