terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Wi-Fi Bus, essa idéia já chegou ao Brasil

Empresa oferece conexão Wi-Fi de alta velocidade dentro do ônibus

A viação Itapemirim, em parceria com a Vex, deu início aos testes do Wi-Fi Bus com um veículo da linha São Paulo/Rio. Esse projeto utiliza a tecnologia 3G para transmitir/receber dados para o mundo externo, ou seja, o ônibus se conecta à internet por meio da malha 3G construída pelas operadoras de telefonia móvel. Já no veículo, o sinal 3G é convertido em sinal Wi-Fi e distribuído aos passageiros. Desta forma, quem possuir um notebook, smartphone ou qualquer outro equipamento com interface Wi-Fi poderá aproveitar a ‘viagem online’ para passear pela Web.

http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=7052

Olhar Digital - Exibido em: 14/12/08

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Multinacionais mantêm investimentos em TI no Brasil

Os CIOs da Kimberly-Clark e de um grande banco de investimentos confirmam que devem aumentar os orçamentos da área de tecnologia para o próximo ano, mas planejam a redução de custos operacionais

Marina Pita, CIO
Publicada em 12 de dezembro de 2008 às 18h58


Apesar das notícias de recessão econômica – por conta do cenário de crise financeira internacional –, muitas empresas multinacionais vão manter os investimentos em tecnologia da informação das subsidiárias brasileiras, por conta do País acenar com melhores perspectivas de negócios do que outros territórios.

A Kimberly-Clark Brasil, por exemplo, não pretende mexer no planejamento de TI para 2009, o qual tinha sido desenhado em julho último. Assim, a companhia deve incrementar em 2% o orçamento da área. “A América Latina ainda tem projetado crescimento para o próximo ano, de forma que os investimentos serão mantidos”, afirma o gerente de informática da companhia no País, Paulo Biamino.

Ainda segundo o executivo, a corporação deve adotar a mesma estratégia para todas as subsidiárias localizadas nos países em desenvolvimento, que, no caso da Kimberly-Clark, incluem BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), Indonésia e Turquia.

Entre os investimentos de TI previstos pela fabricante para o País está a instalação de dois novos equipamentos de última geração para produção de fraldas. “Elas têm muita tecnologia embarcada e nos permitem a integração com a rede”, informa Biamino, que acrescenta: “De São Paulo poderemos cuidar das máquinas instaladas na cidade de Suzano (interior de SP)”.

A empresa ainda fará um grande aporte para a implementação de uma rede de telecom com alta disponibilidade, redundância e alta capacidade de recuperação. Ainda como plano para 2009, a companhia planeja a adoção da nota fiscal eletrônica.

A opção da Kimberly-Clark de manter os investimentos em TI no País não é uma decisão solitária. Segundo o CIO de um grande banco internacional instalado no Brasil, as empresas conseguem ver oportunidades no mercado nacional para continuar investindo. No entanto, ele destaca que muitos dos seus colegas que comandam equipes de TI já admitem que a situação está difícil e, inclusive, alguns já começaram a fazer cortes de pessoal.

Para o executivo, no entanto, esse é um momento de redução dos custos operacionais, mas não de cortes nos investimentos em tecnologia, que, no caso específico do banco desse CIO, devem crescer em 2009.


Na mesma linha, Biamino aponta que o grande impacto da crise tem sido a necessidade de diminuir despesas – e não, necessariamente, os orçamentos de TI. “Nossos insumos são em dólar, por isso estamos trabalhando com uma forte gestão de custos”, detalha o executivo, que trabalha na contenção de gastos e na revisão de práticas e procedimentos.

