De acordo com Bill Rasmussen, o Brasil tende a receber um forte investimento especulativo, em curto prazo, o que tende a valorizar a moeda nacional e afetar a capacidade de exportação do País
Tatiana Americano, editora-executiva da CIO
Publicada em 21 de maio de 2009 às 10h39
"Após a crise, a economia não vai ser mais a mesma. Na minha visão, estamos vendo o fim de um ciclo econômico que teve início com a Segunda Guerra Mundial". Com esta frase, Bill Rasmussen, economista e professor da Business School São Paulo, fez uma análise dos principais impactos do cenário de turbulência macroeconômica, durante o CIO Perspectives Series - evento que reúne os 100 principais líderes de TI, de 20 a 23 de maio, em Campinas (SP).
De acordo com o especialista, a grande mudança diz respeito a uma grande ruptura no processo de globalização. "Os países do G7 (sete maiores economias do mundo) tendem a criar políticas de isolamento, na qual eles vão estar menos abertos à importação", aponta Rasmussen, que complementa: "O que tende a ser ruim para os territórios em desenvolvimento, principalmente a China e a Índia, que são economias relativamente novas."
Impactos no Brasil
Quanto aos reflexos da crise no mercado brasileiro, o economista acredita que, em 2009, o País deve atingir um PIB de, no máximo, 2%. "Bem acima de economias como a dos Estados Unidos", relata Rasmussen, afirmando que isso confirma o fato de que o Brasil tende a ser menos afetado pela crise do que os países mais desenvolvidos.
No caso da economia nacional, a grande preocupação, de acordo com o especialista, diz respeito ao fato de que o território brasileiro, em curto prazo, vai receber um forte investimento especulativo internacional. "O que, infelizmente é péssimo, pois ese tipo de movimento não traz benefícios", analisa Rasmussen. "Isso só vai servir para valorizar a moeda (real), o que reduz a capacidade de exportação do Brasil", conclui.
Mostrando postagens com marcador Estratégias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Estratégias. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 22 de maio de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
TIM compra Intelig
por IT Web*
17/04/2009
Adquirida possui cerca de 500 mil quilômetros de fibras óptica, um backbone de 14,5 mil km de cabos e uma rede metropolitana em 18 capitais
A TIM Participações, com interveniência da Docas Investimentos, anuncia acordo com a JVCO Participações e formaliza a aquisição da Intelig Telecomunicações. A compra se dará por meio da incorporação da Holdco Participações e, ao final da transação, 100% do capital social da empresa de telefonia fixa passará ao controle da TIM. O acordo de fusão foi concluído na quinta-feira (16/04), quando executivos das duas operadoras estavam reunidos no Rio de Janeiro. A transação ainda será submetida à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
"A transação trará grandes perspectivas de crescimento e infraestrutura", comunicou a TIM por meio de fato relevante ao mercado. A operadora acredita que o movimento trará mais competitividade e pode acelerar sua estratégia na oferta de serviços convergentes que englobam telefonia móvel, fixa, banda larga e transmissão de TV.
Com receita de R$ 13,1 bilhões e lucro líquido de R$ 180 milhões no ano passado, a TIM atua no mercado de telefonia móvel, reúne clientela de 36,4 milhões de pessoas e registra receita média por usuário de R$ 29,90.
Ao incorporar a Intelig, que possui rede de fibra óptica no Brasil inteiro, a TIM planeja economizar despesas com conexão, uma vez que deixará de pagar pelo tráfego nas redes de terceiros, ampliando sua competitividade ante as demais operadoras Vivo, Claro e Oi, com as quais divide ambiente de concorrência acirrada. Além disso, a operadora de telefonia móvel terá subsídios para ampliar sua oferta corporativa.
O acordo firmado entre as partes prevê que, em virtude da incorporação do acervo líquido da Holdco Participações e do subsequente aumento de capital social da TIM Participações, a JVCO receberá um percentual de até 6,15% do total das ações ordinárias e até 6,15% das ações preferenciais emitidas pela TIM Participações à época da operação. Esses percentuais podem ser ajustados em função de eventual divida líquida da Intelig quando a operação for concluída.
A Intelig possui cerca de 500 mil quilômetros de fibras ópticas, um backbone de 14,5 mil km de cabos de fibra óptica e uma rede metropolitana em 18 capitais. Está previsto ainda que a fusão das duas operadoras selecione um dos códigos de longa distância - 41 da TIM ou 23 da Intelig, aquele que possuir marca mais valiosa -, a fim de cumprir regulamentação da Anatel que impede sobreposição de licenças.
