sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Como gerenciar quando você não tem controle?


Malone afirma que precisamos de um novo modelo, passando do comandar e controlar para o coordenar e cultivar. “Não importa o quanto conversemos sobre os novos tipos de gerenciamento, a maioria ainda tem em mente um antigo modelo gerencial: o do comando e controle”.




O professor define que coordenar é organizar o trabalho de modo de aconteçam boas coisas, quer você esteja ou não no controle. “Alguns tipos de coordenação são centralizados, outros descentralizados”. Malone explicou que coordenar enfoca as atividades que precisam ser feitas e as realizações entre elas. Cultivar, em contraste, enfoca as pessoas que fazem as atividades: o que elas querem, no que se destacam, e como podem se ajudar mutuamente.

Para Malone, cultivar é trazer à tona o melhor em nossos funcionários usando a combinação certa de controlar e ceder. “Às vezes você precisa dar comandos de cima para baixo para as pessoas, mas às vezes só precisa ajudá-las a encontrar e desenvolver suas próprias forças naturais”. O bom cultivo envolve encontrar o equilíbrio certo entre controle centralizado e descentralizado.

“Coordenar e cultivar não são opostos de comandar e controlar”, ressaltou. São conjuntos que abrangem comandar e controlar, bem como muitas abordagens gerenciais, da completamente centralizada à completamente descentralizada. Ao pensar na administração em termos de coordenar e cultivar, você abre uma nova gama de modelos, livrando-se da antiga mentalidade centralizada. E é isto o que é preciso para um gerente ser eficaz hoje em dia: a capacidade de se mover com flexibilidade no continuum da descentralização de acordo com a situação.

Malone explicou que quando o gerente acha que seu papel é controlar uma organização, limita suas opções: pode estabelecer metas claras ou ambíguas, pode delegar muito ou pouco, pode motivar por recompensa ou por punição, pode monitorar o comportamento ou os resultados. “Entender essas opções e como escolher entre elas tem sido essencial para o sucesso nas organizações hierárquicas que dominaram a maior parte da história da humanidade”. Mas se o gerente acha que o seu papel é coordenar em vez de apenas controlar, de repente tem um conjunto bem mais rico de opções. “Muitas delas são muito mais adequadas às organizações cada vez mais descentralizadas de hoje”, afirma Malone.

Para o professor, em termos gerais, coordenar significa apenas organizar o trabalho, ou seja, montar as atividades de modo que resultados desejáveis possam ocorrer. Mais especificamente, coordenar envolve estabelecer três condições fundamentais – capacidade, incentivos e conexões – que permitem que um grupo de pessoas produza bons resultados.

Paradoxo de padrões

“Os padrões rígidos nas partes certas de um sistema podem permitir muito mais flexibilidade e descentralização em outras partes do mesmo sistema”. Na maioria dos mercados reais, compradores e vendedores interagem uns com os outros de maneira livre e flexível porque obedecem a um conjunto de padrões. Eles especificam preços em moedas padronizadas.

“Quando as pessoas tomam as suas próprias decisões, torna-se fundamental estabelecer padrões coerentes”. Na internet, por exemplo, padrões técnicos rígidos, permitem uma tremenda flexibilidade em todo o sistema. Os “gerentes” da internet agem como facilitadores ao definir os protocolos. Depois, qualquer um que esteja usando a internet pode interagir facilmente com qualquer um para atingir seus próprios objetivos.

“A mesma coisa se aplica nas empresas”, explica Malone. Quando você tem padrões claros para avaliar os resultados das pessoas, não precisa gastar muito tempo revisando e analisando as decisões delas. A maior parte desses padrões não é documentada em manuais de procedimento; faz parte da cultura não escrita da organização.

O professor defende que os gerentes ainda desempenham um papel importante para manter a cultura organizacional que incorpora os padrões. “No futuro, uma das principais responsabilidades de todos os gerentes seniores pode vir a ser definir as regras do jogo, ou seja, os padrões com as quais o resto da organização trabalha”, conclui.


HSM Online
27/08/2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Youtube, agora, também é 3D!