Também nessa linha, o executivo do banco consultado pela CIO, diz que têm flexibilizado alguns processos. Como exemplo, ele cita que, em vez de incorporar novos funcionários à área de TI, aposta em contratos com consultores para suprir necessidades temporárias. “Assim, trabalhamos com custos variáveis, em vez de fixos”. Ele também avalia a terceirização como uma boa opção, caso a empresa entenda que requer muita disciplina e governança.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Quatro passos para o CIO alcançar a fama

Entenda a importância dos executivos venderem sua imagem no mercado e qual o caminho para ganhar o reconhecimento do mercado
Martha Heller, CIO (EUA)
Publicada em 11 de dezembro de 2008 às 14h59

Você, como líder de TI, está fazendo um ótimo trabalho. Graças a um projeto de consolidação de dados e uma nova estratégia de sourcing, conseguiu reduzir as despesas operacionais em 40%. Além disso, a área que criou para gestão de projetos tem agradado todos os colegas.

Com essa postura, dentro de pouco tempo, seu valor será reconhecido em toda a indústria e os recrutadores começarão a convidá-lo para o próximo emprego dos seus sonhos. Bom, isto pode acontecer apenas nos sonhos, mesmo...

A realidade é que - como acontece com todas as coisas maravilhosas - dá trabalho conquistar o reconhecimento da indústria. Se você é CIO de uma grande empresa, como GM ou Dell, os recrutadores sabem seu nome e as revistas, os jornais e os organizadores de eventos fazem fila na sua porta. Mas se a companhia na qual você trabalha não é conhecida no mercado, vale adotar uma abordagem pró-ativa para divulgar seu nome no mercado.


Seguem as principais dicas de CIOs que levam a sério o conceito de autopromoção estratégica e que podem ajudá-lo a atingir a fama:


1. Crie sua marca. Para tornar seu nome conhecido, você precisa entender claramente qual a sua imagem. Será que você é fantástico com seus clientes, um líder extraordinário, um guru da arquitetura ou um especialista em manufatura?


Só após entender exatamente em qual imagem você se encaixa pode criar sua marca pessoal, inclusive para promover habilidades mais valiores do que as associadas ao seu cargo atual.

Em dezembro passado, Michael Iacona, CIO da TMP Worldwide Advertising & Communications, decidiu que já tinha alcançado sucesso suficiente na carreira e estava pronto para promover seu nome. Mas, primeiro, ele ponderou o que queria transmitir ao mercado e iniciou um exercício para identificar sua marca pessoal.

Iacona enviou uma pesquisa a amigos que ocupam o mesmo cargo, colegas de trabalho e até pessoas que havia conhecido recentemente para descobrir a impressão que causa. Uma das perguntas: se Michael fosse um carro, de que tipo seria? ("Infelizmente, sei que sou uma minivan", relatou o executivo)

A partir dos resultados da pesquisa, Michael descobriu os cinco atributos de marca que melhor o descreviam e elaborou um breve resumo de apenas uma página — um “mission statement” pessoal — e criou um site na internet para divulgá-lo (michael.iacona.com). “Não se trata de criar uma imagem de alguém que você gostaria de ser, mas de identificar o valor exclusivo que você tem a oferecer”, orienta Iacona.

Outra lição aprendida pelo CIO foi que, assim como os projetos de TI, não dá para imaginar que esse tipo de processo seja algo estático. “Com o correr do tempo, à medida que você conhece novas pessoas, ingressa em novas organizações e faz coisas novas, tem que continuar criando e aprimorando sua marca.”

2. Relacione-se
. Com sua marca nas mãos, você quase pode ver seu nome brilhando em neon. No entanto, esse é o momento de respirar fundo e começar a trabalhar sua marca entre pessoas conhecidas, no famoso networking. Assim, pode-se testar a marca e aprimorá-la enquanto o risco ainda é baixo.

Outro passo importante nessa fase de relacionamento é buscar pessoas que o coloquem em contato com editores ou organizadores de eventos interessantes para a sua área. “Networking não é uma coisa casual”, observa Sheleen Quish, ex-CIO da U.S. Can e atual CIO da consultoria box9. “Você precisa ter uma ótima lista de endereços e um plano para aumentá-lo. Gasto pelo menos 30 minutos por dia acrescentando contatos à minha lista”, aconselha Quish.