*Com informações da Gazeta Mercantil
17/04/2009
Adquirida possui cerca de 500 mil quilômetros de fibras óptica, um backbone de 14,5 mil km de cabos e uma rede metropolitana em 18 capitais
A TIM Participações, com interveniência da Docas Investimentos, anuncia acordo com a JVCO Participações e formaliza a aquisição da Intelig Telecomunicações. A compra se dará por meio da incorporação da Holdco Participações e, ao final da transação, 100% do capital social da empresa de telefonia fixa passará ao controle da TIM. O acordo de fusão foi concluído na quinta-feira (16/04), quando executivos das duas operadoras estavam reunidos no Rio de Janeiro. A transação ainda será submetida à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
"A transação trará grandes perspectivas de crescimento e infraestrutura", comunicou a TIM por meio de fato relevante ao mercado. A operadora acredita que o movimento trará mais competitividade e pode acelerar sua estratégia na oferta de serviços convergentes que englobam telefonia móvel, fixa, banda larga e transmissão de TV.
Com receita de R$ 13,1 bilhões e lucro líquido de R$ 180 milhões no ano passado, a TIM atua no mercado de telefonia móvel, reúne clientela de 36,4 milhões de pessoas e registra receita média por usuário de R$ 29,90.
Ao incorporar a Intelig, que possui rede de fibra óptica no Brasil inteiro, a TIM planeja economizar despesas com conexão, uma vez que deixará de pagar pelo tráfego nas redes de terceiros, ampliando sua competitividade ante as demais operadoras Vivo, Claro e Oi, com as quais divide ambiente de concorrência acirrada. Além disso, a operadora de telefonia móvel terá subsídios para ampliar sua oferta corporativa.
O acordo firmado entre as partes prevê que, em virtude da incorporação do acervo líquido da Holdco Participações e do subsequente aumento de capital social da TIM Participações, a JVCO receberá um percentual de até 6,15% do total das ações ordinárias e até 6,15% das ações preferenciais emitidas pela TIM Participações à época da operação. Esses percentuais podem ser ajustados em função de eventual divida líquida da Intelig quando a operação for concluída.
A Intelig possui cerca de 500 mil quilômetros de fibras ópticas, um backbone de 14,5 mil km de cabos de fibra óptica e uma rede metropolitana em 18 capitais. Está previsto ainda que a fusão das duas operadoras selecione um dos códigos de longa distância - 41 da TIM ou 23 da Intelig, aquele que possuir marca mais valiosa -, a fim de cumprir regulamentação da Anatel que impede sobreposição de licenças.
*Com informações da Gazeta Mercantil
quinta-feira, 16 de abril de 2009
AL vai ser região com maior crescimento nos orçamentos de TI
Consultoria estima que este ano investimento em tecnologia da informação no território latino-americano avançará a uma taxa de, em média, 2,1%, contra 0,16% no resto do mundo.
Fabiana Monte, editora-assistente do COMPUTERWORLD
Publicada em 15 de abril de 2009 às 08h25
O orçamento de tecnologia na América Latina crescerá acima do nível mundial em 2009, segundo estimativas da consultoria Gartner. De acordo com Donald Feinberg, analista emérito da consultoria, em média, o budget de TI da região vai avançar a uma taxa de 2,1% neste ano, contra 0,16% previsto globalmente.
"As empresas querem fazer negócio aqui porque, embora o crescimento de 2,1% seja pequeno é maior do que em outros lugares", avalia Feinberg.
Apesar do otimismo do levantamento do Gartner, um recente estudo conduzido pela CIO Brasil, com mais de 170 líderes de TI, mostra que 78% adiaram ou planejar atrasar projetos.
Fabiana Monte, editora-assistente do COMPUTERWORLD
Publicada em 15 de abril de 2009 às 08h25
O orçamento de tecnologia na América Latina crescerá acima do nível mundial em 2009, segundo estimativas da consultoria Gartner. De acordo com Donald Feinberg, analista emérito da consultoria, em média, o budget de TI da região vai avançar a uma taxa de 2,1% neste ano, contra 0,16% previsto globalmente.
"As empresas querem fazer negócio aqui porque, embora o crescimento de 2,1% seja pequeno é maior do que em outros lugares", avalia Feinberg.
