De acordo com Donna Fitzgerald, diretora do Gartner, todo executivo deveria registrar suas ideias e contatos nessas aplicações de mind mapping, as quais prometem uma organização de dados
Kirstin Burnham, CIO/EUAPublicada em 15 de junho de 2009 às 08h00]
Em 2002, quando um envelope contendo a bactéria tóxica Anthrax chegou ao Departamento de Serviços Humanos do distrito de Arlington, no estado da Virginia (EUA), Christopher David – que era o CTO da cidade – sabia exatamente quem deveria procurar para resolver o problema. “Eu tinha em mente a fisionomia dessa pessoa, mas não lembrava de seu nome ou, tampouco, como faria para entrar em contato”, conta ele.
Em vez de desperdiçar tempo pensando em como poderia localizar a tal pessoa, David abiu a aplicação de mind mapping (mapeamento mental) em seu computador, digitou algumas palavras e, em poucos segundos, teve acesso aos dados de quem procurava.
Essas ferramentas de diagramação e organização de informações e conceitos ajudam os usuários a encontrar qualquer dado com o qual já tenha tido contato. Na maioria das vezes, funcionam da seguinte maneira: o usuário registra um pensamento ou informação na interface da aplicação e, a partir de então, segmenta esse assunto em diferentes categorias. Além de criar seções, é possível anexar links da internet e arquivos nos tópicos que surgirem.
De acordo com Donna Fitzgerald, diretora do Gartner, essas ferramentas deveriam estar no topo das listas de acessórios que aumentam a produtividade pessoal. “Realizar o registro em uma aplicação de mind mapping deveria ser a primeira coisa que todo executivo faz ao pensar em um novo projeto”, diz ela.
Brad Isaac, CIO da consultoria financeira norte-americana Breslow Starling Frost Warner, está a costumado a fazer exatamente o que Donna sugeriu. Ele conta que tem todos os registros das iniciativas da companhia na ferramenta. “Assim, em uma ocasião de emergência, consigo lembrar quem é responsável por cada coisa, quem está fora do escritório, quem atingiu as metas e quem precisa de treinamento”, exemplifica Isaac.
Tim Flemming, CIO da indústria de manufatura Ingersoll Rand, conta que adotou as aplicações de mind mapping pela primeira vez em 2006 e, desde então, não vive mais sem elas. “Hoje, se estou em conference call com executivos de outros países, ligo um celular ou notebook e acesso minhas informações como número das vendas da companhia, resultados do trimestre, objetivos do negócio”, diz ele, que complementa: “Dessa forma, consigo falar ‘de igual para igual’ com qualquer profissional, sem ser visto apenas como o diretor de TI ou aquele que barrará todas as iniciativas”.
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