3. Escreva. Uma maneira testada e aprovada de tornar seu nome conhecido é colaborar com uma revista de tecnologia ou negócios. Em 1989, Greg Smith, atual CIO do World Wildlife Fund e autor de Straight to the Top: Becoming a World-Class CIO (John Wiley & Sons, 2006), decidiu que estava pronto para ter algum material publicado. Na época, ele trabalhava com sistemas financeiros corporativos na Sallie Mae e tinha concluído um projeto de tecnologia de ponta.

Para tanto, Smith escreveu um artigo sobre o assunto e tomou a iniciativa de encaminhá-lo a uma grande revista de TI. O artigo foi escolhido pelos editores para matéria de capa, o que resultou em convites para palestras, outros artigos em revistas, publicação de um livro e, no momento, um tour internacional para promover suas idéias.

Conselho de Smith: “Tente. Escreva um artigo e mande-o para várias publicações. Comece com uma idéia polêmica e inclua alguns conselhos práticos. Você quer contemplar seus leitores com, pelo menos, uma visão inesquecível quando fecharem a publicação”. Depois que você tem um artigo publicado, pode inserir uma referência a ele em outros escritos e evoluir cada vez mais. “Quando levei a proposta do livro ao meu agente, incluí tudo que tinha escrito até então”, conta Smith.

4. Fale. Para um grande número de CIOs, poucas idéias são menos atrativas do que ficar de pé diante de uma platéia. Mas é uma das maneiras mais eficazes de ser conhecido fora da sua empresa. Como aconteceu com Smith, escrever cria oportunidades de falar. Não é uma seqüência obrigatória, mas você precisa fazer alguma coisa para ser ouvido. “Não dá para começar a carreira de palestrante esperando o telefone tocar”, alerta Mary Finlay, CIO assistente da Partners HealthCare System e oradora freqüente em eventos da indústria. “Eu começaria em um MBA, onde estão sempre em busca de conferencistas convidados", cita a executivo. Ainda segundo ela, como membro de uma organização, o executivo deve se oferecer para falar em eventos promovidos pela empresa.

Quando conseguir a oportunidade, personalize sua apresentação de acordo com as expectativas do público-alvo, pratique a fala para testar o desempenho e o timing mais adequado e interaja com a platéia. Se ela gostar de você, contará para todo mundo e, assim, seu nome vai entrar para o circuito de palestrantes.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Etiqueta nas redes sociais: como tirar ainda mais benefícios do Linkedin

Veja os quatro passos que podem ajudá-lo a transformar seu perfil na rede social em uma ferramenta poderosa de atração de oportunidades profissionais.

C.G.Lynch, CIO
Publicada em 11 de dezembro de 2008 às 14h32

Fazer parte do Linkedin - uma das redes sociais para profissionais mais famosas do mundo - pode ser algo interessante para qualquer pessoa, pois representa uma forma de manter a rede de contatos ativa. No entanto, qual informação os executivos devem, ou não, divulgar nesse tipo de comunidade?

A resposta a essa questão afeta diretamente as oportunidades de emprego e a própria identidade dos executivos na internet. Isso porque, se as pessoas não tiverem a preocupação de criar um perfil adequado ou não entenderem a etiqueta prevista no LinkedIn podem ficar muito distantes dos contatos. Ou, pior, podem afastar o interesse de uma possível contratação.