Veja como assisir


Ainda não foi tão falado por aí, mas o Youtube também está hospedando vídeos em 3D. O mais legal é que qualquer pessoa pode visualizar os filmes no próprio computador! Quer saber como? Então confira a matéria na íntegra!

Alguns vídeos em 3D (o embed desses arquivos não está disponível):

http://www.youtube.com/watch?v=0GcLW0g_c1s
http://www.youtube.com/watch?v=5ANcspdYh_U
http://www.youtube.com/watch?v=6RFuRY7azgA
http://www.youtube.com/watch?v=WaJIckw-JdY&NR=1

Para fazer os seus óculos 3D:

A ilusão de ótica 3D é formada por imagens que têm dois componentes, um azul e outro vermelho. Assim, quando você coloca um óculos em que cada lente tem uma dessas cores, cada olho só consegue ver um dos componentes da imagem. A lente vermelha neutraliza esta cor da imagem em um dos olhos, assim como a lente azul no outro lado. É a diferença de perspectiva entre as duas imagens que cria a ilusão de profundidade.

Você vai precisar de:

- tesoura
- cola
- uma impressora e papel sulfite
- um pedaço de cartolina
- acetatos vermelho e azul

1- Imprima o molde abaixo numa folha sulfite (clique com o botão direito e, em seguida, Salvar Como. Apesar da imagem estar cortada aqui embaixo, ela vai aparecer por completo quando salvá-la em seu computador)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

C@ra de um, e-focinho do outro

Se as redes sociais e os serviços de internet fossem alunos de uma universidade, como eles seriam?
A resposta está na ilustração abaixo resgatada pelo blog Mashable. A arte chamada "Internet University Cast " foi publicada em abril pelo cartunista que se identifica como ‘elontirien’ na rede social de arte e design DeviantArt, que também virou personagem.

Enquanto o Google é representado como um personagem maduro, o microblog Twitter aparece como o adolescente da turma. Já o YouTube parece ser o mais rebelde.

fonte: Ideia 2.0

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Recuperando senhas wireless gravadas no Windows

Bom, essa dica é boa para quem precisa descobrir aquela senha wireless que ficou gravada no windows.. Geralmente, quando o suporte técnico da sua faculdade cadastra a senha wireless eles não te falam a senha só colocam e deixam salva para você.


Mas se por algum motivo você precisar descobrir utilize o programa abaixo ele mostra todas as senhas wireless salvas no seu PC.


Download WirelessKeyView

Até!

Fonte: torradeira.net

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Valor da tecnologia para os negócios é ignorado, diz consultoria

Segundo vice-presidente do Gartner, os gestores de TI não são capazes de definir métricas adequadas e comunicar os benefícios alcançados.

Por Rodrigo Caetano, da COMPUTERWORLD
11 de agosto de 2009 - 14h01


As métricas utilizadas pelos gestores de tecnologia da informação (TI) não refletem o valor que a TI gera para os negócios. A afirmação é da vice-presidente de pesquisas para América Latina da consultoria Gartner, Ione Coco. Segundo a executiva, o problema é antigo e deve continuar a preocupar as empresas por algum tempo.

Ione afirma que ligar as estratégias da área de tecnologia com os negócios da companhia, segundo pesquisa feita pela consultoria, está entre as principais prioridades dos Chief Information Officers (CIOs) há muitos anos. O estudo ainda revela que o cenário não deve mudar, pelo menos, até 2012.

Em grande parte, a situação é motivada pela dificuldade das áreas de TI em definir métricas adequadas e, posteriormente, em comunicar os resultados obtidos usando uma linguagem de negócios. Para a vice-presidente, as empresas devem estimular a comunicação entre os técnicos e os profissionais de negócios, para que todos conheçam exatamente os objetivos estratégicos. "O gestor de tecnologia deve sempre procurar perguntar aos líderes de negócios quais são as demandas dos clientes", afirma Ione.

Em geral, os executivos de negócios têm dificuldade para entender o valor da TI por conta da demora em obter os resultados. "Os custos sempre vêm primeiro que os benefícios", diz. Por esse motivo, se a área de tecnologia não souber comunicar corretamente o que foi agregado à companhia, terá dificuldade para justificar novos investimentos.