Apesar do otimismo do levantamento do Gartner, um recente estudo conduzido pela CIO Brasil, com mais de 170 líderes de TI, mostra que 78% adiaram ou planejar atrasar projetos.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Nova função do CIO: cuidar da imagem corporativa
Os executivos de TI precisam buscar o apoio de prestadores de serviços especializados em monitorar o ambiente de redes sociais, blogs e sites de relacionamento. Além disso, devem buscar formas de contornar a situação
Meridith Levinson, CIO EUA
Publicada em 07 de abril de 2009 às 08h00
A era da colaboração é uma realidade e, da mesma maneira que todos podem postar informações pessoais e conteúdos de seu interesse na web, alguns usuários das redes sociais passaram utilizar a internet como forma de difamar ou criticar marcas, empresas, produtos e pessoas.
Quando se trata de executivos, essa prática pode prejudicar um processo de recolocação profissional ou até provocar uma demissão. No entanto, quando as críticas atingem as companhias em si, os danos conseguem ser ainda maiores e difíceis de se contornar. Assim, além de monitorar redes sociais e comportamento de usuários internos, os CIOs devem ter certeza de que sabem de toda e qualquer menção da organização feita na web.
A tarefa pode parecer impossível, mas não é. Atualmente já há prestadores de serviços especializados nesse mercado de monitoramento de comunidades, blogs e sites de relacionamentos. Os relatórios resultantes de tal trabalho devem ser endereçados pelo gestor de TI à área de marketing da companhia para avaliação.
Quando uma ocorrência negativa ou mentirosa acontecer, então, o problema precisa ser controlado pelo CIO. Como? Apagando ou corrigindo tal informação na rede.
Para realizar essa tarefa, os executivos de TI precisam entrar em contato com o administrador do site em questão para solicitar uma resposta ou a retirada do conteúdo em casos extremos. Se a página for anônima, podem buscar o provedor que mantém a página e tentar resolver a questão. No caso de informações extremamente ofensivas, a companhia pode, até, processar o autor da publicação.
No Brasil, atualmente, não existe uma lei específica para os crimes digitais, mas sites, blogs e outras interfaces públicas são aceitas como provas em casos de difamação, calúnia e assédio moral, por exemplo.
É importante ressaltar que a reputação da companhia representa um bem de todas as suas áreas corporativas e que, para mantê-la do modo desejado, deve haver a interação do CIO e o alto comando das outras áreas de negócio.
Meridith Levinson, CIO EUA
Publicada em 07 de abril de 2009 às 08h00
A era da colaboração é uma realidade e, da mesma maneira que todos podem postar informações pessoais e conteúdos de seu interesse na web, alguns usuários das redes sociais passaram utilizar a internet como forma de difamar ou criticar marcas, empresas, produtos e pessoas.
Quando se trata de executivos, essa prática pode prejudicar um processo de recolocação profissional ou até provocar uma demissão. No entanto, quando as críticas atingem as companhias em si, os danos conseguem ser ainda maiores e difíceis de se contornar. Assim, além de monitorar redes sociais e comportamento de usuários internos, os CIOs devem ter certeza de que sabem de toda e qualquer menção da organização feita na web.
A tarefa pode parecer impossível, mas não é. Atualmente já há prestadores de serviços especializados nesse mercado de monitoramento de comunidades, blogs e sites de relacionamentos. Os relatórios resultantes de tal trabalho devem ser endereçados pelo gestor de TI à área de marketing da companhia para avaliação.
Quando uma ocorrência negativa ou mentirosa acontecer, então, o problema precisa ser controlado pelo CIO. Como? Apagando ou corrigindo tal informação na rede.
Para realizar essa tarefa, os executivos de TI precisam entrar em contato com o administrador do site em questão para solicitar uma resposta ou a retirada do conteúdo em casos extremos. Se a página for anônima, podem buscar o provedor que mantém a página e tentar resolver a questão. No caso de informações extremamente ofensivas, a companhia pode, até, processar o autor da publicação.
No Brasil, atualmente, não existe uma lei específica para os crimes digitais, mas sites, blogs e outras interfaces públicas são aceitas como provas em casos de difamação, calúnia e assédio moral, por exemplo.
É importante ressaltar que a reputação da companhia representa um bem de todas as suas áreas corporativas e que, para mantê-la do modo desejado, deve haver a interação do CIO e o alto comando das outras áreas de negócio.
Assinar:
Postagens (Atom)