A partir dessa nova realidade das redes sociais, Kirsten Dixson, uma consultora especializada em gestão de reputação e de identidade online, dá algumas dicas de como um profissional pode estar alinhado à etiqueta do Linkedin:

1. Imagem publicada - Dizer que a foto publicada no perfil do Linkedin precisa parecer profissional pode representar algo óbvio. Porém, Kirsten vai além ao afirmar que, em alguns casos, vale a pena contratar um fotógrafo profissional. Isso porque, segundo a especialista, a imagem é a primeira coisa que as pessoas vêem quando entram na página dos profissionais.
Para quem acha muito sofisticado contratar um fotógrafo, outra saída pode ser melhorar a fotografia utilizando os recursos do Photoshop. Nesse caso, no entanto, a consultora alerta que as pessoas não podem fazer modificações radicais, uma vez que o objetivo final da imagem no perfil do Linkedin é permitir que as pessoas saibam como cada um é pessoalmente.
Também na linha de realidade, Kirsten ressalta que a foto publicada no Linkedin precisa ser atualizada todo ano. "Se os contatos online encontram com você pessoalmente e se mostram surpresos com a diferença entre sua foto, está na hora de trocar a imagem", explica a especialista.

2. Resumo do perfil - Quando as pessoas lêem um jornal ou checam notícias na internet, algumas boas histórias acabam não sendo lidas por falta de uma boa chamada. Assim, Kirsten recomenda que na hora de preparar um resumo do perfil no Linkedin, os profissionais devem ser bastante concisos, objetivos e diretos. Dessa forma, essa apresentação não precisa ter detalhes, como suas principais conquistas corporativas.
"Você realmente quer expressar sua imagem pessoal no resumo do Linkedin", afirma a consultora, que acrescenta: "A idéia é mostrar o que você é, o que faz e qual o motivo que te faz único."

3. Atenção com a biografia - Uma das melhores coisas sobre o Linkedin, pelo menos do ponto de vista de recrutamento, é que ele exige que as pessoas sejam absolutamente honestas em seu currículo - o qual vai ser visto por qualquer um, incluindo chefes, colegas e clientes.
Na hora de preencher a experiência profissional, Kirsten indica que valem as mesmas regras do currículo tradicional, na qual vale destacar pontos fortes, enquanto fornece o contexto das responsabilidades profissionais.
Uma diferença do currículo em papel e no Linkedin, informa a especialista, está no fato de que um número muito maior de pessoas vão ter acesso às informações. Também nesse sentido, os profissionais precisam preparar suas informações lembrando que têm de ser atrativas para os diferentes segmentos ou indústrias que possam ser interessantes.

4 - Dicas para ser encontrado - Escolha uma URL que facilite ser achado por outras pessoas. Para tanto, utilize o recurso do Linkedin de personalizar sua URL, colocando seu nome no final do endereço eletrônico.
Além disso, tenha certeza que seu perfil é público (vá para a área de account settings para garantir). Por outro lado, tenha em mente que outros mecanismos de busca devem encontrá-lo facilmente no Linkedin. Para tanto, tente incluir palavras-chave em seu perfil e que possam ser mais facilmente encontradas numa busca na web.

Blogs crescem em 2008 amparados por downloads e ações na mídia social

Por Guilherme Feiltti, editor-assistente do IDG Now!Publicada em 11 de dezembro de 2008 às 07h00Atualizada em 11 de dezembro de 2008 às 12h47

São Paulo - Enquanto EUA vê blogueiros mais maduros, blogosfera brasileira cresce amparada em vídeos, downloads e agências de mídia social.

Em uma ponta da corda, o Twitter atrai a atenção do mercado, mas falha em se tornar popular. Na outra, o blog, plataforma "pai" do microblogging, experimentou em 2008 um ano tanto de amadurecimento nos Estados Unidos como de popularização no Brasil.

Em um setor tradicionalmente carente de estatísticas, o State of Blogosphere 2008, divulgado pelo sistema de busca Technorati em setembro, deu indícios claros de que a chamada blogosfera em inglês aprofunda mudanças no uso da ferramenta já vista como diário pessoal (momento pelo qual o Twitter passa agora).