Processo que começa com o conhecimento das características da empresa. Por essa razão, a consultora defende que a TI deve entender o que se espera dela e isso varia muito, dependendo do ramo de atuação e dos objetivos da empresa. Para Ione, existem companhias em que a tecnologia tem o objetivo de melhorar a eficiência operacional, como no setor de autopeças, por exemplo. Em outros segmentos, a TI desempenha um papel mais estratégico, de transformação dos negócios, que é o caso dos bancos.

A partir dessa definição, o gestor precisa conhecer as demandas das áreas de negócios. É neste momento que entra a comunicação entre a área de tecnologia e os demais departamentos da empresa. Dessa forma, a TI será capaz de identificar as métricas corretas. "Custo não é valor. Há uma grande distância entre implementar um sistema e ter retorno com ele", diz Ione.

Fazendo uma analogia com um situação do cotidiano, a executiva compara o processo com a compra de um aparelho de ginástica. "Como eu vou medir meu progresso? Existem várias métricas importantes, mas, no final das contas, o real valor é quando eu me olho no espelho e sinto a diferença", explica.

Em relação à comunicação dos benefícios alcançados, é fundamental abolir completamente a linguagem técnica. Ione sugere que as empresas ofereçam incentivos, como premiações, para funcionários da área de tecnologia que consigam fazer uma apresentação, por exemplo, sem usar nenhum termo técnico. "É preciso que todos incorporem a linguagem de negócios", afirma a vice-presidente

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Como usar o Twitter para resolver um problema com uma empresa

Tem um post muito bacana publicado no The Consumerist chamado "How To Use Twitter To Get A Company To Solve Your Problem". O autor do post sugere alguns simples passos para transformar o twitter numa arma poderosa, para resolver uma eventual novela de reclamações que você esteja vivendo com alguma empresa. E conta um caso muito interessante em relação a HP.










Diz que um cliente da HP cansou de tentar resolver o problema pelos canais tradicionais de atendimento da empresa. A alternativa foi criar um perfil com o nome " hpdoesntcare" no Twitter e seguir todas as contas ligadas à empresa no mesmo Twitter. A partir daí, começou a enviar mensagens para estas contas documentando as ligações que fazia para a HP. Agiu dessa forma até alguém da empresa dar ouvidos à reclamação e resolver o caso.Interessante, não? E simples!A questão do consumidor insatisfeito é algo que vem mudando radicalmente no mundo das mídias sociais e da web.








Lembro bem, há uma década atrás, quando vivíamos em plena dependência das estatais das telecomunicações. Vários sites na internet bombavam com consumidores insatisfeitos, sendo que um deles virou capa de jornal por diversas vezes, chamava-se EU ODEIO A TELERJ. A estatal carioca de telecomunicações vivia sendo bombardeada pelos seus clientes que não conseguiam ser atendidos em seus pleitos, desde a compra de novas linhas (que na época custavam a bagatela de 5 mil reais por linha na zona sul do Rio de Janeiro) até o simples conserto de uma linha telefônica defeituosa.O mundo de hoje é diferente, a internet é o maior trombone global que existe.Está insatisfeito? Bota a boca no trombone virtual, ou seja, coloca sua reclamação na web. Existem sites e ambientes na internet para isso, as empresas começam a enxergar que a grande rede pode ser uma grande aliada no entendimento das demandas e dos anseios dos consumidores. As empresas que entenderem isso mais rapidamente, com certeza, serão ganhadoras.









Um bom exemplo é o site RECLAME AQUI.

Lançado há cinco anos, o Reclame Aqui já é reconhecido como um canal relevante na defesa do consumidor no Brasil. É independente, sério e transparente. Ou seja, é uma arena para o consumidor insatisfeito. As empresas encontram informação valiosa para entender a cabeça e percepção do consumidor a respeito de suas marcas e produtos.

Por fim, se você deseja saber mais detalhes do caso do cliente insatisfeito com a HP, clique AQUI para acessar uma boa matéria publicada no caderno Digital do O GLOBO.


Fonte: A Quinta Onda

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Crackers invadem site da Record e deixam mensagem pró-Globo

Por Redação do IDG Now!
Publicada em 15 de agosto de 2009 às 18h04
Atualizada em 17 de agosto de 2009 às 21h13

Grupo identificado como Skynet deixa mensagem com ofensas a bispos da Igreja Universal e a favor da emissora da família Marinho.


Um grupo de crackers que se identificou como Skynet invadiu neste sábado (15/8) o site da rede de TV Record.

"REDE GLOBO NÃO SÓ FALA, TAMBÉM FAZ! NÃO OMITE A VERDADE", começa da mensagem deixada pelo grupo. A texto fazia várias ofensas aos bispos da Igreja Universal, que é dona da Record, chamando-os de "ladrões".

Globo e Record estão travando uma guerra pela audiência e trocando acusações pelos seus telejornais. O Ministério Público de São Paulo acusa integrantes da Igreja Universal e Edir Macedo de usar dinheiro de doação de fiéias para fazer negócios.


Clique na imagem abaixo para ampliar

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

As sete perguntas que garantem o sucesso da estratégia de TI

O líder da área de tecnologia precisa estar atento se o planejamento atende a toda a organização, se ele é realista e se existem recursos para gerenciá-lo de forma adequada

ExecutiveBrief
Publicada em 14 de agosto de 2009 às 12h16


Cada vez mais, as atividades econômicas dependem da tecnológia. Mas a maior parte das organizações ainda falha ao tentar tirar vantagens das diversas oportunidades que podem ser fornecidas pela área de TI, em especial, no que diz respeito a melhorar processos e aumentar as margens de lucro. Claramente, existe um espaço entre a infraestrutura disponível e o que a empresa necessita fazer para transformá-la em algo que traça benefícios reais aos negócios.

Assim, antes de formular a estratégia da área de TI, o CIO, deveria fazer sete perguntas básicas:

1. A estratégia de TI é muito genérica?


O departamento de tecnologia da informação dificilmente consegue atender a apenas um tipo de necessidade, perfil de clientes ou segmento de mercado. Os objetivos da área tendem a ser mais abrangentes, mas nem por isso deve-se esquecer de atender a demandas particulares de cada área.

A maioria das empresas de sucesso aprendeu que um único modelo dificilmente supre todas as necessidades. Os gestores de TI, por sua vez, deveriam considerar melhor as necessidades únicas de cada unidade de negócios que compõe a companhia com o intuito de construir uma estratégia que atenda, o melhor possível, toda a organização e as particularidades de cada departamento.

2. A estratégia está direcionada ao mercado?


Os projetos internos da área de TI quase nunca representam o melhor caminho para começar a desenhar uma nova estratégia para o departamento de tecnologia da informação. É um clichê dizer que não se pode pensar em mudar resultados fazendo as coisas do mesmo jeito sempre. Assim, vale a pena o CIO sair um pouco do seu ambiente, com o intuito de entender melhor as necessidades do mercado em que a empresa na qual ele atua está inserida.


Para isso, além de conversar com os principais executivos, vale a pena ouvir pessoas do setor, com o intuito de detectar demandas e oferecer ideias que possam fazer verdadeira diferença para a operação.

3. A estratégia será claramente comunicada?


Os planos anuais de negócio da área de TI são, normalmente, entendidos pelos principais executivos da companhia, os quais estão preocupados com o retorno esperado. Mas entre a apresentação do projeto e a implementação do mesmo há uma tendência de existir uma quebra na comunicação.

Para evitar isso, o primeiro passo é criar um documento com toda a estratégia de TI detalhada e que possa ser compartilhado por toda a companhia. Assim, qualquer pessoa da organização pode discutir novas políticas, tecnologias, métodos e outras possíveis mudanças.

4. A estratégia é realista?


Quando escreve o planejamento anual, o CIO deve contemplar todos os recursos necessários para atingir os objetivos. Isso porque, uma nova estratégia pode até parecer promissora, mas ela depende de questões práticas, que incluem recursos financeiros, competências técnicas e tecnologias. Além disso, qualquer projeto deve estar alinhado aos objetivos e à cultura da empresa.