Entre os principais destaques do estudo (o Idéia 2.0 resumiu suas cinco partes), a comprovação de que os blogueiros que escrevem em inglês o fazem por satisfação pessoal, com quase metade (46%) deles não recorrendo a qualquer tipo de publicidade para tentar ganhar dinheiro.

Há os que ganham, sem dúvida, mas o pequeno grupo que faz do seu blog uma fonte constante de renda mensal (apenas 1% ganha mais que 200 mil dólares anuais), em constraste com a alta taxa daqueles que dizem blogar por satisfação pessoal (75%), coloca em xeque a idéia do blog como grande plataforma monetária.

A maturidade tem relação direta com um perfil de blogueiro mais velho que os adolescentes que, imagina-se, estão por trás do impulso na publicação pessoal digital: 51% dizem já ter tido outros blogs e apenas 16% têm menos de um ano de experiência com blogs.

Ainda que não na maturidade esclarecida pelo Technorati nos Estados Unidos (a começar pela falta de dados do tipo por aqui), os blogs no Brasil tiveram um ano de popularização onde mais da metade dos internautas residenciais brasileiros se transformaram em leitores de blogs.

Segundo dados do Ibope//NetRatings, o Brasil abriu 2008 com 9,1 milhões de leitores de blogs, o que representava 45,7% dos internautas totais em janeiro.
O número de leitores atingiu seu ápice em agosto, somando 12,8 milhões, o equivalente a 52,5% da base residencial de internautas no Brasil. Nos dois meses seguintes, o volume sofreu uma queda, se estabilizando em 11,9 milhões de leitores em outubro.

Ao se levar em conta os assuntos mais populares, José Calazans, analista de mídia do Ibope//NetRatings revela que, assim como em 2007, houve um aumento na procura de blogs que oferecem downloads, categoria de publicação que não se beneficia diretamente da cultura criada ao redor do blogs.

Parte esmagadora do tráfego destes blogs vem tanto pelo Orkut como por buscas no Google, o que se traduz em um fluxo de audiência crescente, mas que não motiva qualquer tipo de discussão, característica básica dos blogs.

Não confunda, porém, popularidade com maturidade.

Ainda que tenha chegado a mais internautas, os assuntos que mais chamam atenção na blogosfera brasileira dão indícios claros de que ainda falta estrada até que haja um uso generalizado da plataforma blog além de assuntos triviais.

Fora os downloads (na sua grande maioria, ilegais), Calazans afirma que humor, conteúdo erótico (capas de revistas masculinas, principalmente), notícias de celebridades, dicas de informática e blogs sobre saúde atraíram a maior parte da atenção dos quase 12 milhões de leitores em 2008.

Na relação, como uma espécie de participação especial, entram também blogs de política, impulsionados pelas eleições municipais no Brasil, algo que também influenciou pesadamente a subcategoria "Eventos Correntes e Notícias Globais" do Ibope//NetRatings, jogando a média de páginas vistas por usuários de 29 para 27 em outubro.

Da abordagem promocional à enchente de SC
Enquanto a grande parte da audiência ficou marcada pelos interesses triviais descritos acima, 2008 foi um ano em que o lado de cá da equação se destacou pela organização, corporativa principalmente, ao redor dos blogs, a começar pela transição dos próprios blogueiros em executivos de comunicação.

A movimentação de Edney Souza, líder dos dois rankings da blogosfera nacional elaborados pelo IDG Now! em 2006 e 2007, para a Blog Content junto a Alexandre Inagaki e Ian Black marcou o início de uma tendência que dominou o ano em forte ritmo: blogueiros como interfaces para empresas interessadas em falar diretamente com seus consumidores pela internet.

O novo setor forçou o aparecimento de um novo perfil de profissional, responsável por lidar tanto com as exigências e a ignorância do cliente como com um crescente grupo que, contrariado, poderia transformar a pretensão de divulgação em um vagalhão contrário de má publicidade.