5. A estratégia pode melhorar o dia a dia da operação?


Qualquer novo plano deve atender às necessidades operacionais e aos objetivos de negócio da empresa. De outra maneira, é um desperdício gastar esforços e recursos para formular novas políticas, adquirir tecnologias, implementar planos ou buscar conhecimentos.


Se, no final do dia, os objetivos desenhados não resultarem em mais eficiência dos procedimentos operacionais ou gerarem mais valor, vale a pena analisar se não está na hora de mudar a estratégia.

6. A estratégia tem o suporte adequado, em termos de sistemas?


Quando falamos em sistemas de suporte, o termo refere-se a todos os recursos necessários para a gestão.das iniciativas, bem como os recursos envolvidos. Afinal de contas, construir um passo-a-passo do projeto é o fator mais importante para garantir que a ação está alinhada à estratégia.

Lembre-se que na maior parte dos projetos que envolvam mudanças, a falha está atrelada a problemas com as pessoas envolvidas. Ou seja, o sucesso depende de que o gestor e sua equipe trabalhem de forma ajustada e totalmente dentro do escopo.

7. A estratégia está adaptada às mudanças no ambiente de negócios?


O planejamento precisa ser dinâmicos o suficiente para atender aos novos desafios da empresa. Em nenhum momento a estratégia deve virar um entrave para que a companhia busque novos negócios ou melhore seus sistemas.


Publicação online, voltada a gestores de tecnologia e líderes de negócio

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Aumente suas fotos sem que elas percam definição

Aumentar imagens é sempre um problema. Esticá-las faz com que a qualidade diminua, invariavelmente. Mas o Smilla Enlarger promete dar uma ajuda no processo. Ele aplica alguns efeitos, diminuindo a sensação de que a imagem está muito pixelada.

Link:

Smilla Enlarger



quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Holografia tátil

Cientistas estão fazendo com que você possa sentir objetos virtuais em suas mãos

Parece ficção científica, mas é a mais pura realidade: cientistas japoneses desenvolveram uma técnica que permite que as pessoas sintam objetos holográficos. Assista ao vídeo e entenda como isso é feito.


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Banco Matone separa a TI em áreas operacionais e estratégicas

De acordo com o CIO da instituição financeira, esse novo modelo reduziu o conflito entre as equipes, ao mesmo tempo em que melhorou a gestão de demandas e de investimentos

Tatiana Americano, da CIO Brasil
Publicada em 11 de agosto de 2009 às 11h15

Enquanto prepara o planejamento estratégico de TI do Banco Matone – uma das mais tradicionais instituições financeiras do Rio Grande do Sul –, o CIO do grupo, Guilherme Lessa, estuda a possibilidade de implementar uma quinta gerência dentro do departamento de tecnologia da informação, voltada a cuidar dos projetos ligados à colaboração.


“Ainda estamos no começo das discussões, mas a ideia é ter uma área que controle desde o uso dos wikis (portais colaborativos), fóruns de discussão e mensagens instantâneas até gestão de documentos”, conta Lessa. Segundo ele, a criação da área representa uma das prioridades do plano trianual (de 2009 a 2011) da companhia.

A gerência de colaboração, no entanto, significa apenas um detalhe se comparada à reviravolta que Lessa tem promovido em seu departamento, desde 2007, quando adotou um novo modelo de governança de tecnologia da informação. O CIO conta que, após ler um estudo sobre gestão do portfólio de TI, escrito pelo pesquisador do MIT (Massachussets Institute of Technology) Peter Weill, implementou o modelo sugerido pelo especialista e que prevê a separação das atividades estratégicas e operacionais do departamento de tecnologia.

Na prática, o CIO dividiu toda a TI do Banco Matone em quatro grandes áreas - duas delas operacionais (infraestrutura e transacional) e duas estratégicas (portfólio informacional e portfólio estratégico) -, com equipes e gerências independentes, que se reportam a Lessa, bem como com orçamentos específicos.

“A grande sacada desse modelo é a criação da área do portfólio informacional, que trabalha com a extração do conhecimento para a tomada de decisão”, cita Lessa, que acrescenta: “e diferente do transacional, que está preocupado em usar melhor os sistemas e reduzir custos, esses profissionais são orientados a encontrar formas de gerar valor ao negócio.”

Ainda de acordo com o CIO, a implementação dessa área ajudou a acabar com um problema bastante comum para as equipes de tecnologia: achar que quando a transação vira uma informação ela deixa de ser uma responsabilidade da TI. “Hoje, além de sermos guardiões do sistemas, cuidamos também do conteúdo deles”, define o executivo, ao afirmar que os profissionais que trabalham com o portfólio informacional têm um relacionamento direto com o board (grupo de líderes) do Banco Matone.

Outro pilar fundamental para o novo modelo de TI, ressalta Lessa, é a área responsável pelo portfólio estratégico e que atua com a missão identificar oportunidades no mercado e traduzi-las para as demandas internas da companhia. “Por exemplo, eles estão fazendo um estudo sobre o uso de ferramentas no modelo de computação em nuvem”, explica o CIO, ao afirmar que, basicamente, essa equipe traduz tendências tecnológicas para uma linguagem de negócios e que faça sentido para a estratégia de curto, médio e longo prazos da companhia.


Melhor gestão

Quanto aos resultados obtidos com esse novo modelo de TI, Lessa afirma que um dos principais ganhos veio com a melhor administração das demandas e com a gestão mais adequada dos investimentos em tecnologia. O executivo acrescenta que outro benefício direto foi aumentar a visibilidade de sua área e da importância dela para a companhia. “Quando as pessoas entendem que o profissional que cuida de questões estratégicas de tecnologia não é mais aquele mesmo que estava preocupado com a infraestrutura e em apagar incêndio muda completamente a relação”, conclui.

Também como resultado direto do modelo, o executivo conta que, como CIO, passou a gerenciar um número menor de conflitos entre sua própria equipe. Isso porque, de acordo com o executivo, quando o resultado de uma das quatro áreas de TI depende de outra, os gerentes têm de resolver os problemas imediatamente quando eles acontecem.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Novo controle remoto ignora as paredes

A AT&T criou um controle para os usuários do U-Verse, seu serviço de TV e internet, que deve mudar a relação ser humano/sofá/televisão. Trata-se do controle Point Anywhere RF.

É só espetar o conector que acompanha o controle na TV ou no home theater e ir até a cozinha testar. Como praticidade, agora os usuários poderão esconder o home theater em algum quarto para não deixar aquela bagunça e, principalmente, não precisarão mirar exatamente no visor dos eletrônicos.

Outra classe que gostará muito da novidade são os pais. Quando ouvir o filho na sala assistindo à TV altas horas da madrugada, é só pegar o controle no criado-mudo e apertar o botão de desligar.

Infelizmente, como a novidade é da AT&T, o Point Anywhere ficará só pelos EUA, vendido a 50 dólares. Mas alguém poderia fazer uma versão nacional, não? Os preguiçosos agradecem.


Postado por - Leonardo Martins - 10/08/2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Google pretende unir Chrome ao cloud-computing

Mensagem enviada pelo grupo de desenvolvimento Chromium na última sexta-feira, 31/07, revela que o Google pretende ligar o navegador Chrome ao sistema de cloud-computing.

O texto, escrito por Tim Steele, um dos engenheiros da empresa, afirma que o browser terá uma ferramenta que enviará informações diretamente para a nuvem, o que permite que o internauta acesse o seu conteúdo a partir de qualquer lugar. No momento, os desenvolvedores estão trabalhando na sincronização entre o navegador e a conta do usuário no Google.

A princípio, o recurso disponibilizará apenas a sincronização dos endereços gravados como “favoritos” no browser, entretanto, a empresa já afirmou que pretende desenvolver o serviço para que funcione com qualquer tipo de informação.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Robert Wong alerta para a falta de líderes capacitados em TI

Em entrevista à CIO Brasil, um dos headhunters (caçadores de talentos) mais famosos do País faz uma análise das mudanças no perfil dos profissionais

Tatiana Americano, CIO Brasil

Publicada em 04 de agosto de 2009 às 08h00


Considerado um dos 200 principais headhunters (caçadores de talentos) do mundo pela revista britânica The Economist, o chinês naturalizado brasileiro Robert Wong defende uma nova postura dos profissionais. O segredo para quem quer ter sucesso no mercado, de acordo com o especialista, está em buscar a inspiração e o equilíbrio.