A proliferação de consultorias de mídia social (novas, como Pólvora, LiveAd, Dudinka, Sync e Riot ou assessorias de imprensa já estabelecidas, como Edelman, LVBA e Ideal), aliada à ânsia de muitas empresas em travar uma conversa com um novo tipo de formador de opinião, sem qualquer laço com a mídia então estabelecida e com critérios éticos e editoriais nem sempre padronizados, fez com que o primeiro ano das ações sociais no Brasil se caracterizassem pelo seu teor promocional.

"É uma abordagem um pouco superficial que simplesmente explora o blogueiro através de alguma pressão econômica, mas que não se pode repetir com sucesso por muito tempo", define Manoel Lemos, fundador da WebCo e criador da plataforma de busca BlogBlogs, que ganha sua segunda versão na primeira quinzena de dezembro.

Ainda que a abordagem promocional tenha voltado as maiores discussões da blogosfera brasileira para si mesmo em 2008, como em casos envolvendo fornecedoras de material esportivo, fabricantes de celulares ou empresas de bebidas, o ano marcou também belas iniciativas quem exploraram a agilidade da plataforma blog em momentos em que o modelo tradicional de publicação de conteúdo não supria a crescente curiosidade.
O melhor caso é decorrência direta das enchentes em Santa Catarina, responsável pela morte de 123 pessoas e o desaparecimento outras 29, segundo a Defesa Civil do Estado.

Misturando relatos diretos de quem sofria com as chuvas vindos do Twitter e cruzando referências de diversas fontes, o AllesBlau se transformou rapidamente em um ponto de apoio para novas informações sobre a tragédia.

Não apenas pelo apelo emocional da tragédia, o aparecimento e conseqüente popularização do AllesBlau são indícios claros da maturidade que o blog ganhou em 2008 entre os que fazem e aqueles que trabalham com comunicação.

Assim como o Twitter, porém, a grande audiência não seguiu o passo com o mesmo ritmo - em 2008, um download com serial ou uma capa de revista masculina tiveram muito mais apelo que qualquer discussão sobre o futuro dos blogs.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Um pouco de disciplina é necessário

Andu Hayler, CIO EUA
Publicada em 09 de dezembro de 2008 às 19h39

Eu continuo a me surpreender com a pequena quantidade de empresas que medem sistematicamente o impacto dos projetos de TI nos negócios em termos monetários. Ao realizar algumas pesquisas recentes, em alguns projetos de gerenciamento de dados, eu freqüentemente descubro que mesmo grandes projetos não têm business case e poucas empresas olharam para trás para avaliar quais foram os benefícios alcançados.

Em minha pesquisa, 37% das companhias não fazem business case para seus projetos, enquanto um estudo da Aberdeen Group de alguns anos atrás descobriu que apenas 5% das companhias fazem revisões pós implementação de projetos de TI. Isso é apenas uma em vinte!

Por que é assim? Ninguém faria uma perfuração atrás de petróleo ou construiria uma nova fábrica sem ter uma boa idéia do quanto custaria e quais seriam os resultados, mas os projetos de TI parecem não requerer o mesmo tipo de disciplina. Aprendi na ExxonMobil, que mesmo os pequenos projetos de TI deveriam ter justificativas por meio de análises de custo/benefício, e me assusta que essa ainda não seja uma abordagem universal.

Mesmo se sua companhia não insiste em uma análise de retorno financeiro de qualquer projeto significante de TI, há um bom motivo para que você o faça. Alguns projetos são lançados porque têm um responsável da área de negócio com peso, influência e orçamento. Mas, como todos sabemos, os homens de negócio vêm e vão. E se seu projeto tem um bom sponsor, saiba que ele pode sumir. E, em algum momento, a menina de seus olhos pode parar na mesa de revisão de projetos para poupar recursos ou por qualquer outra razão. E nessa hora, a primeira coisa que será exigida será um business case e a análise de retorno do investimento.