Durante mais de duas horas de entrevista à CIO, Wong – que por sete anos presidiu a consultoria Korn/Ferry e hoje dirige sua própria empresa voltada a desenvolvimento de pessoas – fez críticas ao posicionamento dos líderes de TI das organizações. Entre outras conclusões, o especialista disse que as companhias procuram por profissionais que conciliem o conhecimento em tecnologia com a capacidade de relacionamento com as pessoas. “E encontrar esse perfil é uma verdadeira raridade”, de acordo com as palavras do headhunter.

CIO Brasil – A partir da sua experiência com profissionais da área de TI, faça uma avaliação do perfil das pessoas que atuam nesse setor?

Robert Wong – Há uma tendência desses executivos se acharem os donos da verdade e saírem cuspindo soluções sem ouvir o cliente. E isso não vale só para o perfil do CIO, mas também se encaixa na postura dos líderes de outras áreas, como recursos humanos e marketing.


Se eu pudesse dar uma recomendação para o CIO seria: entenda as necessidades, as expectativas e os desejos dos usuários de tecnologia da sua empresa. Para isso, ande pela companhia e procure ouvir as pessoas.


Acho que os CIOs precisam pensar com mentalidade empresarial e entender que a TI vai ser sempre o meio e não um fim. Os executivos podem disponibilizar o melhor sistema de informática do mundo, mas ele só faz sentido se ajudar a produzir resultados para o negócio.


Esse profissional deve entender que ele representa um componente muito estratégico para que as organizações atinjam os resultados. No entanto, falta ao CIO um pouco mais de humildade, generosidade e tolerância.

CIO – A crise tem levado a uma mudança no papel das lideranças?


Wong – Antes de falar sobre as transformações, é necessário entender, exatamente, o que significa crise. Esta palavra teve origem no termo crisis, do latim, que representa a ação de tomar uma atitude em um momento decisivo.


Ou seja, a crise, ao contrário do que se pensa, não representa um problema nem uma situação de perigo – desde que as pessoas tomem as decisões corretas. O termo serve para representar uma etapa decisiva para buscar melhorias e isso só acontece quando as pessoas saem de uma situação de conforto.

CIO – Dentro desse contexto, quais as competências mais buscadas pelas empresas hoje nos executivos de TI?


Wong – Esse profissional precisa conciliar conhecimentos técnicos e comportamentais. O mercado procura pessoas que conheçam muito a respeito de tecnologia, mas que também consigam se relacionar bem com as pessoas. E encontrar esse perfil é uma verdadeira raridade no setor. De forma geral, as pessoas são contratadas por suas competências técnicas e demitidas pelo comportamento pessoal.

CIO – De que forma um profissional consegue desenvolver as competências comportamentais?


Wong – Podemos mudar mais facilmente os comportamentos, que são a forma como falamos com as pessoas, nos vestimos, comemos e etc. Na verdade, isso é se comportar de uma determinada maneira. No entanto, trata-se de algo superficial.


O que os CIOs precisam, de forma geral, é mudar de atitude, o que não representa algo fácil, uma vez que isso está na essência das pessoas.

CIO – Nos últimos tempos, houve algum tipo de mudança em relação ao escopo dos profissionais?


Wong – Uma coisa que tem mudando é a noção de competência. No passado, fomos ensinados que esse termo estava ligado a uma forma de competição. Ou seja, alguém só era considerado competente quando se mostrava melhor do que o outro em alguma coisa. E isso é um conceito muito relacionado à cultura ocidental.


Com o tempo, começa-se a entender que quando as pessoas vencem uma competição elas ficam satisfeitas com os resultados e entram em uma zona de conforto. Assim, existe uma tendência de substituir a competência pelo conceito de autocompetência, que seria a capacidade de não se satisfazer em ser melhor do que o outro e, sim, querer atingir a excelência individual.


Nosso modelo de mercado sempre estimulou a competição e isso foi muito além do razoável. As pessoas fizeram falcatruas e maquiaram números, só para dizer que as empresas eram melhores do que as outras. Existiu uma ambição desmedida e todo o excesso é ruim. Agora, muita gente começa a questionar esse limite e parte para a busca de um equilíbrio.

CIO – As empresas estimulam essa atitude mais equilibrada dos profissionais?


Wong – Aquelas que são conscientes, sim. Elas não procuram mais as pessoas que produzem a qualquer custo, uma vez que começam a entender que isso não é legal. Existe uma compreensão de que as organizações precisam encontrar formas de ter crescimento contínuo e sustentável. Não adianta mais trabalhar com picos num mês para, logo em seguida, ter quedas nos números.

CIO – Existe uma tendência de os executivos ficarem menos tempo nas empresas, isso não afeta essa relação de resultados em longo prazo?


Wong – Existem os dois lados. As empresas não têm a paciência para que os profissionais gerem os resultados e a crise só serviu para aumentar essa cobrança. Em contrapartida, os próprios executivos não aguentam a pressão e buscam uma alternativa de emprego mais equilibrado.


Não existe mais a fidelidade, mas isso reflete os novos tempos. Na época dos meus pais, ninguém se divorciava. Hoje em dia, porém, é natural que as pessoas se separem.

CIO – Você quer dizer que o ambiente corporativo só reflete o que acontece na sociedade?


Wong – Sem dúvida, tudo tende a ser descartável. Quase nada é permanente nos dias de hoje e isso passa por amizades, relacionamentos, trabalho, produtos...

CIO – Como a chegada dos jovens profissionais – a chamada geração Y – no mercado de trabalho tende a mudar essas relações corporativas?


Wong – Antigamente, a relação entre chefes e empregados era de cima para baixo, o que gerava um relacionamento autoritário. Graças às novas gerações, as empresas passaram a contar com um regime mais democrático e consensual, baseado em diálogo. A figura do líder todo poderoso acabou. Até nas empresas familiares isso tem mudado bastante.

CIO – Para quem está em uma posição de liderança, que tipo de atitude tende a motivar as equipes mais jovens?


Wong – De forma geral, erra-se ao utilizar a recompensa para conseguir melhores resultados das equipes. O erro está em atrelar um benefício ou um castigo à obtenção de determinados resultados e achar que a pessoa motivada pelo prêmio ou pelo medo vai correr atrás do objetivo.


Com o tempo, quem age assim começa a entender que isso tem uma vida útil muito curta. Pois da próxima vez que o líder quiser obter determinada performance da equipe ele vai precisar oferecer um prêmio ou um castigo ainda maior.


Esse tipo de motivação pode ser até válido em algumas situações, só que a palavra que faz realmente a diferença para os resultados das pessoas é inspiração. E como o próprio nome diz, isso não depende de fatores externos, deve ser algo que vem de dentro. A forma mais fácil de desencadear isso é ter amor pelo que se faz.

CIO – Como se busca a inspiração no trabalho?


Wong – O chefe pode estimular que as pessoas encontrem seus dons. Como? Mesmo não jogando golfe, quando eu vejo a performance inacreditável do Tyger Woods [considerado o melhor jogador do mundo] isso me inspira a descobrir algo no qual eu atinja o mesmo estado de excelência.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cursos gratuitos de tecnologia

Universidades e instituições disponibilizam aulas online, de graça, para você

Conheça, neste vídeo, algumas instituições no mundo inteiro que disponibilizam cursos online referentes a assuntos de TI. Tem desde tutoriais rápidos a pós-graduações focadas em servidores, Linux, programação entre vários outros assuntos.

Links:

Em Português:
Linux Brasil
Unicamp - Minicursos
Unicamp - Treinamentos Interativos

Em Inglês:
Linux Online
Data Center University
Energy University
News University
Open University

E se você não sabe inglês, clique AQUI para conhecer sites que ensinam idiomas online, e de graça.