Não deveria ser tão difícil fazer um business case de um projeto. Existe a atual situação do negócio, e o orçamento te dá uma vaga idéia de quanto um projeto vai custar. Seu projeto terá que melhorar algo, então deve ser possível quantificar, mesmo que em termos de energia poupada, por exemplo, ou a redução de um custo específico.

Busque os benefícios de negócio um por um, quantifique os que puder, deixe os demais apenas para a apresentação de PowerPoint, e acrescente números. Lembre-se de iniciar a contagem dos benefícios quando o projeto começar a entregá-los, e faça uma tabela de mês a mês ou ano a ano. Faça uma comparação com o custo do projeto, subtraia um do outro para mostrar o fluxo do caixa, utilize a mágica das funções Net Present Value (NPV) e Internal Rate os Returno (IRR) do Excel e terá um business case. No mínimo, mostre o NPV (que tem que ser positivo) e o IRR (que – como seu amigo do financeiro explicará – deve ser maior que a taxa de custo de capital) e o retorno do investimento deve ser o mais rápido possível.

Se alguém aparece sem um valor quantificável para um projeto, é quase certo de que ele não vá pra frente. Por que então a pesquisa apresentou dados frustrantes de entrega de business case? Um dos meus gerentes da Shell me disse uma vez que alguns chefes de empresas não buscam dados para suportar suas decisões porque acham que usar os instintos era para que são pagos.

Acredito que pouquíssimos gerentes são tão abençoados que seus instintos não errem. De forma que os projetos de TI deveriam passar pelo mesmo rigor formal que os demais. Se está se sentindo tão virtuoso, reveja o que realmente aconteceu no passado. Quando os departamentos de Ti puderem fazer isso de fato, estarão próximos de conseguir o respeito do negócio.

Hospital São Luiz: 96% de aprovação à Asyst

09/12/2008 10:31 - Gláucia Civa

A terceirização do service desk do Hospital e Maternidade São Luiz, que mantém três unidades em São Paulo, atingiu índice de satisfação de 96% entre os 4 mil usuários. O outsourcing fica a cargo da Asyst Sudamérica e já é realizado há dois anos.

“Desde a terceirização da área de service desk, conseguimos garantir sustentabilidade ao crescimento do hospital, que ganhou novos colaboradores e mais uma unidade em março deste ano, bem como rapidez e agilidade no suporte”, destaca Cristina Marques, gerente corporativa de TI do São Luiz.

Conforme ela, o service desk também é base para demonstração de possíveis falhas e vulnerabilidades do ambiente de TI do hospital, além de ser usado como um indicador para criar programas e ações corretivas na área de tecnologia.

“O hospital cresceu e o número de usuários também, o que fez com que a complexidade dos atendimentos aumentasse. Para suportar esse quadro era fundamental termos um trabalho altamente profissional, o que nos levou a optar pela terceirização”, explica a executiva.

Mensalmente, o Hospital São Luiz registra mais de 64 mil atendimentos, número que se elevou desde que a Asyst Sudamérica assumiu a área. Para se ter uma idéia, em 2006 e 2007, a média de chamados girou, respectivamente, em torno de 1.600 e 1.750 solicitações. Hoje, o hospital tem um quadro de 4,5 mil colaboradores, 28 deles só na área de TI, composta por analistas de sistemas, de redes e de infra-estrutura.

Já a equipe da Asyst Sudamérica, que conta com 18 profissionais, é responsável pelo suporte tecnológico às três unidades da instituição, nos bairros do Itaim Bibi, Morumbi e Anália Franco. O atendimento aos chamados é realizado de maneira presencial e telefônica, de acordo com a demanda do usuário.

Métricas e parceria
Para que o service desk pudesse suprir as reais necessidades do hospital, Cristina Marques esclarece que foi preciso definir a prioridade de atendimentos.

“Os processos são mapeados, o que nos apóia na dura decisão de definir qual usuário será atendido de forma preferencial, como por exemplo, na ocorrência de um impasse entre a contabilidade e a UTI Neonatal. Todo esse trabalho foi realizado de maneira conjunta entre o hospital e a Asyst”, enfatiza a gerente.

Outra ferramenta que colabora para os bons resultados da terceirização é a implementação do direcionador automático de chamados, que aumentou as chances dos colaboradores terem acesso ao service desk. Esse direcionador realiza estatísticas dos chamados, quantifica aqueles que foram abandonados e ainda identifica os períodos de maior pico - no caso do São Luiz, entre 7h e 9h30.

Além disso, o atendimento aos chamados ocorre em prazo de até 82 segundos para 80% dos usuários que permanecem na fila, aguardando pelo suporte..

Por ano, o São Luiz realiza 52,8 mil internações, 38 mil cirurgias, 540 mil pronto-atendimentos, 840 mil exames através de seus centros de diagnósticos e 588 mil exames para pacientes internados, além de 15 mil partos. A empresa é composta por 4,5 mil colaboradores e 11 mil médicos cadastrados.

Já a Asyst Sudamérica é uma multinacional brasileira de gestão e operação de TI, especializada na terceirização do departamento de infra-estrutura com destaque para service desk.

Criada em 1985, a empresa conta com metodologia própria de trabalho e processos operacionais alinhados às melhores práticas do ITIL. A companhia, cujo faturamento em 2007 foi de R$ 39 milhões, mantém uma filial na Argentina e uma no Chile, além de acordos operacionais em outros países da América Latina.

Ao todo, a organização já registra 46 projetos certificados com a norma ISO 9001/2000 e seis com a ISO 20.000. No ano passado, a Asyst atendeu a mais de dois milhões de chamados, mantendo uma carteira de clientes formada por mais de 49 empresas multinacionais e nacionais, como AGFA-Gevaert, Banco Pine, Construtora Andrade Gutierrez, DuPont, Johnson & Johnson, Kimberly Clark Brasil, Sodexho,Suzano Papel e Celulose e Tetra Pak, entre outras.

http://www.asystsudamerica.com

Wal-Mart venderá iPhones por US$ 99


Uma versão mais barata do iPhone, fabricado pela Apple, será vendida nas lojas do Wal-Mart por 99 dólares ainda este mês, informou o jornal The New York Post.

Dois modelos do popular aparelho chegarão às prateleiras do gigante do varejo norte-americano, informou o jornal, citando funcionários de diversas lojas.


Empregados também disseram ao jornal Mercury News que os modelos do iPhone a serem vendidos terão 4 gigabytes, e que o Wal-Mart está tentando fazer o lançamento antes do Natal.

O iPhone começou a ser vendido em 11 de julho por 199 dólares, modelo de 8 gigabytes, e por 299 dólares, versão com 16 gigabytes.

O Wal-Mart tem ganhado fatia de mercado e influência em meio à recessão norte-americana e ante os consumidores com menos dinheiro e que buscam preços mais baixos.

Nem Apple, nem o Wal-Mart estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.


Fonte: Reuters
08/12/2008

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Monitore ambientes pelo celular

Olá Pessoal,

Estive um pouco longe do blog enquanto viajava a trabalho, mas agora estou de volta e já mando uma novidade super interessante desenvolvida aqui no Brasil pela Motorola, confira!

Aparelho poderá enviar vídeos e imagens para até cinco celulares cadastrados

Ainda sem previsão de lançamento, o aparelho vai utilizar uma linha telefônica e poderá ser configurado para enviar vídeos e imagens para até cinco celulares cadastrados. Assim, será possível transmitir imagens de uma residência para várias pessoas da mesma família. Por outro lado, o mesmo celular pode receber imagens vindas de mais de uma câmera. Desenvolvida no Brasil, o gadget foi batizado de Motovision (a Motorola é a fabricante), e deverá custar cerca de R$ 400.

http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=6971

Exibido em: 04/12/08
Olhar